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Texto & contexto enferm ; 28: e20180124, 2019. tab
Article in English | BDENF - Nursing, LILACS | ID: biblio-1014664

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to analyze the factors associated with the consistent use of the male condom among women living with HIV/aids. Method: an analytical study with a quantitative approach involving 140 women living with HIV/aids who at the time of the study had an active sexual life and receiving follow-up care at the Specialized Care Services. The data were collected by means of a questionnaire via individual interview and were later analyzed using the version 17.0 of the Statistical Package for Social Sciences software. Results: it was identified that the longer diagnostic time (p=0.029); (p=0.030), non-use of alcohol (p=0.022), and other drugs (p<0.001) prior to intercourse were factors associated with consistent condom use. Conclusion: strategies are needed to encourage women and their partners to use condoms in sex, as it is a proven method for the preventon of HIV transmission and acts as a barrier against other sexually transmitted infections.


RESUMEN Objetivo: analizar los factores asociados al uso sistemático del preservativo masculino entre mujeres afectadas por VIH/SIDA. Método: estudio analítico de abordaje cuantitativo, con 140 mujeres afectadas por VIH/SIDA que, al momento del estudio, tenían vida sexual activa y se atendían en Servicios de Atención Especializados. Datos recolectados mediante cuestionario para entrevista individual, analizados utilizando Statistical Packagefor Social Sciences 17.0. Resultados: se identificó que un mayor tiempo de diagnóstico (p=0,029); conversar con la pareja sobre métodos de prevención del VIH (p=0,030), no consumir alcohol (p=0,022) ni otras drogas (p<0,001) antes de mantener relaciones sexuales, constituyen factores asociados al uso sistemático del preservativo. Conclusión: serán necesarias estrategias que incentiven a las mujeres y sus parejas a utilizar preservativo en las relaciones sexuales, ya que además de tratarse de un método de comprobada eficacia en prevención del contagio del VIH, actúa como barrera para otras infecciones de transmisión sexual.


RESUMO Objetivo: analisar os fatores associados ao uso consistente do preservativo masculino entre mulheres vivendo com o HIV/aids. Método: estudo analítico de abordagem quantitativa, envolvendo 140 mulheres vivendo com HIV/aids que no momento do estudo possuíam vida sexual ativa e estavam em acompanhamento nos Serviços de Atendimento Especializado. Os dados foram coletados por meio de questionário para entrevista individual e posteriormente analisados utilizando o software Statistical Package for Social Sciences 17.0. Resultados: identificou-se que o um maior tempo de diagnóstico (p=0,029); conversar com o parceiro sobre métodos de prevenção para o HIV (p=0,030), não fazer uso de álcool (p=0,022) e outras drogas (p<0,001) antes de ter relação sexual são fatores associados com uso consistente do preservativo. Conclusão: são necessárias estratégias que incentivem as mulheres e seus parceiros quanto ao uso do preservativo nas relações sexuais, pois além de ser um método de eficácia comprovada para a prevenção da transmissão do HIV, atua como barreira para outras infecções sexualmente transmissíveis.


Subject(s)
Humans , Female , Women , Communicable Disease Control , Acquired Immunodeficiency Syndrome , HIV , Condoms
2.
Ribeirão Preto; s.n; 2018. 108 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF - Nursing | ID: biblio-1442637

