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1.
Online braz. j. nurs. (Online) ; 23: 20246702, 02 jan 2024. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF - nursing (Brazil) | ID: biblio-1551659

ABSTRACT

OBJETIVO: Apontar os aspectos clínicos e epidemiológicos de crianças internadas por COVID-19 em um hospital público situado em um estado da Amazônia Brasileira. MÉTODO: Estudo observacional, descritivo, retrospectivo e documental com uma abordagem quantitativa dos casos de internação pediátrica por COVID-19. RESULTADOS: No Hospital da Criança e Adolescente, foram registrados um total de 5016 casos suspeitos de COVID-19 em crianças. Destes, 666 foram confirmados com a doença e resultaram em 140 internações. Analisamos 136 notificações de crianças internadas por COVID-19. A maioria dos pacientes era lactente (39%) e pré-escolar (36%), com prevalência do sexo masculino (67,6%) e raça/cor preta/parda (86%). Além disso, 83,1% delas residem em área urbana. Quanto ao desfecho, 96,67% evoluíram para a cura e 3,33% resultaram em óbito. CONCLUSÃO: No contexto amazônico, a análise das características clínicas e epidemiológicas deste grupo etário é essencial para orientar os cuidados clínicos, prever a gravidade da doença e determinar o prognóstico.


OBJECTIVE: To determine the clinical and epidemiologic aspects of children hospitalized for COVID-19 in a public hospital located in a state in the Brazilian Amazon. METHODS: Observational, descriptive, retrospective, and documentary study with a quantitative approach to pediatric hospitalization cases due to COVID-19. RESULTS: In the Hospital for Children and Adolescents, a total of 5016 suspected cases of COVID-19 in children were recorded. Of these, 666 were confirmed with the disease, resulting in 140 hospitalizations. We analyzed 136 reports of children hospitalized for COVID-19. Most patients were infants (39%) and preschool children (36%), with a prevalence of males (67.6%) and black/brown race/color (86%). In addition, 83.1% live in urban areas. Regarding the outcome, 96.67% were cured, and 3.33% resulted in death. CONCLUSION: In the Amazonian context, the analysis of this age group's clinical and epidemiologic characteristics is essential to guide clinical care, predict the severity of the disease, and determine the prognosis.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Child Health , COVID-19/epidemiology , Inpatients , Brazil , Epidemiology, Descriptive , Retrospective Studies , Amazonian Ecosystem , Sociodemographic Factors
2.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 27: e230088, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1535598

ABSTRACT

Resumo Objetivo Descrever o perfil de comportamento preventivo contra covid-19 adotado pelas pessoas idosas e verificar sua relação com as condições sociais e de saúde. Método Estudo transversal e analítico realizado com 72 indivíduos (≥ 60 anos) cadastrados em uma Universidade Aberta para Pessoas Idosas, no município de Campinas, São Paulo, Brasil. Os participantes foram contatados por meio de ligações telefônicas, no período de novembro de 2020 a junho de 2021. Um total de 11 medidas preventivas foram analisadas para a identificação dos comportamentos adotados pelas pessoas idosas contra covid-19. Para a análise dos dados, utilizaram-se análise de componentes principais, testes qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, com 95% de confiança. Resultados A adoção de comportamentos preventivos foi avaliada por meio das atividades de: higienização das mãos com água e sabão, uso do álcool em gel, uso de máscara facial e distanciamento social. A maioria dos indivíduos mencionou a adoção de comportamentos preventivos (79,2%), e verificou-se que aqueles com renda inferior a quatro salários-mínimos apresentaram maiores proporções de comportamento (87,5%) quando comparados aos indivíduos de renda superior a 10 salários-mínimos (46,2%) (p=0,038). Conclusão Houve adoção às medidas preventivas para covid-19 pelos idosos, influenciada pela renda. Os achados ressaltam a importância de estratégias educativas para promoção de comportamentos preventivos em saúde, considerando o contexto social.


Abstract Objective To delineate the profile of preventive behavior against covid-19 adopted by older adults and investigate its correlation with social and health conditions. Method A cross-sectional and analytical study conducted with 72 individuals (≥ 60 years) enrolled in an Open University for Older Adults in the municipality of Campinas, São Paulo, Brazil. Participants were contacted via telephone from November 2020 to June 2021. A total of 11 preventive measures were scrutinized to identify the behaviors adopted by older adults against covid-19. Data analysis employed principal component analysis, Pearson's chi-square tests, and Fisher's exact tests, with a confidence level of 95%. Results The adoption of preventive behaviors was assessed through activities such as hand hygiene with soap and water, use of hand sanitizer, wearing facial masks, and practicing social distancing. The majority of individuals reported the adoption of preventive behaviors (79.2%), and it was observed that those with incomes below four minimum wages exhibited higher proportions of compliance (87.5%) compared to individuals with incomes exceeding 10 minimum wages (46.2%) (p=0.038). Conclusion Preventive measures against covid-19 were embraced by the older adults, influenced by income. The findings underscore the significance of educational strategies for fostering health preventive behaviors, taking into account the social context.


Subject(s)
Aged , Cross-Sectional Studies , COVID-19/prevention & control
3.
Estud. Psicol. (Campinas, Online) ; 41: e210098, 2024. graf
Article in English | LILACS, Index Psi Index Psi Scientific Journals | ID: biblio-1550255

ABSTRACT

Objective Considering the psychosocial repercussions of the COVID-19 pandemic on children, this case study aims to describe the work process involved in the construction and execution of the Children in the COVID-19 Pandemic module, which comprised the National Course on Mental Health and Psychosocial Care in COVID-19, hosted by the Fundação Oswaldo Cruz. Method Data from the materials that made up the module (booklet, video lesson, forum, and live broadcast), the profile of those enrolled, as well as emerging themes from participants' questions and comments (forum and live broadcast) were analyzed. Results Thirty-one percent of the course participants, who were predominantly female psychologists, completed the module. The booklet, developed with an accessible language, met the general guidelines for the development of manuals aimed at providing guidance on health care, seeking to address emerging demands in order to qualify the care for children in the context of COVID-19. Conclusion There was a great diversity of themes addressed in the material resulting from the forum and the live broadcast, which were discussed in order to contribute to the planning of psychosocial care strategies aimed at mitigating the negative repercussions of the pandemic on child development, as well as to offer a space for sharing knowledge and experiences on professional practice during this major public health emergency.


Objetivo Considerando as repercussões psicossociais da pandemia de COVID-19 às crianças, este estudo de caso tem o objetivo de descrever o processo de trabalho envolvido na construção e execução do módulo Crianças na Pandemia COVID-19, que compôs o Curso Nacional de Saúde Mental e Atenção Psicossocial na COVID-19, promovido pela Fundação Oswaldo Cruz. Método Analisaram-se dados provenientes dos materiais que compuseram o módulo (cartilha, videoaula, fórum e live), o perfil dos inscritos, bem como as temáticas emergentes em questionamentos e comentários dos participantes (fórum e live). Resultados Concluíram o módulo 31% dos participantes do Curso, os quais eram, predominantemente, mulheres psicólogas. A cartilha, desenvolvida em linguagem acessível, atendeu às diretrizes gerais para elaboração de manuais voltados à orientação sobre cuidados em saúde, buscando abordar demandas emergentes, no sentido de qualificar a atenção às crianças no contexto da COVID-19. Conclusão Houve grande diversidade de temáticas abordadas no material decorrente do fórum e da live, as quais foram discutidas com vista a contribuir para o planejamento de estratégias de atenção psicossocial voltadas a mitigar repercussões negativas da pandemia para o desenvolvimento infantil, bem como oferecer um espaço para compartilhamento de conhecimentos e experiências de atuação profissional frente a essa grave emergência de saúde pública.


