RESUMO
BACKGROUND: Kaurenoic acid (KA), a diterpene extracted from copaíba oil-resin, is known to have potent antioxidant and anti-inflammatory properties. L-Arginine (LA) is an amino acid and a nitrogenous precursor for the synthesis of nitric oxide (NO). NO paper in wound healing has already been well documented. The aim of this study was to investigate the protective effects of LA and KA against ischemia reperfusion injury in a randomized skin flap model in rats. METHODS: A modified McFarlane flap model measuring 2.5 wide × 8 cm long was established in 36 anesthetized rats and evaluated within 3 groups: group control, group L-arginine, and group kaurenoic acid. Each group was subdivided into two subgroups (T1 and T2, n = 6 each). Samples were collected 24 h (T1)/48 h (T2) postoperatively for oxidative stress (glutathione), as non-protein thiols, malondialdehyde (MDA), NO2, inflammation [myeloperoxidase (MPO)], and cytokines TNF-α and IL-1ß assays. RESULTS: KA promoted a significant decrease of TNF-α and IL-1 expression and MPO activity at T1/T2 time points. NSGH levels increased significantly in KA-treated rats, while MDA levels decreased significantly in the same rats. Arginine promoted a significant decrease in MDA levels at the T1 time point and a significant increase in non-protein thiols concentrations at T1/T2 time points. NO2 concentration also decreased at the T1 time point. CONCLUSIONS: KA may attenuate the oxidative stress and the inflammation, thereby reducing tissue damage induced by ischemia/reperfusion in rats subjected to dorsal skin flaps. NO LEVEL ASSIGNED: This journal requires that authors assign a level of evidence to each submission to which Evidence-Based Medicine rankings are applicable. This excludes Review Articles, Book Reviews, and manuscripts that concern Basic Science, Animal Studies, Cadaver Studies, and Experimental Studies. For a full description of these Evidence-Based Medicine ratings, please refer to the Table of Contents or the online Instructions to Authors http://www.springer.com/00266.
Assuntos
Arginina/farmacologia , Arginina/uso terapêutico , Citocinas/efeitos dos fármacos , Citocinas/fisiologia , Diterpenos/farmacologia , Diterpenos/uso terapêutico , Inflamação/prevenção & controle , Estresse Oxidativo/efeitos dos fármacos , Traumatismo por Reperfusão/prevenção & controle , Pele/efeitos dos fármacos , Pele/metabolismo , Retalhos Cirúrgicos , Animais , Masculino , Distribuição Aleatória , Ratos , Ratos WistarRESUMO
Introdução: O trauma de mão constitui uma epidemia, ocorrendo por diversos fatores, como acidentes de trabalho e violência urbana. Isso gera um impacto significativo por ser uma unidade anatômica vulnerável e importante na realização de atividades cotidianas e para o trabalho. Desse modo, faz-se necessária uma avaliação epidemiológica mais aprofundada no que tange, sobretudo, às fraturas de mãos, entendendo sua elevada morbidade. Método: Estudo descritivo e retrospectivo, feito por análise de prontuários de pacientes conduzidos em um hospital terciário no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2020. Resultados: Participaram do estudo 290 pacientes, sendo 85,7% do sexo masculino e 14,3% do sexo feminino. 138 indivíduos tinham entre 20 e 39 anos, representando um total de 47,6%. 51,6% eram do interior do estado do Ceará e 48,4% eram da capital. O principal mecanismo de trauma associado às fraturas foram os acidentes de trânsito (36,4%), seguidos por acidentes de trabalho (26,9%) e ferimentos por arma de fogo (14%). Em relação aos ossos fraturados, houve uma acentuada prevalência do acometimento das falangeanas, em todas as faixas etárias, representando 210 pacientes (72,4%). Conclusão: O presente estudo corrobora com os dados presentes na literatura. Desse modo, é evidenciada a repetição de prevalência de faixa etária, principais mecanismos de trauma envolvidos, bem como ossos acometidos nas fraturas de mão.
