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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 277-277, abr-jun. 2024.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1562279

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A osteorradionecrose (ORN) é uma complicação associada ao tratamento radioterápico em região de cabeça e pescoço, caracteriza-se como a formação de osso necrótico e desvitalizado. Possui sinais e sintomas como dor, formação de fístula intra ou extraoral, exposição óssea, trismo, fratura patológica e sequestro ósseo. A proposta terapêutica mais eficaz é o debridamento ósseo e dos tecidos moles afetados associado a antibioticoterapia. A radioterapia reduz a vascularização do tecido, causando hipóxia e reduzindo sua capacidade de regeneração tecidual. Diante de um caso de trauma, a reparação não será efetiva e o tecido pode progredir para um tecido necrótico e desvitalizado. RELATO DE CASO: Paciente gênero feminino, 59 anos com diagnóstico de Insuficiência Mitral grave estágio D de provável etiologia reumática, fibrilação atrial em uso de anticoagulante antagonista de vitamina K, histórico de tratamento radioterápico de neoplasia de língua há oito anos e extração dentária recente. Como queixa principal, dor de difícil controle medicamentoso. Ao exame físico extraoral apresentava edema, hiperemia em região submandibular direita efístula com drenagem de exsudato purulento.No exame físico intraoral desdentada total superior e inferior sem uso de prótese dentáriacom presença de exposição óssea em rebordo alveolar de aproximadamente 5cm na região inferior anterior e posterior do lado direito. A hipótese diagnóstica foi de ORN. Conduta realizada em conjunto com equipe de cirurgia bucomaxilofacial de serviço externofoi debridamento de tecido ósseo necrótico em região de rebordo alveolar até região de parassínfise esquerda para remoção de tecido ósseo desvitalizado, antibioticoterapia e acompanhamento odontológico semanal com sessões de laserterapia de baixa potência e terapia fotodinâmica. Após a realização de cirurgia cardíaca para troca da valva paciente evoluiu com fratura patológica em mandíbula e foiencaminhada para ressecção parcial de mandíbulasob anestesia geral. No pós-operatório apresentoudiscreta assimetria facial, ausência de exposição óssea e regressão total da sintomatologia dolorosa. CONSIDERAÇÕESFINAIS: O manejo da ORN é considerado desafiador em pacientes tratados com radioterapia de cabeça e pescoço. O caso evidencia a importânciado diagnóstico e tratamento correto para evitar complicações tardias que reduzam a qualidade de vida. O cirurgião-dentista deve estar atento à prevenção dessa condição.


Asunto(s)
Insuficiencia de la Válvula Mitral
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 276-276, abr-jun. 2024.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1562312

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Os anticoagulantes orais são administrados principalmente para prevenção de eventos tromboembólicos, o antagonista da Vitamina K (AVK) mais utilizado é a Varfarina, pertencente ao grupo dos cumarínicos. As diversas interações medicamentosas e alimentares podem aumentar sua biodisponibilidade sanguínea de forma a potencializar o seu efeito. O controle da anticoagulação deve ser realizado com a monitorização terapêuticado tempo de protrombina (TP) e aRazão Normalizada Internacional (RNI), cuja dose varia para cada indivíduo. A hemorragia é o efeito adverso mais comum do anticoagulante. Valores de RNI > 5 estão associados a risco de sangramento e a reversão do efeito do AVK pode ser conseguido com várias medidas, desde a simples suspensão da droga, a administração de vitamina K ou a administração de plasma fresco congelado (PFC) ou complexo protrombínico, de acordo com a urgência da situação. O sinal clínico mais frequente é o sangramento muco-cutâneo e, em casos de eventos traumáticos favorece a formação de equimose e hematomas. RELATO DE CASO: Paciente gênero masculino, 77 anos com diagnóstico de Miocardiopatia Chagásica com Insuficiência Cardíaca fração de ejeção reduzida (30%), em uso de anticoagulante antagonista de vitamina K, com histórico de queda da própria altura. Foi solicitada a interconsulta da equipe de odontologia, por sangramento ativo em cavidade oral e queixa de trauma por mordida. Ao exame físico extraoral paciente contactuante verbal, deambulante com auxílio, dieta via oral assistida e abertura mandibular preservada. No exame físico intraoral paciente desdentado superior em uso de prótese total e dentado parcial inferior em uso de prótese parcial removível, com presença de lesões arroxeadas em região de ventre lingual e assoalho bucal do lado direito e em região de dorso de língua com laceração característica de trauma por mordida do lado direito de aproximadamente 1 centímetro de diâmetro com relato de sintomatologia dolorosa. Solicitado o exame laboratorial com resultado de RNI 10.0. O diagnóstico foi hematoma como manifestação bucal de intoxicação cumarínica. Foi realizada laserterapia para analgesia e cicatrização do local traumatizado, e discussão com equipe médica que prescreveu três doses de vitamina K e duas bolsas de plasma para reversão do quadro. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O caso apresenta a importância da avaliação odontológica para diagnóstico e tratamento imediato no contexto hospitalar e na atividade multiprofissional, além de reduzir possíveis complicações sistêmicas durante a internação.


