ABSTRACT
ResumoEste estudo apresenta uma comparação entre as experiências de famílias de acolhimento de Portugal e Espanha, avaliando-se a sua satisfação com a informação recebida antes do acolhimento; a preparação da criança para o acolhimento; os apoios técnico e financeiro; e a evolução do processo de acolhimento. Pretende-se contribuir para melhorar e promover a medida de acolhimento familiar nos dois países. Os processos de acolhimento familiar dependem de fatores históricos e culturais que produzem diferenças importantes nos diversos contextos internacionais. Assim, foram realizadas entrevistas em duas amostras aleatórias constituídas por 52 famílias de acolhimento em Portugal e 46 na Espanha, cujos resultados foram comparados através de testes estatísticos paramétricos e não paramétricos. Os acolhedores, em ambos os países, mostraram um elevado grau de satisfação com o processo de acolhimento. No entanto, em Portugal, existe maior preocupação com o fraco apoio financeiro, as informações não fornecidas pelos serviços de acolhimento ou a má preparação da criança para o acolhimento. Por fim, são apresentadas sugestões para a melhoria da gestão e implementação desta resposta social. (AU)
AbstractThis study provides a comparison between experiences of Portuguese and Spanish foster families and evaluates their satisfaction with the information received before the host; the preparation of the child for the foster care; the technical and financial support; and the evolution of the foster care process. It aims to contribute to improving implementation and development of this social response in both countries. The foster care processes depend on historical and cultural factors that have significant differences in various international contexts. Thus, two random samples of 52 foster families in Portugal and 46 in Spain were interviewed, and the results were compared using parametric and non parametric statistical tests. The carers, in both countries, show a high degree of satisfaction with the foster care process. However, in Portugal there is greater concern about the poor financial support, information not provided by the foster care services or poor preparation of the child for childcare. Finally, the study presents suggestions for improving the management and implementation of this social response. (AU)