Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 32
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 211-211, set.2024. ilus
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1568343

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A lipoproteína(a) [Lp(a)] é uma lipoproteína de baixa densidade, recentemente caracterizada como fator de risco (FR) cardiovascular (CV) emergente. Sua concentração plasmática é diretamente proporcional a incidência de eventos coronarianos e cerebrovasculares, de forma independente dos FR tradicionais. Seu papel na doença renovascular aterosclerótica, todavia, é menos conhecido. RELATO DE CASO: Paciente do sexo feminino, 60 anos, ex-tabagista (1 ano-maço), portadora de obesidade G1 (IMC=34,2), em acompanhamento por quadro de hipertensão arterial (HA) refratária na vigência de 7 classes anti-hipertensivas (PAT na MAPA=162x94 mmHg). Foi submetida a rastreamento de HA secundária, que levou a identificação de estenose bilateral de artérias renais (ARD ocluida; ARE: VPS= 235cm/seg). Além disso identificouse ateromatose das artérias carótida interna direita (70%) e vertebral direita (>50%). Procedeu-se a angioplastia da artéria renal esquerda, com subsequente controle pressórico (PAT na MAPA=135x75 mmHg). Em função da carga aterosclerótica desproporcional aos FR identificados (Hb1Ac= 6,1%; TG 92mg/dL; LDL-c 108 mg/dL em uso de sinvastatina 20mg/dia), solicitou-se dosagem de Lp(a), registrando-se valores >4 vezes acima do limite superior da normalidade (208 mg/dL). DISCUSSÃO: Apresentamos um caso de HA refratária secundária à estenose bilateral de artéria renal que apresentou resposta clínico-laboratorial favorável após revascularização percutânea. A carga aterosclerótica observada neste caso foi considerada desproporcional aos FR tradicionais encontrados e o rastreio de FR emergentes levou a identificação de altos níveis de Lp(a). Ainda não há consenso na literatura sobre a melhor forma de efetuar rastreio, diagnóstico e tratamento da Lp(a). Além disso, seu impacto na aterosclerose extracoronariana é menos conhecido. Identificar e tratar FR subjacentes a doença renovascular segue sendo a estratégia mais efetiva para melhorar o prognóstico desses pacientes. O rastreio de Lp(a) deveria ser considerado em todo paciente com alta carga aterosclerótica, incluindo os casos de doença renovascular aterosclerótica, mesmo que com LDL-c controlado.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Persona de Mediana Edad
2.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 222-222, set.2024. ilus
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1568356

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A hipertensão renovascular (HRV) é uma das principais causas de hipertensão arterial (HA) secundária, 90% das vezes por aterosclerose. A displasia fibromuscular (DFM) é uma doença vascular sistêmica rara, com incidência predominante em mulheres abaixo dos 50 anos e responsável por 10% dos casos de HRV. O padrão-ouro no tratamento da HRV por DFM é a angioplastia percutânea por balão (APB), com relatos de taxa de cura da HA de 35 a 80%. RELATO DE CASO: Mulher de 50 anos, com diagnóstico de HA aos 28 anos, relato de pré-eclâmpsia com dois abortos e mantendo quadro de HA refratária (PA média na MAPA de 24h: PA181x112 mmHg) em uso diário de olmesartana 40mg, clortalidona 25mg, metildopa 1500mg, anlodipino 10mg, espironolactona 50mg, hidralazina 100mg e metoprolol 100mg, foi submetida a rastreio de HA secundária. Observou-se no doppler de artérias renais (AR) estenose de AR direita maior que 60%, confirmada e melhor caracterizada na angiotomografia como múltiplas estenoses sugestivas de DFM. Demais exames complementares: aldosterona 8 ng/dL, atividade de renina plasmática: 0,8 ng/ml/h e creatinina: 0,8 mg/dL. A pesquisa de lesão de órgão-alvo revelou retinopatia grau 3 de Keith Wagener Barker; microalbuminúria (137 mg/g) hipertrofia ventricular esquerda (massa indexada de VE: 159g/m2). Foi submetida à APB com stent da AR direita, com resultado angiográfico satisfatório e sem intercorrências clínicas. PA na alta 160x108 mmHg e creatinina mantida em 0,8 mg/dL. Manteve-se hipertensa apesar das 7 classes medicamentosas prescritas e MAPA de 24h realizado 15 dias após o procedimento revelou PA média: 182x109 mmHg. CONCLUSÃO: Relatamos um caso de HA refratária associada à estenose de AR direita por DFM, submetida a APB e implante de stent, sem benefício clínico associado, mantendo-se a refratariedade do quadro hipertensivo ao longo do seguimento ambulatorial. A APB figura na literatura como o padrão-ouro no tratamento da DFM. Estudos observacionais reportam taxas de controle pressórico em torno de 70% e de cura da HA em aproximadamente 50% dos pacientes. Todavia, o caráter observacional desses estudos limita suas conclusões e os maiores estudos clínicos randomizados de revascularização arterial renal excluíram indivíduos com DFM. Este caso se soma ao conjunto de evidências contrárias à revascularização rotineira da AR na DFM. O tratamento precisa ser individualizado com base em novos preditores clínico-laboratoriais de sucesso.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Persona de Mediana Edad
3.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 223-223, set.2024.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1568398

RESUMEN

INTRODUÇÃO O hiperparatireoidismo é considerado uma causa endócrina de hipertensão arterial (HA) secundária. Contudo, a natureza dessa associação é ainda controversa na literatura. RELATO DE CASO Paciente de sexo masculino, 53 anos de idade, com antecedente de HA desde os 30 anos, em estágio III ao diagnóstico, evoluiu com HA refratária apesar do uso de 7 classes de anti-hipertensivos: Olmesartana (40mg/dia), Anlodipino (10mg/dia), Clortalidona (25mg/dia), Espironolactona (25mg/dia), Atenolol (50mg/dia) e Hidralazina (150mg/dia), mantendo PA total de 135/95 na MAPA de 24h e apresentando retinopatia hipertensiva grau II e microalbuminúria. Ao longo do acompanhamento foi identificado hiperparatireoidismo normocalcêmico: paratormônio (PTH)= 117 pg/mL (VR: 18-88); cálcio sérico total= 8,9 mg/dL; 25-OH- vitamina D= 17,8 ng/mL, com evidência de captação tênue de formação nodular filiforme adjacente ao polo superior do lobo tireoidiano esquerdo (1,4cmx0,2cm) em cintilografia de paratireoide. Dada a ausência de sintomas e por se tratar de alteração discreta, optou-se por tratamento conservador com reposição de colecalciferol e carbonato de cálcio. No entanto, apesar da reposição ao longo de um ano, o PTH permaneceu elevado (118 pg/mL) e a HA continuou refratária. DISCUSSÃO Numerosos estudos observacionais reportam uma correlação positiva entre PTH e níveis de PA, tanto no hiperparatireoidismo primario como no secundário, independente da presença de hipercalcemia. Alem disso, evidência experimental aponta efeitos vasoativos diretamente atribuíveis ao PTH, assim como aumento da secreção de renina, promoção de rigidez arterial e hipertrofia ventricular. Apesar disso, uma relação causal ainda não foi definitivamente estabelecida e alguns autores sugerem inclusive causalidade reversa. No caso aqui exposto a hipótese de associação causal é sugerida pela refratariedade do quadro hipertensivo que acompanha a elevação sustentada dos níveis de PTH. A comprovação dessa causalidade se daria pelo controle da HA mediante a paratireoidectomia. No entanto, em casos limítrofes como o presente, o procedimento não é rotineiramente indicado, não sendo portanto possível assinar um veredito de cumplicidade.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Hipertensión
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 149-149, abr-jun. 2024. ilus
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561762

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Estudos de comunidade revelam diferenças entre os sexos na trajetória da pressão arterial (PA) ao longo da vida: a PA diastólica (PAD) é menor em mulheres do que em homens em todas as idades, enquanto a PA sistólica (PAS) é mais elevada em homens nas faixas etárias mais jovens, com redução da diferença ou inversão do padrão nas pessoas mais idosas. Menos se conhece sobre diferenças sexuais no controle da PA em outros cenários, como em pacientes com hipertensão arterial sistêmica (HAS) de difícil controle. Este estudo teve como objetivo comparar o controle da PA, de acordo com faixa etária e sexo, em indivíduos acompanhados em um ambulatório terciário de HAS. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal que avaliou pacientes do SUS em acompanhamento em um ambulatório terciário de HAS na cidade de São Paulo e que estavam em uso de medicamentos anti-hipertensivos de acordo com os protocolos de atendimento do serviço. Os critérios de inclusão abrangeram indivíduos com idade superior a 18 anos com Monitorização Ambulatorial da PA de 24 horas (MAPA) disponível entre 2017 e 2024. Foram excluídos casos com número de medidas totais válidas à MAPA menor que 16 durante a vigília, menor que 8 durante o sono ou tempo total de exame inferior a 22 horas. Controle da PA foi definido como médias nas 24 horas menor que 130 mmHg para PAS e menor que 80 mmHg para PAD. As taxas de controle foram comparadas entre diferentes grupos por meio do teste do qui-quadrado. RESULTADOS: O estudo incluiu 4.228 indivíduos (61% do sexo feminino, idade média de 64±13 anos). PA, PAS e PAD mostraram-se controladas em 2.443 (58%), 2.895 (69%) e 2.919 (69%) pacientes, respectivamente. A PA foi significativamente melhor controlada em mulheres do que em homens nas faixas etárias entre 50-59 anos (p=0,013), 60-69 anos (p <0,001) e 70-79 anos (p=0,038), à custa de significativa superioridade no controle da PAD (Figura). Contudo, em indivíduos com idade ≥80 anos, observou-se uma inversão desse padrão, com taxa de controle numericamente superior em homens do que em mulheres (p=0,097), associado a um controle significativamente melhor da PAS (p=0,021, Figura). CONCLUSÕES: Este estudo revela uma alta taxa de controle pressórico na população estudada com diferenças de acordo com sexo e faixa etária. Os achados realçam diferenças sexuais na fisiologia vascular durante o envelhecimento, que devem ser consideradas em aspectos do diagnóstico e tratamento das doenças cardiovasculares.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Hipertensión
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 150-150, abr-jun. 2024. tab
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561771

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Na Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (PA) de 24 horas (MAPA), a VariabilidadeReal Média (VRM) é a média das diferenças absolutas entre medidassucessivas.AVRM tem sido associada a desfechos cardiovasculares independentemente da PA. No entanto, pouco se sabe sobre a tendência temporal da VRM. O propósito deste estudo foi analisar o comportamento da VRM na MAPA e sua associação com a PA ao longo do tempo. MÉTODOS: Este estudo retrospectivo e longitudinal incluiu pacientes atendidos emumhospital terciário de Cardiologia na cidade de São Paulo com duas MAPAs, com um intervalo mínimo de um ano, no período de 2017 a 2024. Critérios de exclusão compreenderam: menos de 48 medidas válidas totais, menos de 16 na vigília, menos de 8 no sono ou tempo total de exame inferior a 22 horas. As VRMs da PA sistólica (PAS) e da PA diastólica (PAD), na linha de base, foram categorizadas em baixa, intermediária ou alta de acordo com tercis da distribuição. Deltas de PA e VRM foram calculados como valores finais subtraídos dos valores iniciais. A análise estatística foi realizada por meio de testes de correlação e regressão logística. RESULTADOS: A amostra consistiu em 302 pacientes (72% do sexo feminino, idade média 64±12 anos, PAS nas 24 hs 127±15 mmHg, PAD nas 24 hs 77±11 mmHg, VRM-PAS 11,4±3,0 mmHg, VRM-PAD 8,6±2,0 mmHg). Houve correlação significativa entre PAe VRM basais (coeficiente de Pearson 0,54 para PAS e 0,36 para PAD, ambos p <0,001). O intervalo médio entre os dois exames foi de 2,8±1,7 anos. Os valores médios de delta VRM-PAS e delta VRM-PAD foram 0.03±3.23 mmHg e -0.06±2.44 mmHg, respectivamente. Deltas de VRM correlacionaram-se significativamente com deltas de PA (coeficiente de Pearson 0,44 para PAS e 0,32 para PAD, ambos p <0,001). Dentre 201 indivíduos com VRM-PAS intermediária ou alta (maior que 9,75 mmHg) na linha de base, 49 (24%) atingiram VRM-PAS baixa no seguimento. Dentre 201 pacientes com VRM-PAD inicialmente intermediária ou alta (maior que 7,50 mmHg), 51 (25%) apresentaram VRM-PAD baixa no segundo exame. A Tabela mostra a associação entre sexo, idade e chance de alcançar VRM baixa no seguimento. CONCLUSÕES: Neste estudo longitudinal envolvendo pacientes hipertensos em um serviço terciário, a variabilidade da PA de curto prazo, avaliada pela VRM na MAPA, correlacionou-se discreta a moderadamente com níveis de PA. Idade mais jovem associou-se a maior chance de atingir níveis mais baixos de VRM-PAS no seguimento, independentemente de variações evolutivas da PA

6.
Echocardiography ; 40(8): 792-801, 2023 08.
Artículo en Inglés | MEDLINE | ID: mdl-37395940

RESUMEN

AIMS: Resistant hypertension (RH) is a challenging phenotype within the hypertension (HTN) spectrum, requiring careful assessment and follow-up. Evaluation of left atrial function may be clinically informative, but is usually neglected. Advanced Echocardiography Techniques (AETs), such as Strain Analysis and three-dimensional echocardiography (3D ECHO) may be useful complementary tools to assess atrial function in patients with RH. METHODS AND RESULTS: Ninety-six eligible adult patients were categorized into three groups: resistant hypertensive (RH), controlled hypertensive (CH), and normotensive (N), and underwent AETs to identify morphofunctional changes in the left atrium (LA) across different HTN phenotypes. The LA reservoir strain was significantly lower among RH than in N and CH patients (p < .001). Accordingly, LA conduit strain showed a gradient through the groups: higher among N, followed by CH and RH patients (p = .015). LA contraction strain was higher among CH than in N and RH patients (p = .02). Maximum indexed, pre-A, and minimum atrial volumes obtained by 3D ECHO showed differences between N and the others (p < .001), but not between CH and RH. N patients showed a higher fraction of passive emptying of the LA than the others (p = .02), with no difference between CH and RH. Total emptying of the LA only differed between N and RH patients, while active emptying of the LA showed no difference between the groups (p = .82). CONCLUSION: The left atrium may present early functional changes in response to HTN, which are detectable by AETs. AETs, especially S-LA, allowed to identify markers of atrial myocardial damage in both RH and CH patients.


