RESUMO
OBJECTIVE: Analyze whether the association between sociodemographic variables and physical activity levels is mediated by psychosocial factors. METHODS: This is a cross-sectional epidemiological study of public and private high school students in João Pessoa, Paraíba state, Brazil. A total of 2540 adolescents (57.0% female) were analyzed (16.4±1.2 years). Physical activity was estimated using a questionnaire, self-efficacy, and parents' and friends' social support by scales, all previously validated. RESULTS: The association between sex and the physical activity level of adolescents was partially mediated by the social support of parents (ß=0.79; p<0.001) and friends (ß=2.96; p<0.001), and the association between age and physical activity level was partially mediated by parents' social support (ß=0.78; p<0.001). The associations between sex and age and physical activity levels of adolescents were mediated by the social support of parents and friends. CONCLUSIONS: Differences in physical activity levels between adolescent females and males and between younger and older adolescents may be partially explained by differences in social support provided by parents and friends. Implementation strategies to increase the social support of parents and friends may help reduce the differences in physical activity levels between these subgroups of adolescents.
Assuntos
Comportamento do Adolescente , Autoeficácia , Adolescente , Brasil , Estudos Transversais , Exercício Físico , Feminino , Amigos , Humanos , Masculino , Pais , Apoio Social , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
OBJECTIVE: Duchenne muscular dystrophy, an X-linked genetic disease, leads to progressive muscle weakness mainly in the lower limbs. Motor function tests help to monitor disease progression. Can low-cost, simple assessments help in the diagnostic suspicion of Duchenne muscular dystrophy? The authors aim to define the sensitivity of time to rise from the floor, time to walk 10meters, and time to run 10meters, evaluating them as eventual diagnostic screening tools. METHODS: This is an analytical, observational, retrospective (1998-2015), and prospective study (2015-2018). Cases were recruited from the database of the pediatric neurology department and the healthy, from child care consultations, with normal gait development (up to 15 months) and without other comorbidities (neuromuscular, pulmonary, heart diseases) from the same university hospital. RESULTS: 128 Duchenne muscular dystrophy patients and 344 healthy children were analyzed, equally distributed in age groups. In Duchenne muscular dystrophy, there is a progressive increase in the means of the times to perform the motor tests according to the age group, which accelerates very abruptly after 7 years of age. Healthy children acquire maximum motor capacity at 6 years and stabilize their times. The time to rise showed a p-value <0.05 and a strong association (effect size [ES] >0.8) in all age groups (except at 12 years), with time to walk 10 meters from 9 years, and with time to run 10 meters , from 5 years. The 100% sensitivity points were defined as follows: time to rise, at 2s; time to walk 10 meters, 5s; time to run 10 meters, 4s. CONCLUSIONS: Time to rise is a useful and simple tool in the screening of neuromuscular disorders such as Duchenne muscular dystrophy, a previously incurable disease with new perspectives for treatment.
Assuntos
Distrofia Muscular de Duchenne , Criança , Humanos , Debilidade Muscular , Distrofia Muscular de Duchenne/diagnóstico , Estudos Prospectivos , Estudos Retrospectivos , CaminhadaRESUMO
RESUMO A relação entre a participação esportiva (PE) e a coordenação motora global (CMG) se associa à idade. No entanto, o tempo envolvido na PE pode ser outro mediador. Assim, o objetivo foi investigar a relação entre a CMG e a PE em crianças e adolescentes envolvidos na PE, controlado pelo tempo de prática. Para isso, foram analisados 111 meninos (88 de 6 a 9 anos; 23 de 10 a 12 anos), com PE de duas a quatro modalidades e com o tempo de prática entre um e seis anos. A CMG foi auferida pelo Körperkoordinationstest Für Kinder e a PE mediante entrevista semiestruturada com os responsáveis legais. Os coeficientes de Spearman indicaram que para as crianças dos 6 aos 9 anos de idade não houve correlação entre a CMG e a PE (p >0,05), mesmo quando controlada pelo tempo nas PE. Já para o grupo dos 10 aos 12 anos, houve correlação moderada (ρ = 0,515, p <0,01). Essa informação permite ao profissional de Educação Física entender que a experiência motora das crianças mais jovens é fundamental para potencializar o desenvolvimento motor e que sua implicação na manutenção da participação em atividades esportivas ocorrerá somente nas fases avançadas da infância.
ABSTRACT The relationship between sports participation (SP) and global motor coordination (GMC) is associated with age. However, the time of involved in SP may be another mediator. Thus, the objective was to investigate the relationship between GMC and SP in children and adolescents involved, controlled by the time of practice. For this, 111 boys were analyzed (88 aged 6 to 9 years old; 23 aged 10 to 12 years old), with SP of two to four sports and with practice time between one and six years. The GMC was assessed by the Körperkoordinationstest Für Kinder and the SP through a semi-structured interview with the legal guardians. Spearman coefficients indicated that for children aged 6 to 9 years there was no correlation between GMC and SP (p >0.05), even when controlling for time in SP. For the group aged 10 to 12 years old, there was a moderate correlation (ρ = 0.515, p <0.01). This information allows the Physical Education professional to understand that the motor experience of younger children is fundamental to enhancing motor development and that its implication in maintaining participation in sporting activities will only occur in the advanced stages of childhood.
RESUMO
Resumo O estudo buscou descrever as características e estratégias de aconselhamento para atividade física utilizadas por profissionais da atenção primária à saúde (APS). Foi realizada uma pesquisa com 587 profissionais de saúde (85,4% mulheres) que atuam na APS de Florianópolis, no estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. Foram considerados os aconselhamentos efetuados nos últimos 12 meses, avaliando-se aspectos operacionais relacionados às práticas e estratégias utilizadas. A frequência de orientação de atividade física foi de 86,2% (IC95% = 83,2-88,8%). O aconselhamento se caracterizou como uma prática breve, realizada em consultas individuais, voltadas para adultos e idosos e pessoas com morbidades. A estratégia mais utilizada foi orientar usuários a participarem de grupos de atividade física no Centro de Saúde (89,5%), e em relação ao método 5As, dar algum "conselho" foi a estratégia mais utilizada (99,0%), e a menos utilizada foi seguir estratégias (22,6%). Aconselhamento para atividade física tem sido baseado em uma prática breve, realizada em consultas individuais e focada em pessoas com morbidades e em adultos e idosos. As estratégias utilizadas parecem não abranger o cuidado integral dos usuários aconselhados.
