ABSTRACT
The objective of this work was to understand the conceptions of health professionals about the relationship between management and the different services that constitute the public health network of a municipality in the southeastern region of Brazil. It used the Focus Group (FG) technique for data collection. Three FG were held with an average of 12 participants per meeting, totaling 38 participants. The Lexical Descending Hierarchical Classification analysis was applied with the support of the Iramuteq software. The results outlined four classes: Management-Service Relationship; Daily challenges of services; Sustainability of work in the territory and Prioritization of the user. The relationship between health services and management was marked by hierarchical practices. However, it was possible to verify that there are expectations regarding the establishment of a transversal relationship. Collective spaces and user participation in care management are considered as important elements for co-management. (AU)
Objetivou-se compreender as concepções de profissionais de saúde sobre a relação de uma gerência com os diversos serviços que compõem a rede de saúde pública de um município da região sudeste do Brasil. Utilizou-se da técnica do Grupo Focal (GF) para a coleta de dados. Foram realizados três GF com a composição média de 12 participantes por encontro, totalizando 38 participantes. Seguiu-se com a análise lexical do tipo Classificação Hierárquica Descendente com o auxílio do software Iramuteq. Os resultados delinearam quatro classes: "Relação Gestão-Serviço"; "Desafios cotidianos dos serviços"; "Sustentação do trabalho no território" e "Priorização do usuário". O estudo indica que a relação serviços-gestão é marcada por práticas hierarquizadas. Contudo, foi possível verificar que existem expectativas em torno da instauração de uma relação transversalizada. Pondera-se os espaços coletivos e a participação dos usuários na gestão do cuidado como elementos importantes para a cogestão. (AU)
El objetivo de este trabajo fue comprender las concepciones de los profesionales de la salud sobre la relación entre la gestión y los diferentes servicios que componen la red pública de salud de un municipio de la región sudeste de Brasil. Se utilizó la técnica de Grupo Focal (GF) para la recolección de datos. Se realizaron tres GF con un promedio de 12 participantes por reunión, totalizando 38 participantes. Un análisis léxico de Clasificación Jerárquica Descendente fue aplicado con el apoyo del software Iramuteq. Los resultados distinguieron cuatro clases: "Relación Gestión-Servicio"; "Retos cotidianos del servicio"; "Sostenibilidad del trabajo en el territorio" y "Priorización de usuario". El estudio indicó que la relación entre los servicios de salud y la gestión está marcada por prácticas jerárquicas. Sin embargo, se pudo constatar que existen expectativas en cuanto al establecimiento de una relación transversal. Los espacios colectivos y la participación de los usuarios en la gestión de la atención se consideran elementos importantes para la cogestión. (AU)
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Health Personnel , Health Management , Delivery of Health Care/organization & administration , Health Policy , Unified Health System , Brazil , Focus Groups/methods , Qualitative Research , Patient CareABSTRACT
A consolidação do SUS demanda a democratização das relações. Contudo, nos seus 30 anos, tem sido marcante a separação entre gestão e atenção à saúde. Assim, objetivou-se conhecer como os artigos científicos abordam a gestão em saúde no SUS. Realizou-se revisão integrativa de literatura nas bases de dados Scielo e PePSIC com os descritores "gestão em saúde", "cogestão", e "gestão participativa", resultando em 16 artigos. Seguiu-se com análise de conteúdo temática, possibilitando as seguintes categorias: "concepções sobre gestão em saúde no SUS", "dificuldades para gestão em saúde", "potencialidades da gestão em saúde" e "propostas para gestão em saúde". Conclui-se que é preciso aproximar os atores sociais dos processos de gestão e considerar aspectos como afetividade e subjetividade neste contexto, possibilitando que trabalhadores, gestores e usuários todos operadores do SUS se reconheçam na produção de saúde.