ABSTRACT
Abstract Aging has a direct impact on balance due to changes in sensory and motor response, sarcopenia, reduced muscle strength and range of motion that occur in the elderly. In this context, strength training (ST) programs are seen as a valuable strategy to minimize the deleterious effect of aging on strength production and balance in this population. The purpose of the study was to evaluate the effect of 12 weeks of progressive intensity ST on static balance variables in the elderly. The study included 23 elderly with an average age of 65±8.61 years, of both sexes, who performed a twelve-week strength training program, with a frequency of three times a week and with progressive intensity (60 - 85% of 1-RM). Balance was assessed before and after the intervention period, through stabilometric assessment on a force plate. After the intervention, there was a reduction in the anteroposterior amplitude (p=0.01), in the anteroposterior velocity (p=0.01) and in the total displaced area (p=0.04). It is concluded that the strength training can be used as a key tool to minimize the deleterious effect of aging on the maintenance of static balance.
Resumo O envelhecimento tem impacto direto no equilíbrio devido a alterações da resposta sensorial e motora, sarcopenia e redução da força muscular e da amplitude de movimento que ocorre nos idosos. Nesse contexto, programas de treinamento de força (TF) são vistos como valiosa estratégia para minimizar o efeito deletério do envelhecimento na produção de força e no equilíbrio dessa população. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de 12 semanas de TF com intensidade progressiva sobre as variáveis de equilíbrio estático em idosos. Participaram do estudo 23 idosos com idade média de 65±8,61 anos, de ambos os sexos, que realizaram um programa de TF de doze semanas, com frequência de três vezes por semana e com intensidade progressiva (60 - 85% de 1-RM). O equilíbrio foi avaliado antes e após o período de intervenção, por meio de avaliação estabilométrica em plataforma de força. Após a intervenção houve redução na amplitude anteroposterior (p=0,01), na velocidade anteroposterior (p=0,01) e na área total deslocada (p= 0,04). Conclui-se que o treinamento de força pode ser utilizado como ferramenta chave para minimizar o efeito deletério do envelhecimento na manutenção do equilíbrio estático.
ABSTRACT
INTRODUCTION: Sarcopenia is characterized by the reduction of skeletal muscle mass and its functionality. Several of the parameters that influence sarcopenia are modified by strength training. OBJECTIVE: To review the effects of different strength training protocols (frequency, duration, and intensity) on parameters that influence sarcopenia. METHODS: This is a systematic review of original, quantitative, observational studies, published between 2010 in 2020, in English, Spanish and Portuguese, and indexed in the SciELO, PubMed, and CAPES databases. The terms used search were: "muscle strenght" ("força muscular", "fuerza muscular"), "sarcopenia" ("sarcopenia"), "aging" ("envelhecimento", "envejecimiento"), "olders" ("idosos", "ancianos"), "strength training" ("treinamento de força/resistência", "entrenamiento de fuerza"). 215 articles were retrieved and 11 met the inclusion criteria, being included in the review. RESULTS: Among the 11 studies analyzed, it is observed that strength training applied in different protocols was efficient in improving parameters such as muscle mass and strength, body balance, and performance in diagnostic tests of sarcopenia. CONCLUSION: This review highlights the benefits of the practice of strength exercise in different protocols on parameters that influence the onset of sarcopenia in older adults. The exercise of strength is presented as an applicable, practical, and non-pharmacological means of preventing sarcopenia.
INTRODUÇÃO: A sarcopenia é considerada uma patologia caracterizada pela redução da massa muscular esquelética e da sua funcionalidade, sendo que vários dos parâmetros que influenciam sobre a sarcopenia sofrem interferência do treinamento de força. OBJETIVO: Revisar os efeitos dos diferentes protocolos de treinamento de força (frequência, duração e intensidade) sobre parâmetros influenciadores da sarcopenia. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática de estudos originais, quantitativos, observacionais, publicados entre 2010 a 2020, em inglês, espanhol e português, e indexados nas bases de dados SciELO, PubMed e periódico CAPES. Os descritores utilizados foram: "força muscular" ("muscle strenght", "fuerza muscular"), "sarcopenia" ("sarcopenia"), "envelhecimento" ("aging", "envejecimiento"), "idosos" ("olders, "ancianos"), "treinamento de força/resistência" ("strength training", "entrenamiento de fuerza"). Foram recuperados 215 artigos, entre eles 11 atenderam aos critérios de inclusão, sendo incluídos na revisão. RESULTADOS: Dentre os 11 estudos analisados, observa-se que o treinamento de força aplicado em diferentes protocolos foi eficiente em aperfeiçoar parâmetros como massa e força musculares, equilíbrio corporal e desempenho em testes diagnósticos de sarcopenia. CONCLUSÃO: Esta revisão evidencia os benefícios da prática de exercício de força em diferentes protocolos sobre parâmetros que influenciam na instalação do quadro de sarcopenia em idosos. O exercício de força se apresenta como meio aplicável, prático e não farmacológico da prevenção de sarcopenia.
