Proximal femoral multiple myeloma pathological fractures, impending and actual fractures - a patient survival study.

INTRODUCTION: The femur is a common site for Multiple Myeloma (MM) involvement. This study explores the impact of preventive surgery for anticipated femoral pathological fractures (IFF), based on Mirels classification, versus treatment of pathological femur fracture (PFF) on MM patient mortality and morbidity. METHODS: Retrospective cohort of 33 patients undergoing surgery due to femoral MM involvement (2004-2015), 18 patients with PFF, 15 patients with IFF, followed up until deceased or to July 2016. Demographic data, oncological, pathological, radiation, surgical reports, outpatient clinical records, and imaging studies were studied. Exclusion criteria included patients who had surgery at other medical centers. RESULTS: The mean age was 70.4 ± 13.6 and 62.6 ± 12.2 years (p = 0.1) in the PFF and the IFF cohorts, respectively, primarily women (55.6% and 46.7%, respectively). The average Mirels' score was 10.4 ± 1.2. Post-operative complications were observed in 25% of patients, with no difference between IFF & PFF. We did not find a difference in mortality between IFF and PFF cohorts (p = 0.59). CONCLUSION: The femur is commonly involved in MM. This study found that actual fractures, compared to imminent fractures, do not affect MM morbidity or mortality. Our study shows that proximal femoral MM behaves differently from proximal femoral metastatic disease regarding the impact of surgery on life span. Due to the fracture healing potential of MM, an IFF can probably be treated initially conservatively unless it progresses to an actual fracture needing surgery. Future, more extensive studies are required before revolutionizing the proximal femoral Multiple Myeloma-related involvement treatment paradigm.

Prognostic factors in pathologic fractures secondary to metastatic tumors

OBJETIVO: As fraturas patológicas por metástase óssea determinam uma queda abrupta na qualidade de vida dos pacientes com neoplasias malignas e também aumentam sua mortalidade. Os avanços ortopédicos de osteossíntese e endopróteses têm beneficiado a prevenção e tratamento dessas fraturas. O objetivo de nosso estudo é determinar quais são os fatores prognósticos dessas fraturas patológicas tratadas no nosso serviço. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram estudados 112 pacientes tratados com fraturas patológicas secundárias a tumores metastáticos entre abril de 1994 e dezembro de 2004, no nosso serviço.Os pacientes foram analisados quanto ao sexo, idade, local de metástase óssea, metástases viscerais, origem do tumor primário, tipo de tratamento, hemoglobina sérica e sobrevida. RESULTADOS: O local mais acometido foi o fêmur (44%), o tumor primário mais freqüente foi o câncer de mama (25%), o tratamento cirúrgico mais realizado foi a endoprótese não convencional (66%). As variáveis sexo, idade, tumor primário, local acometido, mestástase não-óssea e tratamento clínico versus cirúrgico não são bons preditores para sobrevida. Os pacientes operados com endoprótese (21,6 meses) apresentaram pior prognóstico que os pacientes submetidos à osteossíntese (47,8 meses). DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Os pacientes submetidos à osteossíntese, com uma técnica cirúrgica menos mórbida e de reabilitação mais precoce, apresentaram maior sobrevida em relação aos pacientes submetidos à endopróteses. Observamos que nossa casuística é semelhante à internacional, na qual aparece como tumor primário mais freqüente o de mama, os de origem indeterminada, próstata e pulmão.