Asunto(s)
Fibrilación Atrial , Ecocardiografía Tridimensional , Hipertensión , Humanos , Ecocardiografía/métodos , Hipertensión/complicaciones , Hipertensión/diagnóstico por imagen , Atrios Cardíacos/diagnóstico por imagen
7.
Echocardiography ; 40(8)jul.2023.
Artículo en Inglés | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443679

RESUMEN

AIMS: Resistant hypertension (RH) is a challenging phenotype within the hypertension (HTN) spectrum, requiring careful assessment and follow-up. Evaluation of left atrial function may be clinically informative, but is usually neglected. Advanced Echocardiography Techniques (AETs), such as Strain Analysis and three-dimensional echocardiography (3D ECHO) may be useful complementary tools to assess atrial function in patients with RH. METHODS AND RESULTS: Ninety-six eligible adult patients were categorized into three groups: resistant hypertensive (RH), controlled hypertensive (CH), and normotensive (N), and underwent AETs to identify morphofunctional changes in the left atrium (LA) across different HTN phenotypes. The LA reservoir strain was significantly lower among RH than in N and CH patients (p < .001). Accordingly, LA conduit strain showed a gradient through the groups: higher among N, followed by CH and RH patients (p = .015). LA contraction strain was higher among CH than in N and RH patients (p = .02). Maximum indexed, pre-A, and minimum atrial volumes obtained by 3D ECHO showed differences between N and the others (p < .001), but not between CH and RH. N patients showed a higher fraction of passive emptying of the LA than the others (p = .02), with no difference between CH and RH. Total emptying of the LA only differed between N and RH patients, while active emptying of the LA showed no difference between the groups (p = .82). CONCLUSION: The left atrium may present early functional changes in response to HTN, which are detectable by AETs. AETs, especially S-LA, allowed to identify markers of atrial myocardial damage in both RH and CH patients.

8.
J. hypertens ; 41(Suppl. 3): e48-e48, June, 2023. graf
Artículo en Inglés | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1537913

RESUMEN

OBJECTIVE: Resistant hypertension is a challenging phenotype within the hypertension (HTN) spectrum, requiring careful assessment and follow-up. Evaluation of left atrial function may be clinically informative, but is commonly neglected. Strain and three-dimensional echocardiography (3D ECHO) may be useful complementary tools for assessing atrial function among hypertensive patients. DESIGN AND METHOD: 96 eligible adult patients were categorized into three groups: resistant hypertensive (RH), controlled hypertensive (CH), and normotensive (N), and underwent advanced echocardiography techniques to identify specific morphofunctional changes in the left atrium (LA) throughout different HTN phenotypes. RESULTS: As shown in Figure 1, LA reservoir strain was significantly lower among RH than N and CH patients (p < 0.001). Accordingly, LA conduit strain showed a gradient through the groups: higher among N, followed by CH and RH (p = 0.015). LA contraction strain was higher among CH than N and RH (p = 0.02). Maximum indexed, pre-A, and minimum atrial volumes obtained by 3D ECHO showed differences between N and the others (p < 0.001), but not between CH and RH. N showed higher fraction of passive emptying of the LA than the others (p = 0.02), with no difference between CH and RH. Total emptying of the LA only differed between the extreme groups N and RH, being lower in the latter, while active emptying of the LA showed no difference between the groups (p = 0.82). CONCLUSIONS: Advanced echocardiography measures, especially LA strain, proved to be early markers of atrial myocardial damage in both RH and CH. We demonstrated for the first time that morphofunctional changes in the LA due to resistant hypertension may occur concomitantly and even independently from those observed in the left ventricle.


Asunto(s)
Función del Atrio Izquierdo
9.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 135-135, abr. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437959

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Alterações estruturais e funcionais do ventrículo esquerdo decorrentes da hipertensão arterial são bem caracterizadas e constituem valiosos marcadores prognósticos. Embora a análise estrutural do átrio esquerdo (AE) pelo cálculo do volume atrial seja parte da avaliação ecocardiográfica de rotina, sua avaliação funcional é menos usual. O estudo da deformação do AE por meio do strain longitudinal e o cálculo da rigidez atrial esquerda podem permitir caracterizar suas alterações funcionais adaptativas ao longo do espectro pressórico. OBJETIVO: Avaliar a função atrial esquerda em diferentes fenótipos de hipertensos. METODOLOGIA: Hipertensos Resistentes (HR); Hipertensos Controlados (HC) e Normotensos (N), assim categorizados a partir da monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24 horas, foram submetidos a avaliação ecocardiográfica transtorácica avançada, incluindo a análise de deformação miocárdica pelo strain e o cálculo da rigidez atrial esquerda. Os grupos foram comparados entre si quanto a parâmetros estruturais e funcionais do AE. RESULTADOS: 96 pacientes foram considerados elegíveis para o estudo, sendo 32 indivíduos alocados em cada grupo. O volume indexado do AE foi semelhante entre HC (30 ± 7 mL/m2 ) e HR (33 ± 10 mL/m2 ) e menor nos N (25 ± 4 mL/m2 ) ­ p < 0,05. O índice de massa ventricular esquerda foi maior nos HR (102,0 ± 24,2 g/m2 ), seguido dos HC (83,2 ± 16,8 g/m2 ) e N (67,1 ± 10,9 g/m2 ) ­ p < 0,05. Nenhum paciente do grupo N apresentou disfunção diastólica, enquanto a disfunção diastólica grau I foi observada em 32% dos HC e 52% dos HR. O strain longitudinal global do VE foi semelhante entre N (20 ± 2%) e HC (20 ± 3%), mas reduzido nos HR (17 ± 3%). A avaliação funcional do AE incluiu o strain atrial em suas 3 fases: reservatório, conduto e contração. O strain de reservatório foi semelhante entre N (34% ± 6) e HC (33% ± 6), mas reduzido nos HR (27% ± 7; p < 0,001). O strain de conduto foi maior no grupo N (19% ± 6), seguido em ordem decrescente pelo HC (16% ± 5) e HR (12% ± 5; p = 0,015). O strain de contração foi maior no grupo HC (17% ± 4), diferindo dos grupos N (15% ± 3) e HR (12% ± 5; p < 0,02). O grupo HR apresentou os maiores índices de rigidez do átrio esquerdo, seguido em ordem decrescente pelos grupos HC e N (p < 0,001). CONCLUSÃO: A função do AE apresentou diferenças significativas de acordo com o fenótipo dos hipertensos. Enquanto nos HR o AE se apresenta mais rígido e com menores índices de deformação que os HC, estes apresentam função contrátil mais intensa, mesmo quando comparados aos normotensos.