Subject(s)
Humans , Aged , Health of the Elderly , Resistance Training , Sarcopenia , Physical Endurance , Exercise , Postural Balance , Muscle Strength , Physical Functional PerformanceABSTRACT
: Este estudo investigou o impacto de 5 semanas de treinamento pliométrico em membros superiores e inferiores sobre o desempenho físico em estudantes de Educação Física. Foram recrutados 16 estudantes do sexo masculino de 18 a 23 anos divididos em 2 grupos (Controle e Treino). O grupo Treino foi submetido ao treinamento pliométrico de membros superiores e inferiores por 5 semanas com 3 sessões/semana de 30-40 minutos/sessão, composta de 10 exercícios de braço e perna (10-20 repetições/exercício). Antes e imediatamente após o programa de treinamento pliométrico, os indivíduos foram avaliados por parâmetros antropométricos (peso, estatura, índice de massa corporal e percentual de gordura), nível de flexibilidade e desempenho físico (forças de toque e de ataque, salto vertical, sprint de 20 m e agilidade). Dados de flexibilidade e desempenho físico foram avaliados por análise de covariância (ANCOVA), além da correlação de Pearson entre as variáveis de desempenho físico após 5 semanas de treinamento. O grupo Treino exibiu maior ganho de desempenho no salto vertical quando comparado ao grupo Controle (p< 0,05). Todavia, não foi observada diferença significativa entre os grupos Treino e Controle nos ganhos de força de toque e de ataque, no desempenho do teste de sprint de 20 m, no teste de agilidade e de flexibilidade (p> 0,05). Houve correlação positiva entre os testes de forças de toque e de ataque com o salto vertical (p< 0,001, r= 0,633; e p< 0,001, r= 0,639; respectivamente), como também correlação dos testes salto vertical com os testes de velocidade (p< 0,001, r= -0,768) e agilidade (p< 0,002, r= -0,537) após o treinamento. Conclui-se que 5 semanas de treinamento pliométrico de membros superiores e inferiores exibiram melhora no desempenho do salto vertical de estudantes de Educação Física, bem como observou-se correlação entre os parâmetros neuromusculares anaeróbicos de membros inferiores e superiores após o período de treinamento.(AU)
This study investigated the impact of 5 weeks of plyometric training on upper and lower limbs on physical performance parameters in Physical Education students. Sixteen male college students aged 18 to 23 years were divided into 2 groups (Control and Training). The Training group was submitted to 5 weeks of plyometric training for upper and lower limbs, with 3 sessions per week for 30-40 minutes per session. Training sessions consisted of 10 arm and leg exercises (10-20 repetitions per exercise). Anthropometric parameters (weight, height, body mass index and body fat percentage), level of flexibility and physical performance (touch and attack strength, vertical jump, 20m sprint, agility) were assessed before and immediately after the plyometric training program. Flexibility and physical performance data were assessed by covariance analysis (ANCOVA), in addition to Pearson's correlation among physical performance parameters after 5 weeks of training. The Training group showed a greater gain in the vertical jump performance when compared to the Control group. However, no significant difference was observed between the Training and Control groups for touch and attack strength gains, for 20 m sprint performance gains, and for agility and flexibility test gains. There was a positive correlation between the tests of touch and attack strengths with vertical jump performance. There was also positive correlation between touch and attack strength with vertical jump (p< 0.001, r= 0.633; e p< 0,001, r= 0.639; respectively), and between vertical jump performance and 20m sprint performance (p< 0.001, r= -0,768) and agility test after training (p< 0.002, r= -0,537). It is concluded that 5 weeks of plyometric training for upper and lower limbs showed improvement in the vertical jump performance in Physical Education students. There was also a correlation between the anaerobic neuromuscular parameters of lower and upper limbs after the training period.(AU)
Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Reaction Time , Athletic Performance , Resistance Training , Plyometric Exercise , Physical Education and Training , Students , Anthropometry , Lower Extremity , Upper Extremity , MentoringABSTRACT
Abstract This study aimed to evaluate the effects of cumulative school soccer matches separated by 24-h or 48-h intervals on the recovery status of U-19 players. Thirty-four school athletes (17.6 ± 1.1 years) who played in an U-19 school soccer competition (composed of one group with four teams and another group with three teams, followed by semifinals and final) were examined before three matches, which lasted 70 min. Seventeen athletes had a 24-h rest interval between each match (GGG group), while 18 athletes had a 48-h rest interval between the second and third matches (GG48hG group). Total Quality Recovery, countermovement jump, 10-m sprint, and maximum lumbar isometric strength were measured. The internal load of each match was calculated by the product of the session Rating of Perceived Exertion and match time. There was a 22% reduction in Total Quality Recovery (p< 0.001) and 12% in 10-m sprint performance (p< 0.001) before the third match in the GGG group, while the GG48hG group showed no changes for the same variables (p> 0.05). The countermovement jump decreased before the second match in both groups (GGG= 12% and GG48hG= 10%; p< 0.001), with no difference between groups (p> 0.05). In addition, both groups showed no changes in the isometric strength or the internal load match over the games (p> 0.05). Despite not providing complete muscle recovery, a 48-h interval between the second and third matches seems to have minimized the reduction of muscle performance due to consecutive matches.
Resumo Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de partidas consecutivas de futebol escolar com intervalos de 24 e 48 horas no estado de recuperação física de jogadores Sub-19. Foram avaliados 35 homens (17,6±1,1 anos) atletas escolares sub-19. Durante a competição, foram realizados três jogos de 70-min de duração. Dezessete atletas tiveram intervalo de 24h entre cada jogo (grupo GGG). Dezoito atletas tiveram intervalo de 48 h entre o 2º e o 3º jogo (grupo GG48hG). Antes de cada jogo foram medidas a Qualidade Total de Recuperação, altura do salto com contra movimento, velocidade no sprint de 10-m, e força máxima isométrica lombar máxima. A carga interna do jogo foi calculada pelo produto da percepção subjetiva do esforço da sessão e tempo de cada jogo. Houve uma redução de 22% na qualidade total de recuperação (p <0,001) e de 12% no desempenho de sprint de 10 m (p <0,001) antes da terceira partida no grupo GGG, enquanto o grupo GG48hG não apresentou alterações para as mesmas variáveis (p> 0,05). O salto com contra movimento diminuiu antes da segunda partida em ambos os grupos (GGG = 12% e GG48hG = 10%; p <0,001), sem diferença entre os grupos (p> 0,05). Em adição, ambos os grupos não apresentaram alterações na força isométrica e na carga interna ao longo dos jogos (p> 0,05). Apesar de não proporcionar uma completa recuperação muscular, 48 h de intervalo entre o segundo e o terceiro jogo parece ter minimizado o efeito de jogos consecutivos na redução do desempenho.