Subject(s)
Child , Mental Health , Training Courses , Pandemics , COVID-19
4.
Semina cienc. biol. saude ; 45(1): 3-12, jan./jun. 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1554865

ABSTRACT

Objetivo: analisar o nível de estresse percebido e sofrimento psíquico em gestores de saúde na pandemia da Covid-19. Método: estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa. A coleta ocorreu de abril a setembro de 2021, com 40 gestores de serviço de saúde. Utilizou-se para a coleta de dados um instrumento para caracterização sociodemográfica e ocupacional e as escalas "Perceived Stress Scale-14" e "Self Reporting Questionnaire" para avaliação do estresse percebido e sofrimento psíquico. Os dados coletados foram analisados no Statistical Package for the Social Sciences versão 22.0. O presente estudo faz parte de um projeto intitulado "Trabalhadores dos Serviços de Saúde Frente à Pandemia de Covid-19", aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob CAAE número 35260620.9.0000.5231. Resultados: a maioria dos profissionais eram do sexo feminino (90%, N=36), casados (70%, N=28), com filhos (80%, N=32), com média de idade de 45 anos e com pós--graduação (47,5%, N=19). A média dos escores relacionados ao estresse percebido foi 31,13 pontos (DP=3,77) sendo o mínimo 24 e máximo de 42 pontos. Com relação ao sofrimento psíquico, (40%, N=16) os gestores apresentaram prováveis casos de transtornos. A prática de atividades físicas e de lazer (p<0,05) tem papel importante na diminuição do estresse percebido e do sofrimento psíquico. Conclusão: os gestores em saúde apresentaram, durante a pandemia, estresse e sofrimento psíquico, resultados esses que devem ser considerados para promoção de autocuidado aos gestores de saúde, enfatizando a necessidade da realização de atividades físicas e de lazer.


Objective: to analyze the level of perceived stress and psychological suffering in health managers during the Covid-19 pandemic. Method: descriptive, cross-sectional study with a quantitative approach. The collection took place from April to September 2021, with 40 health service managers. An instrument for socio-demographic and occupational characterization and the "Perceived Stress Scale-14" and "Self Reporting Questionnaire" scales were used for the assessment of perceived stress and psychic suffering. The collected data were analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences version 22.0. The present study is part of a project entitled "Health Service Workers in the Face of the Covid-19 Pandemic", approved by the Research Ethics Committee under CAAE number 35260620.9.0000.5231. Results: most professionals were female (90%, N=36), married (70%, N=28), with children (80%, N=32), with a mean age of 45 years and with a postgraduate degree. -graduation (47.5%, N=19). The average score related to perceived stress was 31.13 points (SD=3.77), with a minimum of 24 and a maximum of 42 points. With regard to psychic suffering, (40%, N=16) the managers presented probable cases of disorders. The practice of physical and leisure activities (p<0.05) plays an important role in reducing perceived stress and psychological distress. Conclusion: health managers presented, during the pandemic, stress and psychic suffering, results that should be considered for promoting self-care to health managers, emphasizing the need to carry out physical and leisure activities.Keywords: Health manager; Occupational stress; Covid-19; Coronavirus infections.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged
5.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE002381, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF - nursing (Brazil) | ID: biblio-1527575

ABSTRACT

Resumo Objetivo Analisar a prevalência e os fatores associados à hospitalização de idosos com COVID-19 no estado do Paraná, PR, Brasil. Métodos Estudo transversal vinculado à coorte "Acompanhamento Longitudinal de adultos e idosos que receberam alta da internação hospitalar por COVID-19", realizado por meio de informações contidas nas fichas de notificação compulsória do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As análises foram realizadas através de frequências relativas e absolutas, com aplicação do teste de qui-quadrado adotado no modelo de regressão logística. A população do estudo englobou pessoas residentes no Estado do Paraná com idade de 60 anos ou mais, hospitalizadas por COVID-19 no período de março de 2020 a setembro de 2021. Resultados Foi identificada maior prevalência de hospitalização entre idosos com escolaridade igual ou maior a oito anos. Indivíduos não vacinados contra COVID-19 apresentaram maior chance de internação. O sexo masculino apresentou mais chance de admissão em Unidade de Terapia Intensiva em comparação com o sexo feminino. Doenças cardiovasculares, pneumopatia e obesidade aumentaram a prevalência da forma grave da doença. Conclusão Fatores tais como escolaridade e não adesão à vacinação contra COVID-19 podem aumentar o risco de hospitalização pela doença. Pessoas idosas do sexo masculino apresentam maior chance de hospitalização na UTI se comparadas às do sexo feminino; além disso, a não utilização de antivirais pode contribuir para o agravamento do estado de saúde.


Resumen Objetivo Analizar la prevalencia y los factores asociados a la hospitalización de personas mayores por COVID-19 en el estado de Paraná. Métodos Estudio transversal vinculado a la cohorte "Seguimiento longitudinal de adultos y personas mayores que recibieron alta de internación hospitalaria por COVID-19", realizado mediante información contenida en las fichas de notificación obligatoria del Sistema de Información de Agravios de Notificación. Los análisis fueron realizados a través de frecuencias relativas y absolutas, con aplicación de la prueba ji cuadrado adoptada en el modelo de regresión logística. La población del estudio incluyó personas residentes del estado de Paraná, de 60 años o más, hospitalizadas por COVID-19 en el período de marzo de 2020 a septiembre de 2021. Resultados Se identificó mayor prevalencia de hospitalización en personas mayores con escolaridad igual o mayor a ocho años. Individuos no vacunados contra COVID-19 presentaron mayor probabilidad de internación. El sexo masculino presentó más probabilidad de admisión en Unidad de Cuidados Intensivos en comparación con el sexo femenino. Enfermedades cardiovasculares, neumopatía y obesidad aumentaron la prevalencia de la forma grave de la enfermedad. Conclusión Factores tales como escolaridad y no adhesión a la vacunación contra COVID-19 pueden aumentar el riesgo de hospitalización por la enfermedad. Personas mayores de sexo masculino presentaron mayor probabilidad de hospitalización en la UCI al compararlas con las de sexo femenino. Además, la no utilización de antivirales puede contribuir al agravamiento del estado de salud.


Abstract Objective To analyze the prevalence and factors associated with hospitalization of elderly people with COVID-19 in the State of Paraná, PR, Brazil. Methods A cross-sectional study linked to the cohort "Longitudinal Monitoring of adults and elderly people who were discharged from hospital admission due to COVID-19", was carried out using information contained in the compulsory notification forms of the Notifiable Diseases Information System. Analyzes were carried out using relative and absolute frequencies, applying the chi-square test adopted in the logistic regression model. The study population included people aged 60 years or over and residing in the State of Paraná, who were hospitalized for COVID-19 from March 2020 to September 2021. Results A higher hospitalization prevalence was identified among elderly people with eight years of education or more. Individuals not vaccinated against COVID-19 had a greater chance of hospitalization. Males had a greater chance of admission to the Intensive Care Unit compared to females. Cardiovascular diseases, lung disease, and obesity have increased the prevalence of the severe form of the disease. Conclusion Factors such as education and non-adherence to vaccination against COVID-19 can increase the risk of hospitalization due to the disease. Elderly people of the male sex have a greater chance of hospitalization in the ICU compared to the female sex. Furthermore, not using antivirals can contribute to worsening health status.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Aged , COVID-19 , COVID-19/prevention & control , Hospitalization/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Cohort Studies
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(7): e01842024, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1564285

ABSTRACT

Resumo O objetivo do artigo é mapear as vulnerabilidades estruturais, não-estruturais e funcionais de estabelecimentos de saúde frente à pandemia de COVID-19. Revisão de escopo conduzida mediante recomendações do JBI e estruturada pelos Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews. Foram consultados repositórios e bases de dados: PubMed, CINAHL, LILACS, EMBASE, SciELO, Scopus e Web of Science, além de literatura cinzenta. O protocolo foi registrado em Open Science Framework, 54 estudos foram incluídos, sumarizando 36 vulnerabilidades entre as três categorias, em 29 países. As vulnerabilidades funcionais e não-estruturais foram as mais recorrentes. Recursos materiais e humanos limitados, interrupção dos serviços e procedimentos não-COVID, além de capacitação profissional insuficiente foram os itens que mais impactaram. A COVID-19 expôs às nações a necessidade de fortalecer os sistemas de saúde para garantir sua resiliência em futuras crises sanitárias. Ações de gestão de risco prospectivas e análise sistematizada de vulnerabilidades dos estabelecimentos de saúde são necessárias para garantir maior segurança, sustentabilidade e melhor padrão de preparação e resposta a futuros eventos dessa natureza.


