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2.
Brasília; CONITEC; set. 2022.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1436127

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O mieloma múltiplo (MM) é uma neoplasia hematológica maligna caracterizada pela proliferação descontrolada de plasmócitos alterados na medula óssea, resultando na produção aumentada de imunoglobulinas não funcional (proteína monoclonal). O acúmulo destas imunoglobulinas e a interação dos plasmócitos com outras células da medula óssea resultam em anemia, lesões ósseas, infecções, hipercalcemia, injúria renal, fadiga e dor. A incidência mundial informada pelo Globocan é de 2,2 novos casos por 100.000 habitantes em homens e 1,5/100.000 em mulheres, com ocorrência, a nível mundial, de 176 mil novos casos e 117 mil mortes em 2020. Carfilzomibe é um agente antineoplásico, inibidor de proteassoma que se liga seletiva e irreversivelmente nos sítios ativos. Tem atividade antiproliferativa e pró-apoptóticas. PERGUNTA DE PESQUISA: Kyprolis® (carfilzomibe) em combinação com dexametasona é eficaz e seguro no tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário que receberam uma terapia prévia quando em comparação a bortezomibe, ciclofosfamida, dexametasona, cisplatina, doxorrubicina, doxorrubicina lipossomal, etoposídeo, melfalana, vincristina ou talidomida? EVIDÊNCIAS CLÍNICAS: O demandante realizou as buscas na literatura utilizando as seguintes bases de dados: The Cochrane Library, Medline via PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Centre for Reviews and Dissemination (CRD), o que resultou na inclusão de 14 publicações. Na análise conduzida pela Secretaria Executiva foram consideradas 12 publicações referentes a um ensaio clínico randomizado e uma publicação de revisão sistemática. O estudo ENDEAVOR foi um ensaio clínico de fase III, multicêntrico, aberto, que incluiu 929 participantes randomizados para receber carfilzomibe+dexametasona ou bortezomibe+dexametasona. A mediana de SLP foi 18,7 meses (IC 95%, 15,6 a não estimável) no grupo que recebeu carfilzomibe comparado a 9,4 meses (IC 95%, 8,4 a 10,4) no grupo que recebeu bortezomibe, resultando em uma magnitude de benefício absoluto de 9,3 meses (HR 0,53 [IC95% 0,44 a 0,65]; p< 0,0001). A duração mediana de resposta foi 21,3 meses (IC95% 21,3 a não estimável) no grupo carfilzomibe e 10,4 meses (IC95% 9,3 a 13,8) no grupo bortezomibe. Em ambos os grupos, 98% dos participantes apresentaram eventos adversos (qualquer grau), sendo a anemia (43% versus 28%), diarreia (36,7% versus 40,6%) e febre (32,6% versus 15,4%) os eventos mais frequentes nos grupos carfilzomibe e bortezomibe, respectivamente. Os eventos adversos mais comuns grau 3 ou maior foram reportados em 81,9% dos participantes do grupo carfilzomibe (n=379) e 71,1% no grupo bortezomibe (n=324), sendo a anemia (17,3% no grupo carfilzomibe e 10,1% no grupo bortezomibe), hipertensão (14,9% versus 3,3%), trombocitopenia (12,5% versus 14,7%),os três eventos mais frequentes. Insuficiência cardíaca grau 3 ou superior, foi mais frequente no grupo carfilzomibe (6%) que no grupo bortezomibe (2%.). AVALIAÇÃO ECONÔMICA: O demandante apresentou uma análise de custo-efetividade. Na análise do cenário base, em um horizonte temporal de 30 anos, carfilzomibe acrescentou ganhos incrementais de 1,19 QALY, resultando em uma razão de custo utilidade incremental (RCEI) de R$ 195.310,00 por QALY. No cenário proposto pela Secretária-Executiva (horizonte temporal de 10 anos e valor de utilidade derivada do estudo ENDEAVOR), carfilzomibe gerou benefício de 0,63 QALY, com RCEI de R$ 365.830,00 por QALY. ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: Com o desconto apresentado pelo demandante, a incorporação de carfilzomibe ao SUS implica em custos adicionais ao sistema de saúde no montante de aproximadamente R$ 365 milhões em cinco anos. A principal limitação da análise foi a estimativa da população. MONITORAMENTO DO HORIZONTE TECNOLÓGICO: Foram identificadas 10 tecnologias potenciais para compor o esquema terapêutico de pacientes adultos com mieloma múltiplo recidivado ou refratário: Belantamabe mafodotin, Ciltacabtageno autoleucel, Elranatamab, Iberdomida, Idecabtagene vicleucel, Isatuximabe, nivolumabe, selinexor, teclistamab, venetoclax. Tais medicamentos são anticorpo monoclonal ligado a um antineoplásico, anticorpo biespecífico, anticorpo monoclonal, imumodulador, terapias baseadas em células T autólogas geneticamente modificadas (CAR-T), inibidor SINE, ou inibidor de Bcl-2. A maioria não possui registro na FDA, EMA ou Anvisa. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados sugerem eficácia e segurança do carfilzomibe na população elegível, porém, no horizonte temporal de 10 anos, com QALY < 1, RCEI de R$ 365.830,00 por QALY e impacto orçamentário de aproximadamente R$ 17 milhões no primeiro ano de incorporação e R$ 131 milhões no 5º ano da incorporação, totalizando R$ 365 milhões em cinco anos. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR DA CONITEC: Os membros do Plenário presentes na 109ª Reunião Ordinária da Conitec, realizada no dia 08 de junho de 2022, sem nenhuma declaração de conflito de interesse, deliberaram por unanimidade, encaminhar o tema para consulta pública com recomendação preliminar desfavorável à incorporação de carfilzomibe para o tratamento de mieloma múltiplo recidivado ou refratário no SUS. Os membros consideraram a evidência científica boa e favorável ao carfilzomibe, porém, a RCEI e o impacto orçamentário foram considerados muito altos para o tratamento de uma doença que já tem outras opções terapêuticas disponíveis no SUS. CONSULTA PÚBLICA: Entre os dias 08/07/2022 e 27/07/2022 foram recebidas 421 contribuições, sendo 152 pelo formulário para contribuições técnico-científicas e 269 pelo formulário para contribuições sobre experiência ou opinião de pacientes, familiares, amigos ou cuidadores de pacientes, profissionais de saúde ou pessoas interessadas no tema. A maioria foi a favor da incorporação de carfilzomibe no SUS (97% via formulário técnico-científico e 100%). O principal benefício apontado nas contribuições técnico-científicas foi sobre a eficácia, aumento da sobrevida e qualidade de vida, além da disponibilidade de mais uma opção terapêutica e promoção da igualdade no tratamento nos sistemas público e privado de saúde. A empresa detentora do registro do medicamento atualizou o preço do medicamento, e consequentemente os valores do impacto orçamentário e avaliação econômica. No impacto orçamentário o valor ficou em R$ 95,3 milhões em cinco anos. Nas contribuições de experiência e opinião, a totalidade dos respondentes discordou da recomendação preliminar da Conitec. No âmbito das opiniões e experiências positivas, foi mencionada a necessidade de garantir o acesso ao carfilzomibe, especialmente por representar uma alternativa para pacientes recidivados e refratários. Também foi citada a eficácia da tecnologia. Como dificuldades, destacou-se a falta de acesso pelo SUS. Em relação a outros medicamentos, foram mencionados benefícios, mas, também, a eficácia limitada no caso de pacientes recidivados. RECOMENDAÇÃO FINAL DA CONITEC: Os membros do Plenário da Conitec, em sua 112ª Reunião Ordinária, realizada no dia 31 de agosto de 2022, deliberaram por maioria simples, recomendar a não incorporação no SUS de carfilzomibe para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário, que receberam terapia prévia, no SUS. Não houve apresentação de dados clínicos adicionais. Com o preço do medicamento atualizado, ainda assim não se mostrou custo-efetivo. Foi assinado o Registro de Deliberação nº 765/2022. DECISÃO: Não incorporar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, o carfilzomibe para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário, conforme a Portaria nº 107, publicada no Diário Oficial da União nº 184, seção 1, página 75, em 27 de setembro de 2022.