Abstract This study aim to describe the characteristics and strategies of counseling for physical activity used by Primary Health Care (PHC) professionals. A survey was carried out with 587 (85.4% women) health professionals who work in PHC in Florianopolis, in the state of Santa Catarina, southern Brazil. Counseling carried out in the last 12 months was considered. Operational aspects related to counseling practices and strategies used for counseling were evaluated. The frequency of physical activity guidance was 86.2% (95%CI = 83.2-88.8%). Counseling was characterized as a brief practice, carried out in individual consultations, aimed at adults and the older adults and people with morbidities. The most used strategy was to guide users to participate in physical activity groups at the Health Center (89.5%) and in relation to the 5As method, giving some "advice" was the most used strategy (99.0%) and the least used. used was to follow strategies (22.6%). Counseling for physical activity has been based on a brief practice, carried out in individual consultations and focused on people with morbidities and on adults and the elderly. The strategies used do not seem to cover the full care of the advised users.
RESUMO
O objetivo do estudo foi verificar a associação entre diferentes volumes de atividade física moderada e/ou vigorosa durante o lazer e a aptidão cardiorrespiratória (ACR) adequada em adolescentes de ambos os sexos. A atividade física moderada (AFM), vigorosa (AFV ) ou moderada-vigorosa (AFMV) de lazer foi avaliada por meio de questionário e a ACR foi medida com o teste de vai-e-vem de 20m. Foram utilizados modelos de Regressão Poisson para análises. As AFM, AFV ou AFMV no lazer foram categorizadas de acordo com três limiares de atividade física no lazer (150, 300 e 420 min/sem). Foram consideras para as análises de associação as AFM, AFV e AFMV, de acordo com o compêndio de atividade físicas para adolescentes. A prática de AFMV no lazer por pelo menos 420 min/sem obteve a maior probabilidade de ACR adequada (RP = 2,03; IC95%: 1,18 3,51). Na mesma direção, a prática de AFV por pelo menos 150 min/sem também foi estatisticamente significativa (RP = 1,72; IC95%: 1,07 2,80). Os resultados indicaram uma associação positiva entre prática de atividade física no lazer e ACR, independentemente da intensidade e limiar de tempo, enfatizando que a participação em ambas as intensidades de atividade física no lazer estão associadas aos níveis adequados de aptidão cardiorrespiratória.
The aim of this study was to verify the association between different volumes of moderate and/or vigor-ous physical activity during leisure time and adequate cardiorespiratory fitness in adolescents of both sexes. Leisure-time moderate and/or vigorous physical activity (MPA, VPA, and MVPA) was assessed by means of a questionnaire and cardiorespiratory fitness was measured with the 20m back-and-forth test. Poisson regression models were used for analyses where moderate and/or vigorous physical activity in leisure time, it was categorized according to three thresholds of leisure-time physical activity (150, 300 and 420 min/week). The following factors were considered for the association analyses: MPA, VFA, and MVPA, according to the compendium of physical activity for adolescents. Leisure time MVPA for at least 420 min/week had the highest probability of adequate cardiorespiratory fitness (PR = 2.03; 95%CI: 1.18 3.51). In the same direction, the practice of VFA for at least 150 min/week was also statistically significant (PR = 1.72; 95%CI: 1.07 2.80). The results indicated a positive association between leisure time physical activity and cardiorespiratory fitness, regardless of intensity and time threshold, emphasizing that participation in both modalities of leisure time physical activity can provide substantial benefits for cardiorespiratory fitness.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Consumo de Oxigênio , Atividade Motora , Estudos Transversais , AdolescenteRESUMO
Abstract Background The Hammersmith Functional Motor Scale Expanded (HFMSE) has been widely used to assess the motor function of patients with spinal muscular atrophy (SMA) older than 2 years, with the ability to sit and/or walk. Objective To translate, cross-culturally adapt and validate the HFMSE to Brazilian Portuguese. Methods The translation process and cross-cultural adaptation followed international guidelines recommendations. The reliability and applicability of the Brazilian version consisted of the application of the HFMSE (in Brazilian Portuguese) to 20 patients with types 2 and 3 SMA. Two examiners assessed the participants for interrater reliability, through the analysis of Kappa reliability agreement (k) and intraclass correlation coefficient (ICC). Results The HFMSE was successfully translated and cross culturally adapted to Brazilian Portuguese. Twenty participants with types 2 and 3 SMA were enrolled in the study (type 2 = 6; type 3 = 14). The ICC for the total score showed very high reliability (ICC =1.00), and the reliability of each of the items individually was considered excellent (Kappa > 0.80). Conclusion The Brazilian version of the HFMSE proved to be valid and reliable for the evaluation of SMA patients older than 2 years with the ability to sit and/or walk.
Resumo Antecedentes A Hammersmith Functional Motor Scale Expanded (HFMSE) tem sido amplamente utilizada para avaliar a função motora de pacientes com atrofia muscular espinhal (AME) maiores de dois anos, com capacidade de sentar e/ou andar. Objetivo Traduzir, adaptar transculturalmente e validar a HFMSE para o português brasileiro. Métodos A tradução e a adaptação transcultural seguiram as diretrizes internacionais. A confiabilidade e a aplicabilidade da versão brasileira consistiram na aplicação da HFMSE (em português brasileiro) em 20 pacientes com AME tipos 2 e 3. Dois examinadores avaliaram os participantes quanto à confiabilidade interexaminadores, por meio da análise da concordância de confiabilidade Kappa (k) e do coeficiente de correlação intraclasse (intraclass correlation coefficient [ICC]). Resultados O processo de tradução e adaptação transcultural da HFMSE para o português brasileiro foi concluído com sucesso. Vinte participantes com AME tipos 2 e 3 foram incluídos no estudo (tipo 2 = 6; tipo 3 = 14). O ICC para o escore total apresentou confiabilidade alta (ICC = 1.00) e a confiabilidade de cada um dos itens individualmente foi considerada excelente (K > 0,80). Conclusão A HFMSE (PT-BR) mostrou-se válida e confiável para a avaliação de pacientes com AME, com mais de dois anos de idade e com capacidade de sentar-se independentemente e/ou andar.
RESUMO
Abstract Objective of this study was to, based on a theoretical model, verify the associations between the variables passion, affect, satisfaction with life, and distress, the predictive power of the different types of passion on the perception of positive and negative affect, and the effect of this relation against the evaluation of psychological well-being and distress. Method Three hundred and fifty-nine participants aged between 18 and 70 years (M = 36.60; SD = 11.90) answered a sociodemographic questionnaire, and the Passion, Positive and Negative Affect Schedule, Satisfaction with Life, and the Kessler Psychological Distress Scales. Data were analyzed using correlation coefficients and structural equation modeling. Results The adequacy of the proposed model was estimated with satisfactory fit indices and positive relations between Harmonious Passion, Positive Affect, and Satisfaction with Life. Conclusion The results suggest that Harmonious Passion contributes to coping with suffering and negative experiences, such as those experienced in the pandemic moment.
Resumo Objetivo Verificar as associações entre as variáveis paixão, afetos, satisfação com a vida e distresse, o poder preditivo dos diferentes tipos de paixão sobre a percepção de afetos positivos e negativos, e o efeito desta relação frente a avaliação de bem-estar psicológico e distresse, partindo de um modelo teórico. Método Participaram 359 sujeitos, com idades entre 18 e 70 anos (M = 36,60; DP = 11,90) que responderam ao questionário sociodemográfico, Escalas de Paixão, Afetos Positivos e Negativos, Satisfação com a Vida e Distresse Psicológico de Kessler. Os dados foram analisados por meio de coeficientes de correlação e modelagem de equações estruturais. Resultados A adequação do modelo proposto foi verificada com índices ajustes satisfatórios e relações positivas entre Paixão Harmoniosa, Afetos Positivos e Satisfação com a Vida. Conclusão Os resultados sugerem que a Paixão Harmoniosa contribui para o enfrentamento do sofrimento e de experiências negativas, como os experimentados no momento pandêmico.
RESUMO
Purpose: The aim of the present study is to analyze the association between physical activity and sleep indicators among adolescents. Methods: Cross-sectional study involving 647 adolescents (53.0% female). Leisure time physical activity at low and at moderate to vigorous intensities (420 min/week) were the independent variables and the outcomes were daytime sleepiness, classroom sleepiness, poor sleep perception, sleep duration, bedtime, and wake up time. The multivariate association was performed by Poisson regression to estimate Prevalence Ratios (PR). Results: Not achieving 420 min/week of physical activity at light and at moderate to vigorous intensities was associated with a higher prevalence ratio for classroom sleepiness (PR=1.79 and 1.64), daytime sleepiness (PR=1.25 and 1.17), and poor sleep perception (PR=1.52 and 1.27), all P<0.05. However, not achieving 420 min/week showed the opposite association and decreased the prevalence ratio for having a sleep duration <8h (PR=0.74 and 0.72), P<0.05. No association was found between physical activity and bedtime or wake up time. Mediation analysis revealed that the association between physical activity and daytime sleepiness was fully mediated by a poor perception of sleep quality, while classroom sleepiness showed a partial mediation. Conclusion: Physical activity seems to have a positive effect on daytime sleepiness, classroom sleepiness, and perceived sleep quality. Poor sleep perception was the pathway through which physical activity was associated to sleepiness in the present sample. Conversely, physical activity reduced the likelihood of students achieving 8h of sleep.
Objetivo: O objetivo do presente estudo é analisar a associação entre atividade física e indicadores de sono em adolescentes. Metodologia: Estudo transversal envolvendo 647 adolescentes. A atividade física no tempo livre nas intensidades leve e moderada a vigorosa (420 min/semana) foram as variáveis independentes e os desfechos foram: sonolência diurna, sonolência em sala de aula, percepção de sono ruim, duração do sono, hora em que se deita e acorda. A associação multivariada foi realizada por meio da regressão de Poisson para estimar as Razões de prevalência (PR). Resultados: Não atingir 420 min/semana de atividade física leve e moderada a vigorosa se associou com a maior razão de prevalência de sonolência em sala de aula (PR=1,79 e 1,64), sonolência diurna (PR=1,25 e 1,17) e percepção de sono ruim (PR=1,52 e 1,27), P<0,05. No entanto, não atingir 420 min/semana demonstrou associação oposta e reduziu a razão de prevalência para duração de sono <8h (PR=0,74 e 0,72), P<0,05. Nenhuma associação foi encontrada entre atividade física e hora de deitar ou acordar. A associação entre atividade física e sonolência diurna foi mediada de forma completa pela percepção de sono ruim, enquanto que a sonolência em sala de aula foi mediada parcialmente. Conclusão: A atividade física parece ter efeito positivo na sonolência diurna, em sala de aula e na percepção de sono. A percepção de sono foi a via pela qual a atividade física associou-se à sonolência na amostra estudada. Por outro lado, a atividade física reduziu a probabilidade de estudantes atingirem 8h de sono.
Objetivos: El objetivo del presente estudio es analizar la asociación entre actividad física e indicadores de sueño en adolescentes. Metodología: Estudio transversal en el que participaron 647 adolescentes. La actividad física en el tiempo libre a intensidades ligera y moderada a vigorosa (420 min/semana) fueron las variables independientes y las dependientes fueron: somnolencia diurna, somnolencia en el aula, mala percepción del sueño, duración del sueño, hora de acostarse y despertarse. La asociación multivariada se realizó mediante regresión de Poisson para estimar las razones de prevalencia (RP). Resultados: No alcanzar 420 min/semana de actividad física ligera y moderada a vigorosa se asoció con una mayor razón de prevalencia de somnolencia en el aula (RP=1,79 y 1,64), somnolencia diurna (RP=1,25 y 1,17) y mala percepción del sueño. (RP=1,52 y 1,27), P<0,05. No alcanzar los 420 min/semana demostró la asociación opuesta y redujo la razón de prevalencia para la duración del sueño <8 h (RP = 0,74 y 0,72), P <0,05. No se encontró asociación entre la actividad física y la hora de acostarse o despertarse. La asociación entre actividad física y somnolencia diurna fue completamente mediada por la mala percepción del sueño, mientras que la somnolencia en el aula fue parcialmente mediada. Conclusión: La actividad física parece tener un efecto positivo sobre la somnolencia diurna, en el aula y sobre la percepción del sueño. La percepción del sueño es la forma en que la actividad física redujo la somnolencia en la muestra estudiada. Por otro lado, la actividad física redujo la probabilidad de que los estudiantes alcanzaran las 8 horas de sueño.
