ABSTRACT
Lynch syndrome was formerly known as Hereditary Nonpolyposis Colorectal Cancer. Currently, these two nomenclatures each have their unique definitions and are no longer used interchangeably. The history of hereditary nonpolyposis colorectal cancer was first recognized formally in the literature by Henry Lynch in 1967. With advances of molecular genetics, there has been a transformation from clinical phenotype to genotype diagnostics. This has led to the ability to diagnose affected patients before they manifest with cancer, and therefore allow preventative surveillance strategies. Genotype diagnostics has shown a difference in penetrance of different cancer risks dependent on the gene containing the mutation. Surgery is recommended as prevention for some cancers; for others they are reserved for once cancer is noted. Various surveillance strategies are recommended dependent on the relative risk of cancer and the ability to intervene with surgery to impact on survival. Risk reduction through aspirin has shown some recent promise, and continues to be studied. (AU)
A síndrome de Lynch era anteriormente conhecida como "câncer colorretal hereditário não polipose". Atualmente, essas duas nomenclaturas têm, cada uma, sua própria definição original e já não são empregadas de forma intercambiável. O histórico de câncer colorretal hereditário não polipose foi formalmente reconhecido pela primeira vez na literatura por Henry Lynch em 1967. Com os avanços da genética molecular, verificou-se uma mudança do fenótipo clínico para o diagnóstico genotípico. Esse fato levou à capacidade de diagnosticar pacientes afetados antes que o câncer se manifestasse, e, portanto, à utilização de estratégias preventivas de rastreamento. O diagnóstico genotípico mostrou a diferença na penetrância de diferentes riscos de câncer dependendo do gene que contem a mutação. A cirurgia é recomendada para a prevenção de alguns tipos de câncer; para outros, ela é reservada quando há o aparecimento da doença. Várias estratégias de rastreamento são recomendadas, dependendo do risco relativo de câncer, bem como a capacidade para intervir com a cirurgia objetivando um impacto na sobrevivência. A redução do risco através do uso de aspirina recentemente mostrou ser promissor e continua a ser estudada. (AU)