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1.
RFO UPF ; 29(1)20240000.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1566105

RESUMO

Introdução: As fraturas panfacias apresentam particularidades que exigem maior atenção e interação dos profissionais responsáveis pelo atendimento primário e secundário das vítimas. Nesse contexto, pode-se destacar o correto manejo das vias aéreas. Objetivo: Apresentar o caso clínico de um paciente com fraturas nos três terços da face onde optou-se pela utilização da intubação submentoniana para manejo da via aérea no transoperatório. Relato de caso: Paciente do gênero masculino, 38 anos de idade, vítima de acidente motociclístico, necessitando de abordagem cruenta para fixação das fraturas de face com possibilidade de abordagem em um único momento cirúrgico. Conclusão: A intubação submentoniana demonstrou ser uma técnica de fácil execução quando há conhecimento profundo da anatomia submandibular, devendo ser, portanto, mais difundida entre as equipes multiprofissionais.

2.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 42: e2022220, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521596

RESUMO

ABSTRACT Objective: The benefit of atropine in pediatric tracheal intubation is not well established. The objective of this study was to evaluate the effect of atropine on the incidence of hypoxemia and bradycardia during tracheal intubations in the pediatric emergency department. Methods: This is a single-center observational study in a tertiary pediatric emergency department. Data were collected on all tracheal intubations in patients from 31 days to incomplete 20 years old, performed between January 2016 and September 2020. Procedures were divided into two groups according to the use or not of atropine as a premedication during intubation. Records with missing data, patients with cardiorespiratory arrest, cyanotic congenital heart diseases, and those with chronic lung diseases with baseline hypoxemia were excluded. The primary outcome was hypoxemia (peripheral oxygen saturation ≤88%), while the secondary outcomes were bradycardia (decrease in heart rate >20% between the maximum and minimum values) and critical bradycardia (heart rate <60 bpm) during intubation procedure. Results: A total of 151 tracheal intubations were identified during the study period, of which 126 were eligible. Of those, 77% had complex, chronic underlying diseases. Atropine was administered to 43 (34.1%) patients and was associated with greater odds of hypoxemia in univariable analysis (OR: 2.62; 95%CI 1.15-6.16; p=0.027) but not in multivariable analysis (OR: 2.07; 95%CI 0.42-10.32; p=0.37). Critical bradycardia occurred in only three patients, being two in the atropine group (p=0.26). Bradycardia was analyzed in only 42 procedures. Atropine use was associated with higher odds of bradycardia in multivariable analysis (OR: 11.00; 95%CI 1.3-92.8; p=0.028). Conclusions: Atropine as a premedication in tracheal intubation did not prevent the occurrence of hypoxemia or bradycardia during intubation procedures in pediatric emergency.


RESUMO Objetivo: Avaliar o efeito da atropina na incidência de hipoxemia e bradicardia durante a intubação orotraqueal no departamento de emergência pediátrica. Métodos: Estudo observacional, realizado em departamento de emergência pediátrica terciário em que foram analisados os registros de intubações orotraqueais de pacientes com 31 dias a 20 anos incompletos, entre janeiro de 2016 e setembro de 2020. Os procedimentos foram divididos em dois grupos de acordo com o uso ou não da atropina como pré-medicação durante a intubação. Foram excluídos os procedimentos com falhas no preenchimento dos dados, pacientes com parada cardiorrespiratória, cardiopatias congênitas cianóticas, e aqueles com pneumopatias crônicas com hipoxemia basal. O desfecho primário foi hipoxemia (saturação periférica de oxigênio ≤88%), enquanto os desfechos secundários foram bradicardia (queda >20% entre a frequência cardíaca máxima e mínima) e bradicardia crítica (frequência cardíaca <60 bpm) durante o procedimento de intubação Resultados: Foram identificados 151 procedimentos de intubação orotraqueal, sendo 126 elegíveis para o estudo. Desses, 77% tinham doenças subjacentes complexas e crônicas. A atropina foi administrada em 43 (34,1%) pacientes e foi associada a maiores chances de hipoxemia na análise univariada (OR: 2,62; IC95% 1,15-6,16; p=0,027), porém, não na análise multivariada (OR: 2,073; IC95% 0,416-10,32; p=0,373). A bradicardia crítica ocorreu em apenas três pacientes, sendo dois no grupo atropina (p=0,268). A bradicardia foi analisada em apenas 42 procedimentos. O uso de atropina foi associado a maior probabilidade de bradicardia (OR: 11,00; IC95% 1,3-92,8; p=0,028) na análise multivariável. Conclusões: Atropina como pré-medicação na intubação orotraqueal não evitou a ocorrência de hipoxemia ou bradicardia durante os procedimentos de intubação na emergência pediátrica.

3.
Rev. CEFAC ; 26(1): e2823, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529406

RESUMO

ABSTRACT This study aimed to verify the use of photobiomodulation in swallowing difficulties in individuals who had a severe form of COVID-19. This case report was based on a quasi-experimental, quantitative study, with primary data collected from a non-probabilistic sample of 13 adults (aged ≥ 19 to < 60 years) of both sexes, who had the severe form of COVID-19. Swallowing was assessed with the Dysphagia Risk Assessment Protocol, and the intervention used photobiomodulation. Descriptive statistics were used. It was found that all research participants' risk for dysphagia in water and pudding swallowing tests improved from before to after the intervention. It can be concluded that photobiomodulation had positive results in speech-language-hearing practice to treat swallowing difficulties in adults who were affected by the severe form of COVID-19, intubated, tracheostomized, and needed an alternative feeding route, as the swallowing difficulties improved.


RESUMO O objetivo foi verificar o uso da fotobiomodulação na dificuldade de deglutição em indivíduos que desenvolveram a forma grave da COVID-19. Trata-se de um relato de casos, a partir de um estudo quase experimental, quantitativo, com coleta de dados primários e com amostra não probabilística, realizado com 13 indivíduos adultos (idade ≥ 19 a < 60 anos) de ambos os sexos, que tiveram a forma grave da COVID-19. Foi realizada a avaliação da deglutição pelo Protocolo de Avaliação para o Risco de Disfagia (PARD) e a intervenção com fotobiomodulação. Foi utilizada a estatística descritiva. Verificou-se que todos os participantes da pesquisa apresentaram melhora no risco para disfagia no teste de deglutição de água e de alimento pastoso do momento pré para o pós-intervenção. Pode-se concluir que a utilização da fotobiomodulação na prática fonoaudiológica para tratar a dificuldade de deglutição dos adultos que foram acometidos pela forma grave da COVID-19, intubados, traqueostomizados e necessitaram fazer uso de via alternativa de alimentação, trouxe resultados positivos, com melhora da dificuldade de deglutição.

4.
Rev. bras. oftalmol ; 83: e0007, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1535602

RESUMO

RESUMO Objetivo: Descrever as características clínico-epidemiológicas, técnicas cirúrgicas e resultado do tratamento das lacerações canaliculares operadas em nosso serviço. Métodos: Estudo retrospectivo, realizado de janeiro de 2012 a junho de 2020, considerando-se as lesões de canalículo lacrimal operadas em um serviço de referência. Dados demográficos, características das lesões, detalhes das cirurgias e resultado do tratamento foram obtidos de prontuários eletrônicos e analisados estatisticamente. Resultados: Foram incluídos 26 portadores de lesões canaliculares, com idade entre 2 e 71 anos, sendo 73,1% homens. A lesão acometia o canalículo superior em 53,9%; 80,8% pacientes procuraram pelo serviço nas primeiras 24 horas, e 46,2% tiveram a cirurgia realizada entre 24 e 72 horas após o traumatismo. Todos os pacientes tiveram intubação mono ou bicanalicular, e o tempo transcorrido entre a cirurgia e a retirada do silicone, variou de zero a 183 dias. Após a cirurgia, 21 pacientes (80,8%; p<0,05) não apresentaram complicações, 2 (7,7%) evoluíram com obstrução canalicular, 2 (7,7%) com granuloma e 1 (3,8%) com ectrópio de ponto lacrimal. Conclusão: As lesões de canalículo encontradas em nossa prática são mais comuns em crianças ou homens jovens, acometem mais o canalículo superior e as nossas condutas levam a sucesso no tratamento na maior parte dos casos. As grandes controvérsias no assunto persistem, como o tipo e o tempo de permanência do tubo de silicone na via lacrimal. Somente estudos com grandes amostras podem consolidar esses conceitos.


