RESUMEN
AIM: To investigate long-term development of hand function after repeated botulinum neurotoxin A (BoNT-A) and occupational therapy at a young age. METHOD: Twenty children with unilateral spastic cerebral palsy (CP) (14 males, six females; median inclusion age 3y 1mo, range 1y 11mo-4y 3mo) participated in this longitudinal study. Ten children received occupational therapy after a randomized controlled trial and 10 repeated BoNT-A plus occupational therapy during 1-year. The Assisting Hand Assessment (AHA) and active supination, assessed the following 3 years. The assessments were compared with data from a reference group to investigate development over time. RESULTS: The improvement in AHA (7.5 AHA units) after BoNT-A plus occupational therapy was maintained at final follow-up. The occupational therapy group, unchanged after 1-year, improved by 5 AHA units (96% confidence interval [CI] 2-10), thus there was no difference between the groups. Median active supination increased in comparison with the reference group. In the BoNT-A/occupational therapy group, 9 out of 10 (97.85% CI 45 115) children improved in active supination. In the occupational therapy group, 7 out of 10 (97.85% CI -2 to 68) children improved in active supination. No correlation between active supination and AHA was found. INTERPRETATION: Bimanual performance achieved after BoNT-A plus occupational therapy was maintained, while it increased by follow-up in the occupational therapy group, suggesting that combined intervention gave earlier access to bimanual skills. Active supination was unrelated to AHA. WHAT THIS PAPER ADDS: Children whose bimanual performance improved after botulinum neurotoxin A and/or occupational therapy, maintained skills or progressed during follow-up. Bimanual performance increased with age, similar to a quality-register reference group. Increased active supination after intervention improved at follow-up but was not related to bimanual performance.
EFECTO A LARGO PLAZO DE LA ADMINISTRACIÓN REPETIDA DE NEUROTOXINA BOTULÍNICA A, ENTRENAMIENTO BIMANUAL Y FERULIZACIÓN EN NIÑOS CON PARÁLISIS CEREBRAL: OBJETIVO: Investigar el desarrollo de la funcionalidad de la mano a largo plazo, tras la administración repetida de neurotoxina botulínica A (NTBA) y la terapia ocupacional a edades tempranas. MÉTODO: En este estudio longitudinal participaron 20 niños con parálisis cerebral espástica unilateral (PC) (14 varones, 6 mujeres, edad media de inclusión 3 años 1 mes, con un rango de 1 año 11meses - 4años 3 meses). Diez niños recibieron terapia ocupacional después de un ensayo aleatorio controlado y 10 recibieron NTBA más terapia ocupacional durante un año. Se utilizó la escala de Evaluación de apoyo de la Mano (Assisting Hand Assesment AHA, siglas en inglés) y la supinación activa, se evaluó el seguimiento por 3 años. Las evaluaciones fueron comparadas con datos de un grupo de referencia para investigar el desarrollo con el tiempo. RESULTADOS: La mejoría en AHA (7,5 unidades AHA) después de NTBA en conjunto con terapia ocupacional se mantuvo hasta el final del seguimiento. El grupo de terapia ocupacional se mantuvo sin cambios después de 1 año, mejoró 5 unidades AHA (96% de Intervalo de confianza [IC] 2-10) por lo que no hubo diferencia entre los grupos. La mediana en la supinación activa incremento en comparación al grupo de referencia. En el grupo NTBA/terapia ocupacional, 9 de 10 (97,85% IC 45; 115) niños, mejoraron en la supinación activa. En el grupo de la terapia ocupacional 7 de cada 10 (97,85% CI -2: 68) niños mejoraron en la supinación activa. No hubo correlación entre la supinación activa y la AHA. INTERPRETACIÓN: El rendimiento bimanual alcanzado después de la NTBA en conjunto con la terapia ocupacional fue sostenida, mientras que aumentó tras el seguimiento en el grupo de terapia ocupacional, sugiriendo que la intervención combinada brinda un acceso temprano a las habilidades bimanuales. La supinación activa no estuvo relacionada con AHA.
EFEITOS DE LONGO PRAZO DA NEUROTOXINA BOTULÍNICA A REPETIDA, TREINO BIMANUAL, E USO DE ÓRTESES EM CRIANÇAS PEQUENAS COM PARALISIA CEREBRAL: OBJETIVO: Investigar o desenvolvimento em longo prazo da função manual após aplicação repetida de neurotoxina botulínica A (NTBo-A) e terapia ocupacional em idade precoce. MÉTODO: Vinte crianças com paralisia cerebral (PC) unilateral espástica (14 do sexo masculino, seis do sexo feminino; idade mediana na inclusão de 3a 1m, variação 1a 11m-4a 3m) participaram neste estudo longitudinal. Dez crianças receberam terapia ocupacional após um estudo clínico randomizado controlado e 10 receberal NTBo-A e terapia ocupacional durante 1 ano. A avaliação da mão auxiliar (AHA, na versão original) e a supinação ativa foram avaliados após 3 anos. As avaliações foram comparadas com dados de um grupo de referência para investigar o desenvolvimento ao longo do tempo. RESULTADOS: A melhora no AHA (7,5 unidades do AHA) após NTBo-A mais terapia ocupacional foi mantida ao final do acompanhamento. O grupo de terapia ocupacional, sem mudanças após 1 ano, melhorou 5 unidades do AHA (intervalo de confiança [IC] a 96% 2-10), portanto não houve diferença entre os grupos. A supinação ativa mediana aumentou em comparação com o grupo de referência. No grupo NTBo-A /terapia ocupacional, 9 em 10 (IC 97,85% 45; 115) crianças melhoraram a supinação ativa. No grupo terapia ocupacional, 7 em 10 (IC 97,85% 2; 68) crianças melhoraram a supinação ativa. Nenhuma correlação entre supinação ativa e AHA foi encontrada. INTERPRETAÇÃO: O desempenho bimanual obtido após NTBo-A mais terapia ocupacional foi mantido, e aumentou na avaliação de acompanhamento no grupo de terapia ocupacional, sugerindo que a intervenção combinada de acesso mais cedo a habilidades bimanuais. A supinação ativa não se relacionou com o AHA.