Subject(s)
Humans , Thalidomide/administration & dosage , Vincristine/administration & dosage , Dexamethasone/therapeutic use , Doxorubicin/administration & dosage , Cisplatin/administration & dosage , Cyclophosphamide/administration & dosage , Etoposide/therapeutic use , Proteasome Inhibitors/therapeutic use , Bortezomib/administration & dosage , Melphalan/administration & dosage , Multiple Myeloma/drug therapy , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics , Drug Combinations
4.
Br J Haematol ; 193(3): 561-569, 2021 05.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-33555030

ABSTRACT

In the phase III CASTOR trial, daratumumab, bortezomib and dexamethasone (D-Vd) significantly extended progression-free survival compared with bortezomib and dexamethasone (Vd) alone in patients with relapsed/refractory multiple myeloma (RRMM). Here, we present patient-reported outcomes (PROs) from the CASTOR trial. PROs were assessed using the European Organisation for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire Core 30-item (EORTC QLQ-C30) and the EuroQol 5-dimensional descriptive system questionnaire. Treatment effects through Cycle 8 were measured by a repeated measures mixed-effects model. After Cycle 8, PROs were only collected for patients in the D-Vd group who continued on daratumumab monotherapy. Compliance rates for PRO assessments were high and similar between treatment groups. Mean changes from baseline were generally similar between treatment groups for EORTC QLQ-C30 global health status (GHS), functioning and symptoms, and did not exceed 10 points for either treatment group. Subgroup analyses were consistent with the results observed in the overall population. There was no change in patients' health-related quality of life for the first eight cycles of therapy; thereafter, patients treated with daratumumab over the long-term reported improvements in GHS and pain. These results complement the significant clinical benefits observed with D-Vd in patients with RRMM and support its use in this patient population.


Subject(s)
Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/administration & dosage , Models, Biological , Multiple Myeloma , Quality of Life , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Antibodies, Monoclonal/administration & dosage , Bortezomib/administration & dosage , Dexamethasone/administration & dosage , Disease-Free Survival , Female , Humans , Male , Middle Aged , Multiple Myeloma/drug therapy , Multiple Myeloma/mortality , Survival Rate
5.
FASEB J ; 35(2): e21231, 2021 02.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-33428275

ABSTRACT

Tumors of the nervous system including glioblastoma multiforme (GBM) are the most frequent and aggressive form of brain tumors; however, little is known about the impact of the circadian timing system on the formation, growth, and treatment of these tumors. We investigated day/night differences in tumor growth after injection of A530 glioma cells isolated from malignant peripheral nerve sheath tumor (MPNSTs) of NPcis (Trp53+/- ; Nf1+/- ) mice. Synchronized A530 cell cultures expressing typical glial markers were injected at the beginning of the day or night into the sciatic nerve zone of C57BL/6 mice subject to a 12:12 hours light/dark (LD) cycle or after being released to constant darkness (DD). Tumors generated in animals injected early at night in the LD cycle or in DD showed higher growth rates than in animals injected diurnally. No differences were found when animals were injected at the same time with cultures synchronized 12 hours apart. Similar experiments performed with B16 melanoma cells showed higher tumor growth rates in animals injected at the beginning of the night compared to those injected in the daytime. A higher tumor growth rate than that in controls was observed when mice were injected with knocked-down clock gene Bmal1 cells. Finally, when we compared day/night administration of different doses of the proteasome inhibitor Bortezomib (0.5-1.5 mg/kg) in tumor-bearing animals, we found that low-dose chemotherapy displayed higher efficacy when administered at night. Results suggest the existence of a precise temporal control of tumor growth and of drug efficacy in which the host state and susceptibility are critical.


Subject(s)
Brain Neoplasms/pathology , Circadian Rhythm , Glioblastoma/pathology , Photoperiod , Xenograft Model Antitumor Assays/methods , ARNTL Transcription Factors/genetics , Animals , Antineoplastic Agents/administration & dosage , Antineoplastic Agents/therapeutic use , Bortezomib/administration & dosage , Bortezomib/therapeutic use , Brain Neoplasms/drug therapy , Brain Neoplasms/genetics , Cell Line, Tumor , Drug Administration Schedule , Glioblastoma/drug therapy , Glioblastoma/genetics , Mice , Mice, Inbred C57BL , Neurofibromin 1/genetics , Tumor Cells, Cultured , Tumor Suppressor Protein p53/genetics , Xenograft Model Antitumor Assays/standards
6.
Ann Hematol ; 100(3): 725-734, 2021 Mar.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-33432438

ABSTRACT

Multiple myeloma (MM) is an incurable disease, and patients usually receive multiple lines of therapy. Due to the abundance of novel treatments for MM, we conducted a network meta-analysis to identify combinations that could fare better than others in relapsed/refractory MM, in the setting of novel drugs. We searched PubMed and Cochrane databases for phase III trials in previously treated MM that had lenalidomide or bortezomib in the control arm. The primary endpoint was progression-free survival (PFS), extracted as hazard-ratio. We used the P score to rank treatments. Thirteen studies were included. All but two studies compared one novel agent against two, with or without dexamethasone. Based on the P score, daratumumab and pegylated liposomal doxorubicin had a higher probability of achieving better PFS, followed by isatuximab, carfilzomib, pomalidomide, and panobinostat. Although most overall survival data were not mature enough, the addition of a second or third novel agent to either immunomodulatory (IMID) or proteasome inhibitor (PI) backbone seemed to improve survival (HR = 0.84, 95CI 0.77-0.92). Severe adverse events were more frequent with isatuximab, panobinostat, and pomalidomide. In summary, in the absence of trials directly comparing two novel agents-based therapies, we provide a tool that indirectly compares these newer therapies and that can help physicians to prioritize some regimens over others.


Subject(s)
Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/therapeutic use , Bortezomib/administration & dosage , Drug Resistance, Neoplasm , Lenalidomide/administration & dosage , Multiple Myeloma/drug therapy , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Bortezomib/adverse effects , Dexamethasone/administration & dosage , Dexamethasone/adverse effects , Drug Resistance, Neoplasm/drug effects , Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions/epidemiology , Female , Humans , Lenalidomide/adverse effects , Male , Middle Aged , Multiple Myeloma/epidemiology , Multiple Myeloma/pathology , Neoplasm Metastasis , Neoplasm Recurrence, Local/drug therapy , Network Meta-Analysis , Progression-Free Survival , Recurrence
7.
Pediatr Blood Cancer ; 67(5): e28241, 2020 05.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-32159276

ABSTRACT

Relapsed or refractory acute lymphoblastic leukemia represents a major challenge in low- and middle-income countries where new therapies are not easily accessible. Combinations of cost-effective drugs should be considered as a bridge for hematopoietic stem cell transplantation. We retrospectively analyzed pediatric and adolescent and young adult patients who received reinduction with a protocol based on l-asparaginase, doxorubicin, vincristine, dexamethasone, and bortezomib (BZ). Fifteen patients were included. Total complete response (CR) was achieved by nine of 15 patients (60%); five patients achieved CR with negative minimal residual disease, two achieved complete morphological response (CR), and two complete morphological response without platelet recovery. Eleven patients (73%) were not hospitalized and 10 (66%) did not require any blood component transfusions. There were no cases of serious toxicity or mortality. Nine patients (60%) underwent transplant. Five-year overall survival was 40%. This BZ-based protocol is effective and safe when administered as an outpatient regimen and feasible in a low resource setting.