Asunto(s)
Cumarinas
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 278-278, abr-jun. 2024.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1562359

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A COVID-19, infecção respiratória causada pelo vírus SARS-CoV-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2), é capaz de provocar complicações graves devido ao mecanismo de resposta inflamatória exacerbada pelo aumento de biomarcadores inflamatórios (tempestade de citocinas). O SARS-CoV-2 tem acesso àscélulas por meio do acoplamento da proteína Spike (proteína-S) ao receptor localizado na enzima conversora de angiotensina-2 (ECA2). Pacientes hipertensos apresentam maior expressão de ECA2 devido à ação de medicamentos anti-hipertensivos, tornando-os mais vulneráveis ao contágio e complicações da COVID-19. Além dos agravos no sistema estomatognático relacionados à saúde debilitada do paciente e às intercorrências da internação, sabe-se que piores condições de saúde oral aumentam a produção de citocinas inflamatórias por ação, por exemplo, de patógenos periodontais, podendo agravar consideravelmente quadros da COVID-19. OBJETIVO: Avaliar a influência da higiene oral no desfecho clínico de pacientes hipertensos com COVID-19 em um hospital terciário de cardiologia, além de descrever as variáveis demográficas. MÉTODO: Estudo quantitativo e descritivo de prontuários odontológicos de pacientes hipertensos adultos com COVID-19 em Enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva de um hospital cardiológico no período de março de 2021 a março de 2022. A análise das variáveis foi realizada com auxílio do software R versão 4.1.2 e testes de hipótese baseados no teste-Z para comparações entre proporções. RESULTADOS: Dentre os 79 prontuários eletrônicos avaliados, 78% apresentava diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica. Entre os hipertensos, o gênero masculino foi o mais prevalente (75%) e a idade média foi de 64,2 anos. Cerca de 53% dos hipertensos apresentavam higiene oral insatisfatória diagnosticada pelo Índice de Higiene Oral do Paciente Crítico (IHOPC). Ao comparar a proporção de óbitos entre pacientes com higiene oral insatisfatória e a presença ou não de hipertensão arterial sistêmica, identificou-se correlação significativa entre hipertensos com higiene oral insatisfatória e piores desfechos (óbito). Conclusão: Dentro das limitações do estudo, conclui-se que hipertensos infectados por Sars- -Cov-2 e com higiene oral insatisfatória apresentam piores prognósticos. A precariedade na condição oral de doentes crônicos associada aos agravos da COVID-19 e pela própria doença de base ressalta a necessidade do reforço nos cuidados orais a doentes críticos, além de realçar a importância da presença do cirurgião-dentista em ambiente hospitalar

