O tema deste trabalho é o conceito de tragédia da cultura, desenvolvido pelo sociólogo alemão Georg Simmel, à luz do pensamento alemão dos séculos XVIII e XIX. Simmel expõe a tragédia da cultura como uma dialética intrínseca que separa o ser das coisas, a vida das formas. Essa tragédia se agrava na modernidade como uma predominância do objeto sobre o sujeito, que pode ser percebida por uma ênfase dos meios em detrimento dos fins, como o autor mostra em suas análises sobre o dinheiro e o desenvolvimento da técnica. Através da busca das fontes teóricas do autor, pôde ser observada não apenas a importância das aberturas históricas dos termos que compõem o conceito cultura e tragédia , como também a relevância da perspectiva filosófica e metafísica para a compreensão da abordagem simmeliana.(AU)