Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 149
Filter
1.
Glob Public Health ; 18(1): 2103581, 2023 Jan.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-35938416

ABSTRACT

Violence in the community can impact access to health care. This scoping review examines the impact of urban violence upon youth (aged 15-24) access to sexual and reproductive health and trauma care in Low and Middle Income Countries (LMICs). We searched key electronic health and other databases for primary peer-reviewed studies from 2010 through June 2020. Thirty five of 6712 studies extracted met criteria for inclusion. They were diverse in terms of study objective and design but clear themes emerged. First, youth experience the environment and interpersonal relationships to be violent which impacts their access to health care. Second, sexual assault care is often inadequate, and stigma and abuse are sometimes reported in treatment settings. Third is the low rate of health seeking among youth living in a violent environment. Fourth is the paucity of literature focusing on interventions to address these issues. The scoping review suggests urban violence is a structural and systemic issue that, particularly in low-income areas in LMICs, contributes to framing the conditions for accessing health care. There is a gap in evidence about interventions that will support youth to access good quality health care in complex scenarios where violence is endemic.


Subject(s)
Developing Countries , Sex Offenses , Humans , Adolescent , Sexual Behavior , Violence , Reproductive Health , Delivery of Health Care
2.
Cien Saude Colet ; 26(12): 5925-5934, 2021 Dec.
Article in Portuguese, English | MEDLINE | ID: mdl-34909985

ABSTRACT

This study aimed to problematize aspects of the work of professors in relation to gender, assessment policies, and health. For this purpose, a qualitative social investigation was conducted within the aspect of participatory studies and the views of materialist feminism. An analysis of the material was carried out through content analysis, according to the topic, using four main themes: conflicts between professors' work and domestic work; professors' work, motherhood, and guilt; policies for the assessment of professors and gender relations; and the sexual division of labor and teaching. It was possible to perceive just how much the demands of the productive sphere have gone beyond the time of the workday and into the reproductive sphere and the private life of professors, compromising the struggle for health and leading to processes of suffering and illness. The theme of the sexual division of labor in public universities appears to be an important issue that highlights work overload and psychological illness, especially at a time when the teaching profession is becoming increasingly competitive. In conclusion, we believe that there is an imperative need for investments in public policies that can guarantee gender equality in higher education.


O objetivo do presente estudo foi problematizar aspectos do trabalho docente do ensino superior em relação a gênero, políticas de avaliação e saúde. Para tal, realizou-se uma pesquisa social de caráter qualitativo sob a vertente dos estudos participativos e do enfoque do feminismo materialista. A análise do material foi efetuada por meio da análise de conteúdo, na modalidade temática, e identificados quatro temas principais: conflitos entre trabalho docente e trabalho doméstico; trabalho docente, maternidade e culpa; políticas de avaliação do trabalho docente e relações de gênero; divisão sexual do trabalho e docência. Percebeu-se o quanto as demandas da esfera produtiva têm extrapolado o tempo da jornada de trabalho para a esfera reprodutiva e a vida privada das professoras, comprometendo a luta e a defesa pela saúde que podem levar a processos de sofrimento e adoecimento. O tema da divisão sexual do trabalho em universidades públicas desponta como importante questão que evidencia sobrecarga de trabalho e mal estar psíquico, especialmente em um momento em que o trabalho docente se torna crescentemente competitivo. Concluiu-se pela imperativa necessidade de investimentos em políticas públicas que garantam igualdade de gênero no trabalho do ensino superior.


Subject(s)
Educational Personnel , Universities , Anxiety , Faculty , Humans
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(12): 5925-5934, Dez. 2021.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1350514

ABSTRACT

Resumo O objetivo do presente estudo foi problematizar aspectos do trabalho docente do ensino superior em relação a gênero, políticas de avaliação e saúde. Para tal, realizou-se uma pesquisa social de caráter qualitativo sob a vertente dos estudos participativos e do enfoque do feminismo materialista. A análise do material foi efetuada por meio da análise de conteúdo, na modalidade temática, e identificados quatro temas principais: conflitos entre trabalho docente e trabalho doméstico; trabalho docente, maternidade e culpa; políticas de avaliação do trabalho docente e relações de gênero; divisão sexual do trabalho e docência. Percebeu-se o quanto as demandas da esfera produtiva têm extrapolado o tempo da jornada de trabalho para a esfera reprodutiva e a vida privada das professoras, comprometendo a luta e a defesa pela saúde que podem levar a processos de sofrimento e adoecimento. O tema da divisão sexual do trabalho em universidades públicas desponta como importante questão que evidencia sobrecarga de trabalho e mal estar psíquico, especialmente em um momento em que o trabalho docente se torna crescentemente competitivo. Concluiu-se pela imperativa necessidade de investimentos em políticas públicas que garantam igualdade de gênero no trabalho do ensino superior.


Abstract This study aimed to problematize aspects of the work of professors in relation to gender, assessment policies, and health. For this purpose, a qualitative social investigation was conducted within the aspect of participatory studies and the views of materialist feminism. An analysis of the material was carried out through content analysis, according to the topic, using four main themes: conflicts between professors' work and domestic work; professors' work, motherhood, and guilt; policies for the assessment of professors and gender relations; and the sexual division of labor and teaching. It was possible to perceive just how much the demands of the productive sphere have gone beyond the time of the workday and into the reproductive sphere and the private life of professors, compromising the struggle for health and leading to processes of suffering and illness. The theme of the sexual division of labor in public universities appears to be an important issue that highlights work overload and psychological illness, especially at a time when the teaching profession is becoming increasingly competitive. In conclusion, we believe that there is an imperative need for investments in public policies that can guarantee gender equality in higher education.