ABSTRACT
The aim of this study was to investigate the effects of multiple cold-water immersions (CWIs) on muscle function, markers of muscle damage, systemic inflammation and ECM degradation following exercise-induced muscle damage (EIMD). Thirty physically active males were randomly assigned to either a control (n = 15) or cold-water immersion (CWI) group (n = 15). The CWI group performed one immersion (10 °C for 20 min) at post-exercise and every 24 h for the following 72 h, while the control group remained in a seated position during these corresponding periods. Muscle strength, vertical jump height, muscle thickness, delayed-onset muscle soreness (DOMS), systemic creatine kinase (CK), C-reactive protein (CRP), inflammatory cytokines and matrix metalloproteinase-2 (MMP-2) activity were assessed at Pre, Post, 24, 48, 72, 96 and 168 h following EIMD. No significant time × group interaction was obtained for muscle strength, vertical jump height recovery and MMP-2 activity (p > 0.05). At 24 h, muscle thickness from the CWI group returned to baseline and was lower than the control (p = 0.04). DOMS returned to baseline at 168 h for the CWI group (p = 0.109) but not for the control (p = 0.008). At 168 h, CK showed a time-group difference with a greater peak for the control group (p = 0.016). In conclusion, multiple CWIs attenuated muscle damage, but not altered systemic inflammation and muscle function recovery.
Subject(s)
Cryotherapy/methods , Cytokines/metabolism , Muscle, Skeletal/physiopathology , Myalgia/therapy , C-Reactive Protein/metabolism , Creatine Kinase/metabolism , Extracellular Matrix/metabolism , Humans , Male , Matrix Metalloproteinase 3/metabolism , Muscle Strength , Muscle, Skeletal/immunology , Myalgia/immunology , Myalgia/physiopathology , Recovery of Function , Young AdultABSTRACT
Resumo Objetivo: verificar o efeito do esforço físico sobre as funções cognitivas de trabalhadores eletricistas utilizando equipamento de proteção individual (EPI). Métodos: participaram 28 eletricistas que trabalhavam na construção, manutenção e operação de redes de distribuição de energia. Todos do sexo masculino, sadios e aptos para a prática de exercícios físicos. As funções cognitivas foram representadas pelo teste de reação simples (TRS) e pelo nível de vigilância mental (NVM). O TRS e o NVM foram mensurados pré e pós-teste máximo progressivo, em esteira rolante, a 27 °C de temperatura seca e umidade relativa do ar de 64%. O teste consistiu em aumentos progressivos na velocidade e na inclinação da esteira até a fadiga, com utilização de EPI. Resultados: a média (desvio padrão) do TRS não foi significativamente diferente antes, 227,8 (35,1) ms, e após o exercício, 220,6 (24,6) ms. O NVM foi significativamente maior após o exercício em todas as situações: frequência crescente - 36,5 (5,1) Hz vs 39,5 (2,7) Hz, frequência decrescente - 36,0 (5,2) vs 39,0 (3,88) Hz, e frequência geral - 36,2 (4,9) vs 39,2 (3,1) Hz. Conclusão: o exercício progressivo máximo realizado com EPI não modificou o tempo de reação simples e aumentou o nível de vigilância mental de eletricistas.
Abstract Objective: to verify the effects of physical effort on the cognitive functions of electricians wearing personal protective equipment (PPE). Methods: 28 electricians participated. They worked on the construction, maintenance and operation of electrical power distribution networks. All were male, healthy and able to practice physical exercises. The cognitive functions were checked by measuring simple reaction time (SRT) and mental alertness level (MAL). SRT and MAL were measured before and after progressive maximal exercise, on a treadmill, at 27 °C dry temperature and 64% relative humidity, wearing PPE. The test consisted of progressive increases in treadmill speed and incline, until fatigue. Results: SRT mean difference was not significantly different before - 227.8 (35.1) ms - and after exercising -220.6 (24.6) ms. MAL was significantly higher after exercise in all situations: increasing frequency - 36.5 (5.1) Hz vs. 39.5 (2.7) Hz; decreasing frequency-36.0 (5.2) Hz vs. 39.0 (3.88) Hz; and general frequency 36.2 (4.9) Hz vs. 39.2 (3.1) Hz. Conclusion: progressive maximal exercise performed while wearing PPE caused no change in simple reaction time, and increased electricians' mental alertness level.
ABSTRACT
Objective. To analyse effects of resistance training (RT) in breast cancer survivors (BCS) and how protocols and acute variables were manipulated. Methods. Search was made at PubMed, Science Direct, and LILACS. All articles published between 2000 and 2016 were considered. Studies that met the following criteria were included: written in English, Spanish, or Portuguese; BCS who have undergone surgery, chemotherapy, and/or radiotherapy; additional RT only; analysis of muscle performance, body mass composition (BMC), psychosocial parameters, or blood biomarkers. Results. Ten studies were included. PEDro score ranged from 5 to 9. Rest interval and cadence were not reported. Two studies reported continuous training supervision. All reported improvements in muscle strength, most with low or moderate effect size (ES), but studies performed with high loads presented large ES. Five described no increased risk or exacerbation of lymphedema. Most studies that analysed BMC showed no relevant changes. Conclusions. RT has been shown to be safe for BCS, with no increased risk of lymphedema. The findings indicated that RT is efficient in increasing muscle strength; however, only one study observed significant changes in BMC. An exercise program should therefore consider the manipulation of acute and chronic variables of RT to obtain optimal results.
Subject(s)
Breast Neoplasms/rehabilitation , Cancer Survivors , Resistance Training , Female , HumansABSTRACT
Abstract Post-activation potentiation is a physiological phenomenon reported to increase muscle performance during high-intensity exercise. To induce post-activation potentiation, maximal strength or power short-duration activities are performed minutes prior the main activity in an attempt to enhance performance. The aim of this study was to evaluate previous publications on the effects of post-activation potentiation on athletic performance. This systematic review used Scielo, Pubmed and SporDiscus database with the following search terms either alone or grouped together: post-activation potentiation, exercise, athletics, track and field, sprint, long jump, triple jump, high jump, shot put, javelin throw, hammer throw e discus throw. The review provided evidence that performing squat, jump and sprint exercises prior to the main activity elicited a state of potentiation that would improve sprint and throw performances and that preparatory activities that can cause post-activation potentiation should be used to improve athletic performance.
Resumo A potencialização pós-ativação é um fenômeno fisiológico capaz de aumentar o desempenho muscular durante exercícios de alta intensidade. Para induzir a potencialização pós-ativação, atividades de curta duração com força máxima ou potência muscular são realizadas minutos antes da atividade principal na tentativa de aumentar o desempenho. O objetivo deste estudo foi avaliar as publicações anteriores sobre os efeitos da potencialização pós-ativação sobre o desempenho no atletismo. Esta revisão sistemática utilizou os bancos de dados Scielo, Pubmed e SportDiscus com os seguintes termos de pesquisa juntos ou separados: post-activation potentiation, exercise, athletics, track and field, sprint, long jump, triple jump, high jump, shot put, javelin throw, hammer throw e discus throw. A revisão evidenciou que a realização de agachamentos, saltos e sprints, antes da atividade principal, desencadeia o estado de potencialização, que então aumenta o desempenho de sprints e lançamentos, e que atividades preparatórias que causam potencialização pós-ativação podem ser utilizadas para aumentar o desempenho no atletismo.
Subject(s)
Track and Field , Athletic Performance/physiology , Physical Conditioning, Human/methodsABSTRACT
Abstract The aims of the study were: 1) to analyze the exercise intensity in several phases (six phases of 15 min) of soccer matches; 2) to compare the match time spent above anaerobic threshold (AT) between different age groups (U-17 and U-20); and 3) to compare the match time spent above AT between players’ positions (backs, midfielders, forwards and wingabcks). Forty-four male soccer players were analyzed. To express players’ effort, the heart rate (HR) was continuously monitored in 29 official matches. Further, HR corresponding to the intensity at the onset of blood lactate accumulation (OBLA) was obtained in a field test. The highest exercise intensity during match was observed in the 15-30 min period of the first half (p< 0.05). Match time spent above AT was not different between players from U-17 and U-20. In the comparison among players’ positions, wingbacks showed lower time above AT (p< 0.05) than players of other positions. The intensity of effort is higher in the 15 to 30 minutes of play (intermediate phase), probably because the players are more rested in the beginning and wearing out is progressive throughout the game. It is also noteworthy that the intensity of exercise (HR and time above AT) of wingbacks was lower, probably because they usually are required to run a larger number of sprints and need more time below the AT to recover.
Resumo Os principais objetivos do presente estudo foram: 1) comparar a intensidade de exercício em diversas fases (seis fases de 15 min) de partidas de futebol; 2) comparar o tempo de partida acima do limiar anaeróbio (LAN) entre diferentes categorias (sub-17 e sub-20); e 3) comparar o tempo de partida acima do LAN entre jogadores de diferentes posições (zagueiros, meio campistas, atacantes e laterais). Quarenta e quatro jogadores foram analisados. A intensidade de esforço como frequência cardíaca (FC) foi monitorada em 29 jogos oficiais. A FC correspondente à intensidade do OBLA (onset of blood lactate accumulation) foi obtida em um teste de campo. A maior intensidade de exercício foi observada no período 15-30 min do primeiro tempo (p< 0,05). O tempo de partida gasto acima do LAN não foi diferente entre jogadores das categorias sub-17 e sub-20. Os laterais apresentaram menor tempo acima do LAN (p< 0,05). Pode concluir-se que a intensidade do esforço foi maior em 15 a 30 min (fase intermediária), provavelmente porque os jogadores estão mais descansados no início e o desgaste é progressivo ao longo do jogo. A intensidade de exercício (FC e tempo acima LAN) dos laterais foi menor, provavelmente porque eles executam um maior número de sprints e necessitam de mais tempo abaixo do LAN para se recuperar.
ABSTRACT
O estudo buscou avaliar os efeitos das características antropométricas na velocidade de corrida. Foram avaliados a estatura, massa corporal (MC), índice de massa corporal (IMC), dobra cutânea panturrilha (DCpa), comprimento da tíbia (Ctíbia) e velocidade da corrida (50m) de 235 estudantes. A análise de regressão múltipla explicou 62% do desempenho na corrida (p<0,05). A análise de regressão linear simples mostrou que a DCpa correspondeu a 45%, estatura 33%, Ctíbia 24% e MC 3%, do desempenho na corrida (p<0,05). A análise de cluster mostrou que o grupo de baixa velocidade apresentava maior MC, IMC e DCpa (p<0,05), e o grupo de alta velocidade apresentava maior estatura, Ctíbia e menor DCpa (p<0,05). Conclui-se que as medidas antropométricas podem predizer o desempenho da corrida.
The aim of this study was to determine the effects of anthropometric characteristics on sprint. It was measured the height, body mass (BM), body mass index (BMI), calf skin fold (CKF), tibia's length (TL) and running velocity (50m) of 235 students. The multiple regression explain 62% of 50 m running performance (p<0.05). The simple linear regression showed that CKF represented 45%, height 33%, TL 24%, and BM 3% of 50m running performance (p<0.05). The cluster analyze showed that the low velocity group presented highest BM, BMI and CKF (p< 0,05), while the high velocity group presented the highest stature, TL and the lowest CKF (p< 0,05). The results suggest that anthropometric variables used in the current study can significantly predict the 50 m sprint in young people.
El estudio trata de evaluar los efectos de las características antropométricas en la carrera de velocidad. Fue evaluado la altura, masa corporal (MC), índice de masa corporal (IMC), pliegue cutáneo del pantorrilla (DCpa), longitud de la tibia (Ctíbia) y la carrera de velocidad (50m) de 235 estudiantes. El analisis de regresión múltiple explica el 62% del rendimiento en la carrera (p <0,05). El análisis de regresión lineal simple mostró que correspondía a 45% DCpa, 33% altura, 24% Ctíbia y 3% MC, el rendimiento en la carrera (p <0,05). El análisis de conglomerados mostró que el grupo de baja velocidad tuvo un mayor MC, DCpa y el IMC (p <0,05), y el grupo de alta velocidad mostró una mayor altura, Ctíbia, e inferior DCpa (p <0,05). Se concluye que las medidas antropométricas puede predecir el rendimiento de la carrera.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Running , Body Mass Index , Anthropometry , Motor ActivityABSTRACT
Abstract The aim of the present study was to evaluate the effects of human head hair on performance and thermoregulatory responses during 10-km outdoor running in healthy men. Twelve healthy males (29.5 ± 3.7 years, 174.9 ± 4.3 cm, 72.7 ± 3.2 kg and VO2max 44.6 ± 3.4 ml.kg-1.min-1) participated in two self-paced outdoor 10-km running trials separated by 7 days: 1) HAIR, subjects ran with their natural head hair; 2) NOHAIR, subjects ran after their hair had been totally shaved. Average running velocity was calculated from each 2-km running time. Rectal temperature, heart rate and physiological strain index were measured before and after the 10-km runs and at the end of each 2 km. The rate of heat storage was measured every 2 km. The environmental stress (WBGT) was measured every 10 min. The running velocity (10.9 ± 1 and 10.9 ± 1.1 km.h-1), heart rate (183 ± 10 and 180 ± 12 bpm), rectal temperature (38.82 ± 0.29 and 38.81 ± 0.49oC), physiological strain index (9 ± 1 and 9 ± 1), or heat storage rate (71.9 ± 64.1 and 80.7 ± 56.7 W.m-1) did not differ between the HAIR and NOHAIR conditions, respectively (p>0.05). There was no difference in WBGT between the HAIR and NOHAIR conditions (24.0 ± 1.4 and 23.2 ± 1.5ºC, respectively; p=0.10). The results suggest that shaved head hair does not alter running velocity or thermoregulatory responses during 10-km running under the sun.
Resumo O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do cabelo da cabeça humana no desempenho e na resposta termorregulatória durante 10 km de corrida ao ar livre em homens saudáveis. Doze saudável do sexo masculino (29,5 ± 3,7 anos, 174,9 ± 4,3 cm, 72,7 ± 3,2 kg e VO2máx 44,6 ± 3,4 ml.kg-1.min-1) participaram de 2 corridas de 10km separadas por 7 dias de intervalo em ritmo auto regulado: 1) HAIR- voluntários correram com seus cabelos intactos, 2) NOHAIR- voluntários correrram após terem seus cabelos totalmente raspado. A velocidade média da corrida foi calculada a cada série de 2 km. Temperatura retal, freqüência cardíaca e índice de estresse fisiológico foram medidos antes e depois dos 10 km da corrida e no fim de cada 2 km. Taxa de armazenamento de calor foi medida a cada 2 km. Além disso, o estresse ambiental (WBGT) foi medido a cada 10 min. A velocidade de corrida (10,9 ± 1 e 10,9 ± 1,1 km.h-1: freqüência cardíaca (183 ± 10 e 180 ± 12 bpm), temperatura retal (38,82 ± 0,29 e 38,81 ± 0,49º C), índice estresse fisiológico (9 ± 1 e 9 ± 1) e taxa de armazenamento de calor (71,9 ± 64,1 e 80,7 ± 56,7 Wm-1), não foi diferente entre as situações HAIR e NOHAIR, respectivamente (p>0,05). Não houve diferença no WBGT entre HAIR e NOHAIR (24,0 ± 1.4º C e 23,2 ± 1,5º C, respectivamente; p=0,10). Os resultados sugerem que raspar o cabelo da cabeça não altera a velocidade da corrida e as respostas termorregulatórias durante 10 km de corrida sob o sol.
Subject(s)
Humans , Male , Running , Body Temperature Regulation , Hair/physiology , Task Performance and Analysis , Solar RadiationABSTRACT
Abstract Exercise intensity monitoring has been essential for the control and planning of sports training. Thus, the aim of the present study was to assess the chronic physiological demand of soccer players during an annual soccer season using blood biomarkers. Ten professional soccer players (21.2 ± 3.7 years) participated in this study. Blood samples were collected on the day before beginning of preseason (C1); at the end of preseason and beginning of competitive calendar (C2); and at the end of the competitive calendar. Interleukin-6 (IL-6), cortisol, testosterone, testosterone/cortisol ratio, creatine kinase and alpha-actin were evaluated. Statistical analysis was performed by using ANOVA with repeated measures and the post-hoc Tukey's test. Significance level was set at P<0.05. The results showed significant differences in the following situations: testosterone - C1 higher than C2 and C3; cortisol - C3 higher than C2; testosterone/cortisol ratio - C2 higher than C1, and C3 lower than C1 and C2; creatine kinase - C2 and C3 higher than C1; alpha-actin - C3 higher than C1. IL-6 concentrations were not different between C1, C2 and C3. It could be concluded that an annual soccer season imposes high physiological demand for professional players, since relevant changes in blood biomarkers analyzed were observed.
