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Prevalence of chronic noncommunicable diseases in the prison system: a public health challenge. / Prevalência de doenças crônicas não transmissíveis no sistema prisional: um desafio para a saúde pública.
Serra, Renata Moreira; Ribeiro, Luciana Cisoto; Ferreira, Janise Braga Barros; Santos, Luciane Loures Dos.
Afiliação
  • Serra RM; Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Av. Bandeirantes 3900, Monte Alegre. 14049-900 Ribeirão Preto SP Brasil. renatamoreiraserra@gmail.com.
  • Ribeiro LC; Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto SP Brasil.
  • Ferreira JBB; Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Av. Bandeirantes 3900, Monte Alegre. 14049-900 Ribeirão Preto SP Brasil. renatamoreiraserra@gmail.com.
  • Santos LLD; Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Av. Bandeirantes 3900, Monte Alegre. 14049-900 Ribeirão Preto SP Brasil. renatamoreiraserra@gmail.com.
Cien Saude Colet ; 27(12): 4475-4484, 2022 Dec.
Article em Pt, En | MEDLINE | ID: mdl-36383861
RESUMO
Para estimar a prevalência de fatores de risco e doenças crônicas não transmissíveis em pessoas privadas de liberdade, foi realizado um estudo descritivo, transversal e quantitativo, com aplicação de questionário, atendimento clínico e exames laboratoriais. Foram sorteados 202 participantes de uma penitenciária masculina, em 2019. A análise dos dados verificou associações por meio do teste exato de Fisher e do teste qui-quadrado. O perfil sociodemográfico predominante dos participantes consistiu em solteiros, negros, maiores de 30 anos, de baixa escolaridade e alta reincidência penitenciária. A maioria era sedentária, tabagista, com alto consumo de álcool e drogas antes do encarceramento. Encontrou-se prevalência de 24,8% de hipertensão arterial, 54,5% de dislipidemia, 49,9% de excesso de peso, 16,8% de síndrome metabólica e 2,5% de diabetes. A dificuldade de acesso aos serviços de saúde associada às longas penas e ao ambiente insalubre propiciam o desenvolvimento e agravamento de doenças crônicas e seus fatores de risco, representando um desafio para a organização da atenção à saúde prisional. Esse cenário reitera a necessidade de aplicação de recursos e esforços para a efetivação do cuidado integral, longitudinal e equânime para as pessoas privadas de liberdade.
Assuntos