Subject(s)
Humans , Universities , Educational Personnel , Anxiety , Faculty
4.
Contraception ; 104(4): 401-405, 2021 10.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-34224695

ABSTRACT

OBJECTIVES: This paper aims to analyze usage rates for the emergency contraceptive pill (ECP) among women living in the city of São Paulo and their associated factors. STUDY DESIGN: A population based cross-sectional survey was conducted in 2015 with a probabilistic sample of 4,000 women aged 15 to 44 living in São Paulo, Brazil. Response rate for households was 75% and 77% for eligible women. Binary logistic regression models were used to describe the association between each outcome and selected variables. RESULTS: A total of 51.4% of women living in the city of São Paulo had used ECP at least once in their lifetime. Women under 35 were more likely to use ECP, as were those with more than 9 years of schooling, having at least one live birth, not cohabiting with a partner, with more than two lifetime sexual partners and as length of sexual life decreased. Among ECP users, 32.6% used it only once, 47.5% used it 2 to 4 times, and 19.9% used it 5 or more times. CONCLUSIONS: Our findings suggest that ECPs have been incorporated into the contraceptive method mix for many women as a fundamental strategy for regulating fertility. Particularly young women, unmarried women and those who have had more partners seem to take greater advantage of ECP to prevent pregnancy. IMPLICATIONS: Despite the high use rate, lower levels of schooling are associated with lower levels of ECP use. There is a need for both policies to reduce schooling inequities and strategies to improve women's knowledge of reproduction and contraception.


Subject(s)
Contraceptives, Postcoital , Brazil , Contraception , Contraception Behavior , Cross-Sectional Studies , Female , Humans , Pregnancy
5.
Psicol. soc. (Online) ; 33: e219735, 2021.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1155193

ABSTRACT

Resumo O artigo analisa os sentidos que a ideia de controle do corpo e da vida adquire nos discursos acerca da decisão sobre o parto, a partir das falas de mulheres que realizaram cirurgia cesariana em maternidades privadas da região metropolitana do Rio de Janeiro e do município de São Paulo. A abordagem teórico-metodológica é da análise das práticas discursivas e produção de sentidos. Dor, integridade corporal, controle dos riscos, estética do parto e os tempos (social e reprodutivo) são acionados como elementos contidos no ideário de controle que circunda a cesárea como uma prática de nascimento. Esse controle seria exercido em redes de interações entre mulheres, familiares, profissionais, objetos tecnológicos médicos e não médicos e instituições.


Resumen El artículo analiza los sentidos que la idea de control del cuerpo y de la vida adquiere en los discursos acerca de la decisión sobre el parto a partir de las palabras de mujeres que realizaron cirugía cesárea en maternidades privadas de la región metropolitana de Río de Janeiro y del municipio de São Paulo. El enfoque teórico-metodológico es del análisis de las prácticas discursivas y la producción de sentidos. El dolor, integridad corporal, control de los riesgos, estética del parto y los tiempos (social y reproductivo) son accionados como elementos contenidos em el ideario de control que circunda la cesárea como una práctica de nacimiento. Este control se ejerceren redes de interacción entre mujeres, familiares, profesionales, objetos tecnológicos médicos y no médicos, e instituciones.


Abstract This paper analyses the way that the idea of control of body and life gets in the discourse about the decision on childbirth from the speech of women who underwent cesarean surgery in private hospitals in the metropolitan area of Rio de Janeiro and São Paulo. The theoretical-methodological approach is the analysis of discursive practices and the production of meanings. Pain, body integrity, risk control, birth aesthetics and times (social and reproductive) are triggered as elements contained in the control idea that surrounds cesarean delivery as a birth practice.This control would be exercised in interaction networks among women, family, professional, medical and non-medical technological objects, and institutions.


Subject(s)
Cesarean Section , Hospitals, Private , Human Body , Parturition , Labor Pain/psychology , Body Constitution , Choice Behavior
6.
Cien Saude Colet ; 25(12): 4803-4812, 2020 Dec.
Article in Portuguese, English | MEDLINE | ID: mdl-33295502

ABSTRACT

This paper aims to explore Journal Ciência & Saúde Coletiva's contributions to gender and health studies. Therefore, mapping was carried out through the SciELO platform, using the terms gender, man/men, woman/women, youth/youths, adolescent/adolescents. A total of 164 papers were selected, categorized by year of publication, type of study, population, topics addressed, and method. The analysis of the material shows the journal's contribution to proposing themes that favor analyses from the gender perspective. Some productions reflect the most current discussions. However, the paucity of works on gender in life cycles and the intersectional approach suggests that the journal's proactive posture should be maintained to encourage gender analysis in other topics than sexual and reproductive health, masculinities, and gender violence against women.


