Analisa os estudos
médicos brasileiros sobre a
anemia falciforme publicados nas décadas de 1930 e 1940. Esta dissertação orienta-se pela
compreensão da relação entre
sangue,
doença e
raça no
pensamento médico brasileiro dos anos de 1930 e 1940, quando a
anemia falciforme era considerada uma
enfermidade que se observava principalmente, pela presença de
hemácias falciformes no
sangue e por uma variedade de
sintomas clínicos, sobretudo pela
anemia. Como a
freqüência desta
doença era maior nos
negros do que nos
brancos, a
anemia falciforme era qualificada geralmente como uma
doença racial.