Prognostic Value of Preoperative Electrocardiogram in Low-Risk Patients Undergoing Surgical Intervention and General Anesthesia. / Importância Prognóstica do Eletrocardiograma Pré-Operatório em Pacientes de Baixo Risco Submetidos à Intervenção Cirúrgica sob Anestesia Geral.
Arq Bras Cardiol
; 121(1): e20230098, 2024 Jan.
Article
em Pt, En
| MEDLINE
| ID: mdl-38324856
ABSTRACT
BACKGROUND:
Patients aged over 50 years require four times more surgical interventions than younger groups. Many guidelines recommend the performance of preoperative electrocardiogram (ECG) in this population.OBJECTIVES:
To determine the value of preoperative ECG in patients aged over 50 years and classified as ASA I-II (surgical risk).METHODS:
Patients older than 50 years, without comorbidities, who underwent surgical intervention and general anesthesia were included in the study. Patients were randomized to undergo ECG (group A, n=214) or not (group B, n=213) in the preoperative period. The following variables were analyzed sex, age, ECG, chest x-ray and laboratory tests results, surgical risk, surgery duration, adverse events and in-hospital mortality. The level of significance was set at 5%.RESULTS:
Adverse outcomes were reported in 23 (5.4%) patients, with a significant number of adverse events in male patients (OR=7.91 95%CI 3.3-18.90, p<0.001) and in those undergoing major surgeries (OR=30.02 95%CI 4.01-224.92, p<0.001). No differences were observed between patients who underwent ECG and those who did not (OR=1.59, 95%CI, 0.67-3.75, p=0.289). No significant differences were found in the other variables. In multivariate logistic regression, male sex (OR = 6.49; 95%CI 2.42-17.42, p<0.001) and major surgery (OR=22.62; 95%CI 2.95-173.41, p=0.002) were independent predictors of adverse outcomes, whereas undergoing (or not) ECG (OR=1.09; IC95% 0.41-2.90, p=0.867) remained without statistical significance.CONCLUSION:
Our findings suggest that preoperative ECG could not predict an increased risk of adverse outcomes in our study population during the hospital phase.RESUMO
FUNDAMENTO Pacientes com idade superior a 50 anos requerem quatro vezes mais intervenções cirúrgicas que o grupo mais jovem. Muitas diretrizes recomendam a realização do eletrocardiograma pré-operatório nessa faixa etária. OBJETIVOS:
Determinar a importância do ECG pré-operatório em pacientes com idade superior a 50 anos e com classificação de risco cirúrgico ASA I e II.MÉTODOS:
Foram recrutados pacientes com idade superior a 50 anos, sem comorbidades, submetidos à intervenção cirúrgica sob anestesia geral. Os pacientes foram randomizados para a realização (grupo A n=214) ou não (grupo B n=213) do ECG pré-operatório. Foram analisadas as variáveis sexo, idade, resultado do ECG, da radiografia do tórax e dos exames laboratoriais, risco cirúrgico, duração do procedimento, eventos adversos e mortalidade intra-hospitalar. O nível de significância estatística adotado foi de 5%.RESULTADOS:
Houve ocorrência de desfechos adversos em 23 (5,4%) pacientes, com um número significante de eventos adversos nos pacientes do sexo masculino (OR=7,91, IC95% 3,3-18,90, p<0,001) e naqueles com intervenções de maior porte cirúrgico (OR=30,02, IC95% 4,01-224,92, p<0,001). Não houve diferença entre os grupos que realizaram ou não o ECG (OR=1,59, IC95% 0,67-3,75, p=0,289). As demais variáveis não mostraram diferenças significantes. Na regressão logística multivariada o sexo masculino (OR=6,49; IC95% 2,42-17,42, p<0,001) e o porte cirúrgico (OR=22,62; IC95% 2,95-173,41, p=0,002) foram preditores independentes de desfechos adversos, enquanto realizar ou não ECG (OR=1,09; IC95% 0,41-2,90, p=0,867) permaneceu sem significância estatística.CONCLUSÕES:
Os resultados sugerem que o ECG pré-operatório não foi capaz de predizer aumento do risco de desfechos adversos nos pacientes estudados, durante a fase hospitalar.
Texto completo:
1
Base de dados:
MEDLINE
Assunto principal:
Eletrocardiografia
/
Anestesia Geral
Idioma:
En
/
Pt
Ano de publicação:
2024
Tipo de documento:
Article