Este artigo tem como finalidade explorar as contribuições da C&SC para os estudos sobre gênero e saúde. Para tanto, foi realizado um mapeamento por meio da plataforma da revista no SciELO, utilizando os unitermos gênero, homem/homens, mulher/mulheres, jovem/jovens, adolescente/adolescentes. Foram selecionados 164 artigos, categorizados em função do ano de publicação, tipo de estudo, população estudada, temas abordados e método. A análise do material aponta a contribuição da revista ao propor temas que favorecem análises na perspectiva de gênero. Algumas produções traduzem discussões atuais. Entretanto, o pequeno número de artigos sobre gênero nos ciclos de vida e desde uma abordagem interseccional sugere que a postura proativa da revista deve ser mantida para estimular análises de gênero em outros temas que não a saúde sexual e reprodutiva, as masculinidades e a violência de gênero contra mulheres.


Subject(s)
Masculinity , Adolescent , Female , Humans , Male
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(12): 4803-4812, Dec. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, Coleciona SUS, LILACS | ID: biblio-1142697

ABSTRACT

Resumo Este artigo tem como finalidade explorar as contribuições da C&SC para os estudos sobre gênero e saúde. Para tanto, foi realizado um mapeamento por meio da plataforma da revista no SciELO, utilizando os unitermos gênero, homem/homens, mulher/mulheres, jovem/jovens, adolescente/adolescentes. Foram selecionados 164 artigos, categorizados em função do ano de publicação, tipo de estudo, população estudada, temas abordados e método. A análise do material aponta a contribuição da revista ao propor temas que favorecem análises na perspectiva de gênero. Algumas produções traduzem discussões atuais. Entretanto, o pequeno número de artigos sobre gênero nos ciclos de vida e desde uma abordagem interseccional sugere que a postura proativa da revista deve ser mantida para estimular análises de gênero em outros temas que não a saúde sexual e reprodutiva, as masculinidades e a violência de gênero contra mulheres.


Abstract This paper aims to explore Journal Ciência & Saúde Coletiva's contributions to gender and health studies. Therefore, mapping was carried out through the SciELO platform, using the terms gender, man/men, woman/women, youth/youths, adolescent/adolescents. A total of 164 papers were selected, categorized by year of publication, type of study, population, topics addressed, and method. The analysis of the material shows the journal's contribution to proposing themes that favor analyses from the gender perspective. Some productions reflect the most current discussions. However, the paucity of works on gender in life cycles and the intersectional approach suggests that the journal's proactive posture should be maintained to encourage gender analysis in other topics than sexual and reproductive health, masculinities, and gender violence against women.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Masculinity
8.
Cad Saude Publica ; 36(10): e00096919, 2020.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-33084831

ABSTRACT

Contraception is essential for women to be able to regulate their fertility, exercising a key dimension of reproductive rights. However, little is known about how women deal with this challenge in Brazil's largest city, São Paulo. To fill this gap, the population survey Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo was conducted with a probabilistic sample of 4,000 women 15 to 44 years of age living in this city in 2015. This article presents the prevalence of contraceptive practice and analyzes factors associated with lack of contraception use and with types of contraceptives. Prevalence of contraception was estimated for women with at least one heterosexual relation in the 12 months prior to the interview and who were not pregnant. Logistic regression was used to verify factors associated with lack of contraception use, and the CHAID model was used to identify associations with the types of contraceptives used. Prevalence of contraception was 84.8% (95%CI: 83.2-86.3). The most prevalent contraceptives were the pill and condoms. Factors associated with lack of contraceptive use were religion (Pentecostal), number of children (fewer than 3), not having used contraceptives in the first sexual relation, not having a partner, and not having had sex in the previous month. Number of children and woman's age were the first two levels of discrimination of the types of contraceptives used. Prevalence of contraception was high, but maintaining a concentration in two methods: historically, female sterilization and the pill prevailed, nowadays, the pill and condoms do. New hormonal contraceptives should be incorporated by the Brazilian Unified National Health System (SUS), besides promoting the use of long-acting methods such as IUDs.


A contracepção é fundamental para que as mulheres possam regular sua fecundidade, exercendo uma das dimensões dos direitos reprodutivos. No entanto, desconhecemos como elas enfrentam esse desafio na maior cidade do Brasil, São Paulo. Para preencher essa lacuna, o inquérito populacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo foi realizado junto a uma amostra probabilística de 4 mil mulheres com 15 a 44 anos de idade, residentes nessa cidade, em 2015. Neste artigo, apresenta-se a prevalência da prática contraceptiva, analisam-se os fatores associados ao não uso de contracepção e aos tipos de contraceptivos em uso. A prevalência da anticoncepção foi estimada para mulheres com, pelo menos, uma relação heterossexual nos 12 meses anteriores à entrevista e que não estavam grávidas. Regressão logística foi utilizada para verificar fatores associados ao não uso de contracepção, e o modelo CHAID, para identificar associações aos tipos de contraceptivo em uso. A prevalência da anticoncepção foi 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Os contraceptivos mais prevalentes foram pílula e preservativo masculino. Associaram-se ao não uso de anticoncepção, religião (Pentecostal), número de filhos (menos do que 3), não ter usado contraceptivo na primeira relação sexual, não ter parceiro e não ter tido relação sexual no mês anterior. O número de filhos tidos e a idade da mulher foram os dois primeiros níveis de discriminação dos tipos de contraceptivo utilizados. A prevalência da anticoncepção é alta, mas mantém-se a concentração em dois métodos: anteriormente, laqueadura e pílula, agora, pílula e preservativo masculino. É necessário incorporar novos contraceptivos hormonais no Sistema Único de Saúde (SUS) e promover o uso de métodos de longa duração como o DIU.