Resumo O monitoramento da intensidade de esforço entre atletas tem se mostrado essencial para o controle e planejamento do treinamento desportivo. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar por meio de biomarcadores sanguíneos a demanda fisiológica crônica de jogadores de futebol ao longo de uma temporada anual. Dez jogadores profissionais (21,2 ± 3,7 anos) participaram desse estudo. As coletas de sangue foram realizadas no dia anterior ao início da pré-temporada (C1), ao final da pré-temporada e início das competições (C2), e ao final do ano competitivo (C3). Investigou-se as variáveis cortisol, testosterona, relação testosterona/cortisol, creatina quinase, alfa-actina e interleucina 6 (IL-6). Para a análise estatística dos dados utilizou-se ANOVA para medidas repetidas e foi adotado nível de significância de 5%. Os resultados encontrados indicaram diferenças significativas nas seguintes situações: testosterona - C1 maior do que C2 e C3; cortisol - C3 maior do que C2; relação testosterona/cortisol - C2 maior do que C1, e C3 menor do que C1 e C2; creatina quinase - C2 e C3 maior do que C1; alfa-actina - C3 maior do que C1. As concentrações de IL-6 em C1, C2 e C3 não demonstraram diferenças significativas. Pode-se concluir que uma temporada anual de futebol impõe elevada demanda fisiológica entre jogadores profissionais, uma vez que foram observadas alterações relevantes sobre os biomarcadores sanguíneos analisados.
ABSTRACT
The most effective disease management method for yield reducing diseases affecting tomatoes is the use of fungicides. This study evaluated the efficacy of chemical control on three Phytophthora sp. isolates, pathogenic to tomatoes. The effect of fungicides on mycelial growth of Phytophthora sp. and on tomato wilt was evaluated in vitro and in vivo. Two tests were done in Petri plates, and one on seedlings, in completely randomized design as a 4x3 factorial, with 5 replications. In vitro tests were done in growth chamber, at 25°C. The experimental unit consisted of a 5-mm diameter fungal mycelial plug placed 30 mm away from a filter paper disk, of similar size, soaked in fungicide, over cornmeal agar. The first test evaluated four commercial products registered for the control of potato blight: chlorothalonil+metalaxyl (Folio Gold® 742.5 WP); propamocarb chloridrate (Infinito® 687.5 CS), metalaxyl-m+mancozeb (Ridomil Gold® 68 WP), cymoxanil + manconzeb (Curzate® MZ 72 WG), at the recommended doses. The other assays evaluated three doses of Infinito (0.125%, 0.150% or 0.175%) and Ridomil. In vivo test was done in the greenhouse, and the experimental unit consisted of one pot, containing one tomato seedling, cultivar Alambra F1. Fungicide was drenched on the seedling soil one day prior to inoculation with 50,000 zoospores per pot. Data of mycelia growth inhibition by fungicide were submitted to analysis of variance and the averages compared by the Tukey test at 5% significance; efficacy was determined as a function of Ridomil®, the standard fungicide. In the first test, regardless of isolate, Infinito® presented performance similar to Ridomil® with efficacy of 98.5%, while Folio Gold® presented efficacy of 57.3% and Curzate® had no fungicide effect. Growth of isolate PP3 was smaller in all fungicides. In the second in vitro test, all three doses of Infinito® had efficacy above 82%. The best control was observed on isolates PP3 and PP4. In the third test, in vivo, no significant differences were observed in root matter among the standard fungicide and the doses of Infinito®; however, efficacy of Infinito® at 0.175% was 14% greater than that obtained with Ridomil®. It can be concluded that Infinito® is one more option for the control of tomato wilt.
O método mais efetivo no manejo das doenças fúngicas que afetam o tomateiro e reduzem a produtividade significativamente é o uso de fungicidas. Este trabalho avaliou a eficiência do controle químico sobre três isolados de Phytophthora sp. patogênicos ao tomateiro. O efeito de fungicidas no crescimento micelial de Phytophthora sp. e na murcha de tomateiro foi avaliado in vitro e in vivo, respectivamente. Foram realizados dois testes em placa de Petri e um teste em mudas, em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), como fatorial 4x3, com 5 repetições. Os testes in vitro ocorreram em câmara de crescimento, a 25°C. A parcela experimental correspondeu a um disco de micélio fúngico disposto a 30 mm de um disco de papel embebido com solução de fungicida, ambos com 5 mm de diâmetro e dispostos sobre meio sólido a base de milho. O primeiro teste avaliou quatro produtos comerciais indicadas para o controle da mela ou requeima no tomateiro: clorotalonil+metalaxil (Folio Gold® 742,5 PM); propamocarbe (Infinito® 687,5 SC), metalaxil-M+mancozeb (Ridomil Gold® 68 PM), cimoxanil + manconzeb (Curzate® MZ 72 WG), nas dosagens recomendadas. Os demais ensaios avaliaram três doses de Infinito (0,125%, 0,150% e 0,175%) e Ridomil. O teste in vivo foi realizado em casa de vegetação, sendo a parcela experimental representada por um vaso, contendo uma muda de tomate, variedade Alambra F1. Fez-se "drench" para aplicação do fungicida no dia anterior à inoculação de 50.000 zoósporos por vaso. Dados de inibição do crescimento micelial por fungicidas foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância; e a eficácia foi calculada em função do Ridomil®, fungicida padrão. No primeiro ensaio, independentemente do isolado, Infinito® apresentou desempenho semelhante ao Ridomil® com uma eficácia de 98,5%, enquanto Folio Gold® apresentou eficácia de 57,3% e Curzate não apresentou efeito fungicida. O crescimento do isolado PP3 foi menor em todos os produtos. No segundo teste in vitro as três doses de Infinito® tiveram eficácia superior a 82%. O melhor controle foi observado sobre os isolados PP3 e PP4. No terceiro teste, in vivo, não houve diferença significativa na massa de raízes, entre o padrão e as doses de Infinito®, no entanto, a eficácia de Infinito® a 0,175% foi 14% maior que a obtida para o Ridomil®. Conclui-se que Infinito® é mais uma opção para controle da mela em tomateiro
Subject(s)
Phytophthora , Solanum lycopersicum , MycosesABSTRACT
Most soccer matches are conducted by coaches who usually make all player substitutions allowed. Therefore, it is extremely important to study these substitutions and their effects on the intensity of effort required from players. To date, no published studies have reported on this topic using heart rate (HR) as an intensity parameter. The objective of this study was to compare effort intensity (EI) of soccer players in the following situations: 1) first half (FH-EI); 2) second half (SH-EI); 3) second half with substitutions (SHS-EI). Forty-five male soccer players (18.5±1.2 years old, 74.25±5.79 kg, 182.6±8.55 cm, 9.56±2.47 percent body fat, 56.3±4.3 mLO2/kg/min) were evaluated during 29 official games. EI was considered as the mean HR, expressed as the percentage of each player's maximal HR ( percentHRmax) and as the time spent in each intensity zone (Z) according to percentHRmax (Z1<70 percent; Z2 70-85 percent; Z3 85-90 percent; Z4 90-95 percent; Z5 95-100 percent). FH-EI (86.3±3.3 percentHRmax) was higher than SH-EI (80.6±4.4 percentHRmax) and SHS-EI (83.6±2.8 percentHRmax). SHS-EI was higher than SH-EI (p<0.05). Time spent in high-intensity zones was lower in SH-EI than in FH-EI, but higher in SHS-EI when compared to SH-EI (p<0.05). It was concluded that the decrease in EI in the second half of soccer matches was attenuated by substitutions made at halftime, as evidenced by a longer time spent in high-intensity zones when compared to SH-EI.