ABSTRACT Objective: To describe the clinical and epidemiological characteristics, surgical techniques, and results of the canalicular laceration treatment at our service. Methods: A retrospective study was carried out from January 2012 to June 2020, considering canalicular injuries operated at a reference center. Demographic data, lesion characteristics, surgical details, and treatment outcomes were obtained from electronic medical records and were statistically analyzed. Results: Twenty-six cases of people with canalicular lesions aged between 2 to 71 years old were included, of whom 73.1% were men. The superior canaliculus was affected in 53.9%; 80.8% of patients searched for care within the first 24 hours, and 46.2% had the surgery performed between 24-72 hours after trauma. All patients had mono or bicanalicular intubation and the time elapsed between surgery and silicone removal ranged from 0 to 183 days. After surgery, 21 patients (80.8%, p<0.05) did not present any complications, two (7.7%) evolved with canalicular obstruction, two (7.7%) with granuloma, and one (3.8 %) with lacrimal puncta ectropion. Conclusion: In our practice, canalicular injuries are more common in children or young men, affecting mainly the superior canaliculus, and treatment success using our approach can be achieved in most of the cases. However, great controversies remain on the subject, such as type of intubation and when to remove the silicone tube from the lacrimal pathway. Larger series are required to consolidate controversial concepts.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Traumatismos Oculares/cirurgia , Traumatismos Oculares/epidemiologia , Lacerações/cirurgia , Lacerações/epidemiologia , Aparelho Lacrimal/cirurgia , Aparelho Lacrimal/lesões , Silicones , Suturas , Stents , Traumatismos Oculares/diagnóstico , Estudos Retrospectivos , Lacerações/diagnóstico , Registros Eletrônicos de Saúde , Microscopia com Lâmpada de Fenda , Intubação/métodos
5.
Crit. Care Sci ; 36: e20240203en, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1564419

RESUMO

ABSTRACT Objective: To assess whether the respiratory oxygenation index (ROX index) measured after the start of high-flow nasal cannula oxygen therapy can help identify the need for intubation in patients with acute respiratory failure due to coronavirus disease 2019. Methods: This retrospective, observational, multicenter study was conducted at the intensive care units of six Brazilian hospitals from March to December 2020. The primary outcome was the need for intubation up to 7 days after starting the high-flow nasal cannula. Results: A total of 444 patients were included in the study, and 261 (58.7%) were subjected to intubation. An analysis of the area under the receiver operating characteristic curve (AUROC) showed that the ability to discriminate between successful and failed high-flow nasal cannula oxygen therapy within 7 days was greater for the ROX index measured at 24 hours (AUROC 0.80; 95%CI 0.76 - 0.84). The median interval between high-flow nasal cannula initiation and intubation was 24 hours (24 - 72), and the most accurate predictor of intubation obtained before 24 hours was the ROX index measured at 12 hours (AUROC 0.75; 95%CI 0.70 - 0.79). Kaplan-Meier curves revealed a greater probability of intubation within 7 days in patients with a ROX index ≤ 5.54 at 12 hours (hazard ratio 3.07; 95%CI 2.24 - 4.20) and ≤ 5.96 at 24 hours (hazard ratio 5.15; 95%CI 3.65 - 7.27). Conclusion: The ROX index can aid in the early identification of patients with acute respiratory failure due to COVID-19 who will progress to the failure of high-flow nasal cannula supportive therapy and the need for intubation.


RESUMO Objetivo: Avaliar se o índice de oxigenação respiratória medido após o início da terapia de oxigênio com cânula nasal de alto fluxo pode ajudar a identificar a necessidade de intubação em pacientes com insuficiência respiratória aguda devido à COVID-19. Métodos: Este estudo retrospectivo, observacional e multicêntrico foi realizado nas unidades de terapia intensiva de seis hospitais brasileiros, de março a dezembro de 2020. O desfecho primário foi a necessidade de intubação até 7 dias após o início da cânula nasal de alto fluxo. Resultados: O estudo incluiu 444 pacientes; 261 (58,7%) foram submetidos à intubação. Uma análise da área sob a curva receiver operating characteristic (ASC ROC) mostrou que a capacidade de discriminar entre o sucesso e o fracasso da oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo dentro de 7 dias foi maior para o índice de oxigenação respiratória medido em 24 horas (ASC ROC 0,80; IC95% 0,76 - 0,84). O intervalo médio entre o início da cânula nasal de alto fluxo e a intubação foi de 24 horas (24 - 72), e o preditor mais preciso de intubação obtido antes de 24 horas foi o índice de oxigenação respiratória medido em 12 horas (ASC ROC 0,75; IC95% 0,70 - 0,79). As curvas de Kaplan-Meier revelaram maior probabilidade de intubação em 7 dias em pacientes com índice de oxigenação respiratória ≤ 5,54 em 12 horas (razão de risco 3,07; IC95% 2,24 - 4,20) e ≤ 5,96 em 24 horas (razão de risco 5,15; IC95% 3,65 - 7,27). Conclusões: O índice de oxigenação respiratória pode ajudar na identificação precoce de pacientes com insuficiência respiratória aguda devido à COVID-19 que evoluirão para o fracasso da terapia de suporte com cânula nasal de alto fluxo e a necessidade de intubação.

6.
Crit. Care Sci ; 36: e20240158en, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557677

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate the association of biomarkers with successful ventilatory weaning in COVID-19 patients. Methods: An observational, retrospective, and single-center study was conducted between March 2020 and April 2021. C-reactive protein, total lymphocytes, and the neutrophil/lymphocyte ratio were evaluated during attrition and extubation, and the variation in these biomarker values was measured. The primary outcome was successful extubation. ROC curves were drawn to find the best cutoff points for the biomarkers based on sensitivity and specificity. Statistical analysis was performed using logistic regression. Results: Of the 2,377 patients admitted to the intensive care unit, 458 were included in the analysis, 356 in the Successful Weaning Group and 102 in the Failure Group. The cutoff points found from the ROC curves were −62.4% for C-reactive protein, +45.7% for total lymphocytes, and −32.9% for neutrophil/lymphocyte ratio. These points were significantly associated with greater extubation success. In the multivariate analysis, only C-reactive protein variation remained statistically significant (OR 2.6; 95%CI 1.51 - 4.5; p < 0.001). Conclusion: In this study, a decrease in C-reactive protein levels was associated with successful extubation in COVID-19 patients. Total lymphocytes and the neutrophil/lymphocyte ratio did not maintain the association after multivariate analysis. However, a decrease in C-reactive protein levels should not be used as a sole variable to identify COVID-19 patients suitable for weaning; as in our study, the area under the ROC curve demonstrated poor accuracy in discriminating extubation outcomes, with low sensitivity and specificity.


RESUMO Objetivo: Avaliar a associação de biomarcadores com o sucesso do desmame ventilatório em pacientes com COVID-19. Métodos: Trata-se de estudo observacional, retrospectivo e de centro único realizado entre março de 2020 e abril de 2021. Foram avaliados a proteína C-reativa, os linfócitos totais e a relação neutrófilos/linfócitos durante o atrito e a extubação; mediu-se a variação desses valores de biomarcadores. O desfecho primário foi o sucesso da extubação. As curvas ROC foram desenhadas para encontrar os melhores pontos de corte dos biomarcadores segundo a sensibilidade e a especificidade. A análise estatística foi realizada por meio de regressão logística. Resultados: Dos 2.377 pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva, 458 foram incluídos na análise, 356 no Grupo Sucesso do desmame e 102 no Grupo Fracasso do desmame. Os pontos de corte encontrados nas curvas ROC foram −62,4% para proteína C-reativa, +45,7% para linfócitos totais e −32,9% para relação neutrófilo/linfócito. Esses pontos foram significativamente associados ao maior sucesso da extubação. Na análise multivariada, apenas a variação da proteína C-reativa permaneceu estatisticamente significativa (RC 2,6; IC95% 1,51 - 4,5; p < 0,001). Conclusão: Neste estudo, uma diminuição nos níveis de proteína C-reativa foi associada ao sucesso da extubação em pacientes com COVID-19. Os linfócitos totais e a relação neutrófilos/linfócitos não mantiveram a associação após a análise multivariada. No entanto, uma diminuição nos níveis de proteína C-reativa não deve ser usada como única variável para identificar pacientes com COVID-19 adequados para o desmame; como em nosso estudo, a área sob a curva ROC demonstrou baixa precisão na discriminação dos resultados de extubação, com baixas sensibilidade e especificidade.

7.
Conscientiae Saúde (Online) ; 22: e24273, 01 jun. 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1553252

RESUMO

Introdução: Pacientes infectados com COVID-19 parecem manifestar evolução mais grave quando apresentam comorbidades, como a Diabetes Mellitus (DM). No entanto, dados da população brasileira ainda são pouco disponíveis. Objetivo: Analisar a associação entre DM e evolução para intubação e óbito em indivíduos internados com COVID-19. Metodologia: Estudo transversal, observacional, quantitativo com dados dos prontuários de 74 participantes adultos internados no Hospital Professora Lydia Storópoli, com diagnóstico de COVID-19. O Comitê de Ética em Pesquisa Humana aprovou este estudo e os participantes assinaram o termo de consentimento do estudo. Resultados: Dos 74 pacientes, 18 apresentavam DM, dos quais seis evoluíram para intubação e cinco evoluíram para óbito. Não houve associação significativa (p>0,05) entre DM e intubação e óbito. Conclusão: Na presente amostra a DM não foi associada com a evolução clínica para intubação e óbito.


Introduction: Patients infected with COVID-19 seem to manifest a more severe evolution when they have comorbidities, such as Diabetes Mellitus (DM). However, data on the Brazilian population are still scarcely available. Objective: To analyze the association between DM and evolution to intubation and death in individuals hospitalized with COVID-19. Methodology: Cross-sectional, observational, quantitative study with data from the medical records of 74 adult participants admitted to Professora Lydia Storópoli Hospital, diagnosed with COVID-19. The Human Research Ethics Committee approved this study, and participants signed the study consent form. Results: 74 patients with Covid-19, 18 had DM, of which six evolved to intubation, and five evolved to death. There was no significant association (p>0.05) between DM and intubation and death. Conclusion: In the present study, DM was not associated with clinical evolution to intubation and death.

8.
Rev. bras. educ. méd ; 47(3): e104, 2023. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1507847

RESUMO

Resumo: Introdução: A intubação orotraqueal é um procedimento importante no manejo da via aérea, principalmente quando realizada em situações de emergência. A videolaringoscopia é um artificio que facilita a visualização da glote ao auxiliar a intubação. Objetivo: Este estudo teve como objeto acoplar uma câmera de vídeo a um laringoscópio convencional do tipo Macintosh para possibilitar e orientar o treinamento da intubação orotraqueal. Método: O uso de uma câmera acoplada a um laringoscópio convencional permite a visibilização direta e indireta da glote. As imagens da câmera podem ser transmitidas por wi-fi e compartilhadas para dispositivos e plataformas eletrônicos, visando ao ensino presencial ou remoto da intubação orotraqueal. Resultado: A utilização do dispositivo artesanal como método de ensino de intubação orotraqueal permite ao docente ensinar a teoria do procedimento e orientar e corrigir a execução realizada pelo acadêmico. Esse feedback no treinamento prático pode ser realizado presencialmente ou por via remota. Conclusão: O uso do dispositivo artesanal de videolaringoscopia no ensino médico é uma ferramenta de baixo custo para aperfeiçoar o treinamento de intubação orotraqueal convencional.


Abstract: Introduction: The orotracheal intubation is an important procedure in airway management, especially when performed in emergency situations. Video-laryngoscopy is an artifice that facilitates visualization of the glottis, aiding intubation. Objective: This study aimed to attach a video camera to a conventional Macintosh-type laryngoscope to enable and train intubation or otracheal training. Method: The use of a camera coupled to a conventional laryngoscope allows direct and indirect visualization of the glottis. Camera images can be transmitted over wi-fi and shared to electronic devices and platforms, aiming at teaching in person or remotely about orotracheal intubation. Result: The use of the device as a method of teaching intubation or otracheal, allows teaching to teach the theory of procedure and training the execution performed by the artisanal method. This feedback in the practical training of orotracheal intubation in mannequins can be performed in person or remotely. Conclusion: The use of handcrafted video laryngoscopy device in medical education is a low-cost tool to improve conventional orotracheal intubation training.

9.
Audiol., Commun. res ; 28: e2692, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1447429

RESUMO

RESUMO Objetivo comparar os marcadores de alteração na deglutição de pacientes com e sem COVID-19 e estudar as variáveis preditivas de contraindicação da alimentação por via oral em pacientes com necessidade de intubação orotraqueal prolongada. Métodos estudo caso-controle, retrospectivo, com coleta de prontuário de variáveis clínicas e demográficas e da avaliação clínica da deglutição. As variáveis coletadas foram comparadas estatisticamente entre pacientes com COVID-19 (grupo estudo -GE) e sem COVID-19 (grupo-controle - GC). A análise de regressão de robusta de Poisson foi utilizada para avaliar o efeito da COVID-19 e das demais variáveis na contraindicação da alimentação por via oral. Resultados foram incluídos 351 pacientes, 269 no GE e 82 no GC. Pacientes do GE apresentaram menor idade, quando comparados ao GC (50,7 ± 12,8). O tempo total de intubação orotraqueal foi significativamente maior no GE. Os pacientes do GE apresentaram maior prevalência de tosse fraca, disfonia, piores graus de disfagia e maior ocorrência de contraindicação da alimentação por via oral. Na análise bivariada, verificou-se que os pacientes com COVID-19 apresentaram 65% maior probabilidade dessa contraindicação. Entretanto, quando a COVID-19 foi ajustada com outras variáveis clínicas e demográficas, verificou-se que as estas apresentaram maior influência sobre a contraindicação de alimentação por via oral do que a COVID-19. Conclusão a intubação orotraqueal prolongada teve pior efeito nos marcadores de alteração na deglutição e na reintrodução da via oral de pacientes com COVID-19. A idade maior que 60 anos, tempo de intubação orotraqueal maior que cinco dias, reintubação e delirium demonstraram ser preditivas de contraindicação da alimentação por via oral em pacientes intubados.


ABSTRACT Purpose To compare the swallowing alteration markers in patients with and without COVID-19 and to study the predictive variables of oral feeding contraindication in patients requiring prolonged orotracheal intubation. Methods Retrospective case-control study, with medical record data collection of clinical and demographic variables and the clinical evaluation of swallowing. The collected variables were statistically compared between patients with COVID-19 (SG) and without COVID-19 (CG). Robust Poisson regression analysis was used to evaluate the effect of COVID-19 and other variables on oral feeding contraindication. Results 351 patients were included, 269 in the SG and 82 in the CG. Patients in the SG were younger when compared to the CG (50.7 ± 12.8). The total time of orotracheal intubation was significantly longer in the SG. The patients in the SG had a higher prevalence of weak cough, dysphonia, worse degrees of dysphagia and higher occurrence of contraindication of oral feeding. In the bivariate analysis, it was found that patients with COVID-19 were 65% more likely to have oral feeding contraindication. However, when COVID-19 was adjusted with other clinical and demographic variables, it was found that these variables had a greater influence on the contraindication of the oral feeding than the COVID-19. Conclusion Prolonged orotracheal intubation had a worse effect on alteration markers in swallowing and reintroduction of the oral feeding in COVID-19 patients. Age over 60 years, orotracheal intubation time greater than 5 days, reintubation, and delirium were shown to be predictive of oral feeding contraindication in intubated patients.


Assuntos
Humanos , Respiração Artificial , Transtornos de Deglutição , COVID-19/terapia , Intubação/métodos , Estudos de Casos e Controles , Cuidados Críticos , Unidades de Terapia Intensiva
10.
CuidArte, Enferm ; 17(2): 233-239, jul.-dez. 2023. tab
Artigo em Português | BDENF - enfermagem (Brasil) | ID: biblio-1552791

RESUMO

Introdução: A internação em Unidade de Terapia Intensiva requer muitas vezes a necessidade de ventilação mecânica do paciente por meio de intubação orotraqueal, dificultando a comunicação com os profissionais de enfermagem, sendo necessário, nessas situações, a utilização de meios de comunicação não-verbais, representados através de gestos corporais e expressões faciais. Objetivos: Verificar se a equipe de enfermagem de Terapia Intensiva se comunica adequadamente com o paciente incapaz de se expressar verbalmente, se acredita na sua necessidade e quais as situações e formas de comunicação não verbal utilizadas. Método: Estudo transversal, abordagem quantitativa e delineamento descritivo, com correlação entre as variáveis, no qual participaram 187 (84,2%) profissionais de três unidades de terapia intensiva de um hospital de ensino, no período de agosto de 2021 a janeiro de 2022, por meio de um questionário estruturado. Para a análise estatística foi utilizado o Teste de Kolmogorov Smirnov e após, aplicados os Testes de Kruskal-Wallis e o Qui-quadrado Clássico. Resultados: A maioria realiza e acredita que a comunicação não verbal auxilia na assistência e na melhora do paciente e que é um direito informar e participar sobre cuidado e tratamento. Identificou-se o uso da lousa mágica, cartões ilustrativos com letras do alfabeto e figuras das principais necessidades ou solicitações, utilizados especialmente durante a execução de procedimentos de enfermagem, durante a passagem de plantão, na visita da família e quando o paciente se encontra agitado, durante o processo de extubação orotraqueal, desmame de drogas sedoanalgésicas e ventilação mecânica ou quando precisa de conforto emocional. Conclusão: Constatou-se a utilização e crença na comunicação não verbal, de acordo com o preconizado pelo programa nacional de humanização, corroborando com a meta internacional de segurança relacionada à comunicação efetiva na assistência, servindo de referência para outros profissionais que atuam com pacientes incapazes de se expressar verbalmente