La contracepción es fundamental para que las mujeres puedan regular su fecundidad, ejerciendo una de las dimensiones de sus derechos reproductivos. No obstante, desconocemos cómo enfrentan este desafío en la mayor ciudad de Brasil, São Paulo. Para resolver esta cuestión, se realizó la encuesta poblacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo, mediante una muestra probabilística de 4 mil mujeres de 15 a 44 años de edad, residentes en esa ciudad en 2015. En este artículo se presenta la prevalencia de la práctica contraceptiva, se analizan los factores asociados con el no uso de métodos anticonceptivos, así como los tipos de contraceptivos en uso. La prevalencia de la anticoncepción se estimó en mujeres con por lo menos una relación heterosexual, en los 12 meses anteriores a la entrevista, y que no estaban embarazadas. Se utilizó la regresión logística para verificar factores asociados al no uso de contracepción y el modelo CHAID para identificar asociaciones respecto a los tipos de contraceptivo en uso. La prevalencia de la anticoncepción fue 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Los contraceptivos más prevalentes fueron la píldora y el condón. Se asociaron al no uso de anticonceptivos: religión (Pentecostal), número de hijos (menos de 3), no haber usado contraceptivo en la primera relación sexual, no tener pareja y no haber tenido relaciones sexuales durante el mes anterior. El número de hijos y la edad de la mujer fueron los dos primeros niveles de discriminación de los tipos de contraceptivo utilizados. La prevalencia de la anticoncepción es alta, pero se mantiene la concentración en dos métodos: anteriormente, ligadura y píldora, ahora, píldora y condón. Es necesario incorporar nuevos contraceptivos hormonales en el Sistema Único de Salud (SUS), así como promover el uso de métodos de larga duración como el DIU.


Subject(s)
Contraception , Contraceptive Agents , Brazil , Child , Contraception Behavior , Female , Humans , Pregnancy , Sterilization, Reproductive
9.
Glob Public Health ; 15(11): 1639-1654, 2020 11.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-32515274

ABSTRACT

We address the limited understanding around the overlap between violence and HIV in Brazil. Data was from two clinic-based samples of HIV-positive (n = 1534) and HIV-negative women (n = 1589) in São Paulo and Porto Alegre. We conducted latent class analysis and identified violence typologies by type of violence, life course timing, frequency, and perpetrator, stratified by city and HIV-status. Overall, HIV-positive women experienced more lifetime physical and sexual violence than HIV-negative women. Twelve unique violence latent classes were identified. In São Paulo, HIV-positive women were likely to have endured physical violence several times (Conditional Probability [CP]: 0.80) by an intimate partner (CP: 0.85), and sexual violence several times (CP: 0.46) by an intimate partner (CP: 0.62). In Porto Alegre, HIV-positive women endured physical violence several times (CP: 0.80) by an intimate partner (CP: 0.70) during childhood/adolescence (CP: 0.48), and sexual violence several times (CP: 0.54) by an intimate partner (CP: 0.60). Findings inform interventions to educate around gender equity, violence, and the health effects of violence including HIV, integrate HIV and violence services, and improve the provision of bio-medical HIV prevention among HIV-negative women who experience violence.


Subject(s)
HIV Infections , Violence , Adult , Brazil/epidemiology , Female , HIV Infections/epidemiology , Humans , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Latent Class Analysis , Violence/statistics & numerical data , Young Adult
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(10): e00096919, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1132827

ABSTRACT

Resumo: A contracepção é fundamental para que as mulheres possam regular sua fecundidade, exercendo uma das dimensões dos direitos reprodutivos. No entanto, desconhecemos como elas enfrentam esse desafio na maior cidade do Brasil, São Paulo. Para preencher essa lacuna, o inquérito populacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo foi realizado junto a uma amostra probabilística de 4 mil mulheres com 15 a 44 anos de idade, residentes nessa cidade, em 2015. Neste artigo, apresenta-se a prevalência da prática contraceptiva, analisam-se os fatores associados ao não uso de contracepção e aos tipos de contraceptivos em uso. A prevalência da anticoncepção foi estimada para mulheres com, pelo menos, uma relação heterossexual nos 12 meses anteriores à entrevista e que não estavam grávidas. Regressão logística foi utilizada para verificar fatores associados ao não uso de contracepção, e o modelo CHAID, para identificar associações aos tipos de contraceptivo em uso. A prevalência da anticoncepção foi 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Os contraceptivos mais prevalentes foram pílula e preservativo masculino. Associaram-se ao não uso de anticoncepção, religião (Pentecostal), número de filhos (menos do que 3), não ter usado contraceptivo na primeira relação sexual, não ter parceiro e não ter tido relação sexual no mês anterior. O número de filhos tidos e a idade da mulher foram os dois primeiros níveis de discriminação dos tipos de contraceptivo utilizados. A prevalência da anticoncepção é alta, mas mantém-se a concentração em dois métodos: anteriormente, laqueadura e pílula, agora, pílula e preservativo masculino. É necessário incorporar novos contraceptivos hormonais no Sistema Único de Saúde (SUS) e promover o uso de métodos de longa duração como o DIU.