A maioria das partidas de futebol é conduzida por treinadores que realizam todas as substituições de jogadores permitidas. Dessa maneira, torna-se de extrema importância o estudo destas substituições e sua influência na intensidade de esforço dos atletas. Há de se mencionar, ainda, que não há nenhum estudo na literatura que tenha investigado sobre esse tópico utilizando a frequência cardíaca (FC) como um parâmetro de intensidade. O objetivo deste estudo foi comparar a intensidade de esforço (IE) dos jogadores de futebol nas situações: 1) primeiro tempo (PT-IE); 2) segundo tempo (ST-IE); 3) segundo tempo com substituições (STS-IE). Quarenta e cinco atletas de futebol do sexo masculino (18.5 ± 1.2 anos, 74.25 ± 5.79 kg, 182.6 ± 8.55 cm, 9.56 ± 2.47 por centoG, 56.3 ± 4.3 mLO2/kg/min) participaram do estudo durante 29 jogos oficiais. IE foi considerada como a média da FC, expressa em percentual da FC máxima ( por centoFCmax) de cada atleta e também de acordo com o tempo percorrido em cada zona de intensidade (Z) específica de acordo com o por centoFCmax (Z1<70 por cento; Z2 70-85 por cento; Z3 85-90 por cento; Z4 90-95 por cento; Z5 95-100 por cento). IE no PT-IE (86.3 ± 3.3 por centoFCmax) foi maior que no ST-IE (80.6 ± 4.4 por centoFC max) e que no STS-IE (83.6 ± 2.8 por centoFCmax). IE no STS-IE foi maior que no ST-IE (p<0,05). O tempo percorrido nas zonas de alta intensidade foi menor no ST-IE quando comparado com o PT-IE e maior no STS-IE quando comparado com o ST-IE (p<0,05). Conclui-se que a diminuição da IE no segundo tempo da partida de futebol foi atenuada com a realização de substituições e foi evidenciado um maior tempo de permanência em zonas de alta intensidade quando comparado com o ST-IE.
ABSTRACT
O objetivo do estudo foi determinar o nível de correlação entre o desempenho nos 10m iniciais, dos 20m finais e no tempo total do teste de sprint de 30m, com o do salto vertical com contra-movimento (CMJ) entre jogadores de futebol. Participaram do estudo 167 jogadores das categorias profissional (N. 94) e júnior (N. 73). Foram determinadas as velocidades dos jogadores em 10m (V10), 20m (V20) e no total de 30m (V30). A habilidade de salto foi avaliada através do CMJ. Para correlacionar os dados, foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson com nível de significância de p<0,05. A categoria júnior apresentou maiores valores de V10 e menores valores de V20 em comparação com a categoria profissional (p<0,05). Os valores de correlação entre o CMJ e os parâmetros de velocidade para a categoria júnior foram; r= 0,239, 0,370, 0,408 para V10, V20 e V30 respectivamente e para a categoria profissional foram; r= 0,381, 0,381 e 0,470 para V10, V20 e V30 respectivamente. Quando as duas categorias foram avaliadas em conjunto os valores de correlação foram; r= 0,293, 0,386 e 0,441 para V10, V20 e V30 respectivamente. Foi encontrada uma fraca correlação entre o CMJ e o V10 da categoria júnior sendo a mesma moderada para os demais parâmetros. A categoria profissional apresentou valores de correlação moderada entre o CMJ e todos os outros parâmetros. Maiores valores de correlação do V10 para a categoria profissional pode ser devido a efeitos específicos do treinamento.
The aim of the present study was to determine the association between the results in the counter movement jump (CMJ) and the results in the first 10 meters, in the final 20 meters and the in the total 30 meters of a 30-meter sprint. One-hundred and sixty seven Soccer players from the professional (N. 93) and under twenty (N. 74) categories, from a Brazilian first division Soccer club participated in the study. The sprint test consisted of a 30-meter run timed at the 10-meter and at the 30-meter marks. The jump capacity was assessed through the CMJ. Pearsons correlation (r) was used to determine the association between these variables. The significance level adopted was p<.05. The U-20 players presented faster V10 and slower V20 than the professionals (p<.05). The correlation (r) between CMJ and V10, V20 and V30 were .239, .370 and .408, respectively, for the U20 group and .381, .381 and .470, respectively, for the professional group. Evaluating the two categories together the correlation were; r= 0,293, 0,386 and 0,441 to V10, V20 and V30 respectively. The correlation between CMJ and V10 was weak and moderate for V20 and V30. In the professional category the correlation between CMJ and all the other parameters was moderate. It is probable that higher correlation values for CMJ and V10 for the professionals could be attributed to specific training effects.