Introduction: Hand trauma is an epidemic occurring due to several factors, such as work accidents and urban violence. This significantly impacts it as it is a vulnerable and important anatomical unit for daily activities and work. Therefore, a more in-depth epidemiological assessment is necessary regarding hand fractures and understanding their high morbidity. Method: A descriptive and retrospective study was conducted by analyzing the medical records of patients treated in a tertiary hospital from January 2018 to December 2020. Results: 290 patients participated in the study, 85.7% male and 14.3 % female. One hundred thirty-eight individuals were between 20 and 39 years old, representing 47.6%. 51.6% were from the interior of the state of Ceará, and 48.4% were from the capital. The main trauma mechanism associated with fractures was traffic accidents (36.4%), followed by work accidents (26.9%) and firearm injuries (14%). Concerning fractured bones, there was a marked prevalence of phalangeal involvement in all age groups, representing 210 patients (72.4%). Conclusion: The present study corroborates the data present in the literature. In this way, the repetition of the prevalence of age group, main trauma mechanisms involved, as well as bones affected by hand fractures is evidenced.
RESUMO
INTRODUÇÃO: O trauma facial tem crescido em importância para a Cirurgia Plástica, especialmente nas últimas quatro décadas, tendo estreita relação com o aumento de acidentes automobilísticos e violência urbana. O presente estudo objetiva traçar um perfil dos pacientes que sofreram esse tipo de trauma. MÉTODO: Foram analisados 194 casos de trauma facial atendidos em serviço de referência em Fortaleza (Ceará), entre 2005 e 2009. Os dados obtidos foram entrecruzados e classificados utilizando os programas Excel versão 2003 e Epi Info versão 6.04. RESULTADOS: A média de idade foi de 30,35 anos, variando de 4 a 71 anos. Os homens foram os responsáveis por 80,4 por cento, e proporção homem/mulher foi de 4,1:1. Idosos e crianças corresponderam a 5,7 por cento. Os traumas relacionados a acidentes de trânsito foram prevalentes (60,31 por cento), com destaque para os acidentes com motociclistas, que representam 44,8 por cento do total. Em segundo lugar, ficou a violência interpessoal, com 18,6 por cento. A maioria dos pacientes era oriunda do interior do estado (57,2 por cento), porém os da capital tiveram maior proporção de fraturas relacionadas à violência interpessoal (66,66 por cento). O osso mais fraturado foi a mandíbula (30,49 por cento), seguida pelo osso nasal (22,2 por cento) e pelo zigoma (17,5 por cento). A lesão associada mais frequente foi o TCE (21,1 por cento). CONCLUSÕES: A incidência de fraturas faciais pode ser reduzida por medidas educativas, como o uso rotineiro do cinto de segurança e do capacete; pelo menor consumo de álcool e por estratégias para lidar com situações hostis, no intuito de evitar a crescente violência interpessoal.