Abstract: Contraception is essential for women to be able to regulate their fertility, exercising a key dimension of reproductive rights. However, little is known about how women deal with this challenge in Brazil's largest city, São Paulo. To fill this gap, the population survey Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo was conducted with a probabilistic sample of 4,000 women 15 to 44 years of age living in this city in 2015. This article presents the prevalence of contraceptive practice and analyzes factors associated with lack of contraception use and with types of contraceptives. Prevalence of contraception was estimated for women with at least one heterosexual relation in the 12 months prior to the interview and who were not pregnant. Logistic regression was used to verify factors associated with lack of contraception use, and the CHAID model was used to identify associations with the types of contraceptives used. Prevalence of contraception was 84.8% (95%CI: 83.2-86.3). The most prevalent contraceptives were the pill and condoms. Factors associated with lack of contraceptive use were religion (Pentecostal), number of children (fewer than 3), not having used contraceptives in the first sexual relation, not having a partner, and not having had sex in the previous month. Number of children and woman's age were the first two levels of discrimination of the types of contraceptives used. Prevalence of contraception was high, but maintaining a concentration in two methods: historically, female sterilization and the pill prevailed, nowadays, the pill and condoms do. New hormonal contraceptives should be incorporated by the Brazilian Unified National Health System (SUS), besides promoting the use of long-acting methods such as IUDs.


Resumen: La contracepción es fundamental para que las mujeres puedan regular su fecundidad, ejerciendo una de las dimensiones de sus derechos reproductivos. No obstante, desconocemos cómo enfrentan este desafío en la mayor ciudad de Brasil, São Paulo. Para resolver esta cuestión, se realizó la encuesta poblacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo, mediante una muestra probabilística de 4 mil mujeres de 15 a 44 años de edad, residentes en esa ciudad en 2015. En este artículo se presenta la prevalencia de la práctica contraceptiva, se analizan los factores asociados con el no uso de métodos anticonceptivos, así como los tipos de contraceptivos en uso. La prevalencia de la anticoncepción se estimó en mujeres con por lo menos una relación heterosexual, en los 12 meses anteriores a la entrevista, y que no estaban embarazadas. Se utilizó la regresión logística para verificar factores asociados al no uso de contracepción y el modelo CHAID para identificar asociaciones respecto a los tipos de contraceptivo en uso. La prevalencia de la anticoncepción fue 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Los contraceptivos más prevalentes fueron la píldora y el condón. Se asociaron al no uso de anticonceptivos: religión (Pentecostal), número de hijos (menos de 3), no haber usado contraceptivo en la primera relación sexual, no tener pareja y no haber tenido relaciones sexuales durante el mes anterior. El número de hijos y la edad de la mujer fueron los dos primeros niveles de discriminación de los tipos de contraceptivo utilizados. La prevalencia de la anticoncepción es alta, pero se mantiene la concentración en dos métodos: anteriormente, ligadura y píldora, ahora, píldora y condón. Es necesario incorporar nuevos contraceptivos hormonales en el Sistema Único de Salud (SUS), así como promover el uso de métodos de larga duración como el DIU.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Contraception , Contraceptive Agents , Sterilization, Reproductive , Brazil , Contraception Behavior
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(10): 00096919, 2020.
Article in Portuguese | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1370960

ABSTRACT

A contracepção é fundamental para que as mulheres possam regular sua fecundidade, exercendo uma das dimensões dos direitos reprodutivos. No entanto, desconhecemos como elas enfrentam esse desafio na maior cidade do Brasil, São Paulo. Para preencher essa lacuna, o inquérito populacional Ouvindo Mulheres: Contracepção no Município de São Paulo foi realizado junto a uma amostra probabilística de 4 mil mulheres com 15 a 44 anos de idade, residentes nessa cidade, em 2015. Neste artigo, apresenta-se a prevalência da prática contraceptiva, analisam-se os fatores associados ao não uso de contracepção e aos tipos de contraceptivos em uso. A prevalência da anticoncepção foi estimada para mulheres com, pelo menos, uma relação heterossexual nos 12 meses anteriores à entrevista e que não estavam grávidas. Regressão logística foi utilizada para verificar fatores associados ao não uso de contracepção, e o modelo CHAID, para identificar associações aos tipos de contraceptivo em uso. A prevalência da anticoncepção foi 84,8% (IC95%: 83,2-86,3). Os contraceptivos mais prevalentes foram pílula e preservativo masculino. Associaram- -se ao não uso de anticoncepção, religião (Pentecostal), número de filhos (menos do que 3), não ter usado contraceptivo na primeira relação sexual, não ter parceiro e não ter tido relação sexual no mês anterior. O número de filhos tidos e a idade da mulher foram os dois primeiros níveis de discriminação dos tipos de contraceptivo utilizados. A prevalência da anticoncepção é alta, mas mantém-se a concentração em dois métodos: anteriormente, laqueadura e pílula, agora, pílula e preservativo masculino. É necessário incorporar novos contraceptivos hormonais no Sistema Único de Saúde (SUS) e promover o uso de métodos de longa duração como o DIU.


