ABSTRACT
This study aimed to investigate the frequency and genotypic diversity of human bocavirus (HBoV) in historical fecal samples collected before 2005 in Brazil and understand its natural history in patients with diarrhea. Between 1998 and 2005, 3347 samples were tested for HBoV by RT-PCR, with a detection rate of 5.8% (195/3347). Coinfection with norovirus (NoV) and human adenovirus (HAdV) was found in 34.9% (68/195), indicating HBoV's potential role as a causative agent of diarrheal disease. The detection rate varied over the years (p < 0.05), suggesting natural oscillatory fluctuations. HBoV was more prevalent in fall and winter, with higher positivity in children ≤5 years (p < 0.05), reinforcing that HBoV is an important pathogen in childhood diarrhea. Genotyping (32.8%; 64/195) revealed the circulation of HBoV-1 (79.7%, 51/64), HBoV-3 (12.5%, 8/64), HBoV-2 (6.2%, 4/64), and the rare HBoV-4 (1.6%, 1/64). Difference in HBoV-1 and HBoV-2/-3 mono-infections prevalence (p < 0.05), suggests a potential role of HBoV-1 in the pathogenicity of diarrheal disease. The study highlights HBoV's lasting impact on viral gastroenteritis in Brazil and emphasizes its genotypic diversity. Recommending screening for HBoV in public health laboratories is crucial for understanding its role in gastrointestinal diseases. The data also contribute to understanding the molecular characterization of enteric viruses in historical fecal samples.
Subject(s)
Adenoviruses, Human , Enterovirus Infections , Human bocavirus , Child , Humans , Brazil/epidemiology , Human bocavirus/genetics , Diarrhea/epidemiology , GenotypeABSTRACT
Rotavírus são os agentes etiológicos mais importantes das gastroenterites em crianças menores de cinco anos, responsáveis por vários surtos de diarréia em países desenvolvidos e em desenvolvimento. As doenças diarréicas agudas são os principais problemas de saúde dentro das comunidades indígenas. Vigilâncias sorológicas em índios brasileiros demonstraram 17% a 74% de soropositividade para rotavírus. Ainvestigação de surtos entre essas populações são raras, principalmente na região sudeste do Brasil. A identificação da fonte original de tais surtos é importante para a prevenção de casos futuros, além decontribuir para o estabelecimento de um perfil epidemiológico. As precárias condições sanitárias e de práticas de higiene, assim como a possibilidade de contato dos índios com reservatórios selvagens, levam a dispersão de enteropatógenos dentro das comunidades indígenas. Atenções especiais devem ser adotada sem relação ao monitoramento de diarréia entre Ameríndios, especialmente os sul-americanos.