4.
Rev. Multi. Saúde ; 4(2): e3864, May 2023. graf, tab
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1435747

RESUMEN

INTRODUÇÃO: O cuidado com o paciente internado em Unidade de Terapia Intensiva abrange variadas esferas, incluindo a da higiene oral, frequentemente praticada por profissionais da equipe de enfermagem. Estes pacientes são constantemente expostos a fatores de risco que podem levar a complicações sistêmicas, como a pneumonia associada à ventilação mecânica. A execução diária da higienização oral contribui para a redução de patógenos da cavidade oral, trazendo segurança ao paciente. Sua prática adequada demanda conhecimento e padronização, e, para tanto, protocolos e treinamentos eficazes são necessários. MÉTODOS: Foi realizado estudo diagnóstico situacional de caráter observacional, descritivo e transversal, com aplicação de questionário a equipe de enfermagem das Unidades de Terapia Intensiva de um hospital público de cardiologia do Estado de São Paulo. RESULTADOS: Foram obtidos 103 questionários respondidos, sendo 49 técnicos de enfermagem, 29 enfermeiros, 20 auxiliares de enfermagem e 5 enfermeiros residentes. Do total de participantes, 39,8% afirmaram não realizar a higienização do tubo orotraqueal e 58,3% não recebeu treinamento em higienização oral. A consideração de que a higienização oral é adequada foi de 73,8% e demonstrou-se independente estatisticamente de fatores como a higienização do tubo orotraqueal, e recebimento de treinamento. CONCLUSÃO: O papel da equipe de enfermagem é essencial para a sistematização da prática da higiene oral, colaborando para a prevenção de infecções. A presença de protocolo sistematizado e treinamentos eficazes favorecem as boas práticas assistenciais e beneficia o tratamento do paciente. O cirurgião-dentista inserido na equipe multidisciplinar possibilita enriquecimento para o atendimento do paciente crítico.


INTRODUCTION: The care of patients hospitalized in the Intensive Care Unit covers several spheres, including oral hygiene, often practiced by professionals from the nursing team. These patients are constantly exposed to risk factors that can lead to systemic complications, such as ventilator-associated pneumonia. The daily execution of oral hygiene contributes to the reduction of pathogens in the oral cavity, bringing safety to the patient. Its proper practice demands knowledge and standardization, and, therefore, effective protocols and training are necessary. METHODS: A situational diagnostic observational, descriptive and cross-sectional study was carried out, with the application of a questionnaire to the nursing staff of the Intensive Care Units of a public cardiology hospital in the State of São Paulo. RESULTS: 103 questionnaires were answered, 49 nursing technicians, 29 nurses, 20 nursing assistants and 5 resident nurses. Of the total number of participants, 39.8% said they did not clean the orotracheal tube and 58.3% did not receive training in oral hygiene. The consideration that oral hygiene is adequate was 73.8% and proved to be statistically independent of factors such as cleaning the orotracheal tube, and receiving training. CONCLUSION: The role of the nursing team is essential for the systematization of the practice of oral hygiene, collaborating for the prevention of infections. The presence of a systematic protocol and effective training favor good care practices and benefit patient treatment. The dental surgeon inserted in the multidisciplinary team enables enrichment for the care of critical patients.


Asunto(s)
Higiene Bucal , Unidades de Cuidados Intensivos , Grupo de Enfermería
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 274-274, abr. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438534

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A Organização Mundial de Saúde (OMS) define Cuidados Paliativos como uma "abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes e suas famílias que enfrentam problemas associados a doenças que ameaçam a vida. Previne e alivia o sofrimento, através de identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e de outros problemas físicos, psicossociais ou espirituais". Pacientes com doenças ameaçadoras de vida, sobretudo os cardiopatas, apresentam sinais e sintomas bucais decorrentes da doença de base ou do seu tratamento. Portanto, o cuidado bucal deve ser considerado como parte do plano integral de cuidados paliativos, para reduzir não apenas a carga microbiana bucal, mas também o risco de acidentes, dor, infecções e complicações sistêmicas. RELATO DE CASO: Paciente do gênero masculino, com 65 anos de idade. Apresenta diagnóstico de insuficiência cardíaca perfil B, hipertensão arterial sistêmica, doença renal crônica e diabetes mellitus tipo II, com antecedente de dois infartos agudos do miocárdio e internado na unidade de terapia intensiva de um hospital cardiológico terciário, em cuidados paliativos exclusivos. Observou-se ao exame físico extraoral o paciente ser não contactuante, acamado, intubado, com abertura mandibular reduzida à manipulação, lábios ressecados; e ao exame físico intraoral, ser dentado parcial superior e inferior sem uso de próteses dentárias, ter doença periodontal, dentes incisivos central e lateral superior do lado direito com mobilidade grau 3, lesões ulceradas em mucosa labial, língua ressecada, saburra lingual e fluxo salivar reduzido. Visto isso, elaborou-se um plano de cuidados bucais visando a prevenção do risco de broncoaspiração, aliviar e controlar os sinais bucais. Foi realizada exodontia dos dentes com mobilidade, laserterapia e biópsia incisional da lesão ulcerada, higiene oral com acompanhamento odontológico diariamente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O caso enfatiza a importância do cirurgião-dentista inserido numa equipe de Cuidados Paliativos, que através do atendimento especializado reduziu o risco de acidente e proporcionou alívio e conforto ao paciente em sua fase final de vida.