Subject(s)
Demography , Contraception , Reproductive Rights
13.
Rev. bras. saúde ocup ; 45: e4, 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1092698

ABSTRACT

Resumo Objetivo: analisar a abordagem metodológica "Oficinas em saúde do trabalhador" e seus resultados acerca das relações entre trabalho docente e saúde em universidade pública. Métodos: pesquisa social de caráter qualitativo e de natureza pedagógica e participativa. "Oficinas em saúde do trabalhador" são espaços onde trabalhadores e pesquisadores discutem temas de trabalho relacionados à saúde, pautados em investigação participativa e pedagogia freireana e em fundamentos do campo da Saúde do Trabalhador, principalmente o modelo operário de conhecimento e a teoria de Gramsci. Foram realizadas quatro reuniões com oito docentes pertencentes ao mesmo instituto de uma universidade federal localizada no estado do Rio de Janeiro. Resultados: no plano epistemológico, analisaram-se importantes temas acerca do trabalho e da saúde docentes, sendo eles: precarização da infraestrutura universitária e as condições de trabalho docente; relações coletivas e conflitos; sentidos e ambivalência do trabalho docente; queixas de saúde e intensificação do trabalho. Conclusão: este estudo possibilitou o desenvolvimento de abordagem metodológica de caráter dialógico e participativo. Embora o estudo esteja circunscrito a um pequeno grupo, o método propiciou identificar e analisar importantes aspectos do trabalho e da saúde docente que constatam transformações no trabalho em universidade, apontando para a necessidade de estudos de maior alcance.


Abstract Objective: to analyze the methodological approach "Workshops on workers' health" and its results regarding the relationship between health and teaching in public universities. Methods: social study of qualitative, pedagogical and participatory approach. "Workshops on workers' health" are spaces where workers and researchers discuss the work and health relation in accordance with participative research, Freire's pedagogy and Workers' Health concepts, especially the Workers' Model of Knowledge and Gramsci's theory. Four meetings were held with eight professors of the same institute in a federal university situated in the state of Rio de Janeiro, Brazil. Results: epistemologically, important subjects concerning the work and health of teachers were analyzed, namely: university infrastructure precarization and teaching work conditions; collective relations and conflicts; teacher work meanings and ambivalence; health complaints and work intensification. Conclusion: this study enabled the development of a dialogical and participatory methodological approach. Although this study was limited to a small group, the method enabled the identification and analysis of important aspects of work and health of teaching at the university, showing the transformations in university work and indicating the need for studies of larger scope.

14.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(4): 837-849, Sept.-Dec. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057125

ABSTRACT

Abstract Objectives: we investigated the lifetime prevalence of abortion and life contexts and reasons reported for first abortion among women living (WLHA) and not living with HIV/AIDS(WNLHA). Methods: representative samples of 975 users of public health care reference network for HIV/AIDS and of 1,003 users of the primary care public services in São Paulo municipality were selected by cluster-stratified sampling and answered an electronic socio-behavioral questionnaire. Results: the prevalence of abortion was 11.9% (CI95%9.8-13.9) among WLHA and 3.0% (CI95%2.4-5.7) for WNLHA.Most abortions (128) among WLHA occurred before diagnosis and 28 after diagnosis or during pregnancy when diagnosis was given. The majority of women did not use any contraception at the time of the first abortion. The use of misoprostol was the most reported method. Having HIV was very important in deciding to abort for half of the WLHA. Absence of marital life and the lack of desire to have children were the most reported reasons by both groups. Conclusions: the similarity in contexts and reasons to abort among WLHA and WNLHA suggests that they share experiences molded by gender and social inequalities that affect their ability to access sexual and reproductive health resources and services.


Resumo Objetivos: investigou-se a prevalência de aborto provocado alguma vez na vida e os contextos de vida e motivos referidos para realização do primeiro aborto entre mulheres vivendo (MVHA) e não vivendo com HIV/AIDS (MNVHA). Métodos: amostras representativas de 975 usuárias da rede especializada em HIV/AIDS e de 1.003 usuárias da rede de atenção básica no município de São Paulo foram selecionadas por amostragem estratificada por conglomerados e responderam um questionário eletrônico sócio-comportamental. Resultados: a prevalência de aborto provocado foi de 11,9% (IC95%9,8-13,9) entre MVHA e de 3,0% (IC95%2,4-5,7) para MNVHA. A maioria dos abortos (128) entre MVHA ocorreu antes do diagnóstico e 28 após o diagnóstico ou na gravidez que este foi dado. A maioria das mulheres não fazia contracepção à época do primeiro aborto. O uso de miso-prostol foi o método mais referido. Ter HIV foi muito importante na decisão de abortar para metade das MVHA. Ausência de vida conjugal e o não desejo de ter filhos foram os motivos mais referidos por ambos os grupos. Conclusões: a semelhança nos contextos e motivos para a realização de aborto entre MVHA e MNVHA sugere que elas compartilham experiências moldadas por desigualdades sociais e de gênero que afetam suas possibilidades de acesso a recursos e serviços de saúde sexual e reprodutiva.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Abortion, Induced/statistics & numerical data , Primary Health Care , Sexual Behavior , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Abortifacient Agents , Choice Behavior , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Misoprostol/administration & dosage , Abortion, Induced/methods , Contraception Behavior
17.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (30): 224-241, set.-dez. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-986124

ABSTRACT

Resumo O artigo discute as especificidades do processo de iniciação sexual (IS) das jovens vivendo com HIV infectadas por transmissão vertical (TV) a partir de um estudo transversal, com amostragem probabilística, conduzido no município de São Paulo entre 2013 e 2014. Foram comparadas as médias da idade da primeira relação sexual das jovens de 18 a 24 anos, segmentadas entre infectadas por TV, infectadas por outras vias e aquelas que não vivem com HIV/Aids. Observou-se associação entre o adiamento da primeira relação sexual e a infecção por TV, ter filiação religiosa, ter ao menos ensino médio completo, não ter feito uso de drogas na vida e ter tido a primeira relação com parceiro mais novo ou até dois anos mais velho. A infecção pelo HIV confere complexidade aos processos de socialização para a sexualidade e, consequentemente, de transição para a vida adulta. Os resultados indicam que diferentes vias de infecção pelo HIV aparecem associadas a modos peculiares de viver a sexualidade.


Abstract The article discusses the specificities of the sexual initiation (SI) of young women living with HIV infected by vertical transmission (VT). The empirical data comes from a transversal study, with probabilistic sampling, carried out in the city of São Paulo from 2013 to 2014. The age average of the first sexual intercourse of the 18-24-year-old women was compared among the three groups: those infected by VT, those infected by other means and those who have not been infected by HIV/Aids. The postponement of the first sexual intercourse is associated with having a religious practice, a secondary school, not having ever used drugs and having the first sexual intercourse with younger or up to two years older partners. HIV infection confers complexity to the processes of socialization for sexuality and, consequently, transition into adult life. The results indicate that different routes of HIV infection are associated with peculiar ways of experiencing sexuality.


Resumen El artículo discute las especificidades del proceso de iniciación sexual (IS) de las jóvenes viviendo con HIV infectadas por transmisión vertical (TV) a partir de un estudio transversal, con muestreo probabilístico, conducido en el municipio de São Paulo entre 2013 y 2014. Se compararon las medias de la edad de la primera relación sexual de las jóvenes de 18 a 24 años, segmentadas entre infectadas por TV, infectadas por otras vías y aquellas que no viven con HIV/SIDA. Se observó asociación entre el aplazamiento de la primera relación sexual y la infección por TV, tener filiación religiosa, tener al menos la enseñanza media completa, no haber hecho uso de drogas en la vida y haber tenido la primera relación con pareja más joven o hasta dos años más viejo. La infección por el HIV confiere complejidad a los procesos de socialización para la sexualidad y, consecuentemente, de transición a la vida adulta. Los resultados indican que diferentes vías de infección por el HIV aparecen asociadas a modos peculiares de vivir la sexualidad.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Adolescent , HIV , Coitus , Infectious Disease Transmission, Vertical , Sexual Health , Primary Health Care , Women , Brazil , Qualitative Research
18.
Cad Saude Publica ; 34(3): e00037317, 2018 03 08.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-29538515

ABSTRACT

The main objective of this article is to present and analyze the research instrument called "health and work notebooks", focusing on the production of knowledge concerning professors' work at a public university. The notebooks serve as a qualitative and participant research technique that is appropriate for the in-depth study of relations between health and work, viewing workplaces as privileged spaces for exercising effective action in the defense of health and the work experience as the principal material for analysis. The notebooks' special quality as a research technique lies in worker's role as protagonist in the research, as the diary's author and co-participant in the study. Eight professors participated, all from the same institute in a federal university (IFES) in Rio de Janeiro, Brazil. As for analysis of the empirical materials from the notebooks and consistent with the workers, the thematic analysis technique was adopted, producing four main discussion categories: time on the job and professors' multiple work activities; precarization of working conditions at universities; faculty health at limits; and the notebooks viewed from the authors' perspective. As for the results, the theme that stood out was work overload and time pressure to meet targets. Finally, the health and work notebooks proved to be a potential research tool for generating knowledge from a collective perspective.


Este artigo tem como objetivo principal apresentar e analisar o instrumento de pesquisa designado como "cadernetas de saúde e trabalho", com foco na produção de conhecimento sobre o trabalho de docentes de universidade pública. Trata-se de uma técnica de investigação de caráter qualitativo e participativo, adequada ao aprofundamento do estudo das relações entre a saúde e o trabalho, reavendo os locais de trabalho como lugares privilegiados de observações para o exercício de uma efetiva ação de defesa da saúde e a experiência do trabalho como matéria principal de análise. A qualidade especial das cadernetas como técnica de investigação refere-se ao papel protagonista atribuído ao trabalhador no processo de pesquisa, autor do diário e coparticipante do estudo. Participaram oito docentes pertencentes ao mesmo instituto de uma universidade federal de ensino superior (IFES), localizada no Rio de Janeiro, Brasil. Quanto à análise dos materiais empíricos, procedentes das anotações das cadernetas e de encontro com os trabalhadores, adotou-se a técnica de análise temática, chegando-se a quatro categorias principais de discussão, a saber: o tempo de trabalho e as múltiplas atividades de trabalho do professor; precarização das condições de trabalho em universidades; saúde docente entre limites e cadernetas sob o olhar dos seus autores. No que concerne aos resultados, sobressaiu o tema alusivo à sobrecarga de trabalho e pressão do tempo para cumprimento de metas. Ao fim, considerou-se que as cadernetas de saúde e trabalho mostraram-se como ferramenta de pesquisa com potencial para se gerar conhecimento em perspectiva coletiva.


El objetivo principal de este artículo es presentar y analizar el instrumento de investigación denominado "cartillas de salud y trabajo", centrándose en la producción de conocimiento sobre el trabajo de docentes de universidad pública. Se trata de una técnica de investigación de carácter cualitativo y participativo, adecuada a la profundización del estudio de las relaciones entre la salud y el trabajo, reincorporando los lugares de trabajo como lugares privilegiados de observación para el ejercicio de una efectiva acción de defensa de la salud, y la experiencia laboral como materia principal de análisis. La cualidad especial de las cartillas como técnica de investigación se refiere al papel protagonista, atribuido al trabajador en el proceso de investigación, autor del diario y coparticipante del estudio. Participaron ocho docentes pertenecientes al mismo instituto de una universidad federal de enseñanza superior (IFES), localizada en Río de Janeiro, Brasil. En cuanto al análisis de los materiales empíricos, procedentes de las anotaciones de las cartillas y de encuentros con los trabajadores, se adoptó la técnica de análisis temático, llegándose a cuatro categorías principales de discusión, a saber: el tiempo de trabajo y las múltiples actividades de trabajo del profesor; precarización de las condiciones de trabajo en universidades; salud docente entre límites y cartillas bajo la atenta mirada de sus autores. En lo que concierne a los resultados, se resaltó el tema alusivo a la sobrecarga de trabajo y presión de tiempo para el cumplimiento de metas. Al final, se consideró que las cartillas de salud y trabajo se mostraron como herramientas de investigación con potencial para generar conocimiento desde una perspectiva colectiva.


Subject(s)
Data Collection/instrumentation , Faculty , Health , Occupational Health , Work , Brazil , Data Collection/methods , Humans , Public Sector , Qualitative Research , Universities , Workplace
19.
Arch Sex Behav ; 47(7): 1983-1993, 2018 10.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-29468346

ABSTRACT

The advances on HIV/AIDS diagnosis and treatment have enabled people living with HIV/AIDS (PLHA) better quality of life. However, the persistence of HIV-related stigma and discrimination, and the risks triggered by HIV disclosure, may be a barrier to the sexual exercise of PLHA. We investigated the prevalence of sexual inactivity and the reasons given for it among a representative sample of women of reproductive age living with HIV/AIDS (WLWHA) in the municipality of São Paulo, Brazil. We surveyed 918 WLWHA with probability proportional to average number of visits in each of the 18 referral HIV/AIDS services. Sexual inactivity was defined as not having had vaginal sexual intercourse in the year prior to research. Statistical modeling of the factors associated with sexual inactivity was carried out by way of bivariate and multivariate analysis. In all, 22.2% (n = 200) of the women did not have sexual relations in the year prior to the interview. The majority reported a reduction in desire (64.5%) and sexual activity (68%). Among the women not in a relationship, the predictors of sexual inactivity were: being older (35-49) (ORa = 2.25); not being Catholic (ORa = 2.91); having kept the diagnosis secret from their partner (ORa = 2.45); having had up to five sexual partners throughout life (ORa = 3.81). The diagnosis of HIV seems to have more of an effect on the desire for and frequency of sexual activity than on its interruption. Sexual inactivity was influenced by the stigma of HIV/AIDS, by age, and by moral-religious values.


Subject(s)
HIV Infections/psychology , Sexual Behavior/psychology , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Adult , Brazil/epidemiology , Female , HIV , HIV Infections/epidemiology , Humans , Multivariate Analysis , Prevalence , Quality of Life , Religion and Psychology , Reproduction , Sexual Partners/psychology , Social Stigma , Surveys and Questionnaires
20.
Cult Health Sex ; 20(9): 1006-1022, 2018 09.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-29231077

ABSTRACT

Syndemic Zika virus, HIV and unintended pregnancy call for an urgent understanding of dual method (condoms with another modern non-barrier contraceptive) and consistent condom use. Multinomial and logistic regression analysis using data from the Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), a nationally representative household survey of reproductive-aged women in Brazil, identified the socio-demographic, fertility and relationship context correlates of exclusive non-barrier contraception, dual method use and condom use consistency. Among women in marital and civil unions, half reported dual protection (30% condoms, 20% dual methods). In adjusted models, condom use was associated with older age and living in the northern region of Brazil or in urban areas, whereas dual method use (versus condom use) was associated with younger age, living in the southern region of Brazil, living in non-urban areas and relationship age homogamy. Among condom users, consistent condom use was associated with reporting Afro-religion or other religion, not wanting (more) children and using condoms only (versus dual methods). Findings highlight that integrated STI prevention and family planning services should target young married/in union women, couples not wanting (more) children and heterogamous relationships to increase dual method use and consistent condom use.


Subject(s)
Condoms/statistics & numerical data , Contraception Behavior , HIV Infections/prevention & control , Marriage , Pregnancy, Unplanned , Zika Virus Infection/prevention & control , Adolescent , Adult , Brazil/epidemiology , Coitus Interruptus , Contraceptive Agents, Female , Contraceptive Devices, Female , Contraceptives, Oral , Drug Implants , Female , HIV Infections/epidemiology , Humans , Intrauterine Devices , Logistic Models , Middle Aged , Natural Family Planning Methods , Pregnancy , Sexually Transmitted Diseases/epidemiology , Sexually Transmitted Diseases/prevention & control , Surveys and Questionnaires , Syndemic , Young Adult , Zika Virus Infection/epidemiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...