Asunto(s)
Atrios Cardíacos , Hipertensión , Ecocardiografía
10.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 137-137, abr. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437964

RESUMEN

INTRODUÇÃO: O tratamento da hipertensão arterial (HA) se fundamenta na indicação de 3 classes terapêuticas de primeira linha: IECA/BRA; BCC; e tiazídicos (TZD). Atualmente os betabloqueadores (BB) constituem opção de primeira escolha apenas em situações clínicas específicas. Há controvérsia em relação ao impacto dos BB na redução do risco CV fora desses contextos, em parte em função da heterogeneidade da classe. O objetivo do presente estudo foi avaliar o uso dos BB como parte da terapia tripla na prática clínica de um centro de referência, estudando seu impacto no controle pressórico. MÉTODOS: Selecionamos 113 pacientes em uso de 3 classes de anti-hipertensivos consecutivamente atendidos em serviço ambulatorial público de referência no tratamento da HA. Avaliamos a taxa de uso de BB e suas principais associações, identificando as classes mais frequentemente substituídas pelos BB dentro da terapia tripla. Em modelo de regressão logística identificamos as variáveis associadas a prescrição da classe. Finalmente, estudamos o impacto do uso dos BB como parte da terapia tripla no controle pressórico em MAPA de 24h. RESULTADOS: Dos 113 pacientes em terapia tripla, 61% (N=69) estava em uso concomitante das 3 classes de primeira linha (IECA/ BRA + BCC + TZD). No restante, uma das classes era substituída por um BB (29%; 33/113), pela espironolactona (7%; 8/113), ou por outra classe anti-hipertensiva (3%; 3/113). Os BB foram a principal alternativa as classes de primeira linha, integrando a terapia tripla em 75% (33/44) dos esquemas alternativos. Em 55% dos casos (18/33) o BB foi prescrito no lugar do BCC; em 24% (8/33) no lugar do TZD; e em 6% (2/33) no lugar do IECA/BRA. Os BB mais prescritos foram o atenolol (66,7%; 22/33); o metoprolol (15,1%; 5/33); e o carvedilol (12,1%; 4/33). Foram preditores de indicação de BB: sexo feminino (OR: 4,67; IC: 1,64-16,9; p=0,008); insuficiência coronariana (OR: 3,28; IC: 1,17-9,36; p=0,023); e hipertrofia do ventrículo esquerdo (OR: 3,17; IC: 1,06-10,9; p=0,048). Os pacientes em terapia tripla com BB apresentaram frequência cardíaca média menor que aqueles sob terapia tripla sem BB (67±9 bpm versus 73±12 bpm; p=0,013). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos no controle pressórico pela MAPA de 24h (PATotal: 116±10 /72±9 mmHg versus 121±11 /72±9 mmHg; p=0,3/0,9). CONCLUSÕES: Na população estudada os BB constituíram a principal alternativa as classes de primeira linha como parte da terapia anti-hipertensiva tripla, mantendo equivalente controle pressórico de 24h.


Asunto(s)
Atenolol
11.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 137-137, abr. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437967

RESUMEN

INTRODUÇÃO: O impacto da reeducação alimentar no controle da pressão arterial (PA) pode equivaler ao de uma ou mais classes de anti-hipertensivos. Apesar disso, a avaliação alimentar é comumente negligenciada na prática médica. A falta de instrumentos de mensuração clinicamente aplicáveis em ambiente de consultório é uma das possíveis explicações. Elaboramos o Índice de Alerta Alimentar (IAA) como ferramenta de triagem alimentar para o cardiologista. O objetivo do presente estudo foi avaliar uma população de hipertensos resistentes por meio do IAA e comparar o grau de concordância inter-avaliadores. MÉTODOS: O IAA é um escore que inclui 7 dimensões: aporte calórico; consumo de frutas; verduras e legumes; gordura saturada; sal; ultraprocessados; e preparo dos alimentos. A avaliação é realizada a partir de registro alimentar fotográfico (RAF) de 3 dias que o paciente encaminha por meio de aplicativo. Cada dimensão recebe uma pontuação de 0 (ótimo); 1 (intermediário); ou 2 (péssimo). A pontuação total do IAA varia de 0 a 14. Recrutamos 30 hipertensos resistentes. O RAF dos 30 pacientes foi avaliado de forma cega e independente por cardiologista sênior (S); médico residente (J); e nutricionista (N). Estudamos o grau de concordância inter-avaliadores por meio do coeficiente de concordância Kappa de Cohen; do coeficiente de correlação linear de Pearson; e de gráficos de dispersão e de Bland-Altman. Foi aceita uma margem de discordância de até 1 ponto para cada dimensão e de até 3 pontos na pontuação total. RESULTADOS. A idade média dos 30 pacientes avaliados foi 63.9 ± 9.2 anos (83,3% mulheres; IMC médio 33.1 ± 6.1; raça parda ou preta: 57,1%; anti-hipertensivos em uso: 3.9 ± 1.6; PAS média: 137.0 ± 17.4 mmHg). Foram avaliadas uma média de 11,2 fotografias por paciente. As dimensões de maior alerta (Escore 1 + 2) foram: consumo excessivo de sal (87%); excesso calórico (86,7%); e consumo de ultraprocessados (75,5%). Apenas 58,9% apresentou consumo adequado (Escore 0) de verduras e 46,7% de frutas. O Coeficiente de Correlação de Pearson entre S e N foi 0,816. Aceitando-se margem de diferença ≤3 pontos a concordância inter-avaliadores foi de 100%. O grau de concordância entre J e S/N foi significativamente menor (Correlação de Pearson: 0,455; após ajuste: 83,3% de concordância). CONCLUSÕES: O IAA apresentou alto grau de concordância inter-avaliadores, constituindo uma ferramenta promissora na prática clínica. 2/3 dos hipertensos resistentes apresentaram altos índices de alerta, sendo candidatos a acompanhamento nutricional especializado.


