ABSTRACT
Este trabalho, inicialmente apresentado na École de la Cause Freudienne, propõe relacionar os sonhos e os sintomas. Abordando essas duas formações do inconsciente, o autor analisa suas aproximações e suas diferenças, por meio de alguns testemunhos de passe. Ao final, trata de investigar o próprio estatuto do inconsciente no final de uma análise.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Dreams , PsychoanalysisABSTRACT
Este trabalho, inicialmente apresentado na École de la Cause Freudienne, propõe relacionar os sonhos e os sintomas. Abordando essas duas formações do inconsciente, o autor analisa suas aproximações e suas diferenças, por meio de alguns testemunhos de passe. Ao final, trata de investigar o próprio estatuto do inconsciente no final de uma análise(AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychoanalysis , DreamsABSTRACT
o texto realiza um percurso na obra de Lacan sobre a passagem ao ato criminoso, extraindo deste trabalho consequências teóricas e práticas das concepções lacanianas acerca do crime na psicose. Questionando a classificação de perverso narcísico, bastante utilizada atualmente pelos peritos, problematiza a incidência da noção de perversão para o controle da criminalidade e violência hoje. Conclui, levando em consideração as consequências, para a noção de responsabilidade em psicanálise, da configuração do crime na contemporaneidade.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychoanalysis , Psychotic DisordersABSTRACT
o texto realiza um percurso na obra de Lacan sobre a passagem ao ato criminoso, extraindo deste trabalho consequências teóricas e práticas das concepções lacanianas acerca do crime na psicose. Questionando a classificação de perverso narcísico, bastante utilizada atualmente pelos peritos, problematiza a incidência da noção de perversão para o controle da criminalidade e violência hoje. Conclui, levando em consideração as consequências, para a noção de responsabilidade em psicanálise, da configuração do crime na contemporaneidade(AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychoanalysis , Psychotic DisordersABSTRACT
Partindo das referencias médicas à depressão, o autor busca esclarecer, neste clássico artigo sobre o tema, por que a depressão não pode ser considerada uma noção da clínica psicanalítica, embora esta trabalhe aspectos vizinhos à depressão. Ao retomar suas principais referências freudianas e lacanianas e distinguir, em especial, a depressão como fenômeno da depressão sob transferência, abordam-se suas raízes estruturais ligadas ao pensamento, ao bem-dizer e ao desejo do Outro.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Depression , PsychoanalysisABSTRACT
Partindo das referencias médicas à depressão, o autor busca esclarecer, neste clássico artigo sobre o tema, por que a depressão não pode ser considerada uma noção da clínica psicanalítica, embora esta trabalhe aspectos vizinhos à depressão. Ao retomar suas principais referências freudianas e lacanianas e distinguir, em especial, a depressão como fenômeno da depressão sob transferência, abordam-se suas raízes estruturais ligadas ao pensamento, ao bem-dizer e ao desejo do Outro(AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychoanalysis , DepressionABSTRACT
Podemos chamar de romance familiar parental, o conjunto de ficções que sustentam as recomposições e os disfuncionamentos familiares de hoje, em favor do tipo de parentalidade escolhida. Estas ficções se esforçam para dissolver todos os semblantes que, até agora, mantinham na hipocrisia o essencial da vida em família. A cultura da permissividade, bem como a crise da autoridade que acompanha o declínio do pai, exige uma transparência que abole os segredos da família, denuncia as hipocrisias, subverte as barreiras das gerações. Nessa grande devastação, a incidência da psicanálise, deve ser levada em conta, principalmente no imperativo que obriga a dizer tudo às crianças: uma transparência propícia à construção da imagem de si.
We may call it parental family romance, the group of supporting fictions for the family rejoining and disfunctions of today in favor of the chosen parenthood. These fictions thrive to dissolve all semblances which had so far sustained in hypocrisy the essence of family life. The culture of permissiveness as well as the authority crisis that follows the decline of the father demands a transparency which abolishes the family secrets, denounces the hypocrisy and subverses the generation barriers. In this huge devastation, the incidence of psychoanalysis must be taken into consideration especially in the imperative that forces parents to tell everything to their children: an opportune transparency for the self-image construction.