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À felicidade na liberdade ou à felicidade na ausência de liberdade / Happiness in freedom or happiness out of freedom

Franciscatti, Kety Valéria Simões.
Psicol. soc. (Impr.) ; 14(1): 123-140, jan.-jun. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-343853
Nessa sociedade que se reproduz em torno da dominação, a psicologia traz, como disciplina parcelar, a possibilidade de voltar-se para a contenção da violência e a tendência de repor os elementos da barbárie. Faz parte desta última, mascarar os fatores objetivos que a determinam e, o contrário, reside em pesquisar as condições subjetivas que sustentam a irracionalidade objetiva, com clareza de que crítica ao conhecimento deve ser crítica da sociedade. A psicologia fica sem respostas e não sabe, resignada em não investigar a dialética que desvela o antagonismo social, de seu propósito tal como é remetido na frase de Adorno no texto escrito em 1955 e indicada como título deste ensaio. No específico, mesmo cego ante a totalidade que o compõe e que constitui, encontra-se traços da verdade do progresso como denúncia do que pode mas não foi efetivado. Alcançar a liberdade e a felicidade faz parte da tarefa objetiva de superar os ditames da autoconservação. Entretanto, os homens encontram-se impotentes e resistir significa conhecer os limites da prisão. É ideológico atribuir à psicologia o trabalho direto com o sofrimento; deve-se combater aquilo que causa o sofrimento e não manter as formas de ilusão
Biblioteca responsável: BR85.1