Asunto(s)
Ciencias de la Nutrición , Conducta Alimentaria , Hipertensión
12.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 138-138, abr. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437986

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A terapia de denervação renal (TDR) é uma opção terapêutica na hipertensão arterial resistente (HAR), mas sua eficácia no controle pressórico é modesta e seu impacto na redução do risco cardiovascular é motivo de controvérsia. Faltam estudos de longo prazo avaliando desfechos cardiovasculares em pacientes submetidos ao procedimento. OBJETIVO: Avaliar a incidência de desfechos cardiovasculares e renais a longo prazo em pacientes submetidos à TDR em comparação a um grupo controle pareado de portadores de HAR. MÉTODOS: Acompanhamos 20 pacientes com HAR submetidos à TDR entre 2012 e 2014, com uma média de seguimento de 7,3 anos, comparados a um grupo controle de 8 pacientes com média de seguimento de 4,2 anos, sendo a ocorrência de eventos ajustada para o tempo de seguimento. O desfecho primário composto incluiu: morte por todas as causas, infarto não fatal, AVC não fatal e terapia renal substitutiva. Avaliamos como desfechos secundários a incidência isolada de cada elemento do desfecho composto, além do controle pressórico avaliado pela MAPA no 1º, 3º, 6º e 12º mês e, então, anualmente até o 10º ano. A diferença na incidência dos desfechos foi aferida em modelo de regressão linear de Poisson com ligação logarítmica pelo tempo de seguimento. RESULTADOS: O grupo de pacientes submetidos à TDR (N=20; idade média: 50,9 anos; 75% do sexo feminino) apresentava tempo médio de doença de 18,4 anos, com carga significativa de fatores de risco cardiovascular (diabetes mellitus: 25%; dislipidemia: 60%; tabagismo: 15%; IAM prévio: 15%; AVC prévio: 10%). O perfil do grupo controle foi semelhante, exceto pelo tabagismo, que foi significativamente maior (75% vs 15%; p=0,005). O desfecho primário ocorreu em 8 pacientes do grupo TDR vs 3 do grupo controle. Não houve diferença entre os grupos: 1) no controle pressórico ao longo do tempo; 2) no desfecho primário composto (5,4% versus 9% pacientes/ano; p=0,642); 3) nos desfechos secundários (morte por todas as causas, p=0,36; infarto não fatal, p=0,07; AVC não fatal, p=0,28). No grupo TDR, IAM prévio foi preditor independente do desfecho primário (p=0.049), enquanto AVC prévio foi preditor de morte por todas as causas (p=0.032). CONCLUSÃO: Nesta análise de pacientes submetidos à TDR por HAR não observamos benefício de controle pressórico nem de redução do risco cardiovascular em comparação ao grupo que recebeu tratamento clínico habitual.


Asunto(s)
Desnervación , Hipertensión , Factores de Riesgo de Enfermedad Cardiaca
13.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 193-193, abr. 2023. ilus
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438139

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Estima-se que cerca de 5% dos pacientes com sarcoidose pulmonar/sistêmica possam evoluir com manifestações cardíacas da doença, tais como distúrbios de condução, arritmias ventriculares e insuficiência cardíaca. No entanto, a verdadeira prevalência da sarcoidose cardíaca (SC) é incerta e provavelmente subestimada, uma vez que muitos indivíduos apresentam sintomas inespecíficos ou doença subclínica. RELATO DE CASO: Paciente de sexo feminino, 47 anos, abriu o quadro com artrite simétrica dos tornozelos, piorando progressivamente ao longo do tempo. Após 6 meses, notou aparecimento de nódulos subcutâneos eritematosos em membros inferiores e alterações oftalmológicas caracterizadas como uveíte. Com 18 meses de evolução e ainda sem diagnóstico, apresentou dispnéia progressiva e sintomas constitucionais. Nesse momento, a paciente foi internada. A tomografia de tórax revelou adenopatia hilar bilateral e a biópsia por vídeotoracoscopia evidenciou processo granulomatoso não caseoso. Com diagnóstico de sarcoidose, iniciou-se então tratamento com metotrexato, obtendo-se remissão do quadro ao longo de 2 anos. No entanto, 2 meses após a suspensão da medicação, a paciente passou a referir dor torácica, palpitações e episódios de bradicardia não melhor caracterizada. Ecocardiograma e Holter de 24 horas sem alterações. Ressonância magnética (RM) do coração evidenciou realce tardio mesocárdico linear em parede inferolateral e médioapical do VE. Frente a esses achados e a elevação dos níveis de Enzima Conversora da Angiotensina (ECA), optou-se por reinstituir o tratamento com metotrexato, seguido de nova remissão da doença. DISCUSSÃO: A Síndrome de Löfgren, caracterizada por adenopatia hilar bilateral, eritema nodoso e artrite, é a manifestação clínica clássica da sarcoidose.Apesar da exuberância do quadro clínico, o diagnóstico ainda é um desafio, assim como evidenciado pela longa jornada de 18 meses desta paciente até o diagnóstico. A incidência de sarcoidose cardíaca vem aumentando em função da maior disponibilidade de RM e PET Scan, chegando a ser detectada em 20-25% dos casos. A maioria dos casos atualmente são subclínicos ou oligossintomáticos, mas alguns pacientes podem desenvolver um padrão de inflamação extensa, cicatrizes miocárdicas, disfunção ventricular, bloqueio atrioventricular total e arritmias ventriculares malignas. CONCLUSÃO: A incidência de SC vem aumentando em função do diagnóstico precoce de formas mais leves. Acompanhar estes pacientes a partir da fase pré-clínica pode prevenir a evolução para estágios mais graves da doença.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Persona de Mediana Edad , Arritmias Cardíacas , Trastorno del Sistema de Conducción Cardíaco , Insuficiencia Cardíaca
14.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 121-121, Oct, 2022.
Artículo en Inglés | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397297

RESUMEN

INTRODUCTION: Out-of-Office Measurement of Blood Pressure (BP) is recommended in addition to office BP for the diagnosis and follow-up of hypertensive patients. Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM); Home Blood Pressure Monitoring (HBPM); and Self-Monitoring of BP (SMBP) are the currently available options and their indication may vary according to the context. The aim of the present study was to assess how Out-of-Office Measurement of BP takes place in clinical practice and its impact on BP control in a public tertiary outpatient clinic. METHODS: We evaluated 225 consecutive patients seen at a high-complexity public outpatient facility (mean age: 66.7 ± 11.9 years; female: 62.7%). All patients were routinely requested to perform SMBP according to a prespecified institutional protocol. ABPM and HBPM were indicated for selected cases at the discretion of the attending physician. Patient Adherence to Out-of-Office Measurement of BP was labeled into 5 possible categories: a) No Measurement; b) ABPM; c) HBPM; d) Adequate SMBP e) Inadequate SMBP. Patient Adherence was also stratified according to sex, age, number of antihypertensive drugs, schooling, length of follow-up at the facility, comorbidities and availability of BP monitor at home. Rates of BP control were related with Patient Adherence, as well as with the aforementioned variables. RESULTS: 87.5% of the study population reported having a BP monitor at home. However, adding up the 5 possible categories, adequate Out-of-Office Measurement of BP was available in only 46.7% of the sample (40.9% of the patients did not bring any measurement; 13.8% underwent ABPM; 32.9% adequate SMBP; 12.4% inadequate SMBP; 0% HBPM). Availability of a BP monitor at home (p<0.001) and the number of antihypertensive drugs in use (p=0.019) were strongly associated with adherence to SMBP. Prevalence of smoking was 2 folds higher (7.5% vs 3.4%) in those who returned without SMBP. Rate of BP control based on office BP was 42.6% (79.5% of the sample was under ≥3 classes of antihypertensive drugs). Out-of-office BP measurements were not associated with higher rates of BP control (p=0.377), but allowed to identify a White Coat Effect (WCE) in 1 out of 3 patients with uncontrolled BP according to office BP (WCE prevalence: 29 % among uncontrolled patients vs 3.9% among controlled ones. CONCLUSIONS: Outof-Office Measurement of BP is still an unmet need in the treatment of hypertension.


Asunto(s)
Monitoreo Ambulatorio de la Presión Arterial , Hipertensión , Antihipertensivos
15.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 207-207, Oct, 2022. ilus
Artículo en Inglés | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397325

RESUMEN

INTRODUCTION: Hypertension (HTN) diagnosis depends on the accuracy and representativeness of blood pressure (BP) obtained by different methods. In pediatric obese patients, office BP can present great variability and does not detect nighttime changes. Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM) allows recognition of HTN phenotypes and predicts HTN severity in an earlier and assertive way. OBJECTIVE: To compare HTN stages defined by office BP with ABPM, and describe prevalence of masked HTM in pediatric sample from a reference service. METHODS: Retrospective cohort of pediatric patients with primary HTN. Patients underwent a detailed clinical history and examination. BP was measured by auscultatory method with technique adequacy. BP was checked at 2 other visits (2 week interval) and the mean BP of these 3 visits was used to classify BP according recommendations. ABPM was performed with pediatric validated device, with a revised report for this analysis, according to guidelines. Mean 24-hours awake and sleep BP and load were considered to identify HTN phenotypes according to 95th percentile for sex, age and height. Diagnosis and stages of HTN based on office BP were compared with ABPM. Patients with sustained HTN had secondary causes discharged after investigation and target organ damage (TOD) was also evaluated. RESULTS: Were included 16 patients with primary HTN, mean age 13 ± 3.3 years, 62% male, 87% obese or overweight (mean weight 89 ± 28.9kg) and 75% with first degree family history of HTN. Of these, as in Figure 1, masked hypertension was detected in 37.5% (6/16), white coat HTN in 12.5% (2/16), and in 68% of the sample (11/16) ABPM classified HTN at higher stage compared to office BP. Nocturnal HTN was present in 81% (13/16). None patient had TOD and at follow-up, 12 required antihypertensive drugs, with 68% of BP control. CONCLUSION: For this obese primary hypertensive pediatric sample, ABPM seems to be essential for HTN diagnosis and stratification, evidencing frequent nocturnal changes in BP. Complementary tests to investigate obstructive sleep apnea weren't done but this could be an associated factor.


Asunto(s)
Humanos , Niño , Monitoreo Ambulatorio de la Presión Arterial , Apnea Obstructiva del Sueño , Antihipertensivos , Sueño , Apnea Obstructiva del Sueño , Población Blanca , Sobrepeso , Hipertensión Enmascarada
16.
Arq. bras. cardiol ; 118(4): 729-734, Apr. 2022. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374336

RESUMEN

Resumo Fundamento A razão neutrófilo-linfócito (RNL) tem sido proposta como um marcador inflamatório possivelmente associado a aterosclerose coronariana, embora a maioria dos dados atuais seja restrita à fase aguda. Além disso, a associação entre a RNL e a aterosclerose extracoronariana ainda não está clara. Objetivo Analisar a associação entre a RNL e aterosclerose da aorta abdominal (AtAA). Métodos Foram incluídos pacientes assintomáticos submetidos a um programa de rastreamento. A AtAA foi avaliada através de ultrassom. Os números absolutos de leucócitos e linfócitos foram utilizados para calcular a RNL. Foi estabelecido um nível de significância estatística de 0,05. Resultados De 36.985 indivíduos (idade: 42±10 anos, 72% homens), foi identificada a presença de AtAA em 7%. Aqueles com AtAA eram mais velhos e tinham maior propensão a serem homens e diabéticos. A presença de AtAA foi associada a RNL aumentada (odds ratio [OR] 1,17; intervalo de confiança de 95% [IC95%] 1,13-1,21). No entanto, a associação deixou de ser significativa quando a análise foi ajustada para os fatores de risco (OR 1,02; IC95% 0,97-1,06), principalmente devido à inclusão da idade no modelo. Quando os neutrófilos e linfócitos foram analisados separadamente, a associação negativa entre os linfócitos e a RNL foi invertida com a inclusão da idade, o que sugere um forte efeito confundidor da idade na relação entre linfócitos e aterosclerose. Por fim, a associação entre os neutrófilos e a AtAA deixou de ser significativa após o ajuste adicional para os fatores de risco tradicionais, mas não apenas para a idade. Conclusão Embora a RNL tenha se associado a AtAA, foi principalmente devido ao efeito confundidor da idade. No geral, os resultados sugerem um papel limitado da contagem de leucócitos como biomarcador de AtAA.


Abstract Background Neutrophil-to-lymphocyte ratio (NLR) has been proposed as an inflammatory marker that might be associated with coronary atherosclerosis, although most of the current data is restricted to the acute setting. Additionally, the association of NLR with extracoronary atherosclerosis and stable disease remains unclear. Objective To analyze the association between NLR and abdominal aortic atherosclerosis (AAAt). Methods We included asymptomatic individuals who underwent a health screening program. AAAt was measured by ultrasound. Absolute leukocyte and lymphocyte counts were used to calculate the NLR. The level of significance for statistical analysis was 0.05. Results Among 36,985 individuals (age: 42±10 years, 72% male), AAAt was identified in 7%. Those with AAAt were older and more likely to be male and diabetic. Presence of AAAt was associated with increased NLR (odds ratio [OR] 1.17; 95% confidence interval [CI] 1.13-1.21). However, this association was no longer significant when the analysis was adjusted for risk factors (OR 1.02; 95% CI 0.97-1.06), mostly due to the inclusion of age in the model. When neutrophils and lymphocytes were analyzed separately, the negative association between lymphocytes and AAAt was inverted once age was accounted for, suggesting a strong confounding effect of age on the relationship between lymphocytes and atherosclerosis. Finally, the association of neutrophils and AAAt lost significance after an additional adjustment for traditional risk factors, but not age alone. Conclusion Although the NLR was associated with AAAt, this was largely due to the confounding effect of age. Overall, the results suggest a limited role of leukocyte measurements as biomarkers of AAAt.

17.
Arq Bras Cardiol ; 118(4): 729-734, 2022 04.
Artículo en Inglés, Portugués | MEDLINE | ID: mdl-35137782

RESUMEN

BACKGROUND: Neutrophil-to-lymphocyte ratio (NLR) has been proposed as an inflammatory marker that might be associated with coronary atherosclerosis, although most of the current data is restricted to the acute setting. Additionally, the association of NLR with extracoronary atherosclerosis and stable disease remains unclear. OBJECTIVE: To analyze the association between NLR and abdominal aortic atherosclerosis (AAAt). METHODS: We included asymptomatic individuals who underwent a health screening program. AAAt was measured by ultrasound. Absolute leukocyte and lymphocyte counts were used to calculate the NLR. The level of significance for statistical analysis was 0.05. RESULTS: Among 36,985 individuals (age: 42±10 years, 72% male), AAAt was identified in 7%. Those with AAAt were older and more likely to be male and diabetic. Presence of AAAt was associated with increased NLR (odds ratio [OR] 1.17; 95% confidence interval [CI] 1.13-1.21). However, this association was no longer significant when the analysis was adjusted for risk factors (OR 1.02; 95% CI 0.97-1.06), mostly due to the inclusion of age in the model. When neutrophils and lymphocytes were analyzed separately, the negative association between lymphocytes and AAAt was inverted once age was accounted for, suggesting a strong confounding effect of age on the relationship between lymphocytes and atherosclerosis. Finally, the association of neutrophils and AAAt lost significance after an additional adjustment for traditional risk factors, but not age alone. CONCLUSION: Although the NLR was associated with AAAt, this was largely due to the confounding effect of age. Overall, the results suggest a limited role of leukocyte measurements as biomarkers of AAAt.