Subject(s)
Humans , Male , Adult , Acceleration , Physical Exertion/physiology , Soccer/physiologyABSTRACT
In order to verify the effects of heat and exercise acclimation (HA) on resting and exercise-induced expression of plasma and leukocyte heat shock protein 72 (Hsp72) in humans, nine healthy young male volunteers (25.0 ± 0.7 years; 80.5 ± 2.0 kg; 180 ± 2 cm, mean ± SE) exercised for 60 min in a hot, dry environment (40 ± 0°C and 45 ± 0% relative humidity) for 11 days. The protocol consisted of running on a treadmill using a controlled hyperthermia technique in which the work rate was adjusted to elevate the rectal temperature by 1°C in 30 min and maintain it elevated for another 30 min. Before and after the HA, the volunteers performed a heat stress test (HST) at 50% of their individual maximal power output for 90 min in the same environment. Blood was drawn before (REST), immediately after (POST) and 1 h after (1 h POST) HST, and plasma and leukocytes were separated and stored. Subjects showed expected adaptations to HA: reduced exercise rectal and mean skin temperatures and heart rate, and augmented sweat rate and exercise tolerance. In HST1, plasma Hsp72 increased from REST to POST and then returned to resting values 1 h POST (REST: 1.11 ± 0.07, POST: 1.48 ± 0.10, 1 h POST: 1.22 ± 0.11 ng mL(-1); p < 0.05). In HST2, there was no change in plasma Hsp72 (REST: 0.94 ± 0.08, POST: 1.20 ± 0.15, 1 h POST: 1.17 ± 0.16 ng mL(-1); p > 0.05). HA increased resting levels of intracellular Hsp72 (HST1: 1 ± 0.02 and HST2: 4.2 ± 1.2 density units, p < 0.05). Exercise-induced increased intracellular Hsp72 expression was observed on HST1 (HST1: REST, 1 ± 0.02 vs. POST, 2.9 ± 0.9 density units, mean ± SE, p < 0.05) but was inhibited on HST2 (HST2: REST, 4.2 ± 1.2 vs. POST, 4.4 ± 1.1 density units, p > 0.05). Regression analysis showed that the lower the pre-exercise expression of intracellular Hsp72, the higher the exercise-induced increase (R = -0.85, p < 0.05). In conclusion, HA increased resting leukocyte Hsp72 levels and inhibited exercise-induced expression. This intracellular adaptation probably induces thermotolerance. In addition, the non-increase in plasma Hsp72 after HA may be related to lower stress at the cellular level in the acclimated individuals.
Subject(s)
Exercise , HSP72 Heat-Shock Proteins/blood , Hot Temperature , Acclimatization , Adult , Body Temperature , HSP72 Heat-Shock Proteins/metabolism , Heart Rate , Humans , Leukocytes/immunology , Leukocytes/metabolism , Male , Regression Analysis , Sweating/physiologyABSTRACT
A partir da hipótese evolutiva de que a cabeça humana precisa ser resfriada de forma especial, o objetivo do presente estudo foi verificar se a sudorese seria maior na testa do que nas demais regiões do corpo durante o exercício progressivo até a fadiga (EPF). Em 17 voluntários (23 ± 2 anos, 76,93 ± 7,74 kg, 179 ± 7 cm e 1,9 ± 0,1 m²) foram medidos a taxa de sudorese local (TSlocal), o número de glândulas de suor ativas (GSA) e taxa de suor por GSA (TSlocal.GSA-1) em oito regiões do corpo (testa, costas, peito, braço, antebraço, mão, coxa e perna) durante o EPF em cicloergômetro. A TSlocal da testa foi maior que todas as outras regiões e a TSlocal do peito foi maior apenas que a da coxa. O número de GSA da testa foi maior do que em todas as outras regiões, e a GSA da mão foi maior que do peito, braço, coxa e perna. A TSlocal.GSA-1 da testa foi maior do que as do braço, antebraço, mão e coxa, e a TSlocal.GSA-1 das costas e do peito foram maiores que do antebraço e mão. A produção de suor da parte superior do corpo (testa, costas, peito, braço, antebraço, mão) foi maior que a inferior (coxa e perna). Concluiu-se que o EPF desencadeou um padrão de produção de suor maior na cabeça que pode estar relacionado à maior convecção nas regiões mais altas do corpo.
Considering the hypothesis of human selective brain cooling during exercise should depend on greater sweating mechanism in the forehead. The purpose of this study was verify variations of sweat production between body regions during progressive exercise until fatigue (PEF). Seventeen subjects (23 ± 2 years old, 76.93 ± 7.74 kg, 179 ± 7 cm and 1.9 ± 0.1 m²) volunteered for this study. Local sweat rate (STlocal), number of active sweat glands (ASG) and sweat rate for ASG (STlocal.ASG-1) in eight body regions (forehead, back, chest, arm, forearm, hand, leg and calf) were measured during PEF in cyclergometer. The STlocal of the forehead was higher than in all others regions and the chest STlocal was higher only than the leg. The number of ASG in the forehead was greater than in all other regions, and the ASG of the hand was higher than those of the chest, arm, leg and calf. The STlocal.ASG-1 of the forehead was higher than the arm, forearm, hand and leg, and the STlocal. ASG-1 of the chest and back were higher than the forearm and hand. The sweat production of the upper body (forehead, back, chest, arm, forearm and hand) was bigger than the lower body (leg and calf). In conclusion, the PEF promoted a sweating pattern in body regions that can be related to the higher convection present in the upper regions of the body.