INTRODUCTION: Facial trauma has grown in importance for Plastic Surgery, especially in the last four decades, being closely connected with the increase of traffic accidents and urban violence. This study aims to establish a profile of patients who have suffered such trauma. METHODS: We analyzed 194 cases of facial trauma seen at a referral hospital in Fortaleza (Ceará), between 2005 and 2009. Data were intertwined and classified using the programs Excel 2003 and Epi Info version 6.04. RESULTS: The mean age was 30.35 years, ranging from 4 to 71 years. Men were responsible for 80.4 percent, and the proportion male/female was 4.1:1. Seniors and children account for 5.7 percent. Trauma-related traffic accidents were prevalent (60.31 percent), especially motorcycle accidents, which account for 44.80 percent of the total. Interpersonal violence was the second cause, with 18.6 percent. The majority in the study was patients from the interior of the state (57.2 percent), however, the capital had a higher proportion of fractures related to interpersonal violence (66.66 percent). The bone was the most common jaw (30.49 percent), followed by nasal bone (22.2 percent) and zygoma (17.5 percent). The lesion most closely associated with facial trauma was ECA (21.1 percent). CONCLUSIONS: The incidence of facial fractures can be reduced by educational measures, as the routine use of seat belts and helmets; by lower consumption of alcohol and strategies to deal with hostile situations in order to avoid increasing interpersonal violence.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Traumatismos Faciais , Fraturas Mandibulares , Ossos Faciais/cirurgia , Ossos Faciais/lesões , Ferimentos e Lesões , Fraturas Zigomáticas , Métodos , Pacientes , Estudos RetrospectivosRESUMO
INTRODUÇÃO: As fraturas de mandíbula são frequentemente causadas por traumatismo direto, mas, eventualmente, podem surgir fraturas patológicas, em função de lesões tumorais. A abordagem cirúrgica é determinada pelo tipo e pela localização da fratura na mandíbula. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil epidemiológico de 70 pacientes que sofreram fratura de mandíbula e foram operados no Instituto Dr. José Frota (Fortaleza, CE) no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2009. MÉTODO: Foram analisados prontuários de 70 pacientes submetidos a cirurgia para correção de fratura de mandíbula, avaliando-se sexo, idade, cor, procedência, sítio anatômico da fratura, etiologia, fraturas associadas, tratamento, tempo de internação e complicações. RESULTADOS:Houve predomínio do sexo masculino (90 por cento), com média de idade de 28,25 + 11,04 anos. A maioria dos pacientes (80 por cento) era de cor branca e procedente do interior (68 por cento). Os locais da mandíbula mais acometidos foram a região da parassínfise, o corpo e o ângulo, tendo como principal causa os acidentes de trânsito (70 por cento), sendo os acidentes motociclísticos (55,7 por cento) mais prevalentes. As principais fraturas de face associadas foram de maxila do tipo Le Fort e zigomático-orbitário. O tratamento cirúrgico foi feito com fixação interna rígida na maioria dos pacientes (75 por cento). A única complicação foi infecção, observada em um paciente. CONCLUSÕES: A redução e a fixação das fraturas mandibulares devem ocorrer tão precisa e rapidamente quanto possível, visto que a maloclusão é uma complicação grave a longo prazo. Neste estudo, essa complicação não foi observada, havendo apenas um caso de infecção. Coincidindo com os achados de outros estudos, houve prevalência de adultos jovens do sexo masculino e de acidentes de trânsito como etiologia. As fraturas foram localizadas preferencialmente na região da parassínfise e corrigidas por meio de fixação interna rígida em 75 por cento dos casos.
BACKGROUND: Mandible fractures are most often caused by direct trauma, but occasionally, pathologic fractures may occur due to tumor lesions. The surgical approach is determined by the type and the location of the mandible fracture. This study aimed to evaluate the epidemiological profile of 70 patients who suffered mandible fracture and underwent surgery at Instituto Dr. José Frota (Fortaleza, CE) between January 2005 and December 2009. METHODS: We analyzed medical records of 70 patients who underwent surgical treatment for mandibular fractures and assessed gender, age, skin color, anatomic site of fracture, etiology, associated fractures, treatment, hospitalization and complications. RESULTS: There was male predominance (90 percent) among patients, with a mean patient age of 28.25 + 11.04 years. Most patients (80 percent) were Caucasian and from small towns (68 percent). The most affected jaw sites, in descending order, were the parasymphysis region, body, and angle. The major cause was traffic accidents (70 percent), with motorcycle accidents being the most prevalent (55.7 percent). The main associated facial fractures were maxilla fracture type Le Fort and zygomatic-orbital. Surgical treatment was carried out with rigid internal fixation in most patients (75 percent). The only complication was infection in one patient. CONCLUSIONS: Reduction and fixation of mandibular fractures should occur as accurately and quickly as possible, since malocclusion is an important long-term complication. In our study, we did not observe such a complication; there was only one case of infection. Concurrent with the findings of other studies, there was a prevalence of young adult males among patients, and traffic accidents were the main cause. The fractures were frequently located in the parasymphysis region and were corrected through rigid internal fixation in 75 percent of cases.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Estudos Epidemiológicos , Fixação Interna de Fraturas/métodos , Mandíbula/cirurgia , Traumatismos Faciais/cirurgia , Traumatismos Mandibulares/cirurgia , Traumatismos Mandibulares/epidemiologia , Ferimentos e Lesões , Métodos Epidemiológicos , Prontuários Médicos , Pacientes , PrevalênciaRESUMO
Analisa 105 casos de fraturas faciais e sua distribuição por sexo, raça, origem,l tempo de internação, local anatômico da fratura, lesões associadas, tratamento e complicações. Método: Estudo prospectivo, no período de novembro de 2004 a novembro de 2005, de 105 pacientes com fraturas faciais. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino, brancos, entre 21 e 30 anos de idade, com uma proporção entre o sexo masculino e feminino de 3,7:1 e média de permanência hospitalar de 30 dias. Não houve diferença entre a origem (urbano e rural). a principal causa foi acidente de trâncsioto, seguido de violência interpessoal. A lesão associada mais comum foi o traumatismo cranioencefálico. Dos 105 casos estudados, houve 126 fraturas faciais, com maior freqüência a fratura dos ossos nasais, os demais casos foram tratados por reducação aberta e fixação interna rígida por placas e parafusos. As principais complicações foram edema, hipoestesia e maloclusão. Conclusão: As fraturas faciais estudadas possuem características semelhantes às da literatura, e a fixação interna rígida por placas e parafusos foi importante para o sucesso do tratamento das raturas faciais, sendo o enxerto ósseo da mandíbula uma boa indicação para o tratamento das fraturas de assoalho e da órbita.
Assuntos
Humanos , Traumatismos Faciais , Fraturas Cranianas/cirurgia , Ossos Faciais/lesões , Acidentes de Trânsito , ViolênciaRESUMO
O traumatismo da face apresenta uma incidência crescente nas últimas quatro décadas, principalmente devido ao aumento dos acidentes de trânsito e da violência urbana, principais causas desses traumas em adultos jovens. Objetivo: Esse estudo tem como objetivo analisar 105 casos de fraturas faciais, distribuídos conforme o sexo, raça, procedência, tempo de internação, localização anatômica das fraturas, lesões associadas, tratamento e complicações. Método: Estudo prospectivo de 105 casos de fraturas faciais operados. Resultados: O sexo mais acometido foi o masculino, com um índice de 3,7:1. A faixa etária mais atingida foi de 21 aos 30 anos de idade. Houve predomínio da raça branca e um maior tempo de internação nos primeiros 30 dias. Não houve diferença significativa quanto à procedência (Capital x Interior). A principal etiologia foi o acidente de trânsito, seguido da violência interpessoal. A lesão associada mais freqüente foi o traumatismo crânio-encefálico. Dentre 105 casos analisados, foram diagnosticadas e tratadas 126 fraturas faciais, sendo a fratura nasal a mais freqüente, seguida das fraturas de mandíbula e complexo zigomático. Com exceção da fratura nasal, as demais fraturas foram tratadas por redução aberta e fixação interna rígida por miniplacas e parafusos. As principais complicações foram: edema persistente, hipoestesia e mal oclusão. Conclusão: As características das fraturas faciais estudadas assemelham-se às descritas na literatura, sendo que a fixação interna rígida com miniplacas e parafusos é sobremaneira relevante para o tratamento das fraturas faciais e, o enxerto ósseo da sínfise mandibular tem uma boa indicação para o reparo das fraturas de assoalho da órbita.