FUNDAMENTO: A razão neutrófilo-linfócito (RNL) tem sido proposta como um marcador inflamatório possivelmente associado a aterosclerose coronariana, embora a maioria dos dados atuais seja restrita à fase aguda. Além disso, a associação entre a RNL e a aterosclerose extracoronariana ainda não está clara. OBJETIVO: Analisar a associação entre a RNL e aterosclerose da aorta abdominal (AtAA). MÉTODOS: Foram incluídos pacientes assintomáticos submetidos a um programa de rastreamento. A AtAA foi avaliada através de ultrassom. Os números absolutos de leucócitos e linfócitos foram utilizados para calcular a RNL. Foi estabelecido um nível de significância estatística de 0,05. RESULTADOS: De 36.985 indivíduos (idade: 42±10 anos, 72% homens), foi identificada a presença de AtAA em 7%. Aqueles com AtAA eram mais velhos e tinham maior propensão a serem homens e diabéticos. A presença de AtAA foi associada a RNL aumentada (odds ratio [OR] 1,17; intervalo de confiança de 95% [IC95%] 1,13-1,21). No entanto, a associação deixou de ser significativa quando a análise foi ajustada para os fatores de risco (OR 1,02; IC95% 0,97-1,06), principalmente devido à inclusão da idade no modelo. Quando os neutrófilos e linfócitos foram analisados separadamente, a associação negativa entre os linfócitos e a RNL foi invertida com a inclusão da idade, o que sugere um forte efeito confundidor da idade na relação entre linfócitos e aterosclerose. Por fim, a associação entre os neutrófilos e a AtAA deixou de ser significativa após o ajuste adicional para os fatores de risco tradicionais, mas não apenas para a idade. CONCLUSÃO: Embora a RNL tenha se associado a AtAA, foi principalmente devido ao efeito confundidor da idade. No geral, os resultados sugerem um papel limitado da contagem de leucócitos como biomarcador de AtAA.


Asunto(s)
Enfermedades de la Aorta , Aterosclerosis , Adulto , Femenino , Humanos , Recuento de Leucocitos , Recuento de Linfocitos , Linfocitos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Neutrófilos , Estudios Retrospectivos
18.
Arq. bras. cardiol ; 116(4): 706-712, abr. 2021. tab, graf
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-1285185

RESUMEN

Resumo Fundamento Indivíduos com hipercolesterolemia grave apresentam alto risco de desenvolver doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA). Muitos deles apresentam hipercolesterolemia familiar (HF). Objetivos Avaliar, a partir da perspectiva dos pacientes, o nível de conhecimento sobre a hipercolesterolemia grave, especialmente em relação a HF, DCVA, percepção de risco, desempenho do rastreamento em cascata e tratamento de indivíduos participantes de um programa de avaliação periódica de saúde. Métodos De um banco de dados de 70.000 brasileiros avaliados entre 2006 e 2016, 1.987 (2,8%) atenderam aos critérios de inclusão (idade ≥ 18 anos e LDL-C ≥ 190 mg/dL ou ≥ 160 mg/dL se sem uso de estatinas ou em terapia com estatinas, respectivamente). Desses, 200 foram aleatoriamente convidados a preencher um questionário extenso. A HF foi diagnosticada em caso de suspeita pelo médico responsável. Resultados Embora 97% da amostra (48±9 anos; 16% do sexo feminino; 95% com ensino superior; 88% em prevenção primária; LDL-C 209±47 mg/dL) tenha apresentado hipercolesterolemia grave, apenas 18% e 29,5% se consideravam de alto risco para desenvolver DCVA e relataram saber sua meta recomendada de LDL-C, respectivamente. Em relação à possibilidade de o colesterol alto ser uma doença hereditária, 58% relataram conhecimento sobre o fato; 24,5% (n = 49) já tinham ouvido falar em HF; e apenas 14% (n = 20) foram previamente identificados com suspeita de HF (idade ao diagnóstico de HF: 35±12 anos; 79% e 31% foram diagnosticados com > 30 e > 40 anos, respectivamente). Apenas 2,5% foram submetidos a testes genéticos; 17%, à rastreamento em cascata; e 17% não faziam uso de tratamento farmacológico. Conclusões Identificou-se uma importante lacuna na percepção de risco, no controle do colesterol e em aspectos relacionados à HF em indivíduos com hipercolesterolemia grave. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0)


Abstract Background Individuals with severe hypercholesterolemia are at a high risk of developing atherosclerotic cardiovascular disease (ASCVD). Many of them have familial hypercholesterolemia (FH). Objectives To assess from a patient perspective the degree of awareness about severe hypercholesterolemia, especially FH, ASCVD risk perception, cascade screening performance, and treatment of individuals participating in a routine health evaluation program. Methods From a database of 70,000 Brazilian individuals evaluated between 2006 and 2016, 1,987 (2.8%) met the inclusion criteria (age ≥ 18 years and LDL-C ≥ 190 mg/dL or ≥ 160 mg/dL, respectively, if not in use of statins or on statin therapy). Two-hundred individuals were randomly invited to complete an extensive questionnaire. FH was diagnosed if suspected by the attending physician. Results Although 97% of the sample (age 48±9 years; 16% women; 95% college/university education; 88% primary prevention; LDL-C 209±47 mg/dL) had severe hypercholesterolemia, only 18% and 29.5% believed to be at high ASCVD risk and reported knowledge of their recommended LDL-C goal, respectively. Fifty-eight percent reported being informed that high cholesterol could be a family disease, 24.5% (n = 49) had ever heard about FH, and merely 14% (n = 29) had been previously identified as suspected of having FH (age at FH diagnosis 35±12 years; 79% and 31% diagnosed, respectively, > 30 and > 40 years old). Only 2.5% underwent genetic tests, 17% underwent cascade screening, and 17% were not in use of pharmacological treatment. Conclusions An important gap in risk perception, cholesterol management, and aspects related to FH was encountered in individuals with severe hypercholesterolemia. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0)


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Adulto , Enfermedades Cardiovasculares/etiología , Enfermedades Cardiovasculares/prevención & control , Hipercolesterolemia/tratamiento farmacológico , Hiperlipoproteinemia Tipo II/tratamiento farmacológico , Brasil , Factores de Riesgo , Factores de Riesgo de Enfermedad Cardiaca , LDL-Colesterol , Persona de Mediana Edad
19.
Arq Bras Cardiol ; 116(4): 706-712, 2021 03.
Artículo en Inglés, Portugués | MEDLINE | ID: mdl-33566934