Abstract This article maps the structural, nonstructural and functional vulnerabilities of healthcare facilities to the COVID-19 pandemic. It reports on a scoping review guided by JBI recommendations and structured by the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses extension for Scoping Reviews. The PubMed, CINAHL, LILACS, EMBASE, SciELO, Scopus and Web of Science Repositories and databases were consulted, as was the grey literature. The protocol was registered in the Open Science Framework. The 54 studies included summarised 36 vulnerabilities in three categories in 29 countries. Functional and non-structural vulnerabilities were the most recurrent. Limited material and human resources, service disruption, non-COVID procedures and inadequate training were the items with most impact. COVID-19 exposed nations to the need to strengthen health systems to ensure their resilience in future health crises. Prospective risk management and systematic analysis of health facility vulnerabilities are necessary to ensure greater safety, sustainability and improved standards of preparedness and response to events of this nature.

7.
Estud. Psicol. (Campinas, Online) ; 41: e210128, 2024. tab
Article in English | LILACS, Index Psi Index Psi Scientific Journals | ID: biblio-1557756

ABSTRACT

Objective The social and health scenario of the pandemic caused by COVID-19 had an impact on the mental health of the population, characterized by strong health inequities. Faced with this problem, this study aimed to analyze the predictor variables of mental health in Brazilians during the pandemic, identifying the most vulnerable groups. Method An online survey was carried out, with a non-probabilistic sample of 1.397 Brazilians, who answered a biodemographic and general health questionnaire, analyzed using descriptive and analytical statistics. Results It was identified that being female, non-heterosexual, unemployed, with low income, and history of mental health comorbidities are predictors of mental health problems. In addition to these, the sample comparisons revealed other groups with greater susceptibility: single and divorced, without religion, with history of COVID-19, maintaining social distancing, and bereaved. Conclusion There are groups with greater vulnerability to mental health problems, requiring health policies for prevention and health promotion that are appropriate for different social groups.


Objetivo O cenário social e sanitário da pandemia de COVID-19 repercutiram na saúde mental da população, marcada por fortes iniquidades em saúde. Diante desse problema, o presente estudo objetivou analisar as variáveis preditoras da saúde mental de brasileiros durante a pandemia, identificando os grupos mais vulneráveis. Método Realizou-se um levantamento online, com amostra não probabilística de 1.397 brasileiros, que responderam a um questionário biodemográfico e ao Questionário de Saúde Geral, analisados por meio de estatística descritiva e analítica. Resultados Identificou-se que ser do sexo feminino, não heterossexual, desempregado, com baixa renda e comorbidade prévia em transtornos mentais são preditores de problemas em saúde mental. Além desses, as comparações amostrais revelaram outros grupos com maior susceptibilidade: solteiros e divorciados, sem religião, com histórico de COVID-19, em distanciamento social e enlutados. Conclusão Existem grupos com maior vulnerabilidade a problemas de saúde mental, sendo necessárias políticas de saúde de prevenção e promoção da saúde adequadas aos diferentes grupos sociais.


Subject(s)
Mental Health , Coronavirus Infections , Social Determination of Health
8.
Cult. cuid ; 28(68): 297-312, Abr 10, 2024.
Article in Spanish | IBECS (Spain) | ID: ibc-232330

ABSTRACT

Introducción: Las enfermeras han brindado cuidados a lospacientes con COVID-19, y muchas tuvieron que lidiar coneste virus al ser infectadas.Objetivo: Describir las experiencias de las enfermeras enprimera línea contagiadas con COVID-19 que recibieronatención domiciliaria.Método: Investigación cualitativa descriptiva, el tamaño dela muestra fue con 12 enfermeras infectadas con COVID-19que recibieron tratamiento domiciliario en Chiclayo, Perú. Elmuestreo fue por la técnica de bola de nieve. Para recolectarlos datos se utilizó la entrevista semiestructurada a travésde los medios virtuales previo consentimiento informado.Resultados: Surgieron tres categorías: a) Incertidumbre antemodo de contagio, medios de diagnóstico, sintomatología yevolución por la COVID-19, b) Cuidados recuperativos enel hogar: tratamiento médico, uso de medicina tradicional ymedidas de bioseguridad, y c) Impacto en la vida familiar,laboral, social, emocional y espiritual al sufrir de la COVID-19.Conclusiones: Las enfermeras presentaron síntomas leves dela COVID-19 y se recuperaron en su domicilio, cumplieroncon el tratamiento médico, algunas usaron remedios caseros.Practicaron estrictamente las medidas de bioseguridad paraevitar que su familia se contagie. Utilizaron la tecnologíadigital y reforzaron su fe para afrontar el impacto familiar,emocional y social.(AU)


Introduction: Nurses have provided care to patients with COVID-19,and many have had to deal with this virus when infected.Objective: To describe the experiences of frontline nursesinfected with COVID-19 who received home care.Method: Descriptive qualitative research, the sample sizewas 12 nurses infected with COVID-19 who received hometreatment in Chiclayo, Peru. Sampling was by snowballtechnique. To collect the data, the semi-structured interviewwas used through virtual media with prior informed consent.Results: Three categories emerged: a) Uncertainty regardingthe mode of transmission, means of diagnosis, symptomatologyand evolution due to COVID-19, b) Recuperative care athome: medical treatment, use of traditional medicine andbiosafety measures, and c) Impact on the family, work, social,emotional and spiritual life when suffering from COVID-19.Conclusions: The nurses presented mild symptoms ofCOVID-19 and recovered at home, complied with medicaltreatment, some used home remedies. They strictly practicedbiosecurity measures to prevent their family from gettinginfected. They used digital technology and strengthened theirfaith to cope with the family, emotional and social impact.(AU)


Introdução: Enfermeiras têm prestado atendimento a pacientescom COVID-19, e muitos tiveram que lidar com esse vírusquando infectados.Objetivo: Descrever as experiências de enfermeiros dalinha de frente infectados com COVID-19 que receberamatendimento domiciliar.Método: Emergiram três categorias: a) Incerteza quanto aomodo de contágio, meios de diagnóstico, sintomatologiae evolução da COVID-19, b) Cuidados de recuperação nodomicílio: tratamento médico, uso da medicina tradicional emedidas de biossegurança, e c) Impacto na saúde vida familiar,laboral, social, emocional e espiritual ao sofrer de COVID-19. Resultados: a) Participação do pessoal de saúde na atenção domiciliar: Consulta médica,administração de medicamentos e educação em saúde, b) Participação da família na atençãodomiciliar: Satisfação das necessidades básicas, apoio emocional e espiritual, c) Anedotas familiaressobre oferta de oxigênio, cuidados com oxigenoterapia e pós -Terapia respiratória COVID-19, d)Controvérsias para aplicação de protocolos de biossegurança durante o atendimento domiciliar.Conclusões: As enfermeiras apresentaram sintomas leves de COVID-19 e se recuperaram em casa,cumpriram tratamento médico, alguns usaram remédios caseiros. Eles praticavam rigorosamenteas medidas de biossegurança para evitar que sua família fosse infectada. Eles usaram a tecnologiadigital e fortaleceram sua fé para lidar com o impacto familiar, emocional e social.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , House Calls , /epidemiology , /nursing , Nurses
9.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 42: e2022181, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521597

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify the scientific evidence on the impacts caused by the use of screens during the COVID-19 pandemic in children and adolescents, raising reflections for future interventions with this public. Data source: This is an integrative literature review, conducted in the databases Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), United States National Library of Medicine (PubMed), Scopus, Web of Science, and Embase, published from March 2020 to January 2022, in Portuguese, English and Spanish. Data synthesis: The search strategies allowed retrieving 418 articles, of which 218 were duplicates. The analysis of titles and abstracts resulted in the maintenance of 62 studies. Of these, 31 were excluded from the reading of the full text, since they did not clearly present the phenomenon investigated. Thirty-one were eligible, resulting in five categories: eye consequences; increased sedentary behavior and weight; change in eating habits; implications for sleep quality and impacts on mental health. Conclusions: The excessive use of screens during the pandemic led to numerous consequences for children and adolescents, with a higher incidence of visual damage, sedentary lifestyle, inadequate eating habit and increased weight gain, in addition to impaired sleep quality and mental health. This study provides subsidy for health professionals to carry out continuing education focused on this theme, and elaborate effective interventions for this public in this transition to the post-pandemic period.


