ABSTRACT
Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) is one of the most performed bariatric surgical techniques. However, RYGB commonly results, as side effects, in nutritional deficiencies. This study aimed to examine changes in the expression of vitamin A pathway encoding genes in the gastrointestinal tract (GI) and to evaluate the potential mechanisms associated with hypovitaminosis A after RYGB. Intestinal biopsies were obtained through double-balloon endoscopy in 20 women with obesity (age 46.9±6.2 years; body mass index [BMI] 46.5±5.3 kg/m2 [mean±SD]) before and three months after RYGB (BMI, 38.2±4.2 kg/m2). Intestinal mucosal gene microarray analyses were performed in samples using a Human GeneChip 1.0 ST array (Affymetrix). Vitamin A intake was assessed from 7-day food records and serum retinol levels were evaluated by electrochemiluminescence immunoassay. Our results showed the following genes with significant downregulation (p≤0.05): LIPF (-0.60), NPC1L1 (-0.71), BCO1 (-0.45), and RBP4 (-0.13) in duodenum; CD36 (-0.33), and ISX (-0.43) in jejunum and BCO1 (-0.29) in ileum. No significant changes in vitamin A intake were found (784±694 retinol equivalents [RE] pre-operative vs. 809±753 RE post-operative [mean±SD]). Although patients were routinely supplemented with 3500 international units IU/day (equivalent to 1050 µg RE/day) of oral retinol palmitate, serum concentrations were lower in the post-operative when compared to pre-operative period (0.35±0.14 µg/L vs. 0.52±0.33 µg/L, respectively - P=0.07), both within the normal range. After RYGB, the simultaneous change in expression of GI genes, may impair carotenoid metabolism in the enterocytes, formation of nascent chylomicrons and transport of retinol, resulting in lower availability of vitamin A.
ABSTRACT
Foram estudadas 271 crianças no Centro de Saúde nº 01 da Regional de Saúde de São Sebastião atendidas no Programa Crescimento e Desenvolvimento, no período de outubro de 2003 a fevereiro de 2004, com idades entre 1 e 60 meses, para avaliar seu perfil antropométrico. Essa região foi escolhida em virtude de ser considerada um área de baixo poder aquisitivo de relativa fragilidade social. A análise foi realizada por meio das medidas de peso e estatura, correlacionando-as com idade, sexo e fatores socioecônomicos como aleitamento materno, renda per capita, densidade demográfica residencial e escolaridade materna. Foram utilizadas as seguintes avaliações do estado nutricional: critério de Gomez em crianças menores de 2 anos e os escores Z (Peso/Idade, Peso/Estatura e Estatura/Idade) para todas as idades. Para a comparação estatística entre o estado nutricional e os diferentes fatores de risco foi utilizado o teste qui-quadrado. Observou-se um elevado risco populacional para desnutrição, sendo que a proporção de crianças com défict estatural grave foi maior nas crianças com idade mais elevada. Esse fato reflete o grau de cronicidade da desnutrição encontrada na população do estudo. Dentre os fatores de risco avaliados, somente o sexo masculino mostrou-se estatisticamente significativo para desnutrição. Na análise do estudo, constatou-se que o risco de desnutrição aumentou com o crescer da idade e que, apesar da prevalência de desnutridos graves ser baixa, ela foi maior que a esperada.