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1.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional Pt | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1443041

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: O tratamento cirúrgico da Transposição corrigida das grandes artérias vem tendo uma mudança na visão cirúrgica, sendo antigamente optado por a correção convencional dos defeitos associadas a L-TGA, porém, em vista das complicações ao longo prazo decorrentes da falência ventricular sistêmica, vem se implementando mais a opção do tratamento anatômico da transposição em alguns casos, precedidos do preparo do ventrículo que será sistêmico. Apresentamos 04 casos nos quais foi optado pelo tratamento anatômico. RELATO DO CASO: Foram analisados os 04 casos, sendo a metade do sexo feminino. A idade no momento da cirurgia variou de 1 ano a 7 anos. Associado a L-LTGA, 02 casos apresentavam atresia pulmonar, 01 caso estenose pulmonar valvar e subvalvar e o outro caso não tinha obstrução da artéria pulmonar. - Nos 02 casos que apresentavam atresia pulmonar, foi realizado Senning + Rastelli - No paciente que apresentava estenose pulmonar valvar e subvalvar, foi realizado Senning + Translocação pulmonar + Tunelizacao VE-Ao - No paciente sem obstrução da AP, foi realizado Senning + Jatene . Em dois pacientes foi realizada a bandagem previa a correção anatômica. Todos os casos apresentavam função biventricular preservada pré-cirurgia. Enquanto a evolução na UTI, 01 paciente precisou de instalação de ECMO por disfunção biventricular, sendo desmamado no 08 dia pós-operatório. Apenas um paciente precisou de implante de MCP por BAVT. O tempo de permanência na UTI foi de 19 dias em média e de internação geral 26 dias. Três pacientes foram de alta e um paciente se mantem internado atualmente por gastroparesia. No ultimo Ecocardiograma de controle, a velocidade do tunel das cavas e das pulmonares encontra-se dentro da normalidade com funcao biventricular preservada. CONCLUSÕES: O tratamento anatômico da L-TGA, representa uma opção terapêutica para evitar a disfunção do ventrículo sistêmico ao longo prazo nos pacientes que cursam com outros defeitos cardíacos associados. Nós apresentamos 04 casos nos quais foi possível realizar uma correção anatômica, com resultados iniciais mantendo uma função biventricular preservada.


Transposition of Great Vessels
2.
São Paulo; s.n; 20221208.
Non-conventional Pt | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1443086

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: O procedimento de Ross, inicialmente descrito em adultos, tem sido amplamente utilizado na população infantil na última década, demostrando bons resultados hemodinâmicos ao longo prazo. Nesse relato de caso, mostramos a evolução de uma criança inicialmente submetida a correção total de DSAVT, porém que apresentou insuficiência aórtica importante, por falha de coaptação do folheto coronariano direito. RELATO DO CASO: Trata-se de uma paciente feminina de 9 meses, com antecedente de Síndrome de Down e DSAVT tipo A de Rastelli. Foi submetida a correção total do DSAV com uso de pericárdio bovino associado a plastia das VAV esquerda e direita. Foi realizado TE após saída de CEC na sala cirúrgica, com função biventricular preservada, VAV direita com refluxo discreto a moderado. VAV esquerda com refluxo discreto. No ECO TT de controle no 01 dia de pós-operatório, foi identificado refluxo discreto a moderado da valva aórtica. No 6 dia pós-operatório, foi repetido o Eco TT com piora do refluxo aórtico, devido a retração da valva coronária direita, associado a piora clínica da paciente, com necessidade de intubação. Paciente foi então submetida a duas abordagens cirúrgicas em menos de uma semana para plastia valvar aórtica na tentativa de corrigir a insuficiência. Como não houve melhora e pela impossibilidade de implante de prótese pelo tamanho da criança foi optado por realizar cirurgia de Ross. Como conduto entre VD e TP foi utilizado tubo valvulado de pericárdio bovino. O pós-operatorio transcorreu sem eventos importantes, e a paciente recebeu alta no 49 PO. No eco de controle 30 dias após a alta hospitalar foi evidenciado função biventricular preservada, valva direita com refluxo moderado, valva esquerda com refluxo discreto. Neoaorta com refluxo central discreto, sem estenose e tubo VD TP sem disfunção. CONCLUSÕES: O procedimento de Ross habitualmente indicado para casos de disfunção valvar aórtica em adolescentes e adultos jovens é uma opção nos pacientes que apresentam disfunção valvar aórtica e não são candidatos a implante de prótese valvar. No caso relatado em lactente de nove meses evoluiu com insuficiência aórtica importante após correção de defeito do septo atrioventricular e na impossibilidade de implante de uma prótese foi optado por realizar procedimento de Ross. Representando uma alternativa viável, diante a dificuldade de obter próteses de tamanho adequado assim como da necessidade de novos procedimentos.


Humans , Female , Infant , Aortic Valve Disease/surgery
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 141-141, abr-jun., 2021. tab.
Article Pt | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1284234

INTRODUÇÃO: Sabemos muito pouco sobre receptores de transplante de coração (TC) em idade avançada e sobre o curso clínico dos receptores de TC que sobreviveram aos seus 80 anos ou mais. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão retrospectiva de prontuários de TC em um hospital terciário de 01/11/1991 até 31/12/2020. Descrevemos as características clínicas dos pacientes pós TC que sobreviveram ao menos até a nona década de vida. RESULTADOS: De420 TC foram identificados seis pacientes (1,4%) nessa faixa etária descrita. Dois com dados incompletos. A tabela abaixo mostra as características dos pacientes. Comparando os grupos não observamos diferenças significativas entre as características analisadas. Todos os pacientes apresentaram grande quantidade de comorbidades. Os TC octogenários foram realizados entre 1998 e 2010. DISCUSSÃO: Neste estudo retrospectivo descrevemos as características da saúde dos receptores de coração que ultrapassaram os seus 80 anos. O principal resultado foi que os pacientes com TC que sobrevivem além da idade supracitada é pouco frequente. As limitações desse trabalho incluem a natureza retrospectiva e o pequeno tamanho da amostra. CONCLUSÃO: Receptores de TC podem sobreviver até os 80 anos e além, mas é raro. Aqueles que chegam a essa faixa etária carregam um grande fardo de comorbidades que requerem um tratamento cuidadoso. Estudos futuros precisarão avaliar os problemas médicos e os resultados nesta coorte única de receptores de transplantes.


Humans , Aged, 80 and over , Heart Transplantation , Transplant Recipients/statistics & numerical data , Survival Analysis
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 183-183, abr-jun., 2021. ilus.
Article Pt | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1284476

INTRODUÇÃO: Os anéis vasculares, consistem em uma anomalia da embriologia do arco aórtico. É uma doença rara, que atinge menos de 1% das doenças estruturais congênitas. Os anéis, classificam-se em completos e incompletos, a depender da estruturas que circundam a traquéia e o esôfago. A maioria dos pacientes podem ser assintomáticos, contudo quando sintomáticos, costumam apresentar estridores ou disfagia leve á grave, devendo investigar-se com angiotomografia de tórax helicoidal (angio tc), método de escolha para o delineamento anatômico preciso para programação adequada da abordagem cirúrgica. MÉTODO: Paciente 11 meses, sexo feminino, peso de 9 kg, com história prévia de doença do refluxo gastroesofágico, apresentando nos últimos meses disfagia á líquidos, com piora progressiva. Internada, o esofagograma evidenciou banda vascular compatível com anel vascular. O ecocardiograma transtorácico, demonstrou persistência do canal arterial e sugeriu a artéria subclávia direita (ASD)aberrante. (Figuras 1 e 2) Prosseguindo a investigação, realizou-se angio tc com resultado de arco aórtico a esquerda (AAE) com origem anômala ASD aberrante na porção proximal da aorta descendente com trajeto retroesofágico promovendo compressão extrínseca importante deste. Paciente submetido a torocotomia a esquerda, exposição da aorta e identificação dos elementos anatômicos. Optado por secção e sutura do canal arterial. Em seguida, realizado liberação completa de aderências sobre traquéia e esôfago prosseguindo-se com pexia de aorta em pleura parietal deixando-a aberta para evitar que as aderências causem novas compressões, a seguir efetivou-se torocostomia em selo d'água. RESULTADO: No pós operatório não houve intercorrências, e devido uma boa evolução recebeu alta com alimentação balanceada, inclusive com ingestão de alimentos sólidos. CONCLUSÃO: Os sintomas de disfagia ou estridores em lactantes é um desafio ao diagnóstico. A evolução dos exames de imagens cardíacos possibilita ao cirurgião melhores técnicas e diminuição da morbimortalidade. Assim sendo, somente com a ligadura do canal arterial, além de pexia de aorta foram suficientes para uma boa evolução dessa doente sem a secção e reimplante da ASD, como na maioria das literaturas preconizam. Essa estratégia foi optado devido ao acompanhamento rigoroso da paciente ambulatorialmente, demonstrando que mesmo em casos raros novas técnicas cirúrgicas devem ser encorajadas.


Humans , Female , Infant , Deglutition Disorders , Vascular Ring/surgery , Vascular Ring/diagnosis , Heart Defects, Congenital
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