ABSTRACT

Apesar da infecção pelo HIV/aids permanecer até a atualidade como uma doença incurável, os avanços científicos referentes ao tratamento medicamentoso possibilitaram atenuar o processo de adoecimento, reduzir a morbimortalidade e melhorar a qualidade e expectativa de vida das pessoas infectadas pelo vírus. Essas mudanças tornaram possível a reconstrução e/ou a manutenção de projetos de vida incluindo o estabelecimento e a manutenção dos relacionamentos afetivo-sexuais com pessoas com sorologias distintas, quando um é infectado pelo HIV/aids e o outro não, chamados de sorodiferentes. Assim, esse estudo teve como objetivo analisar a vulnerabilidade à transmissão sexual do HIV de parcerias afetivo-sexuais estáveis, heterossexuais e homossexuais, sorodiferentes. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem qualitativa, realizado no município de Ribeirão Preto-SP em dois serviços especializados no atendimento em HIV/aids (SAE). Adotou-se como referencial teórico conceitual a Vulnerabilidade (AYRES, 2003), operacional os marcadores de vulnerabilidade proposto por Takahashi (2006). Os dados foram coletados, no período de setembro de 2017 a março de 2018, por meio de entrevista individual com os participantes, utilizando um questionário semiestruturado para as variáveis sociodemográficas e clínicas e um roteiro temático com questões norteadoras sobre aspectos relacionadas ao comportamento afetivo-sexual e preventivo. As entrevistas foram transcritas na íntegra e organizadas seguindo as etapas: pré-análise; exploração do material e tratamento dos resultados, inferência e interpretação segundo a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2009). O projeto foi aprovado pelo Comitê de ética em pesquisa e todos os preceitos éticos foram resguardados. Participaram da pesquisa 21 pessoas vivendo com HIV/aids que mantinham relação afetivo-sexual com parceria sorodiferente. Os resultados da análise dos discursos, a partir do material transcrito das gravações, indicam questões importantes relacionadas as três dimensões da vulnerabilidade: individual, social e programática. Referente aos marcadores de vulnerabilidade na dimensão individual podemos destacar os conhecimentos incorretos ou insuficientes sobre novos métodos preventivos, entre os quais PEP, PrEP e uso do tratamento como prevenção, desconhecimento sobre a lógica da prevenção combinada, uso inconsistente do preservativo masculino, ter parceiros casuais além do fixo/principal, uso de álcool e outras drogas antes da relação sexual. Na dimensão social verificou-se desigualdades de gênero que coloca a mulher em desvantagem na negociação de estratégias de prevenção, estigma e preconceito relacionados ao viver com HIV, dificultando a revelação da soropositividade à parceria sexual e a construção social da masculinidade em detrimento ao cuidado com a saúde do homem. Referente aos marcadores na dimensão programática observou-se ausência de protocolo para acompanhamento da parceria soronegativa, pouca visibilidade das parcerias sorodiferentes, déficit nas ações de orientação sobre novas tecnologias de prevenção da transmissão sexual do HIV, centralização do uso do preservativo, baixa testagem para o HIV pela parceria sorodiferente, suporte insuficiente de planejamento familiar, baixa oferta de atividades de educação em saúde. Estes resultados reforçam a necessidade da inclusão do parceiro HIV-negativo na dinâmica dos serviços de saúde, a importância de mudança no cuidado em saúde das pessoas que vivem e convivem com o vírus para a lógica de redução de riscos personalizada, que flexibilize as alternativas de prevenção e respeite as individualidades e dificuldades, compreendendo não só os aspectos clínicos/biológicos mas as percepções subjetivas de cada indivíduo


Although HIV/aids infection remains an incurable disease, scientific advances regarding medical treatment have mitigated the process of illness, decreased morbidity and mortality, and improved quality and expectancy of life for people infected with the virus. These changes yielded reconstructing and/or maintaining life projects possible, including establishment and maintenance of affective-sexual relations among people with distinct serological profiles, one infected individual and one healthy individual, which are called serodifferent. Therefore, the aim of the study was to analyze vulnerability to HIV transmission among stable, heterosexual and homosexual affective-sexual serodifferent partners. For this purpose, we used a transversal study with qualitative approach, performed at two practices of Ribeirão Preto-SP specialized in HIV/aids (SAE). The theoretical reference comprised Vulnerability (AYRES, 2003) and markers of vulnerability according to Takahashi (2006). Data was collected from September 2017 to March 2018 through individual interviewing of participants, using a semistructured questionnaire for sociodemographic and clinical variables, and a themed script with guiding questions regarding affective-sexual and preventive behavior. Interviews were fully transcribed and organized following a series of steps: preanalysis, data exploration and treatment of results, inference and interpretation, according to Content Analysis (BARDIN, 2009). The study was approved by the Ethics Committee and every ethical precept was protected. Twenty-one people living with HIV/aids and having affectivesexual relations with serodifferent partners were enrolled in the study. The results of speech analysis obtained from transcribed data of recordings indicate important matters related to three dimensions of vulnerability: individual, social and programmatic. Markers of vulnerability from the individual dimension comprised incorrect or insufficient knowledge regarding novel preventive methods, among which PEP, PrEP, use of treatment as prevention, unfamiliarity with combined prevention, inconsistent use of male preservatives, maintaining casual partners besides the main/steady partner, alcohol and drug use before sexual relations were observed. Social dimension analyses showed inequalities of gender which render women in disadvantage when negotiating prevention strategies, stigmas and prejudgment related to life with HIV, which make seropositivity revelation difficult among partners, and the social construction of masculinity over healthcare among men. Programmatic markers showed absence of a protocol for seronegative follow-up, little visibility of serodifferent partnerships, shortage of actions and orientation regarding new technologies for preventing sexual HIV transmission, centralization of preservative use, low testing for HIV among serodifferent partners, insufficient support and planning from families, and lack of activities for education on healthcare. These results reinforce the need for including HIV-negative partners in the dynamics of healthcare and the importance of changing health services for people living with the virus with regard to individualized lowering of risks, in order to improve alternatives for prevention and respect individuality and difficulties, understanding not only clinical/biological aspects of each individual, but also their subjective perceptions


Subject(s)
Humans , Male , Female , Serologic Tests , HIV Infections , Coitus , Social Vulnerability
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