Subject(s)
Bortezomib/administration & dosage , Precursor Cell Lymphoblastic Leukemia-Lymphoma/drug therapy , Precursor Cell Lymphoblastic Leukemia-Lymphoma/mortality , Adolescent , Adult , Bortezomib/adverse effects , Child , Child, Preschool , Disease-Free Survival , Female , Humans , Male , Mexico/epidemiology , Retrospective Studies , Survival Rate
8.
Hematol Oncol ; 38(3): 363-371, 2020 Aug.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-32196120

ABSTRACT

Data about treatment outcomes and toxicity in Latin America are scarce. There are differences with central countries based on access to healthcare system and socioeconomic status. Argentinean Society of Hematology recommends bortezomib-based triplets for induction treatment of transplant eligible newly diagnosed multiple myeloma patients. Most common options are CyBorD (cyclophosphamide, bortezomib and dexamethasone) and VTD (bortezomib, thalidomide and dexamethasone). Main goal of our retrospective, multicentric study was to compare very good partial response rate (VGPR) or better after induction treatment in a real-world setting in Argentina. Secondary objectives included comparison of complete response (CR) post-induction and after bone marrow transplantation, grade 3-4 adverse events (AEs), progression-free survival (PFS) and overall survival (OS). Three hundred twenty-two patients were included (median age at diagnosis: 57 years; 52% male; 28% had ISS3; 14% with high-risk cytogenetics; median follow up: 34 months). CyBorD was indicated in 74% and 26% received VTD. In VTD arm, 72.62% of patients achieved at least VGPR vs 53.36% receiving CyBorD (odds ratio, OR: 1.96 [95% confidence interval, CI: 1.08-3.57; P = .026] after adjusting by age, ISS [International Staging System], lactate dehydrogenase levels (LDH) and cytogenetic risk. Difference in VGPR was 19.26% (95% CI: 15-24). CR rate were 35.92% (VTD) vs 22.55% (CyBorD) (adjusted OR: 2.13 [95% CI: 1.12-4.05]). Difference in CR was 13.37% (95% CI: 9.6-17.53). Adverse events (AEs) were more common with VTD (69.05% vs 55.46% for CyBorD; P = .030), especially grade 3-4 neuropathy (P = .005) and thrombosis (P = .001). Thromboprophylaxis was inadequate in 20.24% of patients. Hematological AEs were more common with CyBorD, especially thrombocytopenia (P = .017). PFS and OS at 24 months were not different between treatments. In this real-world setting, VTD was associated with better CR and VGPR than CyBorD. Nevertheless, CyBorD continues to be the preferred induction regimen in Argentina, based on safety profile. Frontline autologous stem cell transplantation improves quality of responses, especially in countries with limited access to new drugs.


Subject(s)
Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/therapeutic use , Induction Chemotherapy/mortality , Multiple Myeloma/mortality , Aged , Bortezomib/administration & dosage , Cyclophosphamide/administration & dosage , Dexamethasone/administration & dosage , Female , Follow-Up Studies , Humans , Male , Middle Aged , Multiple Myeloma/drug therapy , Multiple Myeloma/pathology , Prognosis , Remission Induction , Retrospective Studies , Survival Rate , Thalidomide/administration & dosage
9.
Acta Haematol ; 143(6): 552-558, 2020.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-32045907

ABSTRACT

BACKGROUND: The treatment of patients with multiple myeloma (MM) has evolved in recent years, and the disease-associated prognosis has improved substantially. This improvement has been driven largely by the approval of novel agents, many of which are expensive and not universally available. Less expensive but effective approaches would be of value globally. PATIENTS AND METHODS: All consecutive MM patients diagnosed in the Centro de Hematología y Medicina Interna de Puebla after 1993 were included in this study. Patients were given oral thalidomide (100 mg/day), oral dexamethasone (36-40 mg/week), and aspirin 100 mg/day. Bor-tezomib (1.75 mg s.c. every week) was administered to those who could afford it. After 4-6 weeks of treatment, patients were offered an outpatient-based hematopoietic cell transplant (HCT). After the recovery of granulocytes following HCT, patients continued indefinitely on thalidomide; those who failed to tolerate thalidomide were switched to lenalidomide (25 mg/day). RESULTS: The median overall survival (OS) for all patients has not been reached and is >157 months. Median follow-up of the patients lasted 14 months (range 1.3-157). The median OS of patients with and without HCT was similar. The response rate (complete remission or very good partial remission) was 72% for those given thalidomide plus dexamethasone versus 88% for those given bortezomib, thalidomide, and dexamethasone before HCT, but OS was not different. As post-HCT maintenance, 37 patients received thalidomide; 26 of those (70%) could be maintained indefinitely on thalidomide, whereas 11 were switched to lenalidomide after a median of 7 months; median OS of patients maintained on thalidomide or lenalidomide after HCT was not different. CONCLUSION: In this series, a regimen incorporating low-cost novel agents and outpatient HCT was associated with excellent long-term survival in the treatment of MM patients. This approach may be a model for MM treatment in underprivileged circumstances.


Subject(s)
Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/administration & dosage , Hematopoietic Stem Cell Transplantation , Maintenance Chemotherapy , Multiple Myeloma/mortality , Multiple Myeloma/therapy , Adult , Aged , Allografts , Aspirin/administration & dosage , Bortezomib/administration & dosage , Dexamethasone/administration & dosage , Disease-Free Survival , Female , Follow-Up Studies , Humans , Male , Middle Aged , Retrospective Studies , Survival Rate , Thalidomide/administration & dosage
10.
Lancet ; 395(10218): 132-141, 2020 01 11.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-31836199

ABSTRACT

BACKGROUND: Standard-of-care treatment for patients with newly diagnosed multiple myeloma includes combination therapies for patients who are not eligible for autologous stem-cell transplantation. At the primary analysis for progression-free survival of the phase 3 ALCYONE trial, progression-free survival was significantly longer with daratumumab in combination with bortezomib, melphalan, and prednisone (D-VMP) versus bortezomib, melphalan, and prednisone (VMP) alone in patients with transplant-ineligible, newly diagnosed multiple myeloma. Here we report updated efficacy and safety results from a prespecified, interim, overall survival analysis of ALCYONE with more than 36 months of follow-up. METHODS: ALCYONE was a multicentre, randomised, open-label, active-controlled, phase 3 trial that enrolled patients between Feb 9, 2015, and July 14, 2016, at 162 sites in 25 countries across North America, South America, Europe, and the Asia-Pacific region. Patients were eligible for inclusion if they had newly diagnosed multiple myeloma and were ineligible for high-dose chemotherapy with autologous stem-cell transplantation, because of their age (≥65 years) or because of substantial comorbidities. Patients were randomly assigned in a 1:1 ratio and by permuted block randomisation to receive D-VMP or VMP. An interactive web-based randomisation system was used. Randomisation was stratified by International Staging System disease stage, geographical region, and age. There was no masking to treatment assignments. All patients received up to nine 6-week cycles of subcutaneous bortezomib (1·3 mg/m2 of body surface area on days 1, 4, 8, 11, 22, 25, 29, and 32 of cycle one and on days 1, 8, 22, and 29 of cycles two through nine), oral melphalan (9 mg/m2 once daily on days 1 through 4 of each cycle), and oral prednisone (60 mg/m2 once daily on days 1 through 4 of each cycle). Patients in the D-VMP group also received intravenous daratumumab (16 mg/kg of bodyweight, once weekly during cycle one, once every 3 weeks in cycles two through nine, and once every 4 weeks thereafter as maintenance therapy until disease progression or unacceptable toxicity). The primary endpoint was progression-free survival, which has been reported previously. Results presented are from a prespecified interim analysis for overall survival. The primary analysis population (including for overall survival) was the intention-to-treat population of all patients who were randomly assigned to treatment. The safety population included patients who received any dose of study treatment. This trial is registered with ClinicalTrials.gov, NCT02195479. FINDINGS: 706 patients were randomly assigned to treatment groups (350 to the D-VMP group, 356 to the VMP group). At a median follow-up of 40·1 months (IQR 37·4-43·1), a significant benefit in overall survival was observed for the D-VMP group. The hazard ratio (HR) for death in the D-VMP group compared with the VMP group was 0·60 (95% CI 0·46-0·80; p=0·0003). The Kaplan-Meier estimate of the 36-month rate of overall survival was 78·0% (95% CI 73·2-82·0) in the D-VMP group and 67·9% (62·6-72·6) in the VMP group. Progression-free survival, the primary endpoint, remained significantly improved for the D-VMP group (HR 0·42 [0·34-0·51]; p<0·0001). The most frequent adverse events during maintenance daratumumab monotherapy in patients in the D-VMP group were respiratory infections (54 [19%] of 278 patients had upper respiratory tract infections; 42 [15%] had bronchitis, 34 [12%] had viral upper respiratory tract infections), cough (34 [12%]), and diarrhoea (28 [10%]). INTERPRETATION: D-VMP prolonged overall survival in patients with newly diagnosed multiple myeloma who were ineligible for stem-cell transplantation. With more than 3 years of follow-up, the D-VMP group continued to show significant improvement in progression-free survival, with no new safety concerns. FUNDING: Janssen Research & Development.


