[Prevalence of antibodies against SARS-CoV-2 according to socioeconomic and ethnic status in a nationwide Brazilian surveyPrevalência de anticorpos contra o SARS-CoV-2 de acordo com o status socioeconômico e étnico em uma pesquisa nacional no Brasil]. / Prevalencia de anticuerpos contra el SARS-CoV-2 según el estatus socioeconómico y étnico en una encuesta nacional de Brasil.
Rev Panam Salud Publica
; 45: e105, 2021.
Article
em Es
| MEDLINE
| ID: mdl-34703458
RESUMO
OBJETIVOS: Investigar as desigualdades socioeconômicas e étnicas na prevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 nas 27 unidades federativas do Brasil. MÉTODOS: Neste estudo transversal, três pesquisas domiciliares foram realizadas de 14 a 21 de maio, 4 a 7 de junho, e 21-24 de junho, 2020 em 133 áreas urbanas brasileiras. Amostragem em várias etapas foi utilizada para selecionar 250 indivíduos em cada cidade para se submeter a um teste rápido de anticorpos. Os sujeitos responderam a um questionário sobre bens domésticos, escolaridade e cor da pele/etnicidade (auto-relatada utilizando a classificação padrão brasileira de cinco categorias: branco, preto, pardo, asiático ou indígena). A análise dos componentes principais dos ativos foi utilizada para classificar a posição socioeconómica em cinco quintis de riqueza. A regressão de Poisson foi utilizada para as análises. RESULTADOS: 25 025 indivíduos foram testados na primeira pesquisa, 31 165 na segunda, e 33 207 na terceira, com prevalência de resultados positivos de 1,4%, 2,4% e 2,9%, respectivamente. Indivíduos no quintil mais pobre tinham 2,16 vezes (intervalo de confiança de 95% 1,86; 2,51) mais probabilidade de ter um resultado positivo do que aqueles do quintil mais rico, e aqueles com 12 ou mais anos de escolaridade tinham uma prevalência menor do que aqueles com menos educação. Os indivíduos indígenas tinham 4,71 (3,65; 6,08) vezes mais prevalência do que os brancos, assim como aqueles com cor da pele preta ou parda. O ajuste regional reduziu as taxas de prevalência de acordo com a riqueza, educação e etnia, mas os resultados permaneceram estatisticamente significativos. CONCLUSÕES: A prevalência de anticorpos contra a SARS-CoV-2 no Brasil mostra gradientes relacionados com a posição socioeconómica e a etnia muito acentuados, com os menores riscos entre os indivíduos brancos, educados e ricos.
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1
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
MEDLINE
Tipo de estudo:
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Risk_factors_studies
/
Screening_studies
País/Região como assunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
Es
Revista:
Rev Panam Salud Publica
Assunto da revista:
SAUDE PUBLICA
Ano de publicação:
2021
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil