ABSTRACT
A fístula bucosinusal é descrita na literatura como um acesso direto, revestido por tecido epitelial, entre o seio maxilar e a cavidade bucal, que frequentemente é realizada acidentalmente durante a extração dentária quando o ápice do dente apresenta uma íntima relação com a cavidade sinusal. O seu diagnóstico envolve procedimentos clínicos e radiográficos, sendo a manobra de Valsalva um passo importante do exame físico. A técnica cirúrgica de escolha para o fechamento das fístulas é motivo de discussão na literatura sendo que o uso do corpo adiposo bucal, como enxerto pediculado para o fechamento de defeitos intrabucais, tem conquistado seu espaço por se tratar de um procedimento cirúrgico rápido, relativamente fácil e com alto índice de sucesso. O presente artigo descreve um caso de fístula bucosinusal, onde se optou pelo tratamento cirúrgico pela técnica do retalho pediculado do corpo adiposo bucal. Após 30 dias de proservação, o paciente apresentava-se satisfeito, com remição completa dos sinais e sintomas, total vedamento da fístula bucosinusal e ausência do tecido adiposo, com presença do epitélio bucal.
Subject(s)
Humans , Male , Adult , Oroantral Fistula , Free Tissue FlapsABSTRACT
A utilizaçäo de anestésicos locais associados a vasoconstritores em pacientes hipertensos é controversa. neste estudo, verificamos a influência desta associaçäo sobre a pressäo arterial caudal (PA) em ratos hipertensos DOCA-sal. Após ligeira anestesia com éter, os anestésicos GRUPO I - lidocaína 2 por cento sem vasoconstritor, GRUPO II - lidocaína com fenilefrina, GRUPO III - lidocaína a 2 por cento com noradrenalina, GRUPO IV - prilocaína 3 por cento com felipressina, GRUPO V - mepivacaína 2 por cento com adrenalina e GRUPOVI - mepivacaína com noradrenalina foram injetados na submucosa da boca (anestesia infiltrativa), em ratos DOCA-sal e controles. A PA foi determinada 5 e 15 minutos após a primeira dose do anestésico e também 5 e 15 minutos após a segunda dose. Os dados obtidos indicaram que: a) a PA dos ratos DOCA-sal (193,05 ñ 4,25 mmHg; n = 43) foi significativamente superior àquela observada nos animais controles 115,64 ñ 2,47 mmHg; n = 43) e, b) näo houve variaçäo significativa nas PA observadas em animais DOCA-sal e controles pela administraçäo dos anestésicos locais testados. Assim, nossos dados experimentais sugerem que a presença de agentes vasoconstritores associados à lidocaína 2 por cento, à prilocaína 3 por cento e à mepicacaína 2 por cento näo interferem na PA desses animais, neste modelo experimental de hipertensao.