Asunto(s)
Atención Odontológica
6.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 275-275, abr. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438536

RESUMEN

INTRODUÇÃO: a covid-19 é uma infecção respiratória aguda grave causada pelo vírus sars-cov-2 (severe acute respiratory syndrome coronavirus 2). as formas mais graves da doença são relacionadas a idosos e portadores de comorbidades, como pacientes com doenças cardiovasculares. o sars-cov-2 liga-se aos receptores da enzima conversora de angiotensina 2 (eca2) presentes em diversos tecidos do organismo, sendo em grande quantidade na mucosa oral, onde sofre replicação nas glândulas salivares e é capaz de promover alterações na cavidade oral. além das complicações próprias do vírus, a internação em ambiente hospitalar favorece o surgimento de agravos no sistema estomatognático relacionados à saúde debilitada do paciente e às intercorrências da internação. OBJETIVO: Caracterizar a condição oral dos pacientes cardiopatas com COVID-19 em um hospital terciário de cardiologia e descrever os principais diagnósticos e tratamentos realizados. MÉTODO: Estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo de prontuários odontológicos de pacientes cardiopatas adultos com COVID-19 internados em Enfermaria e UTI COVID de um hospital cardiológico no período de Março de 2021 a Março de 2022. RESULTADOS: Foram avaliados 79 prontuários odontológicos, sendo o gênero masculino o mais prevalente (75%) e a idade média de 64,1 anos. Do local de internação, 59% estavam na UTI COVID. A Hipertensão Arterial Sistêmica foi o diagnóstico cardiovascular mais observado (78%). Na cavidade oral, a saburra lingual (25%) e higiene oral insatisfatória (63%) foram mais predominantes. Hemorragias em região orofacial e alterações no fluxo salivar também foram observadas em, respectivamente, 12,65% e 20,1% dos indivíduos. O principal tratamento odontológico realizado foi a higiene oral (34%), seguido de hidratação das mucosas (33%) e instrução de higiene oral ao paciente (24%). CONCLUSÃO: O estudo realizado demonstrou uma precariedade na condição oral dos pacientes cardiopatas infectados por Sars-Cov-2, com alta prevalência de saburra, doença periodontal e higiene oral insatisfatória entre os indivíduos. Ressalta a necessidade da implementação de práticas adequadas de higiene oral e a importância da presença do cirurgião-dentista em ambiente hospitalar.

7.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 275-275, abr. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438548

RESUMEN

INTRODUÇÃO: O cuidado com o paciente internado em Unidade de Terapia Intensiva abrange variadas esferas, incluindo a da higiene oral, frequentemente praticada por profissionais da equipe de enfermagem. Devido ao acúmulo de microorganismos orais e às condições clínicas, os pacientes são constantemente expostos a fatores de risco que podem levar a complicações sistêmicas, como a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM). A execução diária da higienização oral contribui para a redução de patógenos da cavidade oral, auxilia na prevenção de infecções e na preservação da integridade da mucosa oral, trazendo segurança ao paciente. A prática adequada de higienização oral demanda conhecimento e padronização, e, para tanto, protocolos e treinamentos eficazes são necessários. MÉTODOS: Foi realizado estudo diagnóstico situacional de caráter observacional, descritivo e transversal, com aplicação de questionário a equipe de enfermagem das Unidades de Terapia Intensiva de um hospital público de cardiologia do Estado de São Paulo. RESULTADOS: Foram obtidos 103 questionários respondidos, sendo 49 técnicos de enfermagem, 29 enfermeiros, 20 auxiliares de enfermagem e 5 enfermeiros residentes. Do total de participantes, 39,8% afirmaram não realizar a higienização do tubo orotraqueal e 58,3% não recebeu treinamento em higienização oral. A consideração de que a higienização oral é adequada foi de 73,8% e demonstrou-se independente estatisticamente de fatores como a higienização ou não do tubo orotraqueal, recebimento ou não de treinamento. CONCLUSÃO: O papel da equipe de enfermagem é essencial para o cuidado e sistematização da prática da higiene oral, colaborando para a prevenção de infecções, como a PAVM. A presença de protocolo sistematizado e treinamentos eficazes favorece a disseminação de boas práticas assistenciais e beneficia o tratamento do paciente crítico. O cirurgião-dentista inserido na equipe multidisciplinar possibilita enriquecimento para o atendimento do paciente internado em Unidade de Terapia Intensiva.


Asunto(s)
Higiene Bucal
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 277-277, abr. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438551

RESUMEN

INTRODUÇÃO: As infecções odontogênicas são frequentemente causadas por diversos microrganismos e espécies bacterianas. Os pacientes possuem sinais e sintomas específicos como dor localizada, acompanhada de calor e inchaço na região afetada. Embora a maioria dos processos infecciosos em estágios iniciais sejam controlados com intervenção cirúrgica e antibioticoterapias, eles têm potencial para se disseminar por meio dos planos faciais da cabeça e pescoço, podendo causar uma piora da condição sistêmica do paciente. Esse relato apresenta um caso de infecção odontogênica em paciente internado com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST em uso de tripla terapia antitrombótica, em que a intervenção odontológica foi imediata e de extrema relevância para a compensação clínica do paciente. RELATO DE CASO: Paciente gênero masculino, 73 anos com diagnóstico de doença arterial coronariana e fibrilação arterial persistente, internado na Unidade Coronariana em um hospital terciário de cardiologia com quadro de infarto agudo do miocárdio em uso de enoxaparina, ácido acetilsalicílico e clopidogrel com queixa de dor em cavidade oral. Ao exame físico extraoral: edema e hiperemia em face do lado direito e lábio superior. Exame físico intraoral: dentado parcial com aumento volumétrico em fundo de sulco gengival anterior superior e mucosa labial do lado direito. Realizado radiografia periapical dos dentes incisivos central e lateral superior lado direito com condutos obturados e lesões periapicais. Conduta: anestesia local, desobturação dos condutos com medicações intracanais, drenagem do abscesso, colocação de dreno após incisão em mucosa gengival, uso de selante de fibrina para hemostasia local e antibioticoterapia. Após a remoção do dreno, observa-se regressão do edema em hemiface direita e regressão total do edema em lábio superior, com ausência de sintomatologia dolorosa relatada pelo paciente. O paciente recebeu alta após 9 dias e foi acompanhado via ambulatório para finalizar os tratamentos endodônticos, medicado com amoxicilina e clavulanato de potássio por sete dias e dipirona para analgesia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O caso relatado demonstra o potencial lesivo de focos infecciosos em cavidade oral e a importância dos cuidados com a saúde bucal, especialmente em pacientes críticos com alterações cardiovasculares e alto risco de sangramento. O diagnóstico e tratamento odontológico imediatos foram essenciais para resolução do quadro infeccioso bucal, além de minimizar possíveis complicações sistêmicas e reduzir o tempo de hospitalização.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Anciano , Fibrinolíticos
9.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 222-222, abr.-jun. 2022.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377902