Subject(s)
Antibodies, Monoclonal/administration & dosage , Bortezomib/administration & dosage , Melphalan/administration & dosage , Multiple Myeloma/drug therapy , Prednisone/administration & dosage , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Antibodies, Monoclonal/adverse effects , Asia , Bortezomib/adverse effects , Disease-Free Survival , Drug Administration Schedule , Drug Therapy, Combination/adverse effects , Europe , Female , Humans , Maintenance Chemotherapy , Male , Melphalan/adverse effects , Middle Aged , Multiple Myeloma/mortality , North America , Prednisone/adverse effects , South America , Survival Analysis , Treatment Outcome
11.
Br J Haematol ; 188(3): 383-393, 2020 02.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-31392724

ABSTRACT

Limited data are available regarding contemporary multiple myeloma (MM) treatment practices in Latin America. In this retrospective cohort study, medical records were reviewed for a multinational cohort of 1103 Latin American MM patients (median age, 61 years) diagnosed in 2008-2015 who initiated first-line therapy (LOT1). Of these patients, 33·9% underwent autologous stem cell transplantation (ASCT). During follow-up, 501 (45·4%) and 129 (11·7%) patients initiated second- (LOT2) and third-line therapy (LOT3), respectively. In the LOT1 setting, from 2008 to 2015, there was a decrease in the use of thalidomide-based therapy, from 66·7% to 42·6%, and chemotherapy from, 20·2% to 5·9%, whereas use of bortezomib-based therapy or bortezomib + thalidomide increased from 10·7% to 45·5%. Bortezomib-based therapy and bortezomib + thalidomide were more commonly used in ASCT patients and in private clinics. In non-ASCT and ASCT patients, median progression-free survival (PFS) was 15·0 and 31·1 months following LOT1 and 10·9 and 9·5 months following LOT2, respectively. PFS was generally longer in patients treated with bortezomib-based or thalidomide-based therapy versus chemotherapy. These data shed light on recent trends in the management of MM in Latin America. Slower uptake of newer therapies in public clinics and poor PFS among patients with relapsed MM point to areas of unmet therapeutic need in Latin America.


Subject(s)
Multiple Myeloma/therapy , Practice Patterns, Physicians'/statistics & numerical data , Adult , Age Factors , Aged , Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/therapeutic use , Bortezomib/administration & dosage , Comorbidity , Drug Utilization/statistics & numerical data , Female , Follow-Up Studies , Hematopoietic Stem Cell Transplantation/statistics & numerical data , Humans , Kaplan-Meier Estimate , Latin America/epidemiology , Male , Middle Aged , Multiple Myeloma/epidemiology , Private Facilities/statistics & numerical data , Public Facilities/statistics & numerical data , Retrospective Studies , Thalidomide/administration & dosage , Treatment Outcome
12.
Rev. méd. Chile ; 147(12): 1561-1568, dic. 2019. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1094190

ABSTRACT

Background The treatment of choice of newly diagnosed multiple myeloma (NDMM) is an induction with proteasome inhibitors followed autologous stem cell transplantation (HSCT). Since 2013, the treatment of these patients in the public system is based on CTD (cyclophosphamide, thalidomide, and dexamethasone). Aim To evaluate the response rates achieved with CTD, and the results of HSCT in patients with NDMM in the public setting. Material and Methods Data from patients considered as candidates for HSCT from different centers of the National Adult Antineoplastic Drug Program (PANDA, for its acronym in Spanish), diagnosed between 2013 and 2017, was analyzed. The response to treatment of first and second lines of treatment was evaluated, in addition to the results of HSCT. An optimal Response was defined as the sum of strict complete remission, complete remission and very good partial response (sCR, CR and VGPR). Results One hundred and seventy-seven patients were analyzed, 54% women, and 53% with IgG multiple myeloma. Information about the international staging system was retrieved in 127 patients (71%). Seventeen percent were ISS I, 22% in ISS II and 32% ISS III. CTD was used as first treatment in 106 patients (60%), and cyclophosphamide, bortezomib and dexamethasone (CyBorD) in 13 (7%). As first line, CTD had an overall response of 50.9%, and CyBorD of 76.9%. Thirty patients were treated with bortezomib as second line treatment. Forty patients (22%) underwent HSCT. The 5-year Overall Survival (OS) in transplanted patients and non-transplanted patients was 100 and 62% respectively (p < 0.01). Conclusions The response rate achieved by CTD in these patients is suboptimal. The response to CyBorD was better.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Hematopoietic Stem Cell Transplantation/methods , Multiple Myeloma/therapy , Time Factors , Transplantation, Autologous , Dexamethasone/administration & dosage , Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols , Retrospective Studies , Combined Modality Therapy , Disease-Free Survival , Cyclophosphamide/administration & dosage , Kaplan-Meier Estimate , Bortezomib/administration & dosage , Multiple Myeloma/mortality
13.
J Clin Oncol ; 37(7): 589-597, 2019 03 01.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-30653422

ABSTRACT

PURPOSE: Single-cycle melphalan 200 mg/m2 and autologous hematopoietic cell transplantation (AHCT) followed by lenalidomide (len) maintenance have improved progression-free survival (PFS) and overall survival (OS) for transplantation-eligible patients with multiple myeloma (MM). We designed a prospective, randomized, phase III study to test additional interventions to improve PFS by comparing AHCT, tandem AHCT (AHCT/AHCT), and AHCT and four subsequent cycles of len, bortezomib, and dexamethasone (RVD; AHCT + RVD), all followed by len until disease progression. PATIENTS AND METHODS: Patients with symptomatic MM within 12 months from starting therapy and without progression who were age 70 years or younger were randomly assigned to AHCT/AHCT + len (n = 247), AHCT + RVD + len (n = 254), or AHCT + len (n = 257). The primary end point was 38-month PFS. RESULTS: The study population had a median age of 56 years (range, 20 to 70 years); 24% of patients had high-risk MM, 73% had a triple-drug regimen as initial therapy, and 18% were in complete response at enrollment. The 38-month PFS rate was 58.5% (95% CI, 51.7% to 64.6%) for AHCT/AHCT + len, 57.8% (95% CI, 51.4% to 63.7%) for AHCT + RVD + len, and 53.9% (95% CI, 47.4% to 60%) for AHCT + len. For AHCT/AHCT + len, AHCT + RVD + len, and AHCT + len, the OS rates were 81.8% (95% CI, 76.2% to 86.2%), 85.4% (95% CI, 80.4% to 89.3%), and 83.7% (95% CI, 78.4% to 87.8%), respectively, and the complete response rates at 1 year were 50.5% (n = 192), 58.4% (n = 209), and 47.1% (n = 208), respectively. Toxicity profiles and development of second primary malignancies were similar across treatment arms. CONCLUSION: Second AHCT or RVD consolidation as post-AHCT interventions for the up-front treatment of transplantation-eligible patients with MM did not improve PFS or OS. Single AHCT and len should remain as the standard approach for this population.


Subject(s)
Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/therapeutic use , Bortezomib/administration & dosage , Dexamethasone/administration & dosage , Hematopoietic Stem Cell Transplantation , Lenalidomide/administration & dosage , Multiple Myeloma/therapy , Adult , Aged , Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/adverse effects , Bortezomib/adverse effects , Consolidation Chemotherapy , Dexamethasone/adverse effects , Disease Progression , Female , Hematopoietic Stem Cell Transplantation/adverse effects , Hematopoietic Stem Cell Transplantation/mortality , Humans , Lenalidomide/adverse effects , Maintenance Chemotherapy , Male , Melphalan/administration & dosage , Middle Aged , Multiple Myeloma/mortality , Multiple Myeloma/pathology , Myeloablative Agonists/administration & dosage , Progression-Free Survival , Prospective Studies , Remission Induction , Reoperation , Time Factors , Transplantation, Autologous , United States , Young Adult
14.
Rev Med Chil ; 147(12): 1561-1568, 2019 Dec.
Article in Spanish | MEDLINE | ID: mdl-32186620

ABSTRACT

Background The treatment of choice of newly diagnosed multiple myeloma (NDMM) is an induction with proteasome inhibitors followed autologous stem cell transplantation (HSCT). Since 2013, the treatment of these patients in the public system is based on CTD (cyclophosphamide, thalidomide, and dexamethasone). Aim To evaluate the response rates achieved with CTD, and the results of HSCT in patients with NDMM in the public setting. Material and Methods Data from patients considered as candidates for HSCT from different centers of the National Adult Antineoplastic Drug Program (PANDA, for its acronym in Spanish), diagnosed between 2013 and 2017, was analyzed. The response to treatment of first and second lines of treatment was evaluated, in addition to the results of HSCT. An optimal Response was defined as the sum of strict complete remission, complete remission and very good partial response (sCR, CR and VGPR). Results One hundred and seventy-seven patients were analyzed, 54% women, and 53% with IgG multiple myeloma. Information about the international staging system was retrieved in 127 patients (71%). Seventeen percent were ISS I, 22% in ISS II and 32% ISS III. CTD was used as first treatment in 106 patients (60%), and cyclophosphamide, bortezomib and dexamethasone (CyBorD) in 13 (7%). As first line, CTD had an overall response of 50.9%, and CyBorD of 76.9%. Thirty patients were treated with bortezomib as second line treatment. Forty patients (22%) underwent HSCT. The 5-year Overall Survival (OS) in transplanted patients and non-transplanted patients was 100 and 62% respectively (p < 0.01). Conclusions The response rate achieved by CTD in these patients is suboptimal. The response to CyBorD was better.


Subject(s)
Hematopoietic Stem Cell Transplantation/methods , Multiple Myeloma/therapy , Adult , Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols , Bortezomib/administration & dosage , Combined Modality Therapy , Cyclophosphamide/administration & dosage , Dexamethasone/administration & dosage , Disease-Free Survival , Female , Humans , Kaplan-Meier Estimate , Male , Middle Aged , Multiple Myeloma/mortality , Retrospective Studies , Time Factors , Transplantation, Autologous
15.
Medwave ; 18(3): e7220, 2018 Jun 29.
Article in Spanish, English | MEDLINE | ID: mdl-29958267

ABSTRACT

BACKGROUND: Multiple myeloma is a hematologic malignancy affecting bone marrow derived plasma cells. Current therapies are not able to eradicate the disease and most patients become refractory to the treatment. Lenalidomide and bortezomib have proved effective in the second-line treatment of these patients. OBJECTIVE: To evaluate the cost-effectiveness of lenalidomide in combination with dexamethasone compared to bortezomib in combination with dexamethasone in patients with multiple myeloma previously treated with bortezomib, from the perspective of the Chilean National Health Service. METHODOLOGY: A four-state Markov model (preprogression on treatment; preprogression off treatment, progression and death) was used to simulate the evolution of a cohort of multiple myeloma patients over a 25-year time horizon. Efficacy data, resource use and frequency of adverse events were extracted from MM009/010 studies and a retrospective analysis of retreatment with bortezomib. All inputs were validated by experts. A 3% annual discount rate was used for costs and health outcomes. The robustness of the results was evaluated through univariate and probabilistic sensitivity analyses. RESULTS: Lenalidomide in combination with dexamethasone treatment provided 1.41 incremental life years and 0.83 incremental quality-adjusted life years in comparison with bortezomib in combination with dexamethasone, with an incremental cost of 11 864 597.86 CLP (19 589.86 US$). The incremental cost-effectiveness and cost-utility ratio were estimated at 8 410 266.92 CLP (13 886,35 US$) / incremental life year and 14 271 896.16 CLP (23 564,59 US$)/incremental quality-adjusted life years, respectively. CONCLUSIONS: Lenalidomide in combination with dexamethasone represents a potentially cost-effective alternative for the second-line treatment of patients with multiple myeloma who are not eligible for transplantation, from the perspective of the Chilean National Health Service.


CONTEXTO: El mieloma múltiple es una neoplasia de las células plasmáticas de la medula ósea. Las terapias disponibles no son curativas y la mayoría de los pacientes se vuelve refractario al tratamiento. Agentes como lenalidomida y bortezomib han demostrado su eficacia en el tratamien-to en segunda línea de estos pacientes. OBJETIVO: Evaluar el costo-efectividad de la combinación lenalidomida/dexametasona frente a bortezomib/dexametasona en pacientes con mieloma múltiple, no candidatos a trasplante, previamente tratados con bortezomib, desde la perspectiva del sistema nacional de salud chileno. METODOLOGÍA: Se empleó un modelo de Markov que simula la evolución de una cohorte de pacientes a través de cuatro estados de salud (preprogresión en tratamiento, preprogresión sin tratamiento, progresión o muerte) en un horizonte temporal de 25 años. Los datos de eficacia, uso de recursos y frecuencia de efectos adversos fueron extraídos de los ensayos sobre mieloma múltiple MM-009 y MM-010 y de un estudio retrospectivo de retratamiento con bortezomib. Todos los parámetros fueron validados por expertos. Se aplicó una tasa de descuento en costos y beneficios de 3%. La robustez de los resultados fue evaluada mediante un análisis de sensibilidad univariante y probabilístico. RESULTADOS: El tratamiento con lenalidomida/dexametasona proporciona 1,41 años de vida y 0,83 años de vida ajustados por calidad incrementales respecto a bortezomib/dexametasona, con un costo incremental de 11 864 597,86 pesos chilenos (19 589,86 dólares). La ratio de cos-to-efectividad y costo-utilidad incremental se cifró en 8 410 266,92 pesos chilenos (13 886,35 dólares) por año de vida ganado y 14 271 896,16 pesos chilenos (23 564,59 dólares) por año de vida ajustado por calidad respectivamente. CONCLUSIÓN: La lenalidomida/dexametasona representa una alternativa potencialmente costo-efectiva, desde la perspectiva del sistema nacional de salud chileno, para el tratamiento en segunda línea de pacientes con mieloma múltiple no candidatos a trasplante.


Subject(s)
Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/administration & dosage , Multiple Myeloma/drug therapy , Quality-Adjusted Life Years , Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/economics , Bortezomib/administration & dosage , Chile , Cost-Benefit Analysis , Dexamethasone/administration & dosage , Disease Progression , Female , Humans , Lenalidomide/administration & dosage , Male , Markov Chains , Middle Aged , Multiple Myeloma/economics , Multiple Myeloma/pathology , Retrospective Studies
16.
Lima; IETSI; 2018.
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-911654

