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The Burden of Indirect Causes of Maternal Morbidity and Mortality in the Process of Obstetric Transition: A Cross-Sectional Multicenter Study.
Cirelli, Jessica Fernandes; Surita, Fernanda Garanhani; Costa, Maria Laura; Parpinelli, Mary Angela; Haddad, Samira Maerrawi; Cecatti, José Guilherme.
Afiliação
  • Cirelli JF; Department of Obsterics and Gynecology, School of Medical Science, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, SP, Brazil.
  • Surita FG; Department of Obsterics and Gynecology, School of Medical Science, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, SP, Brazil.
  • Costa ML; Department of Obsterics and Gynecology, School of Medical Science, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, SP, Brazil.
  • Parpinelli MA; Department of Obsterics and Gynecology, School of Medical Science, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, SP, Brazil.
  • Haddad SM; Department of Obsterics and Gynecology, School of Medical Science, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, SP, Brazil.
  • Cecatti JG; Department of Obsterics and Gynecology, School of Medical Science, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, SP, Brazil.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 40(3): 106-114, 2018 Mar.
Article em En | MEDLINE | ID: mdl-29609192
ABSTRACT

OBJECTIVE:

The aim of this study is to evaluate the burden of indirect causes of maternal morbidity/mortality in Brazil.

METHODS:

Secondary analysis of a multicenter cross-sectional study conducted in 27 referral obstetric units within the Brazilian Network for Surveillance of Severe Maternal Morbidity.

RESULTS:

A total of 82,388 women were surveilled 9,555 women with severe maternal morbidity were included, and 942 (9.9%) of them had indirect causes of morbidity/mortality. There was an increased risk of higher severity among the indirect causes group, which presented 7.56 times increased risk of maternal death (prevalence ratio [PR] 7.56; 95% confidence interval [95%CI] 4.99-11.45). The main indirect causes of maternal death were H1N1 influenza, sepsis, cancer and cardiovascular disease. Non-public antenatal care (PR 2.52; 95%CI 1.70-3.74), diabetes (PR 1.90; 95%CI 1.24-2.90), neoplasia (PR 1.98; 95%CI 1.25-3.14), kidney diseases (PR 1.99; 95%CI 1.14-3.49), sickle cell anemia (PR 2.50; 95%CI 1.16-5.41) and drug addiction (PR 1.98; 95%CI 1.03-3.80) were independently associated with worse results in the indirect causes group. Some procedures for the management of severity were more common for the indirect causes group.

CONCLUSION:

Indirect causes were present in less than 10% of the overall cases, but they represented over 40% of maternal deaths in the current study. Indirect causes of maternal morbidity/mortality were also responsible for an increased risk of higher severity, and they were associated with worse maternal and perinatal outcomes. In middle-income countries there is a mix of indirect causes of maternal morbidity/mortality that points to some advances in the scale of obstetric transition, but also reveals the fragility of health systems.
RESUMO

OBJETIVO:

O objetivo deste estudo é avaliar a importância das causas indiretas da morbidade/mortalidade materna no Brasil.

MéTODOS:

Análise secundária de um estudo transversal multicêntrico realizado em 27 unidades obstétricas de referência da Rede Brasileira de Vigilância da Morbidade Materna Grave.

RESULTADOS:

Um total de 82.388 mulheres foram avaliadas, sendo que 9.555 foram incluídas com morbidade materna grave, 942 (9,9%) delas com causas indiretas de morbidade/mortalidade. Houve risco aumentado de maior gravidade entre o grupo das causas indiretas, que apresentou risco de morte materna 7,56 vezes maior (razão de prevalência [RP] 7.56; intervalo de confiança de 95% [IC95%] 4.99­11.45). As principais causas indiretas de óbitos maternos foram a gripe H1N1, sepses, câncer e doença cardiovascular. Atenção pré-natal não pública (RP 2,52; IC95% 1,70­3,74), diabetes (RP 1,90; IC95% 1,24­2,90), neoplasia (RP 1,98; IC95% 1,25­3,14), doenças Renais (RP 1,99; IC95% 1,14­3,49), anemia falciforme (RP 2,50; IC95% 1,16­5,41) e toxicodependência (PR 1,98; IC95% 1,03­3,80) foram associados independentemente com piores resultados no grupo de causas indiretas. Alguns procedimentos para o manejo da gravidade foram mais comuns para o grupo de causas indiretas.

CONCLUSãO:

As causas indiretas de morbidade mortalidade materna ocorreram em menos de 10% dos casos, mas foram responsáveis por mais de 40% das mortes maternas no presente estudo. As causas indiretas da morbidade mortalidade materna também se relacionaram com maior gravidade, e estiveram associadas a piores resultados maternos e perinatais. Nos países de renda média, há uma combinação de causas indiretas de morbidade/mortalidade materna que apontam para alguns avanços na escala de transição obstétrica, mas também mostram a fragilidade dos sistemas de saúde.
Assuntos

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Complicações na Gravidez Tipo de estudo: Clinical_trials / Etiology_studies / Observational_studies / Prevalence_studies / Risk_factors_studies Limite: Adolescent / Adult / Child / Female / Humans / Middle aged / Pregnancy Idioma: En Revista: Rev Bras Ginecol Obstet Assunto da revista: GINECOLOGIA / OBSTETRICIA Ano de publicação: 2018 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Assunto principal: Complicações na Gravidez Tipo de estudo: Clinical_trials / Etiology_studies / Observational_studies / Prevalence_studies / Risk_factors_studies Limite: Adolescent / Adult / Child / Female / Humans / Middle aged / Pregnancy Idioma: En Revista: Rev Bras Ginecol Obstet Assunto da revista: GINECOLOGIA / OBSTETRICIA Ano de publicação: 2018 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil