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1.
Brasília; CONITEC; jul. 2024.
No convencional en Portugués | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1570992

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Hipertensão pulmonar (HP) é definida pela presença de uma pressão arterial pulmonar média (PAPm) em repouso ≥25 mmHg. O Grupo 1 da HP é o mais bem caracterizado dos cinco grupos, engloba uma variedade de distúrbios, incluindo pacientes com HP idiopática, HP hereditária, HP induzida por medicamentos ou associada a distúrbios sistêmicos de colágeno, doenças cardíacas congênitas, doença hepática, esquistossomose ou vírus da imunodeficiência humana (HIV). Doença rara, estima-se mundialmente uma prevalência de aproximadamente 15 casos/1.000.000 indivíduos, com uma incidência anual de 2 a 5 casos/1.000.000 adultos (1,2). Doença grave, com sobrevida mediana de 2,8 anos, possui tratamento no SUS estabelecido em PCDT, que inclui além de bloqueadores do canal de cálcio, inibidores da fosfodiesterase 5 (PDE5i) ­ sildenafila; antagonistas de receptor da endotelina 1 (ERA) ­ ambrisentana e bosentana; prostanoides ­ iloprosta e selexipague. Pacientes que mantém um risco intermediário ou alto apesar de terapia dupla com ERA e PDE5i devem associar ao tratamento preferencialmente selexipague, tendo o iloprosta como alternativa. Riociguate é um estimulador de guanilato ciclase solúvel (sGC) administrado por via oral que não está incorporado no PCDT para o tratamento da HP grupo 1, apesar de aprovado em bula para esta indicação. PERGUNTA: A terapia dupla (riociguate + ERA) é eficaz e segura no tratamento de pacientes com HAP do grupo 1 que não alcançaram resposta satisfatória com terapia dupla com PDE5i + ERA em comparação à terapia tripla (PDE5i + ERA + selexipague)? EVIDÊNCIAS CLÍNICAS: O demandante localizou apenas evidências que suportam a eficácia e segurança da substituição do PDE5i pelo riociguate, em monoterapia ou em combinação com ERA. Não há evidência para a proposta terapia dupla (riociguate + ERA) versus tripla (ERA + PDE5i + selexipague). AVALIAÇÃO ECONÔMICA: O demandante conduziu uma avaliação de custo-minimização com base na ausência de comprovação de superioridade entre as opções de tratamento. A economia de recursos seria entre R$ 113,15 (cenário considerando menor preço BPS) a R$ 11.092,35 (cenário preços SIGTAP) a favor da terapia dupla (riociguate + ERA) por paciente-ano. Porém, ao considerar o uso de iloprosta ao invés de selexipague na composição da terapia tripla, haveria um incremento de R$ 26.685,15 por paciente-ano. ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: Para a estimativa do impacto orçamentário foram combinados dados epidemiológicos com demanda aferida (pacientes tratados com bosentena, ambrisentana, sildenafila e iloprosta no SUS), valores projetados (tendência linear) para 2025, onde haveria 5.958 pacientes, sendo então considerados um percentual (75%) (3) de falha à terapia dupla e um percentual (24,8%) de elegíveis à terapia combinada tripla (4). Para o cenário alternativo, com a incorporação do riociguate, o market share da terapia dupla foi estimado entre 15% até 42% ao longo de cinco anos. Estimou-se, com base no cenário de preços SIGTAP e com 100% dos pacientes em terapia tripla fazendo uso do selexipague, uma economia de cerca de 18 milhões de reais em cinco anos. EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS: Foram pesquisadas diversas agências de avaliação de tecnologias em saúde e outros institutos, mas não foi encontrado nenhum posicionamento em relação à incorporação do riociguate versus selexipague. MONITORAMENTO DO HORIZONTE TECNOLÓGICO: Foram identificadas 07 tecnologias para compor o esquema terapêutico de pessoas adultas com hipertensão arterial pulmonar HAP I, que atenda às características desta demanda. Uma em fase 3 e em pré-registro na EMA e FDA: sotatercepte. Duas em fase 3 de desenvolvimento seralutinibe e ralinepag. Todas estas 3 envolveram centros de pesquisa no Brasil. E quatro em fase 2 de desenvolvimento: imatinibe, KER-012, LTP001 e MK-5475. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os estudos RESPITE e REPLACE apresentam evidências de que pacientes com HAP em uso de PDE5i com resposta insuficiente podem se beneficiar da substituição do tratamento pelo riociguate. Não há evidências sobre a comparação entre a terapia dupla (riociguate + ERA) versus tripla (selexipague + PDE5i + ERA). O demandante apresentou comparações indiretas que consideraram populações diferentes e análises de subgrupos sem poder estatístico, concluindo que, por não haver diferença estatística, as opções dupla e tripla teriam igual eficácia. Tal conclusão é inadequada, pois não há dados que corroborem para superioridade ou equivalência de eficácia entre as opções. Não foram localizadas evidências de comparação de riociguate versus selexipague com qualquer combinação de medicamentos. O parecerista considera relevante o risco de que se incorporado o riociguate, que este seja utilizado em monoterapia, em substituição ao PDE5i, e que o demandante não apresentou análises econômicas para esta comparação. Pela falta de evidência atual, um modelo que compare a terapia dupla versus a tripla terá limitações importantes, pois faltam dados de eficácia. Em uma análise de custo-minimização, observa-se economia de recursos a favor da terapia dupla, exceto se a terapia tripla for composta de iloprosta, ao invés de selexipague. PERSPECTIVA DO PACIENTE: A Chamada Pública nº 50/2023 esteve aberta entre 29/12/2023 e 21/01/2024, recebendo 16 inscrições. A participante relatou que, em 2021, apresentou sintomas como cansaço, falta de ar, desmaios e edemas, os quais foram se agravando. Consultou diferentes especialistas e teve repetidos episódios de internamento até que recebeu o diagnóstico de HAP primária idiopática veno-oclusiva. Iniciou o tratamento com sildenafila e ambrisentana. Posteriormente, foi acrescentado iloprosta ao esquema, retirado após poucos meses de uso em virtude dos eventos adversos. Em janeiro de 2023, iniciou o uso do riociguate, em substituição à sildenafila, pois a terapia estava dando pouco resultado. Considerou que, com a utilização do riociguate, houve melhora do seu estado de saúde e da qualidade de vida, conseguindo respirar sem suporte de oxigênio, assim como realizar atividades cotidianas. Atualmente, utiliza um esquema composto por ambrisentana, riociguate e selexipague. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR DA CONITEC: Diante do exposto, os membros do Comitê de Medicamentos da Conitec, em sua 128ª Reunião ordinária, realizada em 10 de abril de 2024, deliberaram que a matéria fosse disponibilizada em consulta pública com recomendação preliminar desfavorável à incorporação do riociguate associado a ERA para tratamento de pacientes adultos com hipertensão arterial pulmonar (HAP ­ Grupo I) que não alcançaram resposta satisfatória com terapia dupla com PDE5i e ERA, como alternativa à terapia tripla com selexipague. Para essa recomendação, a Conitec considerou principalmente a escassez de dados sobre a eficácia e segurança comparativa dos tratamentos, cujas evidências restringem-se ao uso dos tratamentos em monoterapia ou em terapia dupla para cerca de 70% da amostra. Ainda, a Comissão ponderou que as análises apresentadas estavam baseadas em desfechos secundários e análises de subgrupos, o que gerou um intervalo de credibilidade amplo, inadequadamente utilizado para afirmar igualdade de eficácia. Considerou ainda questionável o modelo de custo-minimização e a economia de recursos apresentada, pois apesar de o selexipague ser a opção de preferência quando necessária a terapia tripla, o uso de iloprosta em terapia tripla associado ao ERA e PDE5i também é indicado no PCDT e seria uma opção de menor custo que a terapia dupla de riociguate com ERA. CONSULTA PÚBLICA: A Consulta Pública nº 26 foi realizada entre os dias 24/05/2024 e 12/06/2024, recebendo o total de 334 contribuições. Dentre estas, 331 discordaram da recomendação preliminar da Conitec, uma concordou e duas expressaram não ter opinião formada. Entretanto, examinando essas contribuições, notase que esses participantes, na verdade, também discordam da recomendação inicial, uma vez que enviaram comentários defendendo e justificando a importância da incorporação do riociguate. Os principais argumentos em prol da incorporação abordaram a importância do acesso público ao medicamento e da ampliação das opções de tratamento, a possibilidade de manter a terapia dupla e o incremento à qualidade de vida trazido pela utilização do medicamento em avaliação. Sobre os resultados positivos e facilidades referentes ao uso tecnologia em avaliação, os participantes com experiência com o riociguate indicaram os benefícios para a saúde e o aumento da qualidade de vida. RECOMENDAÇÃO FINAL DA CONITEC: Os membros do Comitê de Medicamentos da Conitec, em sua 131ª Reunião Ordinária, no dia 04 de julho de 2024, deliberaram, por maioria simples, recomendar a não incorporação do riociguate associado a ERA para tratamento de pacientes adultos com hipertensão arterial pulmonar (HAP ­ Grupo I) que não alcançaram resposta satisfatória com terapia dupla com PDE5i e ERA, como alternativa à terapia tripla com selexipague. Para essa recomendação, os membros do Comitê de Medicamentos consideraram que as incertezas na síntese de evidências e na avaliação econômica da recomendação inicial foram mantidas. Assim, foi assinado o Registro de Deliberação nº 910/2024. DECISÃO: não incorporar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, o riociguate associado a ERA para o tratamento de pacientes adultos com hipertensão arterial pulmonar (HAP - Grupo I) que não alcançaram resposta satisfatória com terapia dupla com PDE5i e ERA, como alternativa à terapia tripla com selexipague, publicada no Diário Oficial da União número 163, seção 1, página 140, em 23 de agosto de 2024.


Asunto(s)
Humanos , Receptores de Epoprostenol/agonistas , Inhibidores de Fosfodiesterasa 5/farmacología , Antagonistas de los Receptores de Endotelina/farmacología , Hipertensión Arterial Pulmonar/tratamiento farmacológico , Guanilato Ciclasa/uso terapéutico , Sistema Único de Salud , Brasil , Eficacia , Análisis Costo-Beneficio/economía
2.
Mendoza; s.n; 5 ago. 2020.
No convencional en Español | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1118694

RESUMEN

CONTEXTO: La HAP es una condición crónica progresiva de baja incidencia, estimada en 2,4/1mill./año y una prevalencia de 15casos /mill.hab/año por lo que se la considera una enfermedad rara. Los síntomas más comunes son disnea, dolor torácico, fatiga y síncope. Presenta una elevada mortalidad y su sobrevida alcanza 2,8 años en adultos sin tratamiento. El objetivo terapéutico del abordaje de la enfermedad es mejorar la función pulmonar, alcanzando una clase funcional I, ya que las clases funcionales III y IV se asocian con un riesgo medio y elevado de muerte. Los datos de incidencia en Argentina provienen de un estudio realizado en base a datos del Censo 2001 y proyecciones en el que se identificó una tasa de mortalidad de 1.39 y 2.39 muertes/millón habitantes (promedio 76 muertes/año); con un predominio sexo femenino (1.76 a 3.16/millon) en comparación con los varones (0.9 a 2.11/millón). los tratamientos disponibles los mismos abarcan medidas terapéuticas generales, fármacos inespecíficos (diuréticos, anticoagulantes, oxigenoterapia y fármacos específicos como Bloqueantes de los canales del Ca, Antagonistas de los receptores de endotelina, Inhibidores de la Fosfodiesterasa-5(IP-5), Análogos de Prostaciclina. Selexipag (ATC: B01AC27), es un agonista del receptor IP de prostaciclina, activa la vía IP2, produciendo relajación de las Células del Músculo Liso Arterial Pulmonar. Se administra una dosis inicial de 200 mcg dos veces al día, hasta un máximo de 1600 mcg dos veces al día, en escalonamiento semanales. METOLODOGÍA: El objetivo del presente fue analizar la evidencia disponible sobre eficacia, seguridad de Selexipag en el tratamiento de Hipertensión Arterial Pulmonar (HAP)y emitir una recomendación de cobertura. Se realizó una búsqueda bibliográfica sistematizada, la que permitió hallar 33 documentos de los que se seleccionaron por criterio (completos, diseño) 17 para su análisis. Paralelamente se evaluó el impacto presupuestario para el Ministerio de Salud, y los impactos en la equidad y en la salud pública. La calidad de la evidencia disponible para la droga es moderada (ensayos clínicos vs placebo, no existen comparaciones directas, desenlaces combinados). La magnitud de los beneficios en el paciente tales como mejora en la Clase funcional, mortalidad y sobrevida es ESCASO ó nulos, según la evidencia analizada. Emitir una recomendación de cobertura para pacientes de la provincia de Mendoza. RESULTADOS: Se incluyeron 4 Ensayos clínicos, una Revisión sistemática y un metaanálisis en red. CONCLUSIONES: Escaso beneficio clínico de Selexipag en el tratamiento de la HAP I, Clase funcional II-III, (sección 9-f) junto a impactos negativos en demás aspectos valorados, no permiten recomendar la inclusión a la cobertura del Ministerio de Salud. Asegurar la continuidad de los tratamientos como ARE, Bloq.Calcio, IP-5 como el resto de las medidas de apoyo a los pacientes para evitar la progresión de la enfermedad, resulta clave. Se establece revisar la evidencia para la droga en el término de un año, ante nueva información disponible o al requerimiento de profesionales, pacientes, productores y/o gestores.


Asunto(s)
Humanos , Receptores de Epoprostenol/agonistas , Hipertensión Pulmonar/tratamiento farmacológico , Evaluación de la Tecnología Biomédica , Evaluación en Salud , Análisis Costo-Beneficio
3.
Buenos Aires; IECS; jul. 2019.
No convencional en Español | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1178240

RESUMEN

CONTEXTO CLÍNICO: Actualmente la definición de hipertensión pulmonar (HP) comprende una presión arterial pulmonar media (PAPm) mayor a 20 milímetros de mercurio (mmHg) en reposos registrados por cateterismo cardíaco derecho y con resistencia pulmonar vascular mayor o igual a tres unidades de Wood. Hasta hace muy poco tiempo se definía como la elevación de la PAPm con valores iguales o superiores a 25 mmHg con el paciente en reposo. La Organización Mundial de la Salud (OMS) ha clasificado las etiologías de la HP en cinco grupos (ver Anexo III). El término hipertensión arterial pulmonar (HAP) se emplea solamente para describir a los incluidos en el grupo I, mientras que el término HP define a los cinco grupos. La prevalencia de la HP es desconocida debido sus diferentes clasificaciones y múltiples etiologías; sin embargo, el grupo más estudiado es el grupo I de la OMS (HAP, ver Anexo III) con 5 a 52 casos de HAP por millón para población europea. También de estima que la HAP de origen hereditario e idiopático (HAP) tiene una incidencia de entre 5 a 15 casos por millón de adultos. En Argentina se creó en 2014 el Primer Registro Colaborativo de HP (RECOPILAR) que mostrará el estado de la HP en nuestro país. La HAP suele ser más frecuente en jóvenes, y se observa más en mujeres frente a hombres con uma tasa de 1,7 a 4,8. TECNOLOGÍA: Selexipag (Uptravi®) es un agonista oral selectivo del receptor de prostaciclina no prostanoide que produce vasodilatación del lecho vascular pulmonar. Tanto el selexipag como su metabolito activo poseen una alta selectividad para el receptor de prostaciclina sobre otros receptores prostanoides que lo distinguen de la prostaciclina y los análogos de la prostaciclinas que se utilizan actualmente en el tratamiento de la HAP. MÉTODOS: Se realizó una búsqueda en las principales bases de datos bibliográficas, en buscadores genéricos de internet, y financiadores de salud. Se priorizó la inclusión de revisiones sistemáticas (RS), ensayos clínicos controlados aleatorizados (ECAs), evaluaciones de tecnologías sanitarias (ETS), evaluaciones económicas, guías de práctica clínica (GPC) y políticas de cobertura de diferentes sistemas de salud. RESULTADOS: Se incluyeron una RS con meta-análisis (MA), dos MA en red, cinco GPC, una evaluación económica, y trece informes de políticas de cobertura de selexipag en hipertensión arterial pulmonar. CONCLUSIONES: No se encontraron estudios que comparen selexipag frente a otros tratamientos habituales em pacientes con hipertensión arterial pulmonar (grupo I OMS). Evidencia indirecta sugiere que, en estos pacientes, selexipag en monoterapia como primera opción de tratamiento podría ser menos efectivo y presentar mayor mortalidad que los tratamientos habituales. Evidencia de moderada calidad proveniente de un estudio sugiere que en pacientes adultos con hipertensión arterial pulmonar con clase funcional II o III OMS y de origen idiopático, hereditario, o asociados a infección por el virus de la inmunodeficiencia humana, al uso de drogas o exposición a toxinas, a enfermedad del tejido conectivo o con derivaciones congénitas corregidas, el agregado de selexipag a la combinación de iPDE-5 y ARE mejora el tiempo a un desenlace combinado de mortalidad y complicaciones relacionadas a la hipertensión pulmonar frente a placebo al año y medio de seguimiento. El tratamiento con selexipag presentó más eventos adversos frente a placebo como dolor de cabeza, vasodilatación, dolor de mandíbula, diarrea, náuseas, vómitos, dolor de extremidades y mialgias. La mayoría de las guías de práctica clínica relevadas no recomiendan o no hacen mención sobre el uso de selexipag debido a la falta de evidencia. Solo una la menciona, junto a otras alternativas, en monoterapia o en terapia combinada con iPDE-5 y/o ARE en pacientes con hipertensión arterial pulmonar y clase funcional II-III OMS. El selexipag se encuentra en el Sistema Único de Reintegro de Argentina, mientras que en otros países de Latinoamérica relevados no lo cubren o no lo mencionan. De los países de altos ingresos relevados la mayoría reserva su uso como agregado al tratamiento en pacientes de riesgo intermedio que han progresado a la iPDE-5 y ARE, mientras que Australia explícitamente no lo cubre. Una evaluación económica proveniente de un país de altos ingresos sugiere que el selexipag en monoterapia o combinada con iPDE-5 y/o ARE versus iPDE-5 y/o ARE no es una opción costo-efectiva según los umbrales aceptados por ese país. El costo directo estimado para el tratamento con selexipag es menor frente al de los análogos de prostaciclinas, pero es mayor frente a los costos de los iPDE-5, ARE, bloqueadores del canal de calcio y riociguat.


Asunto(s)
Humanos , Receptores de Epoprostenol/agonistas , Hipertensión Pulmonar/tratamiento farmacológico , Evaluación de la Tecnología Biomédica , Análisis Costo-Eficiencia
4.
Belo Horizonte; CCATES; 2016.
No convencional en Portugués | BRISA/RedTESA | ID: biblio-876288

RESUMEN

CONTEXTO: A hipertensão pulmonar (HP) compreende um conjunto de desordens fisiopatológicas que envolvem múltiplas condições clínicas e que podem causar complicações na maioria das doenças cardiovasculares e respiratórias. É definida como um aumento da pressão pulmonar média igual ou acima de 25 mmHg em repouso avaliada por meio de cateterismo cardíaco. A hipertensão arterial pulmonar (HAP) descreve uma subpopulação de pacientes com HP caracterizada hemodinamicamente pela presença de HP pré-capilar, incluindo uma pressão de oclusão da artéria pulmonar expiratória final (PAWP) menor ou igual a 15 mmHg e uma resistência vascular pulmonar maior que três unidades Wood. TECNOLOGIA: Selexipag (Uptravi®). PERGUNTA: Eficácia e segurança do selexipag no tratamento da hipertensão arterial pulmonar. EVIDÊNCIAS: Foi analisado um ensaio clinico randomizado, de fase III, controlado por placebo. 1156 pacientes com HAP foram randomizados para receber placebo (582 pacientes) ou selexipag (574 pacientes). O total de eventos do desfecho primário ocorreu em 397 pacientes, sendo 41,6% no grupo placebo e 27,0% no grupo selexipag (p <0,001), composto por 109 pacientes (18,7%) no grupo placebo e 78 (13,6%) no grupo selexipag hospitalizados por agravamento da HAP, por 100 pacientes no grupo placebo (17,2%) e 38 no grupo selexipag (6,6%) que sofreram progressão da doença e 18 pacientes no grupo placebo (3,1%) e 28 no grupo selexipag (4,9%) que apresentaram morte por qualquer causa. No final do estudo, 105 pacientes no grupo do placebo (18,0%) e 100 pacientes no grupo selexipag (17,4%) morreram devido a qualquer causa (p= 0,42). Além disso, 83 (14,3%) pacientes no grupo placebo e 70 no grupo selexipag (12,2%) morreram devido a HAP (p =0,18). No geral, 7,1% dos pacientes no grupo placebo e 14,3% dos pacientes no grupo selexipag descontinuaram o tratamento devido a eventos adversos (p <0,001). CONCLUSÕES: Os resultados do ensaio clínico analisado sugerem que selexipag apresenta melhor benefício clínico em comparação com placebo sem, entretanto, influenciar na mortalidade e com mais eventos adversos. Os dados do estudo foram de difícil interpretação e não permitiram uma conclusão clara a respeito do benefício do medicamento. Por fim, verifica-se que não existem comparações diretas de selexipag com medicamentos já aprovados e disponibilizados para o tratamento de HAP e que o Brasil, através do Sistema Único de Saúde, apresenta opções terapêuticas para o tratamento de HAP. O medicamento foi submetido para a apreciação na Austrália e recebeu parecer contrário para reembolso público no país.


Asunto(s)
Adulto , Hipertensión Pulmonar/complicaciones , Hipertensión Pulmonar/tratamiento farmacológico , Receptores de Epoprostenol/agonistas , Receptores de Epoprostenol/uso terapéutico , Análisis Costo-Beneficio , Evaluación de la Tecnología Biomédica , Resultado del Tratamiento
5.
Eur J Med Chem ; 39(4): 359-67, 2004 Apr.
Artículo en Inglés | MEDLINE | ID: mdl-15072844

RESUMEN

A new 3D descriptor, the local intersection volume (LIV), was developed by our group and applied to the construction of 3D-QSAR models for ligands of the PGI(2) receptor (IP). The target compounds are a set of 42 aromatic heterocyclic derivatives [Meanwell et al., J. Med. Chem. 36 (1993), 3884], which show agonist activities in the IP receptor and are inhibitors of platelet aggregation. The LIV-3D-QSAR models were obtained through the analysis of 30% of the generated conformations for each compound, using a combined Genetic Algorithm (GA) and Partial Least Square (PLS) approach [Rogers and Hopfinger, J. Inf. Comput. Sci. 34 (1994) 854]. Statistically, Model 3 is the best as well as the most comprehensive in a mechanistic sense. Furthermore, it can be applied to design new IP ligands.


Asunto(s)
Compuestos Heterocíclicos/farmacología , Hidrocarburos Aromáticos/farmacología , Agregación Plaquetaria/efectos de los fármacos , Receptores de Epoprostenol/química , Algoritmos , Simulación por Computador , Compuestos Heterocíclicos/química , Hidrocarburos Aromáticos/química , Análisis de los Mínimos Cuadrados , Ligandos , Modelos Moleculares , Conformación Molecular , Relación Estructura-Actividad Cuantitativa , Receptores de Epoprostenol/antagonistas & inhibidores , Receptores de Epoprostenol/metabolismo
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