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: La mayoría de pacientes afectados con mieloma múltiple (MM) eventualmente recaerán después de un primer tratamiento inicial, requiriendo de tratamientos adicionales consecutivos. Las opciones de tratamiento disponibles en la institución incluyen a talidomida, corticoides, agentes alquilantes, quimioterapia a altas dosis, trasplante autólogo de progenitores hematopoyéticos, bortezomib y lenalidomida. En un reciente dictamen, el IETSI no aprobó el uso de pomalidomida en combinación con dexametasona a dosis bajas, en pacientes que fallaron tanto a bortezomib como a lenalidomida debido a que la evidencia mostró una diferencia marginal en la sobrevida global (SG) y sobrevida libre de progresión (SLP) y a costa de un mayor riesgo de eventos adversos, en comparación a dexametasona a dosis altas. OBJETIVO: El presente dictamen tiene como objetivo evaluar la evidencia disponible acerca de la eficacia clínica y perfil de toxicidad de daratumumab en pacientes adultos con MM refractario y recurrente (MM-RR), que hayan sido tratados previamente con un inhibidor de proteosoma (IP) (bortezomib) y un agente inmunomodulador (Al) (lenalidomida) y que hayan demostrado progresión de la enfermedad con el último tratamiento. TECNOLOGÍA SANITARIA DE INTERÉS: DARATAMUMAB Daratumumab (Darzalex, Janssen) es un anticuerpo monoclonal humanizado que se dirige a la proteína CD38. Este es una glicoproteína de transmembrana que se encuentra en grandes cantidades en las células de mieloma múltiple y en las células linfoides normales, independientemente de la enfermedad. Al unirse a CD38 activa el sistema inmunitario propio del paciente e induce la lisis de las células tumorales mediante citotoxicidad dependiente del complemento, citotoxicidad mediado por anticuerpos y fagocitosis, y de esa manera mata a las células del MM. METODOLOGÍA: Se realizó una búsqueda de la literatura con respecto a la eficacia y seguridad de daratumumab en pacientes adultos con MM refractario y recurrente, y que hayan sido altamente tratados previamente con un inhibidor de proteosoma (bortezomib) y un agente inmunomodulador (lenalidomida) y que hayan demostrado progresión de la enfermedad con el último tratamiento. Esta búsqueda se realizó utilizando los metabuscadores: Translating Research into Practice (TRIPDATABASE), National Library of Medicine (Pubmed-Medline) y Health Systems Evidence. Adicionalmente, se amplió la búsqueda revisando la evidencia generada por grupos internacionales que realizan revisiones sistemáticas (RS), evaluación de tecnologías sanitarias (ETS) y guías de práctica clínica (GPC), tales como la Cochrane Group, The National Institute for Health and Care Excellence (N IC E), the Agency for Health care Research and Quality (AHRQ), The Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH) y The Scottish Medicines Consortium (SMC). Esta búsqueda se completó ingresando a la página web www.clinicaltrials.gov, para así poder identificar ensayos clínicos en elaboración o que no hayan sido publicados aún y así disminuir el riesgo de sesgo de publicación. RESULTADOS: La evidencia disponible de la eficacia clínica de daratumumab en pacientes con MM­RR que han fallado o son refractarios a un IP y un Al, procede de dos ensayos de fase II (Lonial 2016 (estudio SIRIUS) y Lokhorst 2015) y abiertos que evaluaron dosis diferentes en múltiples etapas y sin un grupo de comparación, cuyo objetivo primario era examinar la tolerabilidad y la respuesta objetiva global. Después de una mediana de seguimiento de 31 meses, la SG se estimó en 18.6 meses y la SLP en 3.7 meses. Existen limitaciones importantes en la evidencia disponible de la eficacia clínica de daratumumab. Los datos provenían de estudios pequeños de un solo brazo, en un número limitado de pacientes y las poblaciones de ambos ensayos eran disimiles lo cual hace inapropiado el uso de sus datos agregados. Al no existir un grupo comparador, se desconoce cuál es el beneficio clínico relativo de daratumumab. Incluso las comparaciones indirectas realizadas por el grupo evaluador de Instituto Nacional de Salud y Excelencia Clínica (NICE, por sus siglas en inglés) presentaron gran incertidumbre revelando las limitaciones cuando se intentó derivar la eficacia clínica relativa a partir de estudios de un solo brazo. demás, la forma de presentación del estudio de Lonial et al., incrementa la incertidumbre respecto al uso de daratumumab. Ya que hubo una importante proporción de pacientes que recibieron varias líneas de tratamientos después de progresar con daratumumab. La información respecto al número y naturaleza de estos tratamientos, que incluyen tratamientos previamente recibidos (disponibles en la institución), no está disponible en el artículo publicado. Se conoce estos datos a partir del documento de Evaluación de Tecnología Sanitaria (ETS) de NICE. Otro aspecto no aclarado por los autores del estudio fue el número promedio de dosis de daratumumab que los pacientes recibieron y toleraron. Por último, no existen estudios que brinden información de las propiedades farmacocinéticas de daratumumab en pacientes con insuficiencia renal o hepática. Aunque la ETS realizada por NICE recomienda el uso de daratumumab, esta recomendación está condicionada a la aplicación de un descuento confidencial en su precio. Debido a que la eficacia clínica relativa de daratumumab en comparación con las opciones disponibles tenía un alto grado de incertidumbre, los estimados de costo-efectividad no eran confiables y no permitían una clara interpretación de los análisis. Se debe agregar también que, aunque se intentó evaluar si daratumumab cumplía con los criterios de "end of life treatmenr, una especificación que permite que medicamentos con evidencia limitada puedan ser aprobados, no se pudo determinar con la evidencia disponible, que daratumumab extendiera la vida en tres meses. Por ello, la aplicación de un descuento en el precio era necesario para compensar la incertidumbre de la eficacia clínica de daratumumab. Respecto al perfil de seguridad de daratumumab, se observó una importante toxicidad de la medula ósea (23 - 33 %), los cuales fueron en su mayoría de severidad suficiente para requerir una intervención. Daratumumab estuvo también asociado con un importante porcentaje de efectos adversos serios (30 %), los cuales no fueron descritos en el estudio de Lonial et al., 2016, pero en el ensayo previo (Lokhorst et al., 2015) se menciona que los eventos serios más frecuentes fueron las infecciones. El balance riesgo beneficio del uso de daratumumab no se puede determinar dado que existe un alto grado de incertidumbre acerca de su beneficio clínico, mientras que muestra un riesgo importante de eventos adversos serios. Asimismo, la inversión de los limitados recursos en esta tecnología tiene un alto riesgo de no tener un perfil de costo-oportunidad favorable, lo que significa que su financiación retrasaría o limitaría el financiamiento de otras intervenciones con claro beneficio en la población. CONCLUSIONES: Daratumumab fue aprobado para su uso en pacientes con MM-RR altamente tratados con al menos tres tratamientos previos que incluyeran un IP y un Al en base a un ensayo de fase II en 106 pacientes. Este fue un estudio abierto de evaluación de dosis de un solo brazo y etapas múltiples. El objetivo principal fue la respuesta objetiva global. La SG y la SLP fueron evaluadas de manera secundaria. Los estimados de la SG de los ensayos disponibles son inciertos debido a que están confundidos por los efectos de los tratamientos recibidos después de daratumumab. Una alta proporción de pacientes incluidos en los dos ensayos recibieron subsiguientes líneas de tratamientos después de recibir daratumumab. Existen limitaciones importantes en la evidencia disponible de la eficacia clínica de daratumumab. Los datos provenían de estudios pequeños de un solo brazo, en un número limitado de pacientes y las poblaciones de ambos ensayos eran disimiles lo cual hace inapropiado el uso de sus datos agregados. Al no existir un grupo comparador, se desconoce cuál es el beneficio clínico relativo de daratumumab. La ETS de NICE aprobó de manera condicionada el uso de daratumumab según su indicación aprobada. Este fue un arreglo confidencial entre la compañía fabricante del medicamento y el NHS debido a la incertidumbre de la eficacia clínica de daratumumab en comparación a otras opciones disponibles El uso de daratumumab produjo depresión de la medula ósea en alrededor de la cuarta parte de los pacientes, de severidad suficiente para requerir intervenciones. Asimismo, su uso produjo eventos adversos serios en aproximadamente el 30% de los pacientes. La naturaleza de estos efectos adversos serios solo fue descrita en un ensayo, señalando que el 10% de ellos eran infecciones. El balance riesgo beneficio del uso de daratumumab no se puede determinar dado que existe un alto grado de incertidumbre acerca de su beneficio clínico, mientras que muestra un riesgo importante de eventos adversos serios. Asimismo, la inversión de los limitados recursos en esta tecnología tiene un alto riesgo de no tener un perfil de costo-oportunidad favorable, lo que significa que su financiación retrasaría o limitaría el financiamiento de otras intervenciones con claro beneficio en la población. Por lo expuesto, el Instituto de Evaluación de Tecnologías en Salud e Investigación ­ 'ETS' no aprueba el uso de daratumumab en pacientes adultos con mieloma múltiple refractario y recaída altamente tratados que hayan recibido previamente un inhibidor de proteosoma (bortezomib) y un agente inmunomodulador (lenalidomida) y que hayan demostrado progresión de la enfermedad con el último tratamiento.