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Os pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são, na maioria das vezes, acometidos por doenças agudas ou complicações de doenças crônicas e dependentes de cuidados. Durante a permanência em UTI podem ocorrer alterações orais associadas a doenças sistêmicas ou ao uso de medicamentos e equipamentos de ventilação mecânica. Os pacientes podem apresentar acúmulo de secreção em orofaringe e redução do fluxo salivar (hipossalivação), que ocorre devido ao uso de vários medicamentos e favorece o crescimento microbiano oral. As infecções orais, por sua vez, parecem favorecer complicações sistêmicas como a pneumonia nosocomial ou hospitalar. A grande prevalência de manifestações orais em pacientes hospitalizados enfatiza a necessidade da higiene oral. RELATO DE CASO: Paciente do gênero masculino, 62 anos, portador de insuficiência cardíaca perfil B, disfunção de prótese aórtica, insuficiência aórtica importante secundária à febre reumática e insuficiência mitral moderada, em pós-operatório de cirurgia cardíaca. No exame extra-oral, paciente não contactuante, acamado, com dieta enteral, em uso de cateter de oxigênio e lábios ressecados. Ao exame intra-oral, língua ressecada, mucosas ressecadas, crostas aderidas em palato mole e duro e acúmulo de secreção em região de orofaringe. Como diagnósticos odontológicos: lábios ressecados, hipossalivação, língua ressecada, crostas em cavidade oral e secreção orofaríngea. Foi realizada higiene oral especializada, hidratação bucal e labial, e a instrução de higiene oral para equipe de enfermagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A higiene oral de pacientes críticos é um desafio; e a atuação do cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar em Unidade de Terapia Intensiva faz-se importante, tal como o treinamento da equipe de enfermagem, visando a garantia de uma higiene oral satisfatória, a fim de evitar maiores complicações orais e sistêmicas ao paciente cardiopata.


Asunto(s)
Higiene Bucal , Manifestaciones Bucales , Odontólogos , Insuficiencia Cardíaca , Pacientes Internos , Unidades de Cuidados Intensivos
10.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 224-224, abr.-jun. 2022.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377905

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A necessidade de intubação orotraqueal (IOT) prolongada pode proporcionar lesões ulcerativas em região orofacial devido à pressão exercida pelo tubo orotraqueal. A laserterapia de baixa intensidade tem se mostrado uma estratégia promissora na recuperação de lesões teciduais em odontologia, promovendo modulação inflamatória e analgesia local. Em alguns casos, pode ser associada a agentes fotossensibilizadores, como o corante azul de metileno, tendo-se a terapia fotodinâmica (PDT, do inglês, Photodynamic Therapy). Este caso clínico apresenta um paciente do gênero masculino, 80 anos, com diagnóstico de doença arterial coronariana e angina instável, submetido a cirurgia de revascularização miocárdica; no pós-operatório, evoluiu com taquicardia sinusal e necessitou de IOT por 22 dias. Após a extubação, a equipe médica solicitou avaliação odontológica devido à lesão em lábio com quadro de dor intensa e baixa aceitação da dieta oral, sendo necessária a introdução de sonda nasoenteral. Ao exame físico extraoral, observou-se extensa lesão ulcerada e sangrante em lábio superior de aproximadamente 6 cm de diâmetro, com sinais de dilaceração e necrose tecidual. Para auxiliar na reparação da lesão, optou-se pela utilização de terapia fotodinâmica. MÉTODOS: O paciente foi submetido a seis sessões de PDT. Após a higienização da superfície da lesão com clorexidina 0,12%, aplicava- -se na região ulcerada o corante azul de metileno (0,01%, Chimiolux® - DMC) por três minutos (tempo de pré-irradiação), seguido pela irradiação com 4J de laser vermelho (λ = 660nm) por ponto, totalizando 14 pontos ao longo de toda a lesão. RESULTADOS: Após a primeira sessão, o paciente relatou melhora significativa na sintomatologia dolorosa (de oito para três na escala visual de dor), além de ser possível observar ausência de sangramento e formação de crostas cicatriciais. Em três sessões, observou-se neoformação tecidual e regressão da lesão de 6 para 4 cm de diâmetro. Ao término das seis sessões de PDT, o paciente voltou a se alimentar normalmente, não havendo mais necessidade de dieta enteral. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A terapia fotodinâmica mostra-se como uma ferramenta importante na reparação de feridas, sendo um tratamento de baixo custo, com mínimos efeitos colaterais e de resultado rápido e eficaz. O estudo demonstra a importância da atuação multiprofissional e, em especial, a atuação odontológica em ambiente hospitalar.


Asunto(s)
Terapéutica , Úlcera , Odontología , Intubación , Heridas y Lesiones , Extubación Traqueal
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