ABSTRACT
OBJECTIVES: to contribute to the change in understandings and knowledge of the popular system among riverine women about female intimate self-care before and after the application of an educational dynamic. METHODS: a qualitative-participative study based on the Sunrise Model. Twenty women registered at a Basic Health Unit on the Combu island, state of Pará, Brazil, participated in the second half of 2022. Semi-structured interviews were conducted before and after the educational dynamic; followed by reflective inductive analysis. RESULTS: these are pointed out: a female mechanism of generational education; the cultural act of bathing as synonymous with intimate self care and disease prevention; intimate care with medicinal herbs; lack of professional system approach to the topic; fear of using "muddy water"; and lack of financial resources to purchase specific products for genitourinary care. FINAL CONSIDERATIONS: companionship and social factors drive intimate self-care; however, riverine women experience taboos, ignorance, and poverty.
Subject(s)
Qualitative Research , Self Care , Humans , Female , Brazil , Self Care/methods , Self Care/psychology , Adult , Middle Aged , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Interviews as Topic/methodsABSTRACT
ABSTRACT Objectives: to contribute to the change in understandings and knowledge of the popular system among riverine women about female intimate self-care before and after the application of an educational dynamic. Methods: a qualitative-participative study based on the Sunrise Model. Twenty women registered at a Basic Health Unit on the Combu island, state of Pará, Brazil, participated in the second half of 2022. Semi-structured interviews were conducted before and after the educational dynamic; followed by reflective inductive analysis. Results: these are pointed out: a female mechanism of generational education; the cultural act of bathing as synonymous with intimate self care and disease prevention; intimate care with medicinal herbs; lack of professional system approach to the topic; fear of using "muddy water"; and lack of financial resources to purchase specific products for genitourinary care. Final Considerations: companionship and social factors drive intimate self-care; however, riverine women experience taboos, ignorance, and poverty.
RESUMEN Objetivos: contribuir para el cambio de comprensiones y saberes del sistema popular de mujeres ribereñas sobre el autocuidado íntimo femenino, antes y detrás la aplicación de una dinámica educativa. Métodos: estudio cualitativo-participativo apoyándose en el Sunrise Model. Participaron 20 mujeres, registradas en Unidad Básica de Salud de la isla de Combu, estado de Pará, Brasil, en el segundo semestre de 2022. Ocurrieron entrevistas semiestructuradas antes y detrás la dinámica educativa; y posterior análisis inductiva reflexiva. Resultados: señálese un mecanismo femenino de educación generacional; acto cultural del baño como sinónimo de autocuidado íntimo y prevención de enfermedades; aseos íntimos con hierbas medicinales; falta de abordaje del tema por el sistema profesional; temor del uso del "agua turbia"; y falta de recursos financieros para compra de productos específicos vueltos a cuidados genitourinarios. Consideraciones Finales: factores de compañerismo y sociales mueven el autocuidado íntimo, pero tabús, desconocimiento y pobreza han vividos por ribereñas.
RESUMO Objetivos: contribuir para a mudança de compreensões e saberes do sistema popular de mulheres ribeirinhas sobre o autocuidado íntimo feminino, antes e depois da aplicação de uma dinâmica educativa. Métodos: estudo qualitativo-participativo apoiando-se no Sunrise Model. Participaram 20 mulheres, cadastradas em Unidade Básica de Saúde da ilha do Combu, estado do Pará, Brasil, no segundo semestre de 2022. Ocorreram entrevistas semiestruturadas antes e depois da dinâmica educativa; e posterior análise indutiva reflexiva. Resultados: aponta-se um mecanismo feminino de educação geracional; o ato cultural do banho como sinônimo de autocuidado íntimo e da prevenção de doenças; asseios íntimos com ervas medicinais; falta de abordagem do tema pelo sistema profissional; temor do uso da "água barrenta"; e falta de recursos financeiros para compra de produtos específicos voltados aos cuidados genitourinários. Considerações Finais: fatores de companheirismo e sociais movem o autocuidado íntimo, contudo tabus, desconhecimento e pobreza são vivenciados pelas ribeirinhas.