Introduction: Admission to an Intensive Care Unit often requires mechanical ventilation of the patient through orotracheal intubation, making communication with nursing professionals difficult, making it necessary, in these situations, to use non-verbal means of communication, represented through body gestures and facial expressions. Objectives: Verify whether the Intensive Care nursing team communicates adequately with patients unable to express themselves verbally, whether they believe in their need and what situations and forms of non-verbal communication are used. Method: Crosssectional study, quantitative approach and descriptive design, with correlation between variables, in with 187 (84.2%) professionals from three intensive care units of a teaching hospital, from August 2021 to January 2022, through a questionnaire. For statistical analysis, the Kolmogorov Smirnov Test was used and afterwards, the Kruskal-Wallis and the Classical Chi-square tests were applied. Results: Most perform and believe that non-verbal communication helps in patient care and improvement and that it is a right to be informed and participate in their care and treatment. It was identified the use of the magic board, illustrative cards with letters of the alphabet and figures of the main needs or requests, used especially during the execution of nursing procedures, during the shift change, in the family visit and when the patient is agitated during the process of orotracheal extubation, weaning from sedative-analgesic drugs and mechanical ventilation or when you need emotional comfort. Conclusion: It was found the use and belief in non-verbal communication, as recommended by the national humanization program, serving as a reference for other professionals who work with incapable patients to express themselves verbally


Introducción: El ingreso a una Unidad de Cuidados Intensivos requiere muchas veces ventilación mecánica del paciente mediante intubación orotraqueal, dificultando la comunicación con los profesionales de enfermería, siendo necesario, en estas situaciones, el uso de medios de comunicación no verbal, representados a través de gestos corporales y expresiones faciales. Objetivos: Verificar si el equipo de enfermería de Cuidados Intensivos se comunica adecuadamente con los pacientes que no pueden expresarse verbalmente, si creen en su necesidad y qué situaciones y formas de comunicación no verbal utilizan. Método: Estudio transversal, abordaje cuantitativo, diseño descriptivo, con correlación entre variables, con la participación de 187 (84,2%) profesionales de tres unidades de cuidados intensivos de un hospital universitario, desde agosto de 2021 hasta enero de 2022, a través de un cuestionario. Para el análisis estadístico se utilizó la prueba de Kolmogorov Smirnov, seguida de la prueba de Kruskal-Wallis y la prueba clásica de chi-cuadrado. Resultados: La mayoría de ellos cree que la comunicación no verbal ayuda en el cuidado y mejoría del paciente y que es un derecho estar informado y participar en su cuidado y tratamiento. Se identificó el uso de la pizarra mágica, tarjetas ilustrativas con letras del alfabeto e imágenes de las principales necesidades o solicitudes, utilizadas especialmente durante la ejecución de procedimientos de enfermería, durante el cambio de turno, durante la visita de la familia y cuando el paciente se encuentra agitado, durante el proceso de extubación orotraqueal, el destete de los fármacos sedantesanalgésicos y la ventilación mecánica, o cuando se necesita consuelo emocional. Conclusión: Se verificó el uso y la creencia en la comunicación no verbal, de acuerdo con las recomendaciones del programa nacional de humanización, corroborando el objetivo internacional de seguridad relacionado a la comunicación efectiva en la atención, sirviendo de referencia para otros profesionales que trabajan con pacientes incapaces de expresarse verbalmente


Assuntos
Humanos , Unidades de Terapia Intensiva , Comunicação não Verbal , Cuidados de Enfermagem , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Estatísticas não Paramétricas
11.
Arq. bras. oftalmol ; 86(1): 46-51, Jan.-Feb. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1403482

RESUMO

ABSTRACT Purpose: One of the most important disadvantages of using Mini Monoka stents in pediatric canalicular laceration repair is premature stent loss. In this study, we aimed to compare clinical outcomes between the use of Mini Monoka and Masterka monocanalicular stents in children and discuss the potential causes of premature stent loss. Methods: The medical records of 36 patients who underwent surgical repair of canalicular lacerations were retrospectively reviewed. Children aged <18 years who underwent canalicular laceration repair with either Mini Monoka or Masterka and had at least 6 months of follow-up after stent removal were included in the study. The patients' demographics, mechanism of injury, type of stent used, premature stent loss, and success rate were analyzed. Success was defined as stent removal without subsequent epiphora and premature stent loss. Results: Twenty-seven children fulfilled our study criteria, and their data were included in the analyses. Mini Monoka was used in 14 patients (51.9%), whereas Masterka was used in 13 patients (48.1%). The preoperative clinical features, including age, sex, and mechanism of injury, were similar between the two groups. The mean age was 8.3 ± 5.5 years in the Mini Monoka group and 7.8 ± 5.9 years in the Masterka group (p=0.61). Three patients in the Mini Monoka group (21.4%) underwent reoperation due to premature stent loss. No premature stent loss was observed in the Masterka group. As a result, the rate of success was 78.6% in the Mini Monoka group, whereas it was 100% in the Masterka group (p=0.22). Conclusions: Even though the two groups did not show any statistically significant difference in success rate, we did not observe any premature stent loss in the Masterka group. Further studies with larger and randomized series are warranted to elaborate on these findings.


RESUMO Objetivo: Uma das desvantagens mais importantes do uso de stents Mini Monoka no reparo de lacerações canaliculares pediátricas é a perda prematura do stent. Neste estudo, objetivamos comparar os resultados clínicos dos stents monocanaliculares Mini Monoka e Masterka em crianças e discutir as possíveis causas da perda prematura do stent. Métodos: Foram incluídos nesta revisão retrospectiva 36 pacientes <18 anos de idade que se submeteram ao reparo cirúrgico de uma laceração canalicular com um stent Mini Monoka ou Masterka e tiveram pelo menos 6 meses de acompanhamento após a remoção do stent. Foram analisados os dados demográficos, o mecanismo da lesão, o tipo de stent utilizado, a ocorrência de perda prematura de stent e o sucesso da intervenção. O sucesso foi definido como a ausência de epífora após a remoção do stent, sem a perda prematura deste. Resultados: Vinte e sete pacientes preencheram os critérios do presente estudo e foram incluídos nas análises. O stent Mini Monoka foi usado em 14 pacientes (51,9%), enquanto o Masterka foi usado em 13 pacientes (48,1%). As características clínicas pré-operatórias, incluindo idade, sexo e mecanismo de lesão, foram semelhantes entre os dois grupos. A média de idade foi de 8,3 ± 5,5 anos no grupo Mini Monoka e de 7,8 ± 5,9 anos no grupo Masterka (p=0,61). Três pacientes do grupo Mini-Monoka (21,4%) tiveram que ser operados novamente por perda prematura do stent. Nenhuma perda prematura do stent foi observada no grupo Masterka. Como resultado, a taxa de sucesso foi de 78,6% no grupo Mini Monoka e de 100% no grupo Masterka (p=0,22). Conclusões: Embora nenhuma diferença estatisticamente significativa tenha sido detectada entre os dois grupos em termos de taxas de sucesso, não observamos nenhuma perda prematura de stent no grupo Masterka. São necessários mais estudos, com séries maiores e randomizadas, para chegar a maiores conclusões sobre esses achados.


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Humanos , Stents , Lacerações , Estudos Retrospectivos
12.
Crit. Care Sci ; 35(2): 156-162, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448090

RESUMO

ABSTRACT Objective: To identify risk factors for nonresponse to prone positioning in mechanically ventilated patients with COVID-19-associated severe acute respiratory distress syndrome and refractory hypoxemia in a tertiary care hospital in Colombia. Methods: Observational study based on a retrospective cohort of mechanically ventilated patients with severe acute respiratory distress syndrome due to SARS-CoV-2 who underwent prone positioning due to refractory hypoxemia. The study considered an improvement ≥ 20% in the PaO2/FiO2 ratio after the first cycle of 16 hours in the prone position to be a 'response'. Nonresponding patients were considered cases, and responding patients were controls. We controlled for clinical, laboratory, and radiological variables. Results: A total of 724 patients were included (58.67 ± 12.37 years, 67.7% males). Of those, 21.9% were nonresponders. Mortality was 54.1% for nonresponders and 31.3% for responders (p < 0.001). Variables associated with nonresponse were time from the start of mechanical ventilation to pronation (OR 1.23; 95%CI 1.10 - 1.41); preintubation PaO2/FiO2 ratio (OR 0.62; 95%CI 0.40 - 0.96); preprone PaO2/FiO2 ratio (OR 1.88. 95%CI 1.22 - 2.94); and radiologic multilobe consolidation (OR 2.12; 95%CI 1.33 - 3.33) or mixed pattern (OR 1.72; 95%CI 1.07 - 2.85) compared with a ground-glass pattern. Conclusion: This study identified factors associated with nonresponse to prone positioning in patients with refractory hypoxemia and acute respiratory distress syndrome due to SARS-CoV-2 receiving mechanical ventilation. Recognizing such factors helps identify candidates for other rescue strategies, including more extensive prone positioning or extracorporeal membrane oxygenation. Further studies are needed to assess the consistency of these findings in populations with acute respiratory distress syndrome of other etiologies.