RESUMO Objetivo: Identificar as evidências científicas sobre os impactos causados pelo uso de telas durante a pandemia da COVID-19 em crianças e adolescentes, almejando reflexões para futuras intervenções com esse público. Fontes de dados: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), United States National Library of Medicine (PubMed), Scopus, Web of Science e Embase, publicados de março de 2020 a janeiro de 2022, em português, inglês e espanhol. Síntese dos dados: As estratégias de busca possibilitaram recuperar 418 artigos, sendo 218 duplicados. A análise de títulos e resumos resultou na manutenção de 62 estudos. Destes, após a leitura do texto integral foram excluídos 31, uma vez que não apresentavam com clareza o fenômeno investigado. Foram elegíveis 31 estudos, emergindo cinco categorias: consequências oculares; aumento do comportamento sedentário e do peso; alteração dos hábitos alimentares; implicações na qualidade do sono e impactos na saúde mental. Conclusões: Percebe-se que o uso telas em excesso durante a pandemia trouxe inúmeras consequências para o público infantojuvenil, com maior incidência de acometimentos visuais, sedentarismo, alimentação inadequada e, por consequência, maior ganho de peso, além de prejuízos à qualidade do sono e à saúde mental. Este estudo fornece subsídios para que os profissionais da saúde realizem educação continuada voltada para essa temática e elaborem intervenções efetivas para esse público nesta transição para o período pós-pandêmico.

10.
Crit. Care Sci ; 36: e20240176en, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557661

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To systematically review the effect of the prone position on endotracheal intubation and mortality in nonintubated COVID-19 patients with acute respiratory distress syndrome. Methods: We registered the protocol (CRD42021286711) and searched for four databases and gray literature from inception to December 31, 2022. We included observational studies and clinical trials. There was no limit by date or the language of publication. We excluded case reports, case series, studies not available in full text, and those studies that included children < 18-years-old. Results: We included ten observational studies, eight clinical trials, 3,969 patients, 1,120 endotracheal intubation events, and 843 deaths. All of the studies had a low risk of bias (Newcastle-Ottawa Scale and Risk of Bias 2 tools). We found that the conscious prone position decreased the odds of endotracheal intubation by 44% (OR 0.56; 95%CI 0.40 - 0.78) and mortality by 43% (OR 0.57; 95%CI 0.39 - 0.84) in nonintubated COVID-19 patients with acute respiratory distress syndrome. This protective effect on endotracheal intubation and mortality was more robust in those who spent > 8 hours/day in the conscious prone position (OR 0.43; 95%CI 0.26 - 0.72 and OR 0.38; 95%CI 0.24 - 0.60, respectively). The certainty of the evidence according to the GRADE criteria was moderate. Conclusion: The conscious prone position decreased the odds of endotracheal intubation and mortality, especially when patients spent over 8 hours/day in the conscious prone position and treatment in the intensive care unit. However, our results should be cautiously interpreted due to limitations in evaluating randomized clinical trials, nonrandomized clinical trials and observational studies. However, despite systematic reviews with meta-analyses of randomized clinical trials, we must keep in mind that these studies remain heterogeneous from a clinical and methodological point of view.


RESUMO Objetivo: Revisar sistematicamente o efeito da posição prona na intubação endotraqueal e na mortalidade em pacientes com COVID-19 não intubados com síndrome do desconforto respiratório agudo. Métodos: Registramos o protocolo (CRD42021286711) e pesquisamos quatro bancos de dados e literatura cinzenta desde o início até 31 de dezembro de 2022. Incluímos estudos observacionais e ensaios clínicos. Não houve limite de data ou idioma de publicação. Excluímos relatos de casos, séries de casos, estudos não disponíveis em texto completo e estudos que incluíram pacientes < 18 anos de idade. Resultados: Incluímos 10 estudos observacionais, 8 ensaios clínicos, 3.969 pacientes, 1.120 eventos de intubação endotraqueal e 843 mortes. Todos os estudos tinham baixo risco de viés (ferramentas Newcastle-Ottawa Scale e Risk of Bias 2). Observamos que a pronação consciente reduziu as chances de intubação endotraqueal em 44% (RC 0,56; IC95% 0,40 - 0,78) e a mortalidade em 43% (RC 0,57; IC95% 0,39 - 0,84) em pacientes com COVID-19 não intubados com síndrome do desconforto respiratório agudo. Esse efeito protetor sobre a intubação endotraqueal e a mortalidade foi mais robusto naqueles que passaram > 8 horas por dia na pronação consciente (RC 0,43; IC95% 0,26 - 0,72 e OR 0,38; IC95% 0,24 - 0,60, respectivamente). A certeza da evidência, de acordo com os critérios GRADE, foi moderada. Conclusão: A pronação consciente diminuiu as chances de intubação endotraqueal e mortalidade, especialmente quando os pacientes passaram > 8 horas por dia na pronação consciente e tratamento na unidade de terapia intensiva. Contudo, nossos resultados devem ser interpretados com cautela devido às limitações na avaliação de ensaios clínicos randomizados, ensaios clínicos não randomizados e estudos observacionais. Não obstante, apesar das revisões sistemáticas com metanálises de ensaios clínicos randomizados, devemos ter em mente que esses estudos permanecem heterogêneos do ponto de vista clínico e metodológico.

11.
Crit. Care Sci ; 36: e20240284en, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557676

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To examine the physical function and respiratory muscle strength of patients - who recovered from critical COVID-19 - after intensive care unit discharge to the ward on Days one (D1) and seven (D7), and to investigate variables associated with functional impairment. Methods: This was a prospective cohort study of adult patients with COVID-19 who needed invasive mechanical ventilation, non-invasive ventilation or high-flow nasal cannula and were discharged from the intensive care unit to the ward. Participants were submitted to Medical Research Council sum-score, handgrip strength, maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure, and short physical performance battery tests. Participants were grouped into two groups according to their need for invasive ventilation: the Invasive Mechanical Ventilation Group (IMV Group) and the Non-Invasive Mechanical Ventilation Group (Non-IMV Group). Results: Patients in the IMV Group (n = 31) were younger and had higher Sequential Organ Failure Assessment scores than those in the Non-IMV Group (n = 33). The short physical performance battery scores (range 0 - 12) on D1 and D7 were 6.1 ± 4.3 and 7.3 ± 3.8, respectively for the Non-Invasive Mechanical Ventilation Group, and 1.3 ± 2.5 and 2.6 ± 3.7, respectively for the IMV Group. The prevalence of intensive care unit-acquired weakness on D7 was 13% for the Non-IMV Group and 72% for the IMV Group. The maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure, and handgrip strength increased on D7 in both groups, but the maximal expiratory pressure and handgrip strength were still weak. Only maximal inspiratory pressure was recovered (i.e., > 80% of the predicted value) in the Non-IMV Group. Female sex, and the need and duration of invasive mechanical were independently and negatively associated with the short physical performance battery score and handgrip strength. Conclusion: Patients who recovered from critical COVID-19 and who received invasive mechanical ventilation presented greater disability than those who were not invasively ventilated. However, they both showed marginal functional improvement during early recovery, regardless of the need for invasive mechanical ventilation. This might highlight the severity of disability caused by SARS-CoV-2.


RESUMO Objetivo: Examinar a função física e a força muscular respiratória de pacientes que se recuperaram da COVID-19 grave após a alta da unidade de terapia intensiva para a enfermaria nos Dias 1 e 7 e investigar as variáveis associadas ao comprometimento funcional. Métodos: Trata-se de estudo de coorte prospectivo de pacientes adultos com COVID-19 que necessitaram de ventilação mecânica invasiva, ventilação mecânica não invasiva ou cânula nasal de alto fluxo e tiveram alta da unidade de terapia intensiva para a enfermaria. Os participantes foram submetidos aos testes Medical Research Council sum-score, força de preensão manual, pressão inspiratória máxima, pressão expiratória máxima e short physical performance battery. Os participantes foram agrupados em dois grupos conforme a necessidade de ventilação mecânica invasiva: o Grupo Ventilação Mecânica Invasiva (Grupo VMI) e o Grupo Não Ventilação Mecânica Invasiva (Grupo Não VMI). Resultados: Os pacientes do Grupo VMI (n = 31) eram mais jovens e tinham pontuações do Sequential Organ Failure Assessment mais altas do que os do Grupo VMI (n = 33). As pontuações do short physical performance battery (intervalo de zero a 12) nos Dias 1 e 7 foram 6,1 ± 4,3 e 7,3 ± 3,8, respectivamente para o Grupo Não VMI, e 1,3 ± 2,5 e 2,6 ± 3,7, respectivamente para o Grupo VMI. A prevalência de fraqueza adquirida na unidade de terapia intensiva no Dia 7 foi de 13% para o Grupo Não VMI e de 72% para o Grupo VMI. A pressão inspiratória máxima, a pressão expiratória máxima e a força de preensão manual aumentaram no Dia 7 em ambos os grupos, porém a pressão expiratória máxima e a força de preensão manual ainda eram fracas. Apenas a pressão inspiratória máxima foi recuperada (ou seja, > 80% do valor previsto) no Grupo Não VMI. As variáveis sexo feminino, e necessidade e duração da ventilação mecânica invasiva foram associadas de forma independente e negativa à pontuação do short physical performance battery e à força de preensão manual. Conclusão: Os pacientes que se recuperaram da COVID-19 grave e receberam ventilação mecânica invasiva apresentaram maior incapacidade do que aqueles que não foram ventilados invasivamente. No entanto, os dois grupos de pacientes apresentaram melhora funcional marginal durante a fase inicial de recuperação, independentemente da necessidade de ventilação mecânica invasiva. Esse resultado pode evidenciar a gravidade da incapacidade causada pelo SARS-CoV-2.

