RESUMEN
Hepatitis E virus (HEV) transmission through infected blood and blood products has already been described. However, little is known about the bone marrow (BM) as source of HEV infection. Our study aimed to investigate the presence of HEV antigen (Ag) and histological changes in BM of cynomolgus monkeys (Macaca fascicularis) experimentally and naturally infected with HEV. Four cynomolgus monkeys with acute, and two with chronic hepatitis E â after immunosuppressive therapy with tacrolimus â were compared with one colony-bred animal naturally infected. Both, natural and experimental infections were characterized by anti-HEV IgG seroconversion detected by ELISA, and viral RNA isolation confirmed by RT-qPCR and qualitative nested RT-PCR. BM biopsies were collected from all animals, submitted to histology and indirect immunofluorescence techniques and observed, respectively, by light and confocal microscopy. The HEV Ag-fluorescent-labeled cells were detected from BM biopsies obtained from three monkeys with acute and one with chronic hepatitis E, and also from the naturally infected monkey. In the experimentally infected animals with acute hepatitis, HEV Ag detection occurred at 160 days post-infection, even after viral clearance in serum, feces, and liver. Double-stranded RNA, a replicative marker, was detected in BM cells from both acute and chronically infected animals. Major histological findings included vacuolization in mononuclear and endosteal cells, an absence of organized inflammatory infiltrates, and also some fields suggesting displasic focal BM disease. These findings support the hypothesis of BM cells as secondary target sites of HEV persistence. Further experimental studies should be carried out to confirm the assumption of HEV transmission through BM transplantation.
Asunto(s)
Médula Ósea/virología , Virus de la Hepatitis E/fisiología , Macaca fascicularis/virología , Animales , Cruzamiento , Femenino , Virus de la Hepatitis E/inmunología , Macaca fascicularis/inmunología , Masculino , SeroconversiónRESUMEN
O conhecimento da microbiota intestinal de primatas não-humanos criados para fins experimentais, permite a prevenção de zoonoses e propicia um manejo sanitário direcionado para produção de animais livres de patógenos específicos (SPF). Assim, é possível adotar ações corretivas mais eficientes, de acordo com os padrões sanitários internacionais. Neste intuito, foi realizada uma pesquisa clínica direcionada para determinação das causas freqüentes de diarréia presentes na colônia de macacos cynomolgus (Macaca fascicularis) do Departamento de Primatologia (Deprim) do Centro de Criação de Animais de Laboratório (Cecal) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ao exame macroscópio fecal, 43 por cento das amostras eram de consistência diarréica. Dentre as amostras de fezes de consistência pastosa e líquida, 31 (43,05 por cento) foram positivas para Entamoeba sp., 29 (40,02 por cento) para Balantidium sp. e 12 (38,70 por cento) para Campylobacter sp. Por meio de teste imunoenzimático de ELISA, foram obtidos índices de positividade de 35,6 por cento para E. histolytica e 21,5 por cento para G. lamblia foram encontrados na amostras de consistência pastosa, enquanto índices de 28,6 por cento para E. histolytica e de 7,1 por cento para G. Lamblia foram encontrados nas amostras de consistência formada. Embora esses microrganismos sejam incriminados como possíveis causadores de diarréia e indesejável na criação de primatas não-humanos SPF, a análise de regressão linear múltipla revelou que não houve correlação significativa destes com a presença de diarréia. O teste de qui-quadrado de Pearson revelou uma correlação significativa (p menor ou igual 0,05) entre a presença de diarréia e leucocitose com eosinofilia em macacos adultos de ambos os sexos. Apesar desta correlação, a presença de diarréia não interferiu no crescimento normal dos macacos avaliados e os valores médios de freqüências cardíaca e respiratória e temperatura retal encontrados nos animais estão de acordo...trabalho.