RESUMO Objetivo: Identificar fatores de risco em pacientes submetidos à ventilação mecânica devido à síndrome do desconforto respiratório agudo grave associada à COVID-19 e hipoxemia refratária irresponsivos ao decúbito ventral em um hospital terciário na Colômbia. Métodos: Estudo observacional baseado em coorte retrospectiva de pacientes submetidos à ventilação mecânica devido à síndrome do desconforto respiratório agudo grave associada ao SARS-CoV-2 em decúbito ventral devido à hipoxemia refratária. O estudo considerou resposta a melhora ≥ 20% na relação entre pressão parcial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio após o primeiro ciclo de 16 horas em decúbito ventral. Os pacientes irresponsivos foram considerados casos, e os responsivos foram considerados controles. Controlamos as variáveis clínicas, laboratoriais e radiológicas. Resultados: Foram incluídos 724 pacientes (58,67 ± 12,37 anos, 67,7% do sexo masculino). Destes, 21,9% eram pacientes irresponsivos. A mortalidade foi de 54,1% nos irresponsivos e de 31,3% nos responsivos (p < 0,001). As variáveis associadas à ausência de resposta foram tempo do início da ventilação mecânica até o decúbito ventral (RC de 1,23; IC95% 1,10 - 1,41); relação entre pressão parcial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio pré-intubação (RC de 0,62; IC95% 0,40 - 0,96); relação entre pressão parcial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio anterior ao decúbito ventral (RC de 1,88; IC95% 1,22 - 2,94); e consolidação radiológica de múltiplos lobos (RC de 2,12; IC95% 1,33 - 3,33) ou padrão misto (RC de 1,72; IC95% 1,07 - 2,85) em comparação com um padrão em vidro fosco. Conclusão: Este estudo identificou fatores associados à ausência de resposta ao decúbito ventral em pacientes com hipoxemia refratária e síndrome do desconforto respiratório agudo devido ao SARS-CoV-2 em ventilação mecânica. O reconhecimento desses fatores ajuda a identificar os candidatos a outras estratégias de resgate, incluindo decúbito ventral mais prolongado ou oxigenação por membrana extracorpórea. São necessários novos estudos para avaliar a consistência desses achados em populações com síndrome do desconforto respiratório agudo por causa de outras etiologias.

13.
REVISA (Online) ; 12(2): 409-418, 2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1442343

RESUMO

Objetivo: avaliar a associação entre as complicações relacionadas à sonda nasoenteral e diagnósticos de enfermagem. Método: dupla coorte prospectiva de pacientes adultos, usuários de sonda nasoenteral em um hospital universitário. Os dados foram coletados diariamente do prontuário dos pacientes por meio de formulário eletrônico. As complicações relacionadas à sonda nasoenteral foram clínicas (diarreia e constipação) e mecânicas (tração e obstrução). Os diagnósticos de enfermagem avaliados foram aqueles relacionados à nutrição dos pacientes, identificados pela equipe assistente e coletado em prontuário. Resultados: Acompanhou-se 494 pacientes, a maioria idosos (69,4%). Do total de pacientes, 38,1% tiveram alguma complicação clínica e, 36,4% apresentaram complicações mecânicas relacionadas à sonda nasoenteral. Pacientes com complicações apresentaram maior número de diagnósticos de enfermagem implementados e tempo de uso de sonda (p<0,001). Deglutição prejudicada (31%) e Nutrição desequilibrada: menos que as necessidades corporais (30%) foram os diagnósticos de enfermagem mais frequentes. Conclusão: As complicações relacionadas à sonda nasoenteral ocorreram em percentual elevado. Os pacientes com tais complicações apresentaram maior número de diagnósticos de enfermagem implementados e tempo de uso de sonda.


Objective: to evaluate the association between complications related to the nasoenteral tube and nursing diagnoses. Method: double prospective cohort of adult patients using nasoenteral tube in a university hospital. Data were collected daily from the patients' charts using an electronic form. nasoenteral tube-related complications were clinical (diarrhea and constipation) and mechanical (traction and obstruction). The nursing diagnoses evaluated were those related to the patients' nutrition, identified by the assistant team and collected from the medical records. Results: 494 patients were followed up, most of them elderly (69.4%). Of the total number of patients, 38.1% had some clinical complication, and 36.4% had mechanical complications related to the nasoenteral tube. Patients with complications had a great number of nursing diagnoses implemented and time using nasoenteral tube (p<0.001). Impaired swallowing (31%) and Unbalanced nutrition: less than body needs (30%) were the most frequent nursing diagnoses. Conclusion: Complications related to the nasoenteral tube occurred in a high percentage. Patients with such complications had a greater number of nursing diagnoses implemented and time using nasoenteral tube.


Objetivo: evaluar la asociación entre las complicaciones relacionadas con la sonda nasoenteral y los diagnósticos de enfermería. Metodo: doble cohorte prospectiva de pacientes adultos usuários de sonda nasoenteral en um hospital universitário. Los datos se recogieron diariamente de las historias clínicas de los pacientes mediante un formulário electrónico. Las complicaciones relacionadas con la sonda nasoenteral fueron clínicas (diarrea y estreñimiento) y mecânicas (tracción y obstrucción). Los diagnósticos de enfermería evaluados fueron aquellos relacionados con la nutrición de los pacientes, identificados por el equipo asistencial y recolectados de las historias clínicas. Resultados: Se siguieron 494 pacientes, la mayoría ancianos (69,4%). Del total de pacientes, el 38,1% presentó alguna complicación clínica y el 36,4% presentó complicaciones mecánicas relacionadas con el sonda nasoenteral. Los pacientes con complicaciones tuvieron mayor número de diagnósticos de enfermería implementados y tiempo de uso de sonda (p<0,001). Deglución alterada (31%) y Nutrición desequilibrada: inferior a las necessidades corporales (30%) fueron los diagnósticos de enfermería más frecuentes. Conclusión: Las complicaciones relacionadas com el sonda nasoenteral ocurrieron em un alto porcentaje. Los pacientes con tales complicaciones tuvieron mayor número de diagnósticos de enfermería implementados y tiempo de uso de sonda.


Assuntos
Nutrição Enteral , Diagnóstico de Enfermagem , Segurança do Paciente , Intubação Gastrointestinal , Avaliação em Enfermagem
14.
Rev. gaúch. enferm ; 44: e20210343, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF - enfermagem (Brasil) | ID: biblio-1441892

RESUMO

ABSTRACT Objective: To determine incidence and time until first traction or obstruction of nasoenteral tube in hospitalized adults. Methods: Prospective double cohort study that included 494 adults who were users of nasoenteral tubes as inpatients in two clinical units and two surgical units in a teaching hospital. The occurrence of tube tractions and obstructions was monitored daily between 2017 and 2019. The Kaplan-Meier method was used to estimate time until the first event. Results: Tube traction occurred in 33% of the sample, and the incidence of the event was higher on the first five days of tube use. Tube obstruction incidence was 3.4% and grew as tube use time increased. Conclusion: Traction incidence was higher at the beginning of the period of use, whereas obstruction incidence grew as tube use time increased.


RESUMEN Objetivo: Determinar la incidencia y el tiempo hasta la primera tracción u obstrucción de la sonda nasoenteral en adultos hospitalizados. Método: Doble cohorte prospectiva incluyendo a 494 adultos usuarios de sonda nasoenteral, internados en dos servicios clínicos y dos servicios quirúrgicos de hospital universitario. Los pacientes fueron seguidos diariamente respecto de ocurrencia de tracciones u obstrucciones de sonda, entre 2017 y 2019. Se utilizó el método de Kaplan-Meier para estimar el tiempo hasta la ocurrencia del primer evento. Resultados: El 33% de la muestra sufrió tracción de la sonda, la incidencia fue mayor en los cinco primeros días de uso de la misma. La incidencia de obstrucción fue del 3,4% y aumentó con el tiempo de uso de la sonda. Conclusión: La incidencia de tracción es mayor hacia el inicio de su uso, mientras que la incidencia de la obstrucción aumenta con el tiempo de uso de la sonda nasoenteral.


RESUMO Objetivo: Determinar a incidência e o tempo até a primeira tração ou obstrução da sonda nasoenteral em adultos hospitalizados. Método: Dupla coorte prospectiva que incluiu 494 adultos usuários de sonda nasoenteral, internados em duas unidades clínicas e duas cirúrgicas de um hospital universitário. Os pacientes foram acompanhados diariamente quanto à ocorrência de trações ou obstruções da sonda, entre 2017 e 2019. O método de Kaplan-Meier foi utilizado para a estimação do tempo até a ocorrência do primeiro evento. Resultados: A tração de sonda ocorreu em 33% da amostra, e a incidência foi maior nos cinco primeiros dias de uso da sonda. A incidência de obstrução foi de 3,4%, e aumentou com otempo de uso da sonda Conclusão: A incidência de tração é maior no início do uso, enquanto a incidência de obstrução aumenta com o tempo de usoda sondanasoenteral.

15.
Audiol., Commun. res ; 27: e2698, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1403552

RESUMO

RESUMO Objetivo verificar os desfechos de deglutição e alimentação de pacientes pediátricos submetidos à intubação orotraqueal (IOT) prolongada, considerando aqueles que evoluíram para traqueostomia após. Métodos estudo de coorte retrospectivo, realizado por meio da análise de prontuários de pacientes admitidos em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e acompanhados até a alta hospitalar, entre março de 2017 e dezembro de 2018. Resultados dos 51 pacientes incluídos, 64,7% eram do gênero masculino e a mediana de idade foi de 6,7 meses. Pacientes submetidos à IOT por mediana de sete dias apresentaram disfagia orofaríngea (DOF) leve e, quando submetidos a mais de 14 dias, apresentaram DOF moderada/grave, distúrbio alimentar pediátrico (DAP) com características de recusa alimentar e contraindicação de alimentação por via oral na alta hospitalar. Dentre os pacientes, 74,5% foram submetidos apenas à IOT e 25,5% evoluíram para traqueostomia, após. Pacientes traqueostomizados apresentaram maior ocorrência de alta hospitalar com DOF moderada/grave, DAP com características de recusa alimentar e uso de via alternativa de alimentação, em comparação a pacientes sem traqueostomia (p=0,001). Comparado ao diagnóstico inicial, pacientes não traqueostomizados tiveram diagnóstico final com graus mais leves de disfagia (p<0,001). Conclusão o tempo de IOT e a presença de traqueostomia são fatores associados ao diagnóstico fonoaudiológico de DOF moderada/grave, à presença de sinais de DAP com características de recusa alimentar e à necessidade de via alternativa de alimentação, persistentes até a alta hospitalar, sendo achados fonoaudiológicos frequentes entre os desfechos de deglutição/alimentação em pediatria.


ABSTRACT Purpose To verify the swallowing and feeding outcomes of pediatric patients undergoing prolonged OTI, considering those who progressed to tracheostomy afterward. Methods Retrospective cohort study, carried out by analyzing the medical records of patients admitted to the Pediatric ICU and followed up until hospital discharge, between 03/2017 and 12/2018. Results Of the 51 patients included, 64.7% were male and the median age 6.7 months. Patients undergoing OTI for a median of 7 days had mild dysphagia and when submitted for more than 14 days had moderate/severe dysphagia and PFD with characteristics of food refusal, with contraindication to oral feeding at hospital discharge. 74.5% of the patients underwent OTI only and 25.5% progressed to tracheostomy afterward. Tracheostomized patients had a higher occurrence of hospital discharge with moderate/ severe oropharyngeal dysphagia, pediatric feeding disorder (PFD) with characteristics of food refusal and alternative method of feeding compared to patients without tracheostomy (p=0.001). Non-tracheostomized patients had a final diagnosis with milder degrees of dysphagia when compared to the initial diagnosis (p<0.001). Conclusion The time of OTI and the presence of tracheostomy are factors associated with the speech-language pathology diagnosis of moderate/severe oropharyngeal dysphagia, presence of signs of PFD with characteristics of food refusal and the need for an alternative method of feeding that persists until hospital discharge, being frequent findings among the swallowing/feeding outcomes in pediatrics.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Afasia/diagnóstico , Traqueostomia , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Transtornos de Deglutição , Intubação Intratraqueal/efeitos adversos
16.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 25(290): 8059-8068, julho.2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - enfermagem (Brasil) | ID: biblio-1379841

RESUMO

Objetivo: identificar o grau do conhecimento técnico e científico dos enfermeiros no procedimento intubação traqueal. Método: pesquisa de campo com caráter descritivo-exploratória e quantitativa tendo identificado, através do resultado de um questionário aplicado a 23 profissionais enfermeiros, em um Hospital Geral do Vale do Paraíba, o grau de conhecimento técnico e científico sobre o procedimento de intubação traqueal. A coleta dos dados foi realizada nos meses de setembro e outubro de 2021. Resultados: a enfermagem participa e desempenha papel importante no procedimento de intubação, desde os diagnósticos até a avaliação contínua dos principais sinais e sintomas, estabelecendo um plano de cuidados, intervenções e atividades que permitirão fornecer o melhor atendimento ao paciente. Conclusão: O conhecimento do enfermeiro durante o procedimento de intubação traquel é de extrema importância, visando a qualidade da assistência, e a segurança do paciente.(AU)


Objective: To identify the degree of technical and scientific knowledge of nurses in the tracheal intubation procedure. Method: descriptive-exploratory and quantitative field research, having identified, through the result of a questionnaire applied to 23 nursing professionals, in a General Hospital of the Paraíba Valley, the degree of technical and scientific knowledge about the tracheal intubation procedure. Data were collected in September and October 2021. Results: nursing participates and plays an important role in the intubation procedure, from diagnoses to continuous evaluation of the main signs and symptoms, establishing a care plan, interventions and activities that will allow providing the best patient care. Conclusion: The knowledge of nurses during the traquel intubation procedure is extremely important, aiming at the quality of care, and patient safety.(AU)


Objetivo: identificar el grado de conocimiento técnico y científico de las enfermeras en el procedimiento de intubación traqueal. Método: investigación de campo descriptiva-exploratoria y cuantitativa, habiendo identificado, a través del resultado de un cuestionario aplicado a 23 profesionales de enfermería, en un Hospital General del Valle de Paraíba, el grado de conocimiento técnico y científico sobre el procedimiento de intubación traqueal. Los datos fueron recolectados en septiembre y octubre de 2021. Resultados: La enfermería participa y juega un papel importante en el procedimiento de intubación, desde el diagnóstico hasta la evaluación continua de los principales signos y síntomas, estableciendo un plan de cuidados, intervenciones y actividades que permitan brindar la mejor atención al paciente. Conclusión: El conocimiento de las enfermeras durante el procedimiento deintubación de traquel es extremadamente importante, apuntando a la calidad de la atención y la seguridad del paciente.(AU)


Assuntos
Insuficiência Respiratória , Enfermagem , Educação Continuada , Intubação
17.
Rev. epidemiol. controle infecç ; 12(1): 32-40, jan.-mar. 2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1417216

RESUMO

Background and objectives: during orotracheal intubation (OTI), it occurs the exposure to COVID-19 aerosols and consequent contamination of the professionals involved, observing the need to apply preventive measures. The objective is to know, in the scientific literature, which are the main preventive measures for health professionals to aerosols generated during OTI of patients suspected or confirmed for COVID-19. Contents: this is an integrative review, with search in the LILACS, SciELO, BDENF, MEDLINE, PubMed and Cochrane Wiley databases. Primary articles, with full text in Portuguese, Spanish and English, which contemplated the research objective, were selected. Of the 335 articles found, 22 were selected according to the inclusion criteria. In 18 (82%) of articles, they highlighted the use of barrier methods when performing the intubation procedure, such as acrylic box and plastic tarpaulin. In other studies (3; 14%), it was observed the need to include qualified intubation teams in hospital institutions to reduce the contamination of professionals, in addition to the application of checklists that guide the procedure. A single article brought the use of an orthopedic protective cover adapted to protect the intubator. Conclusion: the measures are defended to reduce exposure to aerosols and allow the safety of health professionals. The use of an intubation box must be used with caution, weighing the risks and benefits against the possibility of aerosolization during its use in orotracheal intubation.(AU)


Justificativa e objetivos: durante a intubação orotraqueal (IOT), ocorre a exposição a aerossóis de COVID-19 e consequente contaminação dos profissionais envolvidos, observando a necessidade de aplicação de medidas preventivas. O objetivo é conhecer, na literatura científica, quais são as principais medidas preventivas dos profissionais de saúde aos aerossóis gerados durante a IOT de pacientes suspeitos ou confirmados para COVID-19. Conteúdo: trata-se de uma revisão integrativa, com busca nas bases de dados LILACS, SciELO, BDENF, MEDLINE, PubMed e Cochrane Wiley. Foram selecionados artigos primários, com texto completo em português, espanhol e inglês, que contemplassem o objetivo da pesquisa. Dos 335 artigos encontrados, 22 foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão. Em 18 (82%) dos artigos, destacaram o uso de métodos de barreira na realização do procedimento de intubação, como caixa de acrílico e lona plástica. Em outros estudos (3; 14%), observou-se a necessidade de incluir equipes de intubação qualificadas nas instituições hospitalares para reduzir a contaminação dos profissionais, além da aplicação de checklists que orientam o procedimento. Um único artigo trouxe o uso de uma capa protetora ortopédica adaptada para proteger o intubador. Conclusão: defendem-se as medidas para reduzir a exposição aos aerossóis e permitir a segurança dos profissionais de saúde. O uso da caixa de intubação deve ser feito com cautela, ponderando os riscos e benefícios em relação à possibilidade de aerossolização durante seu uso na intubação orotraqueal.(AU)


Justificación y objetivos: durante la intubación orotraqueal (OTI), ocurre la exposición a los aerosoles de COVID-19 y la consecuente contaminación de los profesionales involucrados, observándose la necesidad de aplicar medidas preventivas. El objetivo es conocer, en la literatura científica, cuáles son las principales medidas preventivas de los profesionales de la salud ante los aerosoles generados durante las IOT de pacientes sospechosos o confirmados de COVID-19. Contenido: se trata de una revisión integradora, con búsqueda en las bases de datos LILACS, SciELO, BDENF, MEDLINE, PubMed y Cochrane Wiley. Fueron seleccionados artículos primarios, con texto completo en portugués, español e inglés, que contemplaran el objetivo de la investigación. De los 335 artículos encontrados, 22 fueron seleccionados según los criterios de inclusión. En 18 (82%) de los artículos, destacaron el uso de métodos de barrera al realizar el procedimiento de intubación, como caja de acrílico y lona plástica. En otros estudios (3; 14%), se observó la necesidad de incluir equipos de intubación calificados en las instituciones hospitalarias para reducir la contaminación de los profesionales, además de la aplicación de listas de verificación que orientan el procedimiento. Un solo artículo trajo el uso de una cubierta protectora ortopédica adaptada para proteger al intubador. Conclusión: se defienden las medidas para reducir la exposición a los aerosoles y permitir la seguridad de los profesionales de la salud. El uso de una caja de intubación debe hacerse con precaución, sopesando los riesgos y beneficios frente a la posibilidad de aerosolización durante su uso en la intubación orotraqueal.(AU)


Assuntos
Humanos , COVID-19 , Aerossóis e Gotículas Respiratórios , Intubação
18.
Distúrb. comun ; 34(4): 58040, dez. 2022. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1425815

RESUMO

Introdução: Disfagia é um distúrbio de deglutição com sinais e sintomas específicos, caracterizada por alterações em qualquer fase ou entre as fases da dinâmica de deglutição, de origem congênita ou adquirida, podendo gerar prejuízo pulmonar, nutricional e social. É um transtorno frequentemente encontrado no centro de tratamento intensivo (CTI). Sendo assim, a identificação precoce dos principais agentes etiológicos para transtornos de deglutição é essencial para promover uma assistência fonoaudiológica mais adequada. Objetivo: Verificar a associação entre características epidemiológicas e clínicas com o desfecho contraindicação fonoaudiológica de alimentação por via oral em pacientes internados em um CTI. Métodos: Estudo transversal que avaliou pacientes internados no CTI submetidos a avaliação clínica da deglutição no período entre outubro de 2018 e maio de 2019. O nível 1 da Escala funcional de ingestão por via oral (FOIS) foi considerado de maior risco para aspiração respiratória e comparado com os níveis FOIS 2-7. Variáveis epidemiológicas e clínicas foram obtidas a partir dos registros dos pacientes. Análises univariadas e multivariadas foram realizadas para identificar associações e efeitos entre as variáveis e o desfecho contraindicação da alimentação por via oral. O nível de significância adotado foi de 5% e as análises foram realizadas no programa SPSS v.21.0. Resultados: Foram incluídos 128 pacientes (64,9% submetidos a intubação orotraqueal ­ IOT; idade de 60 ± 15,3 anos). Pacientes com FOIS 1 permaneceram mais dias em IOT, tiveram a internação no CTI prolongada e a cada dia de internação apresentaram risco de 5% de contraindicação da alimentação por via oral na avaliação fonoaudiológica. Conclusão: Foi evidenciada associação entre maior tempo de intubação orotraqueal, além de maior tempo de internação prévio, com a contraindicação da alimentação por via oral.


Introduction: Dysphagia is a swallowing disorder with specific signs and symptoms, characterized by alterations in any phase or between phases of swallowing dynamics, of congenital or acquired origin, which can lead to pulmonary, nutritional and social damage. It is a disorder often found in the intensive care unit (ICU). Therefore, the early identification of the main etiological agents for swallowing disorders is essential to promote more adequate speech therapy assistance. Objective: To verify the association between epidemiological and clinical characteristics with the outcome speech-language pathology contraindication for oral feeding in patients admitted to an ICU. Methods: Cross-sectional study that evaluated patients admitted to the ICU who underwent clinical evaluation of swallowing between October 2018 and May 2019. Level 1 of the Functional oral intake scale (FOIS) was considered at higher risk for respiratory aspiration and compared with FOIS levels 2-7. Epidemiological and clinical variables were obtained from patient records. Univariate and multivariate analyses were performed to identify associations and effects between variables and the outcome contraindication of oral feeding. The significance level adopted was 5% and the analyses were performed using the SPSS v.21.0 program. Results: 128 patients were included (64.9% undergoing orotracheal intubation - OTI; age of 60 ± 15.3 years). Patients with FOIS 1 spent more days on OTI, had a prolonged stay in the ICU and each day of hospitalization had a 5% risk of contraindication of oral feeding in the speech-language pathology assessment. Conclusion: There was an association between longer times of orotracheal intubation, in addition to longer previous hospitalization time, with the contraindication of oral feeding.


Introducción: La disfagia es un trastorno de la deglución con signos y síntomas específicos, caracterizado por alteraciones en cualquier fase o entre fases de la dinámica de la deglución, de origen congénito o adquirido, que pueden conducir a daño pulmonar, nutricional y social. Es un trastorno que se encuentra a menudo en la unidad de cuidados intensivos (UCI). Por lo tanto, la identificación temprana de los principales agentes etiológicos de los trastornos de la deglución es fundamental para promover una asistencia logopédica más adecuada. Objetivo: Verificar la asociación entre las características epidemiológicas y clínicas con el desenlace fonoaudiológico contraindicación para alimentación oral en pacientes internados en una UTI. Métodos: Estudio transversal que evaluó a pacientes ingresados en UCI a quienes se les realizó evaluación clínica de la deglución entre octubre de 2018 y mayo de 2019. Nivel 1 de la Escala de ingesta oral funcional (FOIS) fue considerado de mayor riesgo para aspiración respiratoria y comparado con los niveles de FOIS 2-7. Las variables epidemiológicas y clínicas se obtuvieron de las historias clínicas de los pacientes. Se realizaron análisis univariados y multivariados para identificar asociaciones y efectos entre las variables y el resultado contraindicación de la alimentación oral. El nivel de significación adoptado fue del 5% y los análisis se realizaron con el programa SPSS v.21.0. Resultados: se incluyeron 128 pacientes (64,9% sometidos a intubación orotraqueal - IOT; edad de 60 ± 15,3 años). Los pacientes con FOIS 1 pasaron más días en OTI, tuvieron una estancia prolongada en la UCI y cada día de hospitalización tenían un 5% de riesgo de contraindicación de alimentación oral en la evaluación de patología del habla y lenguaje. Conclusión: Hubo asociación entre mayor tiempo de intubación orotraqueal, además de mayor tiempo de hospitalización previa, con la contraindicación de alimentación oral.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Transtornos de Deglutição/epidemiologia , Fatores de Risco , Unidades de Terapia Intensiva , Transtornos de Deglutição/etiologia , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Dieta , Métodos de Alimentação , Intubação Intratraqueal/efeitos adversos
19.
MedUNAB ; 25(3): [492-498], 01-12-2022.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1436139

RESUMO

Introducción. El manejo de la vía aérea difícil anticipada es un reto anestésico que supone la valoración preoperatoria de las características anatómicas y los factores de riesgo específicos del paciente. La intubación difícil se presenta en 1.6 de 1,000 eventos y la intubación fallida en 0.06 de 1,000 eventos. El objetivo de este reporte es mostrar la importancia del uso de dispositivos (específicamente videolaringoscopio) en pacientes con predicción de vía aérea difícil. Presentación del caso. Hombre de 63 años con gran masa facial con extensión a nariz, labio superior, erosión a nivel del maxilar superior que ocupaba cavidad oral, con predictores de ventilación e intubación difícil, programado para rinectomía, osteotomía Lefort II, reconstrucción y traqueostomía, con intubación exitosa con videolaringoscopio en primer intento bajo sedación consciente y ventilación espontánea. Discusión. La vía aérea difícil es un escenario relacionado a factores externos e internos del paciente y a complicaciones pre e intraoperatorias. El videolaringoscopio es una herramienta útil que permite la intubación exitosa y disminuye los posibles eventos adversos (como se observó en el paciente del caso presentado) y es descrito en diferentes reportes de casos con compromiso parcial o total de la vía aérea. Conclusión. La videolaringoscopia, en casos de vía aérea difícil anticipada, está asociada con un menor tiempo de intubación, un buen perfil de seguridad y una alta tasa de éxito, comparable a la del fibrobroncoscopio, se logra la intubación en el primer intento en la mayoría de las veces y, por ello, debería considerarse como primera opción.


