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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 206-206, abr. 2023. ilus
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438318

ABSTRACT

Paciente masculino, 38 anos, tabagista ativo e usuário de crack com diagnóstico recente de cardiomiopatia dilatada com fração de ejeção reduzida, dá entrada no pronto socorro com queixa de dispneia classe funcional IV, edema de membros inferiores, extremidades frias, ortopneia e dispneia paroxística noturna de início há quatro dias da admissão. Afirma tratamento para tromboembolismo pulmonar e AVE isquêmico há 06 meses. Nega precordialgia ou outros sinais e sintomas. Iniciado então tratamento para insuficiência cardíaca descompensada, com necessidade de inotrópico e noradrenalina para estabilidade hemodinâmica. Realizado ecocardiograma transtorácico e evidenciada disfunção biventricular importante (FEVE = 16% e FAC = 16%), com imagem ecogênica sugestiva de hematoma intramiocárdico dissecante na parede inferior do ventrículo esquerdo, acinesia da parede anterior e hipocontratilidade das demais paredes do ventrículo esquerdo, associada a imagem sugestiva de trombo atapetando a parede anterior e estendendo-se até a região apical do ventrículo esquerdo. Realizada tomografia computadorizada do coração com realce tardio que evidenciou infarto do miocárdico de parede inferior em todas as porções e inferolateralmediobasal, sem viabilidade. Não se observou curva de biomarcadores de necrose miocárdica. Iniciado então tratamento para insuficiência cardíaca descompensada, com necessidade de inotrópico e noradrenalina para estabilidade hemodinâmica. Paciente aguardava compensação clínica e posterior discussão de abordagem cirúrgica. Realizado novo estudo ecocardiográfico transtorácico após 07 dias, com paciente em melhora clínica dos sintomas, já sem uso de inotrópicos, onde evidenciou-se: disfunção biventricular importante (FEVE = 23% e FAC = 20%), com presença de trombo preenchendo todo o interior do aneurisma dissecante da parede inferior. Uma vez da compensação clínica e alto risco de morbimortalidade com abordagem cirúrgica desses casos, optou-se por tratamento clínico com anticoagulante e medidas para insuficiência cardíaca. Após 21 de internação, paciente recebeu alta hospitalar, assintomático para seguimento ambulatorial. O aneurisma dissecante do ventrículo esquerdo é uma condição clínica rara e que está relacionada a alta morbimortalidade pelos relatos descritos na literatura médica.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Cardiomyopathy, Dilated
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 151-151, abr-jun., 2020.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117050

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica continua sendo o principal fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV). É responsável pelo aumento da mortalidade geral e por DCV, principalmente, quando associada a outros fatores de risco. OBJETIVO: Comparar o perfil dos hipertensos em serviço terciário nos anos de 2005 e 2019. Material e MÉTODOS: Em 2019, foram avaliados de forma aleatória 710 pacientes previamente hipertensos em ambulatório de serviço terciário. A avaliação se deu por meio da aferição manual da pressão arterial seguida de avaliação antropométrica- peso, altura, índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal (CA). No ano de 2005 foi realizado estudo semelhante com 720 pacientes no mesmo serviço RESULTADOS: No ano de 2019, a média de idade foi 66,2±10,5 anos, sendo 64,1 % do sexo feminino. Estavam controlados (PA<140x90mmHg) 33,8% dos pacientes. Encontravam-se no estágio 1: 24,9%; estágio 2: 22,1% e estágio 3: 19,1%, conforme a 7ª diretriz brasileira de hipertensão arterial. A média da pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram respectivamente, 149,3±27,6 mmHg e 87,2±13,9 mmHg.27,6%eram tabagistas ou ex-tabagistas. O IMC estava acima de 25Kg/m2 em 83,7% dos pacientes e 74,3% e apresentavam CA aumentada, = 88 cm nas mulheres e = 102 cm nos homens. 78%eram idosos, estando hipertensos 60,7% dos homens e 67,7% das mulheres. Comparativamente, no ano de 2005 média de idade era 58,3±10,8 anos, sendo 61% do sexo feminino. A taxa de controle era de 34% e a proporção dos pacientes fora da meta pressórica era a seguinte: estágio 1: 30%; estágio 2: 17% e estágio 3: 19 %. A média da PAS e PAD foram respectivamente, 147,6±26,8 mmHg e 86,5±15,6 mmHg. 31% eram tabagistas ou ex-tabagistas. O IMC estava acima de 25Kg/m2 em 83% dos pacientes e 64% apresentavam CA aumentada 3 29% eram idosos. CONCLUSÕES: Comparando os anos de 2005 e 2019 verifica-se que a taxa de controle da PA foi semelhante. No entanto, houve mudança no perfil dos pacientes que estavam fora da meta pressórica às custas do aumento de hipertensos estágio 2 e diminuição de hipertensos estágio 1. Houve ainda, redução do tabagismo e aumento do número de pacientes com CA alterada e proporção de idosos.


Subject(s)
Cardiovascular Diseases , Hypertension , Risk Factors , Ambulatory Care
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