Subject(s)
Humans , Antibodies, Monoclonal/therapeutic use , Bortezomib/administration & dosage , Immunologic Factors/administration & dosage , Multiple Myeloma/drug therapy , Cost-Benefit Analysis/economics , Technology Assessment, Biomedical
17.
Medwave ; 18(3): e7220, 2018.
Article in English, Spanish | LILACS | ID: biblio-911670

ABSTRACT

CONTEXTO: El mieloma múltiple es una neoplasia de las células plasmáticas de la medula ósea. Las terapias disponibles no son curativas y la mayoría de los pacientes se vuelve refractario al tratamiento. Agentes como lenalidomida y bortezomib han demostrado su eficacia en el tratamien-to en segunda línea de estos pacientes. OBJETIVO: Evaluar el costo-efectividad de la combinación lenalidomida/dexametasona frente a bortezomib/dexametasona en pacientes con mieloma múltiple, no candidatos a trasplante, previamente tratados con bortezomib, desde la perspectiva del sistema nacional de salud chileno. METODOLOGÍA: Se empleó un modelo de Markov que simula la evolución de una cohorte de pacientes a través de cuatro estados de salud (preprogresión en tratamiento, preprogresión sin tratamiento, progresión o muerte) en un horizonte temporal de 25 años. Los datos de eficacia, uso de recursos y frecuencia de efectos adversos fueron extraídos de los ensayos sobre mieloma múltiple MM-009 y MM-010 y de un estudio retrospectivo de retratamiento con bortezomib. Todos los parámetros fueron validados por expertos. Se aplicó una tasa de descuento en costos y beneficios de 3%. La robustez de los resultados fue evaluada mediante un análisis de sensibilidad univariante y probabilístico. RESULTADOS: El tratamiento con lenalidomida/dexametasona proporciona 1,41 años de vida y 0,83 años de vida ajustados por calidad incrementales respecto a bortezomib/dexametasona, con un costo incremental de 11 864 597,86 pesos chilenos (19 589,86 dólares). La ratio de cos-to-efectividad y costo-utilidad incremental se cifró en 8 410 266,92 pesos chilenos (13 886,35 dólares) por año de vida ganado y 14 271 896,16 pesos chilenos (23 564,59 dólares) por año de vida ajustado por calidad respectivamente. CONCLUSIÓN: La lenalidomida/dexametasona representa una alternativa potencialmente costo-efectiva, desde la perspectiva del sistema nacional de salud chileno, para el tratamiento en segunda línea de pacientes con mieloma múltiple no candidatos a trasplante.


BACKGROUND: Multiple myeloma is a hematologic malignancy affecting bone marrow derived plasma cells. Current therapies are not able to eradicate the disease and most patients become refractory to the treatment. Lenalidomide and bortezomib have proved effective in the second-line treatment of these patients. OBJECTIVE: To evaluate the cost-effectiveness of lenalidomide in combination with dexamethasone compared to bortezomib in combination with dexamethasone in patients with multiple myeloma previously treated with bortezomib, from the perspective of the Chilean National Health Service. METHODOLOGY: A four-state Markov model (preprogression on treatment; preprogression off treatment, progression and death) was used to simulate the evolution of a cohort of multiple myeloma patients over a 25-year time horizon. Efficacy data, resource use and frequency of adverse events were extracted from MM009/010 studies and a retrospective analysis of retreatment with bortezomib. All inputs were validated by experts. A 3% annual discount rate was used for costs and health outcomes. The robustness of the results was evaluated through univariate and probabilistic sensitivity analyses. RESULTS: Lenalidomide in combination with dexamethasone treatment provided 1.41 incremental life years and 0.83 incremental quality-adjusted life years in comparison with bortezomib in combination with dexamethasone, with an incremental cost of 11 864 597.86 CLP (19 589.86 US$). The incremental cost-effectiveness and cost-utility ratio were estimated at 8 410 266.92 CLP (13 886,35 US$) / incremental life year and 14 271 896.16 CLP (23 564,59 US$)/incremental quality-adjusted life years, respectively. CONCLUSIONS: Lenalidomide in combination with dexamethasone represents a potentially cost-effective alternative for the second-line treatment of patients with multiple myeloma who are not eligible for transplantation, from the perspective of the Chilean National Health Service.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/administration & dosage , Quality-Adjusted Life Years , Multiple Myeloma/drug therapy , Dexamethasone/administration & dosage , Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/economics , Chile , Retrospective Studies , Markov Chains , Cost-Benefit Analysis , Disease Progression , Bortezomib/administration & dosage , Lenalidomide/administration & dosage , Multiple Myeloma/economics , Multiple Myeloma/pathology
18.
Lima; s.n; jul. 2016. tab.
Non-conventional in Spanish | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-847613

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: Antecedentes: El presente dictamen expone la evaluación de tecnología de la eficacia y seguridad de Bortezomib para su uso en pacientes con mieloma múltiple recidivante y/o refractario a uno o más tratamientos previos. Como antecedente relevante, existe un dictamen emitido por IETSI-ESSALUD sobre el uso de Bortezomib como primera línea de tratamiento en pacientes con mieloma múltiple. Generalidades: El mieloma múltiple es una neoplasia hematológica caracterizada por la proliferación de células plasmáticas que producen inmunoglobulinas monoclonales. Estas células, proliferan en la medula ósea y suelen producir destrucción ósea masiva manifestada por lesiones osteolíticas, osteopenia e incluso fracturas patológicas. Clínicamente suele presentarse con dolor óseo y lesiones líticas, proteínas séricas totales incrementadas, proteínas monoclonales incrementadas en suero u orina, anemia de origen incierto, hipercalcemia e incluso insuficiencia renal aguda o síndrome nefrótico por amiloidosis primaria concurrente. Tecnología Sanitaria de Interés: sobre Bortezomib: Bortezomib es un inhibidor de proteosomas, el primero de su clase, que actúa en la homeostasis proteica celular bloqueando específicamente el proteosoma 26. Este proteosoma 26 es una enzima que se encarga normalmente de catalizar todas las proteínas anormales que son generadas usualmente en el metabolismo. La inhibición de este proteosoma conlleva a apoptosis celular y es por lo tanto un blanco interesante en terapia del cáncer. Estrategia de Busqueda: Se realizó una estrategia de búsqueda sistemática de la evidencia científica con respecto al uso de bortezomib en pacientes con mieloma múltiple recidivante y/o refractario a uno o más tratamientos previos. Las siguientes fuentes han sido revisadas y consultadas: Medline/Pubmed, Trip Database, The Cochrane Library, The National Institute for Health and Care Excellence (NICE) del Reino Unido, The Scottish Intercollegiate Guidelines Network (SIGN) de Escocia, The National Guideline Clearinghouse (NCG) de los Estados Unidos, The American Society of Clinical Oncology (ASCO) de los Estados Unidos, The National Comprehensive Cancer Network (NCCN) de los Estados Unidos. RESULTADOS: Sinopsis de la Evidencia: Se realizó la búsqueda y revisión de la evidencia científica actual para la evaluación de la eficacia y seguridad de Bortezomib en pacientes con mieloma múltiple recidivante y/o refractario a uno o más tratamientos previos. Se presenta la información encontrada de acuerdo al tipo de evidencia revisada: Guías de Práctica Clínica (GPC): Se describió la GPC de la Evaluaciones de Tecnologías Sanitarias (ETS): Se encontró una evaluación de tecnología elaborada por la NICE del Reino Unido del año 2007 (Documento TA 129 de la NICE).NCCN Versión 3 del año 2016; Revisiones Sistemáticas (RS) o Meta-análisis: Se encontró la RS de Scott et al., 2016 del grupo colaborativo Cochrane; Estudios Primarios: Se consideraron tres ensayos clínicos pertenecientes a Richardson, et al., 2005, Garderet et al., 2012, Hjorth et al., 2012. CONCLUSIONES: El objetivo del presente dictamen fue evaluar la eficacia y seguridad de Bortezomib para su uso en pacientes con mieloma múltiple recidivante y/o refractario a uno o más tratamientos previos. Esta indicación actualmente no está contemplada en el petitorio de medicamentos. En la bibliografía identificada, existen recomendaciones vigentes para el uso de Bortezomib como tratamiento, o parte del tratamiento, farmacológico para pacientes con mieloma múltiple que han recibido tratamiento (esquemas) previos. Sin embargo la cantidad de evidencia es mucho menor con respecto al uso de este mismo fármaco como primera línea de tratamiento. Se identificó una revisión sistemática Cochrane, la misma que incluyó 3 estudios clínicos aleatorizados cuya población fue compatible con la pregunta PICO del presente dictamen, en donde el sub-análisis de sobrevida global y sobrevida libre de progresión favoreció a bortezomib sobre otros esquemas sin bortezomib. De los 3 estudios identificados solamente un estudio reportó calidad de vida y esta no fue diferente entre los dos grupos de estudio. Por lo expuesto, el Instituto de Evaluación de Tecnologías en Salud e Investigación ­ IETSI, aprueba el uso de Bortezomib en pacientes con mieloma múltiple recidivante y/o refractario a uno o más tratamientos previos. La vigencia del presente dictamen preliminar es de dos años.