Introduction. Management of an anticipated difficult airway is an anesthetic challenge that involves preoperative assessment of the patient's specific anatomic characteristics and risk factors. Difficult intubation occurs in 1.6 of 1,000 events and failed intubation in 0.06 of 1,000 events. The objective of this report is to show the importance of the use of devices (specifically videolaryngoscope) in patients with predicted difficult airway. Case Presentation. 63-year-old man with large facial mass with extensión to the nose, upper lip, erosion at the level of the upper jaw occupying the oral cavity, with predictors of ventilation and difficult intubation, scheduled for rhinectomy, Lefort II osteotomy, reconstruction and tracheostomy, with successful intubation with videolaryngoscope on the first attempt under conscious sedation and spontaneous ventilation. Discussion. Difficult airway is a scenario related to external and internal patient factors and to pre- and intraoperative complications. The videolaryngoscope is a useful tool that allows successful intubation and decreases possible adverse events (as observed in the patient of the case presented) and is described in different reports of cases with partial or total airway compromise. Conclusion. Videolaryngoscopy, in cases of anticipated difficult airway, is associated with a shorter intubation time, a good safety profile and a high success rate, comparable to that of fibrobronchoscopy, intubation is achieved on the first attempt in most cases and should therefore be considered as a first choice.


Introdução. O manejo da via aérea difícil antecipada é um desafio anestésico que envolve a avaliação pré-operatória das características anatômicas e dos fatores de risco específicos do paciente. A intubação difícil ocorre em 1.6 de 1,000 eventos e a intubação falha em 0.06 de 1,000 eventos. O objetivo deste relato é mostrar a importância do uso de dispositivos (especificamente videolaringoscópio) em pacientes com previsão de via aérea difícil. Apresentação do caso. Homem de 63 anos com grande massa facial estendendo-se ao nariz, lábio superior e erosão ao nível do maxilar superior que ocupava a cavidade oral, com preditores de ventilação e intubação difícil, programado para rinectomia, osteotomia Lefort II, reconstrução e traqueostomia, com intubação bem-sucedida, com videolaringoscópio na primeira tentativa sob sedação consciente e ventilação espontânea. Discussão. A via aérea difícil é um cenário relacionado a fatores externos e internos do paciente e a complicações pré e intraoperatórias. O videolaringoscópio é uma ferramenta útil que permite o sucesso da intubação e reduz possíveis eventos adversos (como observado no paciente do caso apresentado) e está descrito em diversos relatos de casos com comprometimento parcial ou total da via aérea. Conclusão. A videolaringoscopia, em casos de via aérea difícil antecipada, está associada a um menor tempo de intubação, um bom perfil de segurança e uma alta taxa de sucesso, comparável à fibrobroncoscopia, a intubação é realizada na primeira tentativa na maioria dos casos e, portanto, deve ser considerada como a primeira opção.


Assuntos
Manuseio das Vias Aéreas , Laringoscopia , Carcinoma de Células Escamosas , Intubação , Anestesia
20.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 29(1): 81-87, jan.-mar. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375486

RESUMO

RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos agudos dos tipos de resposta à posição prona (PP) em pacientes acordados com COVID-19. Realizou-se um estudo prospectivo, unicêntrico, com 32 pacientes acordados com COVID-19, e com uso de oxigênio suplementar. A resposta à posição prona foi feita durante 30 minutos. Após o teste, os pacientes foram orientados a permanecer na PP diariamente, de acordo com a tolerância de cada um. As variáveis saturação de oxigênio (SpO2), frequência cardíaca, frequência respiratória, índice ROX e taxa de internação na unidade de terapia intensiva (UTI) foram registradas. Um total de 25 pacientes (78,1%) responderam à PP, sendo que 13 (40,6%) apresentaram resposta persistente e 12 (37,5%) transitória. Sete pacientes (21,9%) não responderam. Os pacientes com respostas persistente e transitória tiveram aumento da SpO2 (p<0,001) e do índice ROX (p=0,001 e p<0,001, respectivamente), e redução das frequências cardíaca (p=0,01 e p=0,02, respectivamente) e respiratória (p=0,003 e p=0,001, respectivamente). Não houve diferença em nenhuma das variáveis nos pacientes que não responderam à PP. A taxa de internação na UTI dos pacientes que apresentaram resposta persistente, transitória ou que não responderam foi de 30,8% (4/13), 41,7% (5/12) e 57,1% (4/7), respectivamente. Conclui-se que os pacientes que responderam à PP apresentaram redução das frequências cardíaca e respiratória e aumento do índice ROX, sem interferir na taxa de internação.


RESUMEN El propósito de este estudio fue evaluar los efectos agudos de los tipos de respuesta a la posición prona (PP) en los pacientes despiertos hospitalizados por COVID-19. Se realizó un estudio prospectivo, unicéntrico, con la participación de 32 pacientes hospitalizados por COVID-19 y con el uso de oxígeno suplementario. La respuesta a la posición prono se realizó durante 30 minutos. Después de la prueba, se orientó que los pacientes permanezcan en la PP diariamente según su tolerancia. Se registraron las variables saturación de oxígeno (SpO2), frecuencia cardiaca, frecuencia respiratoria, índice ROX y tasa de ingreso a la unidad de cuidados intensivos (UCI). Un total de 25 pacientes (78,1%) respondieron a la PP, de los cuales 13 (40,6%) tuvieron respuesta persistente y 12 (37,5%) presentaron respuesta transitoria. Siete pacientes (21,9%) no respondieron. Los pacientes con respuestas persistentes y transitorias presentaron un incremento de la SpO2 (p<0,001) y el índice ROX (p=0,001 y p<0,001, respectivamente), y una reducción de las frecuencias cardiaca (p=0,01 y p=0,02, respectivamente) y respiratoria (p=0,003 y p=0,001, respectivamente). No hubo diferencia en ninguna de las variables en los pacientes que no respondieron a la PP. La tasa de ingreso en la UCI de pacientes que tuvieron una respuesta persistente, transitoria o que no respondieron a la PP fue de un 30,8% (4/13), un 41,7% (5/12) y un 57,1% (4/7), respectivamente. Se concluye que los pacientes que respondieron a la PP tuvieron una reducción de las frecuencias cardiaca y respiratoria, e incremento del índice ROX, sin interferir en la tasa de hospitalización.


ABSTRACT This study aims to evaluate the acute effects of the responses to prone positioning (PP) in awake patients with COVID-19. A prospective, single-centered study, using supplemental oxygen, was conducted with 32 awake patients with COVID-19. The response to PP was performed for 30 minutes. According to their tolerance, the patients were instructed to daily remain in PP. The variables for oxygen saturation (SpO2), heart rate, respiratory rate, ROX index and intensive care unit (ICU) admission rate were registered. In total, 25 patients (78.1%) responded to PP, with 13 (40.6%) showing persistent response and 12 (37.5%) showing transient response. Seven patients (21.9%) did not respond. Patients with persistent and transient responses increased SpO2 (p<0.001) and ROX index (p=0.001 and p<0.001, respectively), and reduced heart rate (p=0.01 and p=0.02, respectively), and respiratory rate (p=0.003 and p=0.001, respectively). The variables were similar in patients who did not respond to PP. The ICU admission rate of patients who had persistent or transient response, or did not respond was 30.8% (4/13), 41.7% (5/12), and 57.1% (4/7), respectively. The patients who responded to PP showed reduced heart and respiratory rates and increased ROX index, without interfering in the hospitalization rate.

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