RESUMEN
INTRODUÇÃO: Embora o exercício regular esteja associado com a redução dos riscos de doenças cardiovasculares (DCV) há evidências de que o exercício de resistência de longo prazo pode aumentar o risco de desenvolver fibrilação atrial (FA). Além dos vários fatores de riscos (FR) para desenvolvimento de FA já estabelecidos para população geral, há evidências do risco aumentado em indivíduos que praticam exercícios deforma vigorosa. Estes indivíduos podem desenvolver adaptações cardiovasculares como aumento no tônus vagal, fibrose e remodelação cardíaca. As possibilidades terapêuticas em atletas sintomáticos com FA vão desde o controle da frequência cardíaca (FC), uso de agentes antiarrítmicos ou procedimento de ablação com radiofrequência. Atletas que necessitam de anticoagulação não devem participar de esportes com risco de colisão corporal. DESCRIÇÃO DO CASO: Idoso, 73 anos, ex-atleta, corredor de maratona, pré-diabético, hipertenso, hipotireoidismo, dislipidêmico. Atualmente praticando corrida de rua, com frequência 7x/semana, 6 km/dia, em 40-45 min. Na investigação inicial, identificaram-se arritmias ventriculares frequentes e aumento de câmaras atriais, foi descartado isquemia do miocárdio através de cintilografia de perfusão miocárdica sob estresse físico .Realizado posteriormente ressonância magnética de coração que confirmou aumento biatrial, bem como queda importante da fração de ejeção (FE) biventricular e presença realce tardio juncional, sugestivo de fibrose compatível com sobrecarga mecânica. Em consulta subsequente, eletrocardiograma de 12 derivações, realizado evidenciou FA, foi indicado anticoagulação (CHA2DS2-VASc= 3), houve proposta de controle de FC com beta-bloqueador, em decorrência do aumento importante de câmaras atriais e consequente progressão para taquicardiomiopatia dilatada, secundário a taquiarritmias supraventriculares e ventriculares, evidenciadas em holter 24h. Isto posto, solicitado teste cardiopulmonar e iniciado reabilitação cardíaca, bem como tratamento direcionado para insuficiência cardíaca FE reduzida. CONCLUSÃO: Diante dos distintos FR e mecanismos fisiopatológicos no desenvolvimento de FA em atletas e não atletas é importante reconhecer as modificações estruturais e funcionais que ocorrem no coração do atleta. A despeito de o atleta ter uma FA autolimitada e controlada, o que não o impossibilitaria de treinar, a maior preocupação é com relação àqueles que não estão com as arritmias controladas, pelo alto risco de evolução para taquicardiomiopatias dilatadas e suas complicações.
Asunto(s)
Masculino , Anciano , AncianoRESUMEN
BACKGROUND: To date there have been no randomized studies that assess whether "Spirituality and Health" (S/H) programs are, indeed, effective, or not. We sought to evaluate if an intervention in teaching S/H fosters competence changes in healthcare students. METHODS: A randomized controlled trial was carried out. Students were randomized into two groups: an Intervention Group (a theoretical-practical course in S/H) and a control group (waiting list). Students' S/H knowledge, attitudes, and skills (through a simulated patient) were assessed. RESULTS: A total of 49 students were evaluated. Students in the intervention group received higher scores on knowledge tests, felt more comfortable and prepared to talk about religious/spiritual beliefs with patients, more readily recognized importance of hospital chaplains, and more frequently held the opinion that addressing spirituality is important. Furthermore, a breaking down of S/H barriers was identified. Students also demonstrated more ability in obtaining a patient's spiritual history when compared to the control group. CONCLUSIONS: There were some differences on knowledge, attitudes, and spiritual history skills between students who participated in the S/H teaching strategy and students who have not been exposed to the theme. These results might foster discussion for the development of new educational strategies about the subject.