Assuntos
Humanos , Adolescente , Percepção , Sono , Transtornos do Sono-Vigília , Estudantes , Exercício Físico , Estudos Transversais , Sonolência , Análise de Mediação , Duração do Sono , Razão de Prevalências , Atividades de Lazer , Atividade MotoraRESUMO
OBJECTIVE: To test the biocultural model through direct and indirect associations between biological maturation, adiposity, cardiorespiratory fitness, feelings of sadness, social relationships, and physical activity in adolescents. METHODS: This was a cross-sectional study conducted with 1,152 Brazilian adolescents aged between 10 and 17 years. Somatic maturation was estimated through Mirwald's method (peak height velocity). Physical activity was assessed through Baecke questionnaire (occupational, leisure, and sport contexts). Body mass index, body fat (sum of skinfolds), cardiorespiratory fitness (20-m shuttle run test), self-perceptions of social relationship, and frequency of sadness feelings were obtained for statistical modeling. RESULTS: Somatic maturation is directly related to sport practice and leisure time physical activity only among girls (ß=0.12, p<0.05 and ß=0.09, respectively, p<0.05). Moreover, biological (adiposity and cardiorespiratory fitness), psychological (sadness), and social (satisfaction with social relationships) variables mediated the association between maturity and physical activity in boys and for occupational physical activity in girls. In general, models presented good fit coefficients. CONCLUSION: Biocultural model presents good fit and emotional/biological factors mediate part of the relationship between somatic maturation and physical activity.
Assuntos
Desenvolvimento do Adolescente/fisiologia , Características Culturais , Exercício Físico/fisiologia , Adiposidade/fisiologia , Adolescente , Comportamento do Adolescente/fisiologia , Fatores Etários , Brasil , Aptidão Cardiorrespiratória/fisiologia , Criança , Comportamento Infantil/fisiologia , Estudos Transversais , Exercício Físico/psicologia , Feminino , Humanos , Atividades de Lazer , Masculino , Modelos Biológicos , Tristeza/fisiologia , Autoimagem , Fatores Sexuais , Habilidades SociaisRESUMO
INTRODUCTION: Although culturally food and physical activity restriction are part of the routine postoperative care of many Brazilian surgeons, current evidences from other countries support no such recommendations. OBJECTIVE: To determine whether dietary and physical restriction effectively lead to a decrease on postoperative complications of adenotonsillectomy in children when compared to no restriction. METHODS: We have designed a randomized clinical trial comparing two intervention: no specific counseling on diet or activity (Group A), and restriction recommendations on diet and physical activities (Group B). Caregivers completed a questionnaire on observed pain, diet and activity patterns, and medications administered. Parameters were compared at the 3rd and at the 7th postoperative day between intervention groups. RESULTS: We have enrolled a total of 95 patients, 50 in Group A and 45 in Group B. Fourteen patients were lost to follow up. Eventually, 41 patients in group A and 40 in Group B were available for final analysis. Mean age in months (A=79.5; SD=33.9/B=81.1; SD=32.6) and sex (A=58% male; B=64.4% male) were equivalent between groups. Pain, evaluated through visual analog scale in the 3rd (A=2.0; IQR 1-6/B=4.5; IQR 2-6; p=0.18) and in the 7th (A=1.0; IQR 1.0-4.5/B=2.0; IQR 1.0-4.7; p=0.29) postoperative days, was not different between groups, as was the amount of analgesics administered. Dietary and physical activity patterns also showed no statistically significant differences between groups. CONCLUSION: Dietary and activity restriction after adenotonsillectomy does not seem to affect patients' recovery. Such information may impact considerably on the social aspects that involve a tonsillectomy, reducing the working days lost by parents and accelerating the return of children to school.
Assuntos
Adenoidectomia , Dieta , Exercício Físico , Tonsilectomia , Adenoidectomia/efeitos adversos , Brasil , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Medição da Dor , Dor Pós-Operatória , Cuidados Pós-Operatórios , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Inquéritos e Questionários , Tonsilectomia/efeitos adversosRESUMO
Abstract Introduction Low-level physical activity and sedentary behavior are factors that can impact the fear of falling and risk of falls in older adults. Objective This study aimed to determine whether the duration and frequency of physical activity and sedentary behavior predict the fear of falling and risk of sarcopenia in older people. Methods This was a cross-sectional study with 116 older individuals from southern and southeastern Brazil. A sociodemographic and health questionnaire, the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ - short version), the Falls Efficacy Scale - International (FES-I), and the SARC-f were used. Data were analyzed by bootstrapping procedures, Pearson's correlation, and regression analysis (p < 0.05). Results Walking days (β = -0.38; p < 0.001) and moderate activity days (β = -0.23; p < 0.001) showed a negative prediction of fear of falling. Walking days also had a significant and negative prediction of the risk of sarcopenia (β = -0.34; p < 0.001). Conclusion We conclude that weekly walking and the practice of moderate-intensity physical activity negatively predict the fear of falling in older adults. Weekly walking also negatively predicts the risk of having sarcopenia. Sedentary behavior was not a predictor of fear of falling and risk of sarcopenia.
Resumo Introdução A prática de atividade física e o compor-tamento sedentário são fatores que podem impactar o medo de cair e o risco de quedas em idosos. Objetivo Verificar se a duração e a frequência de atividade física e o comportamento sedentário predizem o medo de cair e o risco de sarcopenia de idosos. Métodos Trata-se de uma pesquisa transversal realizada com 116 idosos da região sul e sudeste do Brasil. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e de saúde, o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ - versão curta), a Falls Efficacy Scale - International (FES-I) e o SARC-f. Os dados foram analisados por procedimentos de bootstrapping, correlação de Pearson e análise de regressão (p<0,05). Resultados Os dias de caminhada (β= ‐0,38; p<0,001) e de atividades moderadas (β=‐0,23; p<0,001) apresentaram predição negativa sobre o medo de cair. Os dias de caminhada também apresentaram predição significativa e negativa sobre o risco de sarcopenia (β= ‐0,34; p<0,001). Conclusão A frequência semanal de caminhada e de prática de atividade física de intensidade moderada predizem negativamente o medo de cair dos idosos pesquisados. A frequência semanal de caminhada também prediz negativamente o risco de o idoso ter sarcopenia. O comportamento sedentário não se mostrou como um preditor do medo de cair e do risco de sarcopenia nos idosos.
RESUMO
Objetivo: Verificar a relação entre o risco e o medo da queda em idosas participantes de um projeto social. Métodos: Estudo transversal, realizado com 59 idosas participantes de um projeto social ofertado no município de CianortePR. Para avaliar o medo de cair foi utilizada a FES-1-BRASIL. Para avaliação da mobilidade da marcha e risco de queda foi aplicado o teste Timed Up & Go (TUG). Para análise dos dados foi utilizado a estatística descritiva (frequência, percentual, média e desvio padrão), o teste de Kolmogorov-Smirnov, teste t de Student independente e a correlação de Pearson, sendo adotada a significância de p< 0,05. Resultados: Idosas apresentaram risco moderado a alto de cair. Ao analisar o medo de cair das idosas, observou-se o escore médio de 27,4 ± 6,91. Já ao avaliar a mobilidade e equilíbrio de idosos através do TUG, verificou-se que o tempo médio foi de 11,6 ± 2,9 segundos. As idosas mais jovens e que estavam há mais de três anos no projeto apresentaram menor medo de cair e menor risco de queda (p= 0,039 e p= 0,001, respectivamente). Foram encontras as seguintes correlações significativas (p< 0,05): medo de cair com tempo de participação no projeto (r= -0,42); risco de queda com a idade (r= 0,29) e medo de cair (r= 0,56). Conclusão: A partir dos resultados obtidos, conclui-se que a idade e o tempo de participação no projeto parecem ser fatores intervenientes no medo de cair e no risco de quedas das idosas. Ressalta-se que as idosas mais jovens e com maior tempo de participação no projeto apresentaram menor medo e risco de cair. Além disso, foi possível observar que quanto maior o risco de queda, maior o medo de cair.
Objective: To verify the relationship between risk and fear of falling in older women participating of social projects. Methods: Cross-sectional study, conducted with 59 older women participating in a social project offered by the city of Cianorte-PR. To assess the fear of falling, the FES-1-BRASIL was used. To assess gait mobility and risk of falling, the Timed Up & Go (TUG) test was applied. Descriptive statistics (frequency, percentage, mean and standard deviation), the Kolmogorov-Smirnov test, independent student's t test and Pearson's correlation were used for data analysis, with a significance of p< 0.05. Results: the older women had a moderate to high risk of falling. The analysis of the elderly women's fear of falling evidenced a mean score of 27.4 ± 6.91. Regarding mobility and balance, it was found that the average time to perform the TUG was 11.6 ± 2.9 seconds. Women under 70 years of age who had been in the project for more than three years had less fear and lower risk of falling (p= 0.039 and p= 0.001, respectively). The following significant correlations were found (p< 0.05): fear of falling with time of participation in the project (r= -0.42); risk of falling with age (r= 0.29) and fear of falling (r= 0.56). Conclusion: From the results obtained, we concluded that age and time of participation in the project seem to be intervening factors in the fear and risk of falling among the elderly women. It is noted that the women under 70 years of age and those with more extended participation in the social project had less fear and risk of falling. In addition, it was possible to observe that the he risk of falling is directly associated with the fear of falling.
RESUMO
Abstract Physical Insufficient levels of physical activity and sedentary behavior are highly prevalent worldwide and associated with cardiometabolic diseases and may vary according to gender and academic training. The objective was to investigate the association of sex and academic training with the level of physical activity and time spent in sedentary behavior in nursing students. It is a cross-sectional study with 286 nursing students from a public university. A sociodemographic and academic characterization instrument and an extended version of the International Physical Activity Questionnaire were applied. Data were analyzed descriptively and by Pearson's Chi-Square/Fisher's Exact test. The significance level was 5%. 65.7% of university students were active. Men were more active in leisure (p=0.000) and commuting (p=0.03). There was no association between sex and semester and total physical activity level. The prevalence of time in sedentary behavior ≥ 8 h/day for seven, five days, and weekends were 39.3%, 57.1%, and 21.4% for men and 55.0%, 65.1%, and 43.0% for women. A more significant proportion of women showed time in sedentary behavior ≥ 8 h/day on weekends (p=0.015) than men. A higher proportion between the 1st and 5th semesters remained ≥ 8 h/day in sedentary behavior on seven (p=0.024) and five days (p=0.001) week compared to those between the 6th and 10th semesters. The prevalence of insufficient physical activity levels and a long time in sedentary behavior were high and influenced by gender and training phase. Men were more active in commuting and leisure than women. Sedentary behavior is associated with gender and a training phase.
Resumo Nível insuficiente de atividade física e comportamento sedentário estão associados a doenças cardiometabólicas e apresentam prevalências elevadas mundialmente e podem variar entre sexo e fase de formação de universitários (as) em enfermagem. Objetivou-se investigar a associação do sexo e da fase de formação acadêmica com o nível de atividade física e tempo em comportamento sedentário em universitários de enfermagem. Estudo transversal, com 286 universitários de enfermagem de uma Universidade pública. Aplicou-se instrumento de caracterização sociodemográfica, acadêmica e versão longa do Questionário Internacional de Atividade Física, analisados descritivamente e pelo teste Qui-Quadrado de Pearson/Exato de Fisher. O nível de significância foi de 5%. 65,7% dos universitários eram ativos. Homens foram mais ativos no lazer (p=0,000) e deslocamento (p=0,03). Não houve associação do sexo e do semestre com nível de atividade física total. As prevalências do tempo em comportamento sedentário ≥ 8 h/dia, durante sete, cinco dias e final de semana foram, respectivamente, 39,3%, 57,1% e 21,4% para homens e 55,0%, 65,1% e 43,0% para mulheres. Maior proporção de mulheres apresentou tempo em comportamento sedentário ≥ 8 h/dia no final de semana (p=0,015). Maior proporção entre o 1º e 5º semestres permaneciam ≥ 8 h/dia em comportamento sedentário em sete (p=0.024) e cinco dias (p=0.001) na semana comparados àqueles entre o 6º e 10º semestre. As prevalências do nível insuficiente de atividade física e tempo elevado em comportamento sedentário foram altas. Homens foram mais ativos no deslocamento e no lazer do que as mulheres. Comportamento sedentário se associou ao gênero e a fase de formação.
RESUMO
O objetivo deste estudo transversal foi analisar a associação entre ambiente construído no bairro e na escola e atividade física diária (AFD) e uso de telas diário (TD) entre estudantes de diferentes padrões de comportamentos. Participaram estudantes (9,1 ± 1,38 anos, 53,2% meninas) do 2º ao 5º ano de escolas públicas (n = 2.384) da cidade de Feira de Santana, BA. Atividades físicas e comporta-mentos sedentários foram avaliadas através de questionário online (Web-CAAFE) e utilizadas para definir os padrões de comportamentos por análise de cluster, segmentada por sexo. Ambiente cons-truído na escola (parquinho e espaços cobertos para atividades físicas) e no bairro (quadras esportivas, campos de futebol, parques e praças) foram as exposições. Os desfechos, AFD e TD, foram obtidos pelos somatórios dos relatos de um dia. Modelos de regressão binomial negativa, controlados por idade e escore-z de Índice de Massa Corporal, estimaram razões de prevalência (RP) e intervalos de confiança de 95% (IC95%). A AFD associou-se a praças entre meninas "jogadoras ativas" (RP = 1,35; IC95%: 1,09 - 1,68) e a Espaços cobertos para atividades físicas entre "sedentárias/executoras de tarefas domésticas" (RP = 0,86; IC95%: 075 - 0,97). Entre meninos "sedentários em atividades acadêmicas" a AFD associou-se a Campos de futebol (RP = 1,20; IC95%: 1,02 - 1,42) e TD a Parquinho (RP = 1,17; IC95%: 1,00 - 1,37). TD também foi associado a Espaços cobertos para atividade física entre "sedentários em telas" (RP = 1,28; IC95%: 1,04 - 1,57). AFD e TD de meninos e meninas com diferentes padrões de comportamento foram associados a diversos fatores do ambiente construído
The aim of this cross-sectional study was to analyze the association between the built environment at school and in the neighborhood and daily physical activity (DPA) and daily screen use (DS) among students with different behavioral patterns. Participants were students (9.1 ± 1.38 years, 53.2% girls) from the 2nd to the 5th year of public schools (n = 2,384), in the city of Feira de Santana, BA. Physical activities and sed-entary behaviors were assessed using an online questionnaire ( Web-CAAFE) and used to define behavioral patterns by cluster analysis, segmented by gender. Built environment at school (playground and covered spaces for physical activities) and in the neighborhood (sports courts, soccer fields, parks and squares) were the exposures variables. The outcomes, DPA and DS, were obtained by the sum the one-day reports. Mul-tiple negative binomial regression models, controlled for age and Body Mass Index z-score, were estimated prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI). DPA was associated with squares among "active players" girls (PR = 1.35; 95%CI: 1.09 - 1.68) and with covered spaces for physical activities among "sedentary/Household chores performers" (PR = 0.86; 95%CI: 075 - 0.97). Among "sedentary in academic tasks" boys, DPA was associated with Soccer fields (PR = 1.20; 95%CI: 1.02 - 1.42) and DS with Play-ground (PR = 1.17; 95%CI: 1.00 - 1.37). DS was also associated with Covered spaces for physical activity among "sedentary on screen" (PR = 1.28; 95%CI: 1.04 - 1.57). DPA and DS of boys and girls with different behavior patterns were associated with several built environment factors
Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Comportamento Sedentário , Atividade Motora , Ambiente ConstruídoRESUMO
Abstract Objective: To analyze the association between volume and intensity of physical activity and mental health among adolescents. Methods: Cross-sectional study with 604 Brazilian adolescents. Data were assessed using a self-report questionnaire. The outcomes were suicidal ideation, suspicion of common mental disorders, and negative self-perception of mental health. The independent variables were leisure physical activity at low and moderate-to-vigorous intensities. Volume was analyzed in two ways: any volume (presence vs absence), and volume classified according to amount in minutes of weekly physical activity: inactive (0), low active (1-419), and high active (≥420). Poisson regression was performed to estimate prevalence ratios. Results: Any volume of moderate-to-vigorous physical activity was significantly associated with a lower prevalence ratio of all outcomes (PR 0.67 to 0.77). Compared to inactive adolescents, those who were classified as low active for moderate-to-vigorous intensity, presented a lower likelihood of having suicidal ideation, suspicion of common mental disorders, and negative self-perception of mental health (PR 0.70 to 0.76). Furthermore, high active adolescents in moderate-to-vigorous physical activity presented lower suicidal ideation and negative self-perception of mental health (PR 0.62 and 0.57). Conclusions: The promotion of moderate-to-vigorous intensity physical activity at any volume can benefit the mental health of adolescents, however, no association was evidenced for low intensity physical activity.
Resumo Objetivo: Analisar a associação entre o volume e intensidade da atividade física e a saúde mental de adolescentes. Métodos: Estudo transversal que envolveu 604 adolescentes brasileiros. Os dados foram coletados por meio de um questionário autorrelatado. Os desfechos foram ideação suicida, suspeita de transtornos mentais comuns e autopercepção negativa de saúde mental. A variável independente foi a atividade física em tempo livre nas intensidades leve e moderada a vigorosa. O volume foi analisado de duas formas: qualquer volume (presença vs. ausência); e de acordo com a quantidade de atividade física semanal em minutos — inativos (0), pouco ativos (1-419) e altamente ativos (≥420). A regressão de Poisson foi realizada para estimar as razões de prevalência (RP). Resultados: Qualquer volume de atividade física de intensidade moderada a vigorosa foi significativamente associado à menor razão de prevalência de todos os desfechos (RP 0,67 a 0,77). Comparados aos adolescentes inativos, aqueles que foram classificados como pouco ativos na intensidade moderada a vigorosa apresentaram menor probabilidade de ter ideação suicida, suspeita de transtornos mentais comuns e autopercepção negativa de saúde mental (RP 0,70 a 0,76). Da mesma forma, adolescentes altamente ativos na intensidade moderada a vigorosa apresentaram menor ideação suicida e autopercepção negativa de saúde mental (RP 0,62 e 0,57). Conclusões: A promoção de atividade física moderada a vigorosa em qualquer volume pode beneficiar a saúde mental de adolescentes, no entanto nenhuma associação foi evidenciada para a atividade física na intensidade leve.
RESUMO
Abstract This cross-sectional study compared the indicative of Muscle dysmorphia in CrossFit athletes. Participants were 276 male and female CrossFit athletes with an average age of 28.56 ± 8.08 years. A questionnaire was used with questions about age, practice time and frequency of Crossfit practice, as well as the questionnaire of the Adonis complex. Data analysis was conducted through Kolmogorov-Smirnov and Mann-Whitney tests, and Spearman correlation (p<0.05). The adopted significance was p<0.05. The results showed that men obtained higher indicative of muscle dysmorphia in comparison to women as well as competitive athletes showed higher score than recreational athletes (p<0.05). It was found significant (p<0.05) and negative correlation of the indicative of muscle dysmorphia with training frequency (Rho=-0.51) among recreational athletes, and positive correlation (Rho=0.19) among competitors. It is concluded that being male and having a competitive profile are actors in the presence of Muscle dysmorphia in CrossFit athletes.
Resumo Este estudo transversal comparou o indicativo de dismorfia muscular em praticantes de crossfit. Participaram da pesquisa 276 praticantes de CrossFit, de ambos os sexos, com idade média de 28,56 ± 8,08 anos. Utilizou-se um questionário com perguntas sobre idade, tempo e frequência da prática do Crossfit, além do questionário do complexo Adonis. A análise de dados foi conduzida por meio dos testes de Kolmogorov-Smirnov e Mann-Whitney, e a correlação de Spearman (p<0,05). Os resultados evidenciaram que os homens apresentaram maior indicativo de dismorfia muscular em quando comparados às mulheres assim como os competidores apresentaram escores superiores do que os praticantes recreacionais (p<0,05). Verificou-se correlação significativa (p<0,05) e negativa do indicativo de dismorfia muscular com a frequência de treinamento (Rho=-0.51) entre os praticantes recreacionais, e correlação positiva (Rho=0.19) entre os competidores. Concluiu-se que ser homem e ter um perfil competitivo são fatores que podem desencadear a dismorfia muscular em praticantes de crossfit.
RESUMO
Abstract Introduction People with multiple sclerosis (MS) present wide and varied symptoms. Objective To investigate the impact of MS on subjects' motor and respiratory functions. Methods One hundred one participants were enrolled in this study. The subjects had previous diagnosis of relapsing-remittent MS (n = 48) or presented no neurologic diseases (n = 53, control group). Assess-ments involved mobility (Timed Get Up and Go) and balance (Berg Balance Scale) tests. A force platform was used to evaluate postural stabilometry. Respiratory functions were assessed with a portable spirometer and a digital manovacuometer. Data analyses were carried out with Student´s t-tests, chi-square, and Pearson correlation index. Significance was set at 5%. Results Compared to control peers, participants with MS showed higher motor dysfunctions affecting mobility, balance, and postural stability. Spirometry indicated normal parameters for pulmonary flows and lung capacities in both groups. The manovacuometer, differently, pointed to a respiratory muscle weakness in 48% of participants with MS. Correlation analyses highlighted that respiratory functions are more associated to dynamic than to static motor tests. Conclusion Pathological changes in MS lead to motor dysfunction on mobility, balance and postural stability. Respiratory tests showed normal pulmonary flows and lung capacities in patients with MS, but with commitment of respiratory muscle strength. Respiratory functions were more impacted by dynamic tasks rather than static motor tasks.
Resumo Introdução Pessoas com esclerose múltipla (EM) apresentam sintomas amplos e variados. Objetivo Investigar o impacto cau-sado pela EM nas funções motoras e respiratórias. Métodos Cento e um participantes foram incluídos neste estudo. Os sujeitos tinham diagnóstico prévio de EM remitente-recorrente (n = 48) ou não apresentavam doenças neurológicas (n = 53, grupo controle). As avaliações envolveram testes de mobilidade (Timed Get Up and Go) e equilíbrio (Berg Balance Scale). Uma plataforma de força foi utilizada para avaliar a estabilometria postural dos sujeitos. As funções respiratórias foram avaliadas com um espirômetro portátil e um manovacuômetro digital. A análise dos dados foi realizada pelos testes t de Student, qui-quadrado e pelo índice de correlação de Pearson. Nível de significância foi estipulado em 5%. Resultados Comparados com controles saudáveis, participantes com EM apresentaram maiores disfunções motoras que afetam mobilidade, equilíbrio e estabilidade postural. A espirometria indicou parâmetros nor-mais para fluxos pulmonares e capacidades pulmonares em ambos os grupos. A manovacuômetria, diferentemente, apontou fraqueza dos músculos respiratórios em 48% dos participantes com EM. Análises de correlação destacaram que as funções respiratórias estão mais associadas a testes motores dinâmicos do que a testes estáticos. Conclusão As alterações patológicas na EM levam à disfunção motora na mobilidade, no equilíbrio e na estabilidade postural. Os testes respiratórios mostraram padrões normais para fluxos pulmonares e capacidades pul-monares em pacientes com EM, mas com comprometimento da força muscular respiratória. As funções respiratórias foram mais afetadas por tarefas motoras dinâmicas do que por tarefas estáticas.
Assuntos
Humanos , Espirometria , Atividade Motora , Esclerose Múltipla , Testes de Função Respiratória , Medidas de Volume PulmonarRESUMO
A sexualidade é uma necessidade básica que permanece com o envelhecimento e está relacionada com a função sexual bem como com as percepções de imagem corporal e genital. Este estudo tem como objetivo verificar a associação entre função sexual e imagem corporal e autoimagem genital de idosas fisicamente ativas. Estudo de natureza quantitativa explicativa e retrospectiva com 132 idosas de um núcleo de atividade física. Utilizou-se uma ficha de avaliação adaptada, Índice de Função Sexual Feminina (FSFI), Body Appreciation Scale (BAS) e o Female Genital Self-Image Scale (FGSIS). A amostra apresentou indicativos de disfunção sexual (FSFI=18,8±12,7) bem como uma boa imagem corporal (BAS=4,8±0,4) e autoimagem genital (FGSIS=25,4±3). A função sexual esteve correlacionada com a autoimagem genital (r=0,231, p=0,008), e com a imagem corporal (r=0,978, p=0,000) e entre a autoimagem genital e a imagem corporal (r=0,389, p=0,000). Ao separar os domínios da função sexual, todos apresentaram correlação com a imagem corporal. Com a autoimagem genital, apenas a satisfação não apresentou correlação (r=0,131 e p=0,132). É relevante investigar os aspectos relacionados a sexualidade dos idosos pois podem interferir na qualidade de vida e bem-estar físico, psicológico e social.(AU)
Sexuality is a basic need that remains with aging and is related to sexual function as well as perceptions of the body and genital image. This study aims to verify the association between sexual function and body image and genital self-image of physically active elderly women. Quantitative, explanatory, and retrospective study with 132 elderly women from a physical activity center. An adapted evalua- tion form, Female Sexual Function Index (FSFI), Body Appreciation Scale (BAS), and the Female Genital Self-Image Scale (FGSIS) were used. The sample showed signs of sexual dysfunction (FSFI = 18.8 ± 12.7) as well as a good body image (BAS = 4.8 ± 0.4) and genital self-image (FGSIS = 25.4 ± 3). Sexual function was correlated with genital self-image (r = 0.231, p = 0.008), and with body image (r = 0.978, p = 0.000) and between genital self-image and body image (r = 0.389, p = 0.000). When separating the domains of sexual function, all showed a correlation with body image. With genital self- image, satisfaction was not correlated (r = 0.131 and p = 0.132). It is relevant to investigate aspects related to the sexuality of the elderly as they can interfere with the quality of life and physical, psychological, and social well-being.(AU)
Assuntos
Feminino , Idoso , Imagem Corporal , Idoso , Sexualidade , Genitália , Atividade MotoraRESUMO
Abstract Introduction Aging is marked by physiological changes and a decrease in physical activity. These aspects can have repercussions, namely declining functionality and increasing likelihood of adverse events. Objective To compare performance in physical fitness tests of sufficiently and insufficiently active older people. Methods Epidemiological population study, cross-sectional, carried out with 209 older people (58.4% women) from Aiquara/BA. Sociodemographic information was obtained by means of interviews. Physical fitness was measured by means of the following tests: handgrip strength, chair stand, arm curl, timed up and go, sit and reach and step in place. The level of physical activity was checked by the International Physical Activity Questionnaire (<150 min/week physical activity = insufficiently active). Comparisons were made using the Student t-test or Mann-Whitney U-test, according to the distribution of normality determined by the Kolmogorov-Smirnov test (p ≤ 0.05). Results We found that 51.70% of the participants were insufficiently active (men: 66.66%; women: 40.98%). In addition, insufficiently active participants of both sexes performed less well in the handgrip strength, chair stand, arm curl, timed up and go and step in place tests (p < 0.05). Moreover, insufficiently active men showed lower performance in the sit and reach test than sufficiently active men (p < 0.05). Conclusion Insufficiently active older women and men have lower muscle strength/resistance, dynamic balance/agility and cardiorespiratory endurance. Furthermore, insufficiently active men show less flexibility than those sufficiently active.
Resumo Introdução O envelhecimento é marcado por alterações fisiológicas e diminuição do tempo em atividade física (AF). Tais aspectos podem repercutir no declínio da funcionalidade e propiciar maior probabilidade para eventos adversos. Objetivo Comparar o desempenho em testes de aptidão física de pessoa idosas suficiente e insuficientemente ativas. Métodos Estudo epidemiológico populacional, transversal, realizado com 209 pessoas idosas (58,40% mulheres) de Aiquara/BA. As informações sociodemográficas foram obtidas a partir de entrevistas. A aptidão física foi mensurada por meio dos seguintes testes: força de preensão manual; levantar e sentar da cadeira; flexão do antebraço; levantar, caminhar 2,44 m e sentar; sentar e alcançar o pé; e marcha estacionária. O nível de atividade física foi averiguado pelo International Physical Activity Questionnaire (< 150 min/sem em AF = insuficientemente ativo). As comparações foram feitas por meio dos testes t de Student ou U de Mann-Whitney, conforme a distribuição de normalidade averiguada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov (p ≤ 0,05). Resultados A prevalência do nível de AF insuficiente foi de 51,70% (homens: 66,66%; mulheres: 40,98%). Verificou-se, em ambos os sexos, que os insuficientemente ativos demonstraram menor desempenho na força de preensão manual; sentar e levantar da cadeira; flexão do antebraço; levantar, caminhar e sentar; e marcha estacionária (p < 0,05). Além do mais, os homens insuficientemente ativos apresentaram menor desempenho no teste sentar e alcançar o pé em relação aos suficientemente ativos (p < 0,05). Conclusão Identificou-se que os idosos insuficientemente ativos, de ambos os sexos, apresentaram menor força/resistência muscular, equilíbrio dinâmico/agilidade e resistência cardiorrespiratória. Ademais, os homens insuficientemente ativos demonstraram menor flexibilidade do que os suficientemente ativos.
RESUMO
ABSTRACT This research aimed to analyze the association of physical activity (PA) level combined with exposure to sedentary behavior (SB) with dynapenia in older people. Epidemiological, cross-sectional study, conducted with 208 older adults in Aiquara, Bahia, Brazil. Habitual PA and SB were quantified using the International Physical Activity Questionnaire. Based on this information, participants were divided into groups (G): G1) sufficiently active and low SB; G2) sufficiently active and high SB; G3) insufficiently active and low SB; and G4) insufficiently active and high SB. Assessment of dynapenia was performed based on the values of the handgrip strength measured in kilogram-force (kgf) (women: 18.37 kgf; men: 26.75 kgf). Descriptive analysis was conducted using absolute and relative frequencies, mean and standard deviation. For the inferential analysis, Poisson regression was used, with a robust estimator, calculation of Prevalence Ratios (PRs) and their relevant Confidence Intervals (CIs) of 95.0%. It was observed that the mean age of women and men were, respectively, 71.0 ± 6.7 and 72.3 ± 8.1 years and the prevalence of dynapenia observed was about 24.5%. Furthermore, it was found that the insufficiently active older adults with low SB (G3) (PR: 2.28; 95%CI: 1.09-4.76), and those insufficiently active with high SB (G4) (PR: 4, 14; 95%CI: 1.95-8.70), were more likely to experience the assessed outcome. Evidence showed that, among the older adults in Aiquara the prevalence of dynapenia was high in the presence of an insufficient level of PA, especially when combined with greater exposure to SB
RESUMO Esta pesquisa teve como objetivo analisar a associação do nível de atividade física (AF) combinado à exposição ao comportamento sedentário (CS) com a dinapenia em idosos. Estudo epidemiológico, transversal, conduzido com 208 idosos de Aiquara, Bahia, Brasil. A AF habitual e o CS foram quantificados pelo International Physical Activity Questionnaire. A partir destas informações, dividiu-se os participantes em grupos (G): G1) suficientemente ativos e baixo CS; G2) suficientemente ativos e elevado CS; G3) insuficientemente ativos e baixo CS; e G4) insuficientemente ativos e elevado CS. A avaliação da dinapenia foi realizada a partir dos valores, em quilograma-força (kgf), da força de preensão manual (mulheres: 18,37 kgf; homens: 26,75 kgf). A análise descritiva foi conduzida por meio de frequências absolutas e relativas, média e desvio padrão. Para a análise inferencial utilizou-se a regressão de Poisson, com estimador robusto, cálculo das Razões de Prevalência (RP) e de seus respectivos Intervalos de Confiança (IC) de 95,0%. Observou-se que as médias de idade das mulheres e dos homens, foram, respectivamente, 71,0 ± 6,7 e 72,3 ± 8,1 anos e a prevalência de dinapenia observada foi na ordem de 24,5%. Ademais, averiguou-se que os idosos insuficientemente ativos com baixo CS (G3) (RP: 2,28; IC95%: 1,09-4,76), e os insuficientemente ativos com elevado CS (G4) (RP: 4,14; IC95%: 1,95-8,70), apresentaram maior probabilidade ao desfecho analisado. As evidências verificadas mostraram que, entre os idosos de Aiquara, a prevalência de dinapenia foi elevada na presença do nível de AF insuficiente, especialmente quando combinado a uma maior exposição ao CS.