RESUMEN

BACKGROUND: Individuals with severe hypercholesterolemia are at a high risk of developing atherosclerotic cardiovascular disease (ASCVD). Many of them have familial hypercholesterolemia (FH). OBJECTIVES: To assess from a patient perspective the degree of awareness about severe hypercholesterolemia, especially FH, ASCVD risk perception, cascade screening performance, and treatment of individuals participating in a routine health evaluation program. METHODS: From a database of 70,000 Brazilian individuals evaluated between 2006 and 2016, 1,987 (2.8%) met the inclusion criteria (age ≥ 18 years and LDL-C ≥ 190 mg/dL or ≥ 160 mg/dL, respectively, if not in use of statins or on statin therapy). Two-hundred individuals were randomly invited to complete an extensive questionnaire. FH was diagnosed if suspected by the attending physician. RESULTS: Although 97% of the sample (age 48±9 years; 16% women; 95% college/university education; 88% primary prevention; LDL-C 209±47 mg/dL) had severe hypercholesterolemia, only 18% and 29.5% believed to be at high ASCVD risk and reported knowledge of their recommended LDL-C goal, respectively. Fifty-eight percent reported being informed that high cholesterol could be a family disease, 24.5% (n = 49) had ever heard about FH, and merely 14% (n = 29) had been previously identified as suspected of having FH (age at FH diagnosis 35±12 years; 79% and 31% diagnosed, respectively, > 30 and > 40 years old). Only 2.5% underwent genetic tests, 17% underwent cascade screening, and 17% were not in use of pharmacological treatment. CONCLUSIONS: An important gap in risk perception, cholesterol management, and aspects related to FH was encountered in individuals with severe hypercholesterolemia. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0).


FUNDAMENTO: Indivíduos com hipercolesterolemia grave apresentam alto risco de desenvolver doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA). Muitos deles apresentam hipercolesterolemia familiar (HF). OBJETIVOS: Avaliar, a partir da perspectiva dos pacientes, o nível de conhecimento sobre a hipercolesterolemia grave, especialmente em relação a HF, DCVA, percepção de risco, desempenho do rastreamento em cascata e tratamento de indivíduos participantes de um programa de avaliação periódica de saúde. MÉTODOS: De um banco de dados de 70.000 brasileiros avaliados entre 2006 e 2016, 1.987 (2,8%) atenderam aos critérios de inclusão (idade ≥ 18 anos e LDL-C ≥ 190 mg/dL ou ≥ 160 mg/dL se sem uso de estatinas ou em terapia com estatinas, respectivamente). Desses, 200 foram aleatoriamente convidados a preencher um questionário extenso. A HF foi diagnosticada em caso de suspeita pelo médico responsável. RESULTADOS: Embora 97% da amostra (48±9 anos; 16% do sexo feminino; 95% com ensino superior; 88% em prevenção primária; LDL-C 209±47 mg/dL) tenha apresentado hipercolesterolemia grave, apenas 18% e 29,5% se consideravam de alto risco para desenvolver DCVA e relataram saber sua meta recomendada de LDL-C, respectivamente. Em relação à possibilidade de o colesterol alto ser uma doença hereditária, 58% relataram conhecimento sobre o fato; 24,5% (n = 49) já tinham ouvido falar em HF; e apenas 14% (n = 20) foram previamente identificados com suspeita de HF (idade ao diagnóstico de HF: 35±12 anos; 79% e 31% foram diagnosticados com > 30 e > 40 anos, respectivamente). Apenas 2,5% foram submetidos a testes genéticos; 17%, à rastreamento em cascata; e 17% não faziam uso de tratamento farmacológico. CONCLUSÕES: Identificou-se uma importante lacuna na percepção de risco, no controle do colesterol e em aspectos relacionados à HF em indivíduos com hipercolesterolemia grave. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0).


Asunto(s)
Enfermedades Cardiovasculares , Hipercolesterolemia , Hiperlipoproteinemia Tipo II , Adolescente , Adulto , Brasil , Enfermedades Cardiovasculares/etiología , Enfermedades Cardiovasculares/prevención & control , LDL-Colesterol , Femenino , Factores de Riesgo de Enfermedad Cardiaca , Humanos , Hipercolesterolemia/tratamiento farmacológico , Hiperlipoproteinemia Tipo II/tratamiento farmacológico , Masculino , Persona de Mediana Edad , Factores de Riesgo
20.
Clin Cardiol ; 41(3): 333-338, 2018 Mar.
Artículo en Inglés | MEDLINE | ID: mdl-29574925

RESUMEN

BACKGROUND: Recommendations for blood cholesterol management differ across different guidelines. HYPOTHESIS: Lipid-lowering strategies based on low-density lipoprotein-cholesterol (LDL-c) percent reduction or target concentration may have different effects on the expected cardiovascular benefit in intermediate-risk individuals. METHODS: We selected individuals between 40 and 75 years of age with 10-year risk for atherosclerotic cardiovascular disease (ASCVD) between 5.0% and <7.5% who underwent a routine health screening. For every subject, we simulated a strategy based on a 40% LDL-c reduction (S40% ) and another strategy based on achieving LDL-c target ≤100 mg/dL (Starget-100 ). The cardiovascular benefit was estimated assuming a 22% relative risk reduction in major cardiovascular events for each 39 mg/dL of LDL-c lowered. RESULTS: The study comprised 1756 individuals (94% men, 52 ± 5 years old). LDL-c and predicted 10-year ASCVD risk would be slightly lower in S40% compared to Starget-100 . The number needed to treat to prevent 1 major cardiovascular event in 10 years (NNT10 ) would be 56 with S40% and 66 with Starget-100 . S40% would prevent more events in individuals with lower baseline LDL-c, whereas Starget-100 would be more protective in those with higher LDL-c. A dual-target strategy (40% minimum LDL-c reduction and achievement of LDL-c ≤100 mg/dL) would be associated with outcomes similar to those expected with the S40% (NNT10 = 55). CONCLUSIONS: In an intermediate-risk population, cardiovascular benefit from LDL-c lowering may be optimized by tailoring the treatment according to the baseline LDL-c or by setting a dual-target strategy (fixed dose statin plus achievement of target LDL-c concentration).


Asunto(s)
Anticolesterolemiantes/uso terapéutico , Enfermedades Cardiovasculares/prevención & control , LDL-Colesterol/sangre , Manejo de la Enfermedad , Predicción , Inhibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Reductasas/uso terapéutico , Hipercolesterolemia/tratamiento farmacológico , Adulto , Anciano , Brasil/epidemiología , Enfermedades Cardiovasculares/sangre , Enfermedades Cardiovasculares/epidemiología , LDL-Colesterol/efectos de los fármacos , Femenino , Estudios de Seguimiento , Humanos , Hipercolesterolemia/sangre , Incidencia , Masculino , Persona de Mediana Edad , Factores de Riesgo , Prevención Secundaria , Tasa de Supervivencia/tendencias
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA