ABSTRACT
Evidence on food availability in Brazil indicates that food transition has been unfavorable to obesity prevention, which includes increased intake of soft drinks, snacks and other processed foods, and decreased intake of fruits and vegetables. The purpose of this research was to assess the intake frequency of foods and food groups, analyze the influence of time in sedentary leisure activities and demographic and socioeconomic variables in determining food intake of adolescents. Food intake frequency was categorized as adequate and not adequate. The relation of the explanatory variables with the outcome was verified using multiple logistic regression. The study included 344 adolescents, mostly female between 12 and 13 years old. Most of the adolescents' parents were high school graduates and worked outside the home. Most of the families researched had monthly income up to 3 minimum wages. The 2nd, 3rd and 4th quarters of time spent in sedentary leisure activities were associated with inadequate intake of vegetables, snacks, soft drinks/industrialized juices and sweets. Late adolescence was associated with inadequate intake of vegetables; higher family income was associated with adequate intake of soft drinks; going to "Municipal School 2" was associated with adequacy of sweets intake; and family monthly income between two and three minimum wages was associated with inadequacy of sweets intake. It was possible to conclude that longer sedentary leisure activity time was the most important factor in determining the inadequate food intake of adolescents.
Las evidencias sobre la disponibilidad de alimentos en Brasil indican que la transición alimentaria, que implica un aumento del consmo de refrescos, galletas y otros alimentos procesados, y una disminución del consumo de frutas y verduras, ha dificultado la prevención de la obesidad. Los objetivos de este estudio fueron estimar la frecuencia del consumo de alimentos y grupos alimentares, y analizar la influencia de la variable "tiempo dedicado a actividades de ocio sedentario" y de las variables demográficas y socioeconómicas en la determinación del consumo de alimentos en los adolescentes. La frecuencia de consumo de alimentos fue clasificada como "adecuada" e "inadecuada". La relación entre las variables explicativas y el resultado se verificó mediante regresión logística multiple. Fueron analisados 344 adolescentes, en su mayoría mujeres, de entre 12 y 13 años de edad. La mayoría de los padres de los adolescentes estudiados cursaron hasta segundo grado. La mayoría de las familias tenían ingresos de hasta 3 salarios mínimos. La segunda, tercera y cuarta parte del tiempo dedicado a actividades sedentarias de ocio se asociaron con un consumo inadecuado de hortalizas y verduras, de snacks, de gaseosas o jugos procesados y de dulces. Los adolescentes de más edad consumieron pocas hortalizas y verduras; el mayor ingreso familiar se asoció con una ingesta adecuada de gaseosas; estudiar en la Escuela municipal 2 se asoció a una ingesta adecuada de dulces; los ingresos familiares de 2 y 3 salarios minimos se asociaron con el consumo inadecuado de dulces. Se puede concluir que el exceso de actividades sedentarias de ocio es un factor importante en la determinación del consumo alimentario inadecuado en los adolescentes.
Evidências sobre a disponibilidade de alimentos no Brasil indicam que a transição alimentar tem sido desfavorável quanto à prevenção da obesidade, o que inclui maior ingestão de refrigerantes, biscoitos e demais alimentos industrializados, e queda no consumo de frutas e verduras. O objetivo deste trabalho foi estimar a frequência de consumo de alimentos e de grupos alimentares, além de analisar a influência do "tempo em atividades de lazer sedentárias" e das variáveis demográficas e socioeconômicas na determinação do consumo alimentar de adolescentes. A frequência de consumo dos alimentos foi categorizada em adequada e não adequada. A relação das variáveis explanatórias com o desfecho foi verificada por meio de regressão logística múltipla. Participaram do estudo 344 adolescentes, sendo a maioria do gênero feminino e com idades entre 12 e 13 anos. A maior parte dos pais dos adolescentes cursou até o 2º grau. A maioria das famílias tinha rendimentos de até três salários mínimos. Segundo, terceiro e quarto quartos de tempo gastos nas atividades de lazer sedentárias associaram-se à inadequação do consumo de legumes e verduras, de salgados, de refrigerantes/sucos industrializados e de doces. A maior idade dos adolescentes associou-se ao consumo inadequado de legumes e verduras; a maior renda familiar associou-se ao consumo adequado de refrigerantes; pertencer à Escola Municipal 2 associou-se à adequação do consumo de doces e a renda familiar de 2 a 3 salários mínimos associou-se à sua inadequação. Pode-se concluir que principalmente o maior tempo de atividade de lazer sedentária é fator importante na determinação do consumo alimentar inadequado dos adolescentes.