12.
Rev. bras. saúde ocup ; 49: e2, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1559623

ABSTRACT

Resumo Objetivos: analisar os fatores associados à insegurança na realização das atividades laborais durante a pandemia de COVID-19 entre profissionais de saúde bucal do Sistema Único de Saúde do Ceará. Métodos: estudo transversal com dados secundários disponibilizados pela Coordenadoria de Atenção à Saúde do Ceará, coletados em maio de 2020. Foram construídos modelos de regressão logística. Resultados: participaram 801 profissionais, dos quais 72,8% eram cirurgiões-dentistas, 73,9% relataram não ter recebido todos os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados e 58,2% relataram não se sentirem seguros para realizar atividades laborais. Na análise ajustada, foram associados à insegurança laboral: maior tempo de formação (RC=1,90; IC95%: 1,12; 3,20), vínculo empregatício efetivo (RC=1,85; IC95%: 1,15; 2,99) e não recebimento de todos os EPI recomendados (RC=1,84; IC95%: 1,16; 2,91); enquanto a chance de insegurança foi menor entre os profissionais que atuavam no nível secundário de atenção à saúde (RC=0,52; IC95%: 0,28; 0,96). Conclusão: os profissionais relataram situação de insegurança laboral durante a primeira onda da pandemia. O estudo revelou a necessidade de melhorias nas condições de trabalho com distribuição de EPI de forma equitativa em todo o estado, garantindo um exercício laboral mais seguro.


Abstract Objectives: to analyze the factors associated with workplace insecurity during the COVID-19 pandemic among oral healthcare providers of the Unified Health System of the state of Ceará. Methods: cross-sectional study with secondary data made available by the Health Care Coordination, which were collected in May 2020. Logistic regression models were constructed. Results: in total, 801 professionals participated in this research, of whom 72.8% were dentists, 73.9% reported receiving only some of the recommended Personal Protective Equipment (PPE), and 58.2% reported feeling unsafe to carry out work activities. In the adjusted analysis, the following factors were associated with workplace insecurity: permanent employment (OR=1.85; 95%CI: 1.15; 2.99) and not receiving all the recommended PPE (OR=1.84; 95%CI: 1.16; 2.91); whereas the chance of feeling insecure was higher among dental assistants and technicians (OR=2.13; 95%CI 1.34; 3.40) than among dental surgeons. Conclusion: professionals reported workplace insecurity during the first wave of the pandemic. This study shows the need for improving working conditions with equal distribution of PPE throughout the state, ensuring safer working conditions.

13.
J. bras. nefrol ; 46(2): e20230056, Apr.-June 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550498

ABSTRACT

Abstract Introduction: Acute kidney injury (AKI) occurs frequently in COVID-19 patients and is associated with greater morbidity and mortality. Knowing the risks of AKI allows for identification, prevention, and timely treatment. This study aimed to identify the risk factors associated with AKI in hospitalized patients. Methods: A descriptive, retrospective, cross-sectional, and analytical component study of adult patients hospitalized with COVID-19 from March 1 to December 31, 2020 was carried out. AKI was defined by the creatinine criteria of the KDIGO-AKI guidelines. Information, regarding risk factors, was obtained from electronic medical records. Results: Out of the 934 patients, 42.93% developed AKI, 60.59% KDIGO-1, and 9.9% required renal replacement therapy. Patients with AKI had longer hospital stay, higher mortality, and required more intensive care unit (ICU) admission, mechanical ventilation, and vasopressor support. Multivariate analysis showed that age (OR 1.03; 95% CI 1.02-1.04), male sex (OR 2.13; 95% CI 1.49-3.04), diabetes mellitus (DM) (OR 1.55; 95% CI 1.04-2.32), chronic kidney disease (CKD) (OR 2.07; 95% CI 1.06-4.04), C-reactive protein (CRP) (OR 1.02; 95% CI 1.00-1.03), ICU admission (OR 1.81; 95% CI 1.04-3.16), and vasopressor support (OR 7.46; 95% CI 3.34-16.64) were risk factors for AKI, and that bicarbonate (OR 0.89; 95% CI 0.84-0.94) and partial pressure arterial oxygen/inspired oxygen fraction index (OR 0.99; 95% CI 0.98-0.99) could be protective factors. Conclusions: A high frequency of AKI was documented in COVID-19 patients, with several predictors: age, male sex, DM, CKD, CRP, ICU admission, and vasopressor support. AKI occurred more frequently in patients with higher disease severity and was associated with higher mortality and worse outcomes.


RESUMO Introdução: Lesão renal aguda (LRA) ocorre frequentemente em pacientes com COVID-19 e associa-se a maior morbidade e mortalidade. Conhecer riscos da LRA permite a identificação, prevenção e tratamento oportuno. Este estudo teve como objetivo identificar fatores de risco associados à LRA em pacientes hospitalizados. Métodos: Realizou-se estudo descritivo, retrospectivo, transversal e de componente analítico de pacientes adultos hospitalizados com COVID-19 de 1º de março a 31 de dezembro, 2020. Definiu-se a LRA pelos critérios de creatinina das diretrizes KDIGO-LRA. Informações sobre fatores de risco foram obtidas de prontuários eletrônicos. Resultados: Dos 934 pacientes, 42,93% desenvolveram LRA, 60,59% KDIGO-1 e 9,9% necessitaram de terapia renal substitutiva. Pacientes com LRA apresentaram maior tempo de internação, maior mortalidade e necessitaram de mais internações em UTIs, ventilação mecânica e suporte vasopressor. A análise multivariada mostrou que idade (OR 1,03; IC 95% 1,02-1,04), sexo masculino (OR 2,13; IC 95% 1,49-3,04), diabetes mellitus (DM) (OR 1,55; IC 95% 1,04-2,32), doença renal crônica (DRC) (OR 2,07; IC 95% 1,06-4,04), proteína C reativa (PCR) (OR 1,02; IC 95% 1,00-1,03), admissão em UTI (OR 1,81; IC 95% 1,04-3,16) e suporte vasopressor (OR 7,46; IC 95% 3,34-16,64) foram fatores de risco para LRA, e que bicarbonato (OR 0,89; IC 95% 0,84-0,94) e índice de pressão parcial de oxigênio arterial/fração inspirada de oxigênio (OR 0,99; IC 95% 0,98-0,99) poderiam ser fatores de proteção. Conclusões: Documentou-se alta frequência de LRA em pacientes com COVID-19, com diversos preditores: idade, sexo masculino, DM, DRC, PCR, admissão em UTI e suporte vasopressor. LRA ocorreu mais frequentemente em pacientes com maior gravidade da doença e associou-se a maior mortalidade e piores desfechos.

14.
Crit. Care Sci ; 36: e20240203en, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1564419

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To assess whether the respiratory oxygenation index (ROX index) measured after the start of high-flow nasal cannula oxygen therapy can help identify the need for intubation in patients with acute respiratory failure due to coronavirus disease 2019. Methods: This retrospective, observational, multicenter study was conducted at the intensive care units of six Brazilian hospitals from March to December 2020. The primary outcome was the need for intubation up to 7 days after starting the high-flow nasal cannula. Results: A total of 444 patients were included in the study, and 261 (58.7%) were subjected to intubation. An analysis of the area under the receiver operating characteristic curve (AUROC) showed that the ability to discriminate between successful and failed high-flow nasal cannula oxygen therapy within 7 days was greater for the ROX index measured at 24 hours (AUROC 0.80; 95%CI 0.76 - 0.84). The median interval between high-flow nasal cannula initiation and intubation was 24 hours (24 - 72), and the most accurate predictor of intubation obtained before 24 hours was the ROX index measured at 12 hours (AUROC 0.75; 95%CI 0.70 - 0.79). Kaplan-Meier curves revealed a greater probability of intubation within 7 days in patients with a ROX index ≤ 5.54 at 12 hours (hazard ratio 3.07; 95%CI 2.24 - 4.20) and ≤ 5.96 at 24 hours (hazard ratio 5.15; 95%CI 3.65 - 7.27). Conclusion: The ROX index can aid in the early identification of patients with acute respiratory failure due to COVID-19 who will progress to the failure of high-flow nasal cannula supportive therapy and the need for intubation.


RESUMO Objetivo: Avaliar se o índice de oxigenação respiratória medido após o início da terapia de oxigênio com cânula nasal de alto fluxo pode ajudar a identificar a necessidade de intubação em pacientes com insuficiência respiratória aguda devido à COVID-19. Métodos: Este estudo retrospectivo, observacional e multicêntrico foi realizado nas unidades de terapia intensiva de seis hospitais brasileiros, de março a dezembro de 2020. O desfecho primário foi a necessidade de intubação até 7 dias após o início da cânula nasal de alto fluxo. Resultados: O estudo incluiu 444 pacientes; 261 (58,7%) foram submetidos à intubação. Uma análise da área sob a curva receiver operating characteristic (ASC ROC) mostrou que a capacidade de discriminar entre o sucesso e o fracasso da oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo dentro de 7 dias foi maior para o índice de oxigenação respiratória medido em 24 horas (ASC ROC 0,80; IC95% 0,76 - 0,84). O intervalo médio entre o início da cânula nasal de alto fluxo e a intubação foi de 24 horas (24 - 72), e o preditor mais preciso de intubação obtido antes de 24 horas foi o índice de oxigenação respiratória medido em 12 horas (ASC ROC 0,75; IC95% 0,70 - 0,79). As curvas de Kaplan-Meier revelaram maior probabilidade de intubação em 7 dias em pacientes com índice de oxigenação respiratória ≤ 5,54 em 12 horas (razão de risco 3,07; IC95% 2,24 - 4,20) e ≤ 5,96 em 24 horas (razão de risco 5,15; IC95% 3,65 - 7,27). Conclusões: O índice de oxigenação respiratória pode ajudar na identificação precoce de pacientes com insuficiência respiratória aguda devido à COVID-19 que evoluirão para o fracasso da terapia de suporte com cânula nasal de alto fluxo e a necessidade de intubação.

15.
REME rev. min. enferm ; 28: 1542, fev. 2024.
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF - nursing (Brazil) | ID: biblio-1531851

ABSTRACT

Objetivo: apreender como estudantes de Enfermagem perceberam a atuação da rede de apoio diante da experiência com a infecção pelo SARS-CoV-2. Método: estudo descritivo, de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados entre novembrode 2021 e maiode 2022, mediante entrevistas remotas e presenciais, audiogravadas com 15 estudantes, selecionadas por conveniência.Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, modalidade temática,e interpretados à luz do modelo de adaptação de Roy.Resultados: as participantes foram todas do sexo feminino, as quais,durante o período de infecção pelo SARS-CoV-2, experienciaram diferentes necessidades, que levaram a três modos adaptativos: fisiológico, função na vida real e interdependência. A rede informal (familiares, amigos, vizinhos e membros deigreja) ofertou apoio instrumental, informacional, emocional e espiritual, sobretudo por telefone e aplicativos de mensagens. O apoio da rede formal (serviços e profissionais de saúde) foi percebido como insuficiente e, por vezes, desumano. Conclusão: afamília, mesmoquando distante, constituiu a principal fonte de apoio. A atuação do sistema de saúde limitou-se a uma assistência pontual e ao repasse de orientações sobre cuidados, sendoconsiderada insuficiente em algumas situações.(AU)


Objetivo:comprender cómo los estudiantes de Enfermería percibieron la actuación de la red de apoyo frente a la experiencia con la infección por SARS-CoV-2. Método:estudio descriptivo, de enfoque cualitativo. Los datos se recopilaron entre noviembre de 2021 y mayo de 2022, mediante entrevistas remotas y presenciales, grabadas en audio con 15 estudiantes, seleccionadas por conveniencia. Los datos se sometieron a análisis de contenido, modalidad temática, e interpretados a la luz del modelo de adaptación de Roy. Resultados:las participantes fueron todas mujeres, quienes, durante el período de infección por SARS-CoV-2, experimentaron diferentes necesidades, que llevaron a tres modos adaptativos: fisiológico, función en la vida real e interdependencia. La red informal (familiares, amigos, vecinos y miembros de la iglesia) ofreció apoyo instrumental, informativo, emocional y espiritual, principalmente por teléfono y aplicaciones de mensajería. El apoyo de la red formal (servicios y profesionales de la salud) fuepercibido como insuficiente y, en ocasiones, deshumano. Conclusión:la familia, incluso a distancia, constituyó la principal fuente de apoyo. La actuación del sistema de salud se limitó a una asistencia puntual y a proporcionar orientaciones sobre cuidados, siendo considerada insuficiente en algunas situaciones.(AU)


Objective: To understand how Nursing students perceived the role of the support network in the face of their experience with SARS-CoV-2 infection. Method: Descriptive study, with a qualitative approach. Data were collected between November 2021 and May 2022, through remote and in-person, audio-recorded interviews with 15 students, selected for convenience. The data were subjected to content analysis, thematic modality, and interpreted in light of Roy's adaptation model. Results: The subjects were all female, who, during the SARS-CoV-2 infection period, experienced different needs, which led to three adaptive modes: physiological, real-life function and interdependence. The informal network (family, friends, neighbors, and church members) offered instrumental, informational, emotional, and spiritual support, especially via telephone and messaging apps. Support from the formal network (healthcare services and professionals) was perceived as insufficient and, at times, inhumane. Conclusion: The family, even when distant, was the main source of support. The health system's actions were limited to punctual assistance and the provision of guidance on care, being considered insufficient in some situations.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Students, Nursing , Community Support , Social Support , Social Determinants of Health
16.
Rev. eletrônica enferm ; 26: 75608, 2024.
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF - nursing (Brazil) | ID: biblio-1555137

ABSTRACT

Objetivos: avaliar os fatores geradores do estresse ocupacional dos enfermeiros e técnicos de enfermagem atuantes no cuidado direto aos pacientes acometidos pela COVID-19, durante a pandemia, e verificar sua relação com estratégias de coping adotadas pela equipe de enfermagem. Métodos: estudo transversal analítico, realizado em um hospital no interior do estado de São Paulo. A amostra de conveniência (n = 112) foi constituída por profissionais de enfermagem que responderam ao Inventário de Estresse de Enfermeiros e Inventário de Respostas de Coping no Trabalho. Para as análises inferenciais foram utilizados os testes Qui-quadrado ou Exato de Fisher, o teste de Mann-Whitney e o teste de Spearman (p < 0,05). Resultados: verificou-se elevado nível de estresse ocupacional em enfermeiros (M = 106,0; DP ± 23,1) e técnicos de enfermagem (M = 98,5; DP ± 25,1), com maior pontuação de enfermeiros para fatores intrínsecos ao trabalho, em comparação com técnicos de enfermagem. As relações interpessoais foram a principal fonte de estresse. As estratégias de coping com maiores médias foram as respostas de enfrentamento tanto para enfermeiros (M = 43,2; DP ± 8,5) quanto para os técnicos de enfermagem (M = 41,4; DP ± 9,1). Conclusões: a identificação dos fatores de estresse ocupacional e das estratégias de coping, bem como, suas repercussões no contexto laboral trouxeram contribuições importantes para entender a realidade contextual.


Objectives: to assess the factors that generate occupational stress among nurses and nursing technicians working in direct care for patients affected by COVID-19 during the pandemic and verify their relationship with coping strategies adopted by the nursing staff. Methods: an analytical cross-sectional study, carried out at a hospital in the countryside of the state of São Paulo. The convenience sample (n = 112) consisted of nursing professionals who answered the Nurses' Stress Inventory and the Coping Responses Inventory for Working Settings. For inferential analyses, chi-square test or Fisher's exact test, Mann-Whitney test and Spearman test were used (p < 0.05). Results: there was a high level of occupational stress in nurses (M = 106.0; SD ± 23.1) and nursing technicians (M = 98.5; SD ± 25.1), with higher scores among nurses for factors intrinsic to work compared to nursing technicians. Interpersonal relationships were the main source of stress. The coping strategies with the highest means were coping responses for both nurses (M = 43.2; SD ± 8.5) and nursing technicians (M = 41.4; SD ± 9.1). Conclusions: the identification of occupational stress factors and coping strategies and their repercussions at work brought important contributions to understanding the contextual reality.


Objetivos: evaluar los factores que generan estrés ocupacional entre enfermeros y técnicos de enfermería que actúan en el cuidado directo de pacientes afectados por COVID-19, durante la pandemia, y verificar su relación con las estrategias de afrontamiento adoptadas por el equipo de enfermería. Métodos: estudio analítico transversal, realizado en un hospital del interior del estado de São Paulo. La muestra por conveniencia (n = 112) estuvo compuesta por profesionales de enfermería que respondieron el Nurses' Stress Inventory y el Coping at Work Response Inventory. Para los análisis inferenciales, se utilizaron las pruebas de chi-cuadrado o exacta de Fisher, Mann-Whitney y Spearman (p < 0,05). Resultados: hubo un alto nivel de estrés ocupacional en enfermeros (M = 106,0; DE ± 23,1) y técnicos de enfermería (M = 98,5; DE ± 25,1), con puntuaciones más altas entre los enfermeros para factores intrínsecos al trabajo, en comparación con los técnicos de enfermería. Las relaciones interpersonales fueron la principal fuente de estrés. Las estrategias de afrontamiento con mayores promedios fueron las respuestas de afrontamiento tanto de enfermeros (M = 43,2; DE ± 8,5) como de técnicos de enfermería (M = 41,4; DE ± 9,1). Conclusiones: la identificación de factores de estrés ocupacional y estrategias de afrontamiento, así como sus repercusiones en el contexto laboral, trajeron importantes aportes para la comprensión de la realidad contextual.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Burnout, Professional , Adaptation, Psychological , COVID-19 , Nurse Practitioners
17.
Crit. Care Sci ; 36: e20240208en, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557662

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the association between driving pressure and tidal volume based on predicted body weight and mortality in a cohort of patients with acute respiratory distress syndrome caused by COVID-19. Methods: This was a prospective, observational study that included patients with acute respiratory distress syndrome due to COVID-19 admitted to two intensive care units. We performed multivariable analyses to determine whether driving pressure and tidal volume/kg predicted body weight on the first day of mechanical ventilation, as independent variables, are associated with hospital mortality. Results: We included 231 patients. The mean age was 64 (53 - 74) years, and the mean Simplified Acute and Physiology Score 3 score was 45 (39 - 54). The hospital mortality rate was 51.9%. Driving pressure was independently associated with hospital mortality (odds ratio 1.21, 95%CI 1.04 - 1.41 for each cm H2O increase in driving pressure, p = 0.01). Based on a double stratification analysis, we found that for the same level of tidal volume/kg predicted body weight, the risk of hospital death increased with increasing driving pressure. However, changes in tidal volume/kg predicted body weight were not associated with mortality when they did not lead to an increase in driving pressure. Conclusion: In patients with acute respiratory distress syndrome caused by COVID-19, exposure to higher driving pressure, as opposed to higher tidal volume/kg predicted body weight, is associated with greater mortality. These results suggest that driving pressure might be a primary target for lung-protective mechanical ventilation in these patients.


RESUMO Objetivo: Avaliar a associação entre driving pressure e volume corrente ajustado pelo peso predito com a mortalidade em uma coorte de pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo por COVID-19. Métodos: Estudo prospectivo e observacional que incluiu pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo por COVID-19 admitidos em duas unidades de terapia intensiva. Foi realizada análise multivariada para determinar se a driving pressure e o volume corrente/kg de peso predito, aferidos no primeiro dia de ventilação mecânica, associavam-se de forma independente com a mortalidade hospitalar. Resultados: Foram incluídos 231 pacientes. A mediana de idade foi de 64 (53 - 74) anos, e a mediana do Simplified Acute and Physiology Score 3 foi de 45 (39 - 54). A mortalidade hospitalar foi de 51,9%. A driving pressure se associou de forma independente com a mortalidade hospitalar (razão de chance de 1,21; IC95% de 1,04 - 1,41 para cada cm H2O de aumento da driving pressure, p = 0,01). Com base na análise de dupla estratificação, encontrou-se que, para o mesmo nível de volume corrente/kg de peso predito, o risco de mortalidade hospitalar aumentava com o incremento da driving pressure. No entanto, mudanças no volume corrente/kg de peso predito não se associaram com a mortalidade quando não resultavam em aumento da driving pressure. Conclusão: Em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo por COVID-19, exposição a maior driving pressure, ao contrário da exposição a maior volume corrente/kg de peso predito, associou-se com maior mortalidade hospitalar. Os resultados sugerem que a driving pressure poderia ser o alvo primário para a condução da ventilação mecânica protetora nesses pacientes.

18.
Crit. Care Sci ; 36: e20240158en, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557677

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the association of biomarkers with successful ventilatory weaning in COVID-19 patients. Methods: An observational, retrospective, and single-center study was conducted between March 2020 and April 2021. C-reactive protein, total lymphocytes, and the neutrophil/lymphocyte ratio were evaluated during attrition and extubation, and the variation in these biomarker values was measured. The primary outcome was successful extubation. ROC curves were drawn to find the best cutoff points for the biomarkers based on sensitivity and specificity. Statistical analysis was performed using logistic regression. Results: Of the 2,377 patients admitted to the intensive care unit, 458 were included in the analysis, 356 in the Successful Weaning Group and 102 in the Failure Group. The cutoff points found from the ROC curves were −62.4% for C-reactive protein, +45.7% for total lymphocytes, and −32.9% for neutrophil/lymphocyte ratio. These points were significantly associated with greater extubation success. In the multivariate analysis, only C-reactive protein variation remained statistically significant (OR 2.6; 95%CI 1.51 - 4.5; p < 0.001). Conclusion: In this study, a decrease in C-reactive protein levels was associated with successful extubation in COVID-19 patients. Total lymphocytes and the neutrophil/lymphocyte ratio did not maintain the association after multivariate analysis. However, a decrease in C-reactive protein levels should not be used as a sole variable to identify COVID-19 patients suitable for weaning; as in our study, the area under the ROC curve demonstrated poor accuracy in discriminating extubation outcomes, with low sensitivity and specificity.


RESUMO Objetivo: Avaliar a associação de biomarcadores com o sucesso do desmame ventilatório em pacientes com COVID-19. Métodos: Trata-se de estudo observacional, retrospectivo e de centro único realizado entre março de 2020 e abril de 2021. Foram avaliados a proteína C-reativa, os linfócitos totais e a relação neutrófilos/linfócitos durante o atrito e a extubação; mediu-se a variação desses valores de biomarcadores. O desfecho primário foi o sucesso da extubação. As curvas ROC foram desenhadas para encontrar os melhores pontos de corte dos biomarcadores segundo a sensibilidade e a especificidade. A análise estatística foi realizada por meio de regressão logística. Resultados: Dos 2.377 pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva, 458 foram incluídos na análise, 356 no Grupo Sucesso do desmame e 102 no Grupo Fracasso do desmame. Os pontos de corte encontrados nas curvas ROC foram −62,4% para proteína C-reativa, +45,7% para linfócitos totais e −32,9% para relação neutrófilo/linfócito. Esses pontos foram significativamente associados ao maior sucesso da extubação. Na análise multivariada, apenas a variação da proteína C-reativa permaneceu estatisticamente significativa (RC 2,6; IC95% 1,51 - 4,5; p < 0,001). Conclusão: Neste estudo, uma diminuição nos níveis de proteína C-reativa foi associada ao sucesso da extubação em pacientes com COVID-19. Os linfócitos totais e a relação neutrófilos/linfócitos não mantiveram a associação após a análise multivariada. No entanto, uma diminuição nos níveis de proteína C-reativa não deve ser usada como única variável para identificar pacientes com COVID-19 adequados para o desmame; como em nosso estudo, a área sob a curva ROC demonstrou baixa precisão na discriminação dos resultados de extubação, com baixas sensibilidade e especificidade.

19.
Rev. cienc. salud (Bogotá) ; 22(1): 1-13, 20240130.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1554961

ABSTRACT

Introducción: consecuencia de la pandemia a causa del coronavirus (SARS-CoV-2), desde el 2020 ha aumen-tado la generación de los residuos con riesgo biológico o infeccioso, usados en los protocolos de biosegu-ridad por parte de la ciudadanía en general y el talento humano en salud. Ello generó un alto riesgo para salud y un aumento en el índice de contaminación ambiental y degradación de los recursos naturales, que hasta el momento ha superado las expectativas para su mitigación. Desarrollo: para contrarrestar el impacto del aumento en el índice de contaminación ambiental, se reflexiona sobre la necesidad de buscar acciones medioambientales para mitigar el daño y ampliar el concepto sobre el medio ambiente y la importancia de la interacción y codependencia del ser humano con la naturaleza. Se plantea la idea de retomar elementos conceptuales del conocimiento de las culturas indígenas sobre la visión holística del ambiente, partiendo de una cosmovisión indígena del buen vivir, donde el ambiente y el ser humano se encuentran en constante equilibrio y armonía. Conclusión: se pretende encontrar, desde la cosmovisión indígena, posibles abordajes conceptuales que mitiguen el impacto de la contaminación ambiental a causa del coronavirus, así como la formulación de acciones estratégicas para la adecuada gestión de estos residuos


Introduction: Since 2020, due to the the Coronavirus (SARS-CoV-2) pandemic, there has been an increase in generation of waste with biological or infectious risk used in biosafety protocols by the community and human resources in health, which, in turn, generates a high rate of pollution and environmental degradation of natural resources that has so far exceeded expectations for mitigation.Development: To reduce the impact of this problematic situation, a reflection was made to strengthen the current public policies and implement environmental actions that seek to mitigate the damage, but, above all, to change the concept of the environment and increase awareness about the importance of interac-tion and codependency of human beings with nature. The idea of retaking conceptual elements of the knowledge of indigenous cultures regarding the holistic vision of the environment is proposed, starting from a Quechua worldview of good living, where the environment and the human being are in constant balance and harmony. Conclusions:This study is intended to determine, from the indigenous worldview, the possible conceptual approaches that mitigate the environmental impact, as well as to formulate strategic actions for the adequate management of the resultant waste.


Introdução: como consequência da pandemia causada pelo Coronavírus (SARS-CoV-2), desde 2020 houve um aumento na geração de resíduos com risco biológico ou infeccioso utilizados em protocolos de bios-segurança pelo público em geral e talentos humanos em saúde; o que gerou um alto risco à saúde e um aumento no índice de contaminação ambiental e degradação dos recursos naturais que até agora tem superado as expectativas para sua mitigação. Desenvolvimento: para neutralizar o impacto do aumento do índice de contaminação ambiental, é feita uma reflexão sobre a necessidade de buscar ações ambien-tais para mitigar os danos, e ampliar o conceito de meio ambiente e a importância da interação e code-pendência do ser humano com a natureza. Propõe-se a ideia de retomar elementos conceituais do conhe-cimento das culturas indígenas sobre a visão holística do meio ambiente, partindo de uma cosmovisão indígena do bem viver, onde o meio ambiente e o ser humano estão em constante equilíbrio e harmonia. Conclusão: pretende-se encontrar a partir da visão de mundo indígena, possíveis abordagens conceituais que mitiguem o impacto da contaminação ambiental devido ao coronavírus, bem como a formulação de ações estratégicas para o gerenciamento adequado desses resíduos


Subject(s)
Humans , COVID-19
20.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE01381, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF - nursing (Brazil) | ID: biblio-1519812

ABSTRACT

Resumo Objetivo Identificar o perfil de nascimentos das gestações de mulheres com acesso à internet que cursaram com a infecção pelo SARS-CoV-2 e seus desfechos. Métodos Estudo transversal integrado a uma coorte prospectiva, com coleta entre agosto de 2021 e fevereiro de 2022, baseado nas respostas de 304 mulheres que tiveram gestações e/ou partos durante o período pandêmico. Resultados Do total, 25,7% das entrevistadas tiveram COVID-19, com predomínio de diagnósticos no terceiro trimestre. Queixas de anosmia, fadiga e cefaleia prevaleceram como relacionados à infecção. As variáveis: utilizar o Sistema Único de Saúde para atendimento (p = 0,084); diabetes gestacional (p = 0,141); baixo peso de nascimento (p = 0,117); necessidade de internação em unidade neonatal (p = 0,120) foram inseridas no modelo de regressão por terem valores de p inferiores a 0,20. A variável referente ao tipo de parto (p=1,000) foi inserida no modelo por se tratar de uma variável de interesse e com descrição de relevância na literatura. A prematuridade foi a única variável que apresentou associação estatística com a infecção pelo SARS-CoV-2 durante a gestação (p = 0,008) na análise bivariada, explicando o desfecho da infecção na gestação (<0,001), comprovado no modelo de Regressão Robusta de Poisson. Conclusão Observou-se alta prevalência de COVID-19 na amostra, com variação de sintomas e predomínio de partos operatórios. No entanto, a infecção pelo SARS-CoV-2 explicou apenas a maior ocorrência de nascimentos prematuros.


Resumen Objetivo Identificar el perfil de nacimientos de los embarazos de mujeres con acceso a internet que lo cursaron con la infección por SARS-CoV-2 y sus desenlaces. Métodos Estudio transversal integrado a una cohorte prospectiva, con recopilación entre agosto de 2021 y febrero de 2022, basado en las respuestas de 304 mujeres que tuvieron embarazos o partos durante el período pandémico. Resultados Del total, el 25,7 % de las entrevistadas tuvieron COVID-19, con predominio de diagnósticos en el tercer trimestre. Prevalecieron quejas de anosmia, fatiga y cefalea como relacionadas a la infección. Las variables utilización del Sistema Único de Salud para atención (p = 0,084), diabetes gestacional (p = 0,141), bajo peso de nacimiento (p = 0,117), necesidad de internación en unidad neonatal (p = 0,120) se introdujeron en el modelo de regresión por tener valores de p inferiores a 0,20. Se introdujo la variable relacionada al tipo de parto (p = 1,000) en el modelo por tratarse de una variable de interés y con descripción de relevancia en la literatura. La prematuridad fue la única variable que presentó asociación estadística con la infección por SARS-CoV-2 durante el embarazo (p = 0,008) en el análisis bivariado, lo que explica el desenlace de la infección en el embarazo (>0,001), comprobado en el modelo de regresión robusta de Poisson. Conclusión Se observó alta prevalencia de COVID-19 en la muestra, con variación de síntomas y predominio de partos operatorios. Sin embargo, la infección por SARS-CoV-2 explicó solamente la mayor incidencia de nacimientos prematuros.


Abstract Objective Identify the profile of births of pregnancies of women with internet access who were infected with SARS-CoV-2 and their outcomes. Methods Cross-sectional study integrated into a prospective cohort, with collection between August 2021 and February 2022, based on the responses of 304 women who had pregnancies and/or deliveries during the pandemic period. Results Of the total, 25.7% of the interviewees had COVID-19, with a predominance of diagnoses in the third quarter. Complaints of anosmia, fatigue and headache prevailed as related to the infection. The variables using the Unified Health System for care (p = 0.084); gestational diabetes (p = 0.141); low birth weight (p = 0.117); need for admission to a neonatal unit (p = 0.120) were included in the regression model because they had p values lower than 0.20. The variable referring to the type of delivery (p=1.000) was inserted in the model because it is a variable of interest and with a description of relevance in the literature. Prematurity was the only variable that was statistically associated with SARS-CoV-2 infection during pregnancy (p = 0.008) in the bivariate analysis, explaining the outcome of infection during pregnancy (<0.001), confirmed in the Poisson Robust Regression model. Conclusion There was a high prevalence of COVID-19 in the sample, with varying symptoms and a predominance of operative deliveries. However, SARS-CoV-2 infection only explained the higher occurrence of premature births.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Infant, Premature , Pregnancy , Maternal Mortality , Postpartum Period , Internet Access , COVID-19 , Cross-Sectional Studies , Internet
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