Subject(s)
Humans , Multiple Myeloma/drug therapy , Neoplasm Recurrence, Local/drug therapy , Bortezomib/administration & dosage , Drug Therapy, Combination , Peru , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome
19.
Bogotá; IETS; mayo 2016. 72 p. tab, ilus, graf.
Monography in Spanish | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-846712

ABSTRACT

Problema de investigación: calcular los costos y la efectividad esperada de bortezomib+ iclofosfamida+dexametasona comparado con bortezomib+talidomida+dexametasona y con enalidomida+dexametasona para el tratamiento de inducción en pacientes con mieloma múltiple (mm) \r\nactivo con riesgo estándar candidatos a trasplante de células madre sin antecedente de quimioterapia o rasplante de progenitores hematopoyéticos en Colombia. Tipo de evaluación económica: Análisis costo-\r\nefectividad. Población objetivo: Pacientes con diagnóstico de MM activo con riesgo estándar candidatos a trasplante de células madre mayores de 18 años. Intervención y comparadores: Intervención: Bortezomib+\r\nCiclofosfamida+Dexametasona (CyBorD), Comparadores: Bortezomib+Talidomida+Dexametasona(VTD)\r\nLenalidomida+Dexametasona(RD). Horizonte temporal: 20 años. Tasa de descuento: En el caso base se empleó una tasa de descuento del 5% tanto para los costos como para los desenlaces de efectividad. Se llevó a cabo análisis de sensibilidad con tasas de descuento de 0%, 3,5%, 7% y 12%. Estructura del modelo: Los datos de efectividad y seguridad se obtuvieron de ensayos clínicos; los valores de utilidad se obtuvieron de estudios de calidad de vida en pacientes con mieloma múltiple. Desenlaces y valoración: De acuerdo con las recomendaciones del manual metodológico del IETS y por tratarse de una condición que afecta considerablemente la calidad de vida, se empleó los AVAC (años de vida ajustados por calidad) como medida de desenlace. Costos incluidos: Se consideró los costos sanitarios directos asociados a las tecnologías evaluadas y a los desenlaces en salud incluidos en el modelo de decisión planteado de acuerdo al manual \r\nmetodológico del IETS. Fuentes de datos de costos: Se utilizó como fuentes de información de recursos, GPC del manejo del MM, ensayos clínicos y consulta a experto clínico. Los datos de costos de medicamentos se consultaron en el SISMED; los costos de procedimientos, en el tarifario ISS 2001;\r\ny el valor de procedimientos no disponibles en el tarifario se solicitó directamente a prestadores. Resultados del caso base: Los costos descontados al 5% para CyBorD, VTD y RD fueron $ 126.344.818, $ 34.477.346 y $ 132.435.892 respectivamente. Los AVAC descontados al 5% fueron 3.571, 3.778 y 2.927 respectivamente. La alternativa RD fue dominada. La RCEI entre CyBorD y VTD fue de $ 39.360.977/AVAC adicional. Análisis de sensibilidad: Los costos para CyBorD, VTD y RD empleando simulación de MonteCarlo fueron de $146.709.228 (±,$2.622.197); $158.521.482 (±$3.075.068) y $152.524.980 (±$2.528.093) respectivamente. Los AVAC de estas alternativas fueron de 5.531 (±0.161), 4.025 (±0.250) y 3,486 (±0.234) respectivamente. La alternativa CyBorD dominó a VTD y RD en todas las iteraciones. La curva de aceptabilidad mostró que en el 100% de las iteraciones CyBorD fue costo efectiva en comparación a las otras alternativas. Conclusiones y discusión: La alternativa CyBorD fue la estrategia dominante frente a \r\nVTD y RD en pacientes con MM activo con riesgo estándar susceptibles de TCM en Colombia. Este hallazgo está acorde a estudios realizados en otros países. La evaluación tiene varias limitaciones derivadas de la falta de datos a largo plazo de nuestro medio especialmente para utilidades. Otra limitación significativa fue la pobre participación de expertos clínicos en la validación de la pregunta, modelos y uso de recursos.(AU)


Subject(s)
Humans , Induction Chemotherapy , Multiple Myeloma/drug therapy , Thalidomide/administration & dosage , Thalidomide/analogs & derivatives , Health Evaluation/economics , Dexamethasone/administration & dosage , Cost-Benefit Analysis/economics , Colombia , Biomedical Technology , Cyclophosphamide/administration & dosage , Drug Therapy, Combination , Bortezomib/administration & dosage
20.
Bogotá; IETS; mayo 2016. tab.
Monography in Spanish | BRISA/RedTESA, LILACS | ID: biblio-846925

ABSTRACT

Tecnologías evaluadas: Bortezomib+Ciclofosfamida+Dexametasona (CyBorD). Sin inclusión del Bortezomib en el plan obligatorio de salud (POS); Bortezomib+Ciclofosfamida+Dexametasona. Asumiendo la inclusión del Bortezomib al POS. Población: Pacientes mayores de 18 años con diagnóstico de Mieloma Múltiple activo con riesgo estándar candidatos a trasplante de células madre (TCM). Perspectiva: Sistema General de Seguridad Social en Salud (SGSSS) en Colombia. Horizonte temporal: El horizonte temporal de este AIP en el caso base corresponde a un año. Adicionalmente se reportan las estimaciones del impacto presupuestal para los años 2 y 3, bajo el supuesto de la inclusión en el POS en el año 1. Costos incluidos: Costos directos sanitarios: -Esquema de quimioterapia de inducción con CyBorD, -Tratamiento coadyuvante, \r\n-Tratamiento profiláctico, -Manejo de reacciones adversas, -Terapia de mantenimiento. Fuente de\r\ncostos: -Solicitud a entidades de salud (EPS, IPS), -Tarifario Instituto de Seguro Social (ISS) 2001 (más el 30%), -SISMED, -Circulares de regulación de precios de medicamentos. Escenarios: Se consideró dos escenarios: sustitución optimista y conservadora. En el primero, la tecnología nueva reemplaza a la actual en 80% en el primer año, 90% en el segundo y 100% en el tercero. En el segundo, la tecnología nueva inicia con una adopción del 80%, y 85% y 90%. Resultados: El valor en pesos colombianos que deberá invertirse para la adopción del esquema de quimioterapia de inducción para MM con la tecnología nueva de CyBorD es de $177.291.721.100 y el costo del tratamiento actual es de $162.062.078.657. El impacto presupuestal incremental, es de $15.229.642.443, $35.935.175.989 y $56.901.944.287 para los años 1, 2 y 3\r\nrespectivamente con el nuevo esquema de CyBorD.(AU)


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Induction Chemotherapy , Multiple Myeloma/drug therapy , Health Evaluation/economics , Adrenal Cortex Hormones/administration & dosage , Colombia , Costs and Cost Analysis/methods , Cyclophosphamide/administration & dosage , Drug Therapy, Combination , Bortezomib/administration & dosage
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