Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 118
Filter
3.
Rev Gastroenterol Mex (Engl Ed) ; 87(4): 432-438, 2022.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-35661637

ABSTRACT

INTRODUCTION AND AIMS: A frequent task in the study of colorectal carcinomas (CRC) is to identify tumors harboring deficient DNA mismatch repair systems (dMMR), which are associated with microsatellite instability. Given that there is scant information on those tumors in Mexican patients, our aim was to describe their frequency, clinical and pathologic characteristics, and results, which are necessary for future trials. MATERIALS AND METHODS: A consecutive series of CRC patients, treated and followed at a tertiary care center was performed. The clinical and pathologic variables and the risk of hereditary or familial cancer syndrome were retrieved. The original slides and hMLH1, hPMS2, hMSH2, hMSH6 immunohistochemistry were evaluated. Tumors with an absence of at least one protein were considered dMMR. Differences were contrasted, utilizing non-parametric tests. RESULTS: One hundred and forty-four patients were included, with a median age of 65 years. A total of 134/93% patients presented with sporadic CRC, 8/5.6% had a family history of CRC, and 2/1.4% met the diagnostic criteria for hereditary non-polyposis colon cancer, according to the Amsterdam and Bethesda criteria. dMMR tumors were found in 39 patients, distributed among the three groups. They were locally advanced (p<0.001), right-sided, had the mucinous phenotype, and harbored a Crohn's-like lymphoid reaction (all three features, p<0.04). Adjuvant or palliative chemotherapy was administered to 57 (39.6%), concomitant chemoradiotherapy to 24 (16.7%), but 63 (43.8%) patients received no additional treatment to surgery. Five-year follow-up was completed in 131 of the patients and the outcomes alive-with-disease or died-of-disease were more frequently observed in the proficient (pMMR) lesions. CONCLUSIONS: In the present pre-FOLFOX case series, outcomes were better in dMMR CRC than in proficient lesions.


Subject(s)
Colorectal Neoplasms , DNA Mismatch Repair , Humans , DNA Mismatch Repair/genetics , Follow-Up Studies , Colorectal Neoplasms/genetics , Colorectal Neoplasms/therapy , Microsatellite Instability , Phenotype
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 104-104, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377583

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A avaliação cardiológica para o retorno da prática de atividade físico- -esportiva ganhou destaque durante a pandemia de sars-cov2, visto que o sistema cardiovascular pode ser acometido em 20-30% dos casos de covid-19, com manifestações clínicas que incluem miocardite, síndrome coronariana aguda, insuficiência cardíaca, dentre outras, podendo aumentar o risco de eventos cardiovasculares, em especial a morte súbita, durante a atividade física. Neste relato explicitamos o papel da avaliação pré-participação em atletas após infecção pelo sars-cov 2. MÉTODOS: Relato de caso de paciente masculino de 36 anos, atleta profissional de futebol, previamente hígido, sem história familiar de evento cardiovascular precoce ou morte súbita, atendido no instituto dante pazzanese de cardiologia em 2021 por perda de capacidade funcional vista no retorno aos treinos, 10 dias após quadro assintomático de covid-19 em janeiro de 2021. RESULTADOS: Em fevereiro de 2021 realizou tais exames: eletrocardiograma (ecg) que apresentou onda t invertida em parede inferior e derivações v3-v6, comparados ao ecg basal, o qual era normal; ecocardiograma transtorácico (eco-tt) que evidenciou fração de ejeção ventricular (feve) de 69% e derrame pericárdico laminar anterior; á ressonância magnética cardíaca apresentou realce tardio epicárdico no segmento inferolateral das porções basal e média do ventrículo esquerdo (ve), sugestivo de fibrose miocárdica. Devido quadro de miopericardite, optado por afastamento das atividades físicas. Em junho de 2021, retornou com eco-tt com queda da feve para 50% e alteração de strain longitudinal global (slg) (17%), teste cardiopulmonar evidenciando taquicardica ventricular não sustentada, apesar de excelente aptidão cardiorrespiratória. Foi então iniciado metoprolol e enalapril por início de disfunção de ve. Já em setembro de 2021 retorna com eco-tt mostrando melhora de feve para 63% e melhora do strain (slg) para 21%, entretanto mantendo ao teste ergométrico ectopias ventriculares polimórficas bigeminadas durante esforço e recuperação. Segue em acompanhamento, afastado das atividades físicas, com dose otimizada de beta bloqueador. CONCLUSÃO: Apresentamos um caso de miopericardite adquirida após covid-19 em atleta, evoluindo com alterações de alto risco para morte súbita arritmogênica. Devido a grande taxa de infecções causadas pelo covid 19, reiteramos a importância da avaliação cardiológica para retorno as atividades físico esportivas após tal infecção, mesmo que assintomática, com objetivo de evitar a morte súbita.


Subject(s)
Pericardial Effusion , Arrhythmias, Cardiac , Soccer , Cardiorespiratory Fitness , Heart Failure , Magnetic Resonance Spectroscopy , Electrocardiography
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 105-105, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377587

ABSTRACT

O exercício físico reduz risco de doenças cardiovasculares, metabólicas e está relacionada a aumento do bem-estar e longevidade. Alguns estudos sugerem redução do risco de arritmias, como a fibrilação atrial, em até 19% em homens e 9% em mulheres. Contudo, observa-se prevalência superior, de até 3,5 vezes, de desenvolvimento de fibrilação atrial em praticantes de exercícios de muito alta intensidade ou competitiva, tornando essa a arritmia mais frequente no atleta. Os indivíduos sob maior risco são homens, praticantes de endurance de alta intensidade e com alto volume. A presença de fibrilação atrial, ainda que paroxística, impacta negativamente sobre a capacidade funcional e performance nesses indivíduos, seja pela redução do débito cardíaco pela perda da contração atrial ou pela perda de controle da frequência cardíaca pelo sistema nervoso autônomo. A evidência atual disponível para guiar o manejo desses pacientes se baseia em estudos randomizados em pacientes portadores de FA não atletas, estudos menores em atletas ou em consenso de especialista e o tratamento se baseia nos pilares de controle de ritmo farmacológico ou intervencionista por meio de ablação por radiofrequência ou destrainamento. Esse relato de caso tem como objetivo apresentar a evolução de paciente atleta com fibrilação atrial tratado de forma não invasiva, com destreinamento, de forma a revisar e ampliar o conhecimento sobre o tema. RELATO DE CASO: Paciente, sexo masculino, 42 anos, sem comorbidades prévias, pratica esporte competitivo desde os 15 anos nas modalidades: mountain bike, triátlon e maratona. Procura atendimento médico, sem queixas, solicitando liberação para realização de prova triathlon ironman. Ao exame físico apresentava ausculta cardíaca com frequência de 50 bpm e ritmo irregular, sem outras alterações. O eletrocardiograma apresentava ritmo de fibrilação atrial com baixa resposta ventricular. Foi realizada investigação de cardiopatia estrutural com ecocardiograma que revelou átrio esquerdo aumentado, com volume indexado de 40ml/ m2. Função biventricular preservada. Sem outros achados. Em teste ergométrico, apresentava resposta adequada da frequência cardíaca ao esforço, com excelente capacidade funcional e sem alterações sugestivas de isquemia. Holter evidenciava apenas presença de fibrilação atrial. Foi optado então por tratamento com destreinamento por 3 meses. Após, paciente realizou holter que apresentava ritmo sinusal. Foi mantido seguimento por um ano, com repetição de holter 24h que se manteve em ritmo sinusal.


Subject(s)
Atrial Fibrillation , Cardiovascular Diseases , Exercise , Electrocardiography , Radiofrequency Ablation
6.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 105-105, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377590

ABSTRACT

Paciente 18 anos, sexo masculino, sem outras comorbidades, ex-atleta amador praticante de Rugby, interrompeu a prática esportiva por orientação médica após o diagnóstico de estenose subvalvar aórtica grave, com gradiente médio de 81 mmHg e máximo de 158 mmHg em membrana subvalvar. Foi realizada correção cirúrgica com ressecção da membrana subaórtica associada à ressecção muscular da via de saída do ventrículo esquerdo e plastia da valva tricúspide. Após recuperação cirúrgica paciente, mantém-se assintomático e retorna periodicamente para avaliação quanto a prática de atividade física e esportiva competitiva. Três anos após cirurgia, em avaliação complementar, ao ecocardiograma, observava-se persistência de prega ventrículo-infundibular e resquício de membrana, determinando estreitamento da via de saída do ventrículo esquerdo (VE), com aceleração de fluxo gerando gradiente sistólico máximo entre VE e aorta de 42 mmHg e médio de 24 mmHg. Refluxo aórtico discreto a moderado. Função sistólica biventricular preservada, hipertrofia ventricular esquerda discreta. Foi solicitado também ecocardiograma com estresse físico que não mostrou sinais de isquemia miocárdica. Membrana subaórtica gerou obstrução importante com repercussão hemodinâmica ao esforço físico. Por fim, realizou teste ergométrico, que apresentou Infradesnivelamento de segmento ST de 2,5mm horizontam em MC5, sem dor, com comportamento adequado da pressão e da frequência cardíaca durante o esforço e capacidade funcional estimada de 13 METs. Após exames complementares, foi realizado reunião com especialistas em cardiologia do esporte e liberado para a prática de atividade física moderada, com cálculo de frequência máxima até 60% da FC reserva e resistiva com até 50% da força máxima. A estenose subvalvar aórtica é uma cardiopatia congênita relativamente frequente que resulta de uma anormalidade subjacente na arquitetura da via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE), com fluxo turbilhonado levando à fibrose progressiva dessa região. Obstrução significativa da VSVE leva à hipertrofia ventricular e função hiperdinâmica. É a segunda causa mais comum de estenose aórtica na população pediátrica e muitos pacientes têm regurgitação aórtica associada. A correção cirúrgica geralmente é indicada a partir da 2ª década de vida e 20 até 30% dos pacientes evoluem com recorrência da obstrução. Em virtude da prevalência dessa condição em indivíduos jovens, além de outras condições de risco, a avaliação médica por especialista antes da prática esportiva competitiva torna-se essencial.


Subject(s)
Aortic Stenosis, Subvalvular , Aortic Valve Stenosis , Exercise , Athletes
7.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 105-105, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377593

ABSTRACT

Insuficiência cardíaca é das principais doenças resultando em redução da capacidade física, sendo a doença arterial coronariana sua principal causa, especialmente em atletas acima de 35 anos. Será que insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida após infarto agudo miocárdio teria espaço no esporte? Paciente masculino, 56 anos, com antecedente de hipertensão arterial sistêmica, previamente atleta de corrida de rua desde 38 anos de idade (meia maratona com pace médio de 3:50 min/km) procurou atendimento em pronto socorro em março de 2016 por angina típica em repouso. Ficou em observação e liberado após analgesia. Por manter dispneia iniciou acompanhamento com cardiologista e, 2 meses após episódio de dor torácica, realizou cintilografia de perfusão miocárdica com tecnécio sestamibi associado a teste ergométrico, evidenciando hipocaptação persistente extensa em parede anterosseptal, inferosseptal e ápice de ventrículo esquerdo (VE), sem hipocaptação transitória e com fração de ejeção de VE (FEVE) de 30%. Realizada estratificação invasiva mostrando lesão de 99% em segmento médio de artéria descendente anterior com aspecto de recanalização e fluxo TIMI um com acinesia de parede anterior discinesia de parede apical. Paciente encaminhado ao serviço terciário e optado por realizar cintilografia miocárdica com tálio-201 e estresse com teste ergométrico que resultou em ausência de isquemia e de viabilidade miocárdica. Portanto, paciente foi mantido em tratamento clínico e reabilitação cardiovascular. Em acompanhamento ambulatorial após seis anos do evento, atualmente praticando corrida dois a três vezes por semana (10 a 12 km com pace 6:15 min/km), com ecocardiograma transtorácico com aumento biatrial e discreto de VE, FEVE 38% com acinesia do segmento médio do septo e do segmento apical de todas as paredes, insuficiência mitral discreta a moderada por remodelamento ventricular. Teste ergométrico realizado com protocolo de Ellestad, interrompido após 12'45" por exaustão e atingindo 98% da frequência cardíaca máxima preconizada pela idade, sem alterações sugestivas de isquemia, extrassístoles ventriculares isoladas e raras e consumo máximo estimado de oxigênio de 56 ml/kg/min, em uso de betabloqueador. Apesar do paciente apresentar excelente aptidão cardiorrespiratória, foi orientado manter atividades de leve a moderada intensidade (70% da reserva cronotrópica) devido a FEVE reduzida. Portanto, há espaço para esses pacientes no esporte não competitivo: após reabilitação cardiovascular, estratificação de risco e contínuo acompanhamento médico e multidisciplinar.


Subject(s)
Cardiorespiratory Fitness , Marathon Running , Heart Failure , Myocardial Infarction , Chest Pain
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 106-106, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377596

ABSTRACT

Doença arterial coronariana (DAC) é a principal causa de morte súbita em atletas com mais de 35 anos. Sedentarismo é um fator de risco para DAC porém há evidências de que atividade física vigorosa aumente o risco de eventos cardiovasculares de forma paradoxal. Segundo diretrizes, pacientes nos quais DAC é detectada em exames de screening devem ser restringidos de esportes de alta intensidade quando houver alteração em testes funcionais ou quando houver evidência de progressão de doença em avaliação seriada. No entanto, será que lesões coronarianas com teste funcional negativo porém com características de vulnerabilidade contraindicam atividade física intensa em esportistas?. Trazemos o caso de J.B., 59 anos feminina, hipertensa, dislipidêmica, história familiar de DAC precoce. Esportista, pratica corrida quatro vezes por semana, musculação três vezes por semana e ciclismo duas vezes por semana, em alta intensidade. Em avaliação pré-participação para maratona em serviço externo foi submetida a angiotomografia de coronárias evidenciando escore de cálcio 1772 (p99) com placas calcificadas e redução luminal importante em terço proximal de descendente anterior (DA) e diagonal (DG), e redução luminal discreta de artéria circunflexa (CX), e oclusão total em terço proximal de artéria coronária direita (CD). Ao cateterismo, confirmadas as lesões de 40% em terço médio CD, 70% em terço proximal de DA, 80% diagonal e 40% CX. Em nosso serviço foi submetida a cintilografia de perfusão miocárdica SPECT 99m-Tc precedida de teste de esforço. Não houve sinais de isquemia à imagem e o teste de esforço teve comportamento normal de PA, FC, ausência de arritmia ou de alteração de segmento ST ou sintomas, e desempenho de 12,9 METS, VO2 de 45. O caso foi discutido com conjunto com o setor de tomografia, coronariopatias, hemodinâmica e cardiologia do esporte, sendo contraindicada exercício físico de alta intensidade devido ao achado de vulnerabilidade de placas à angiotomografia e cateterismo, evidência ainda pouco debatida na literatura mundial.


Subject(s)
Coronary Disease , Athletes , Exercise , Death, Sudden
9.
Braz J Med Biol Res ; 54(6): e10558, 2021.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-33909856

ABSTRACT

Hypercalcemia is common in patients after kidney transplantation (KTx) and is associated with persistent hyperparathyroidism in the majority of cases. This retrospective, single-center study evaluated the prevalence of hypercalcemia after KTx. KTx recipients were evaluated for 7 years after receiving kidneys from living or deceased donors. A total of 301 patients were evaluated; 67 patients had hypercalcemia at some point during the follow-up period. The median follow-up time for all 67 patients was 62 months (44; 80). Overall, 45 cases of hypercalcemia were classified as related to persistent post-transplant hyperparathyroidism (group A), 16 were classified as "transient post-transplant hypercalcemia" (group B), and 3 had causes secondary to other diseases (1 related to tuberculosis, 1 related to histoplasmosis, and 1 related to lymphoma). The other 3 patients had hypercalcemia of unknown etiology, which is still under investigation. In group A, the onset of hypercalcemia after KTx was not significantly different from that of the other groups, but the median duration of hypercalcemia in group A was 25 months (12.5; 53), longer than in group B, where the median duration of hypercalcemia was only 12 months (10; 15) (P<0.002). The median parathyroid hormone blood levels around 12 months after KTx were 210 pg/mL (141; 352) in group A and 72.5 pg/mL (54; 95) in group B (P<0.0001). Hypercalcemia post-KTx is not infrequent and its prevalence in this center was 22.2%. Persistent hyperparathyroidism was the most frequent cause, but other important etiologies must not be forgotten, especially granulomatous diseases and malignancies.


Subject(s)
Hypercalcemia , Hyperparathyroidism , Kidney Transplantation , Calcium , Humans , Hypercalcemia/epidemiology , Hypercalcemia/etiology , Kidney , Kidney Transplantation/adverse effects , Parathyroid Hormone , Retrospective Studies
10.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 184-184, abr-jun., 2021.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284492

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Miocárdio não compactado (MNC) é uma cardiopatia congênita rara que teve seu primeiro caso publicado há menos de 40 anos caracterizado pela falta de compactação miocárdica com a formação de trabéculas no ventrículo esquerdo (VE), afetando principalmente a região apical, podendo estar associado à hipertrofia e dilatação do VE. CASO: Masculino, 69 anos, praticante de atividade física (corrida de rua, 10km, 3x/semana). Durante avaliação inicial apresentava-se assintomático e exame físico normal, trazendo resultado de exames de cinco anos atrás, quando ainda era sedentário, apresentando eletrocardiograma (ECG) e ECO normais. Na admissão, apresenta ECG com bloqueio atrioventricular grau I, Teste ergométrico (TE) com boa capacidade funcional, não compatível com resposta isquêmica. O ECO evidenciou hipertrabeculação dominante no ápice do VE com disfunção global do VE (FE 40%). Na RMC mostrou uma relação entre miocárdio não compactado/compactado de 3,0 e confirmou disfunção do VE. Assim, foi realizada a hipótese diagnóstica de MNC, orientada limitação das atividades físicas a leves a moderadas e contraindicado atividades de alta intensidade além de ser iniciado tratamento para disfunção O paciente foi acompanhado com ECOs evidenciando persistência das trabeculações do VE, TE e Holter que não revelaram presença de arritmias ventriculares significativas. Na última avaliação, após um ano de sedentarismo do paciente o ECO evidenciou diminuição da trabeculação no VE e a nova RMC mostrou disfunção do VE (FE 42%) associado a um aumento discreto das trabeculações na porção apical, porém sem fechar critérios para o diagnóstico de MNC com uma relação miocárdio não compactado/compactado <2,3e com ausência de comprometimento septal. Após afastado o diagnóstico inicial, foi levantada a hipótese de miocardiopatia dilatada idiopática, orientando limitação de atividades físicas para leves a moderadas. DISCUSSÃO: Já está bem estabelecido que o treinamento físico pode estar associado a adaptações cardíacas, elétricas e estruturais, e, em casos raros, essas adaptações, tidas como fisiológicas, podem se sobrepor a expressões morfologicamente leves das cardiomiopatias primárias e resolver este dilema diagnóstico pode ser desafiador. O MNC é um distúrbio miocárdico relativamente novo, podendo levar a disfunção sistólica do VE, arritmias ventriculares e até a morte súbita. Eventualmente atletas podem exibir critérios convencionais para MNC destacando a natureza não específica dos critérios diagnósticos atuais se aplicados a populações de atletas.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Foods for Persons Engaged in Physical Activities , Isolated Noncompaction of the Ventricular Myocardium/diagnosis , Cardiomegaly, Exercise-Induced
11.
Rev. bras. pesqui. méd. biol ; Braz. j. med. biol. res;54(6): e10558, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1249309

ABSTRACT

Hypercalcemia is common in patients after kidney transplantation (KTx) and is associated with persistent hyperparathyroidism in the majority of cases. This retrospective, single-center study evaluated the prevalence of hypercalcemia after KTx. KTx recipients were evaluated for 7 years after receiving kidneys from living or deceased donors. A total of 301 patients were evaluated; 67 patients had hypercalcemia at some point during the follow-up period. The median follow-up time for all 67 patients was 62 months (44; 80). Overall, 45 cases of hypercalcemia were classified as related to persistent post-transplant hyperparathyroidism (group A), 16 were classified as "transient post-transplant hypercalcemia" (group B), and 3 had causes secondary to other diseases (1 related to tuberculosis, 1 related to histoplasmosis, and 1 related to lymphoma). The other 3 patients had hypercalcemia of unknown etiology, which is still under investigation. In group A, the onset of hypercalcemia after KTx was not significantly different from that of the other groups, but the median duration of hypercalcemia in group A was 25 months (12.5; 53), longer than in group B, where the median duration of hypercalcemia was only 12 months (10; 15) (P<0.002). The median parathyroid hormone blood levels around 12 months after KTx were 210 pg/mL (141; 352) in group A and 72.5 pg/mL (54; 95) in group B (P<0.0001). Hypercalcemia post-KTx is not infrequent and its prevalence in this center was 22.2%. Persistent hyperparathyroidism was the most frequent cause, but other important etiologies must not be forgotten, especially granulomatous diseases and malignancies.


Subject(s)
Humans , Kidney Transplantation/adverse effects , Hypercalcemia/etiology , Hypercalcemia/epidemiology , Hyperparathyroidism , Parathyroid Hormone , Calcium , Retrospective Studies , Kidney
12.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 122-122, abr-jun., 2020.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116774

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: As anomalias da artéria coronária (AAC) são descritas como a segunda causa de morte súbita em atletas jovens nos Estados Unidos e Europa. São classificada mais comumente em anomalias de trajeto (TR) ou origem, tais como: coronária originada do tronco pulmonar e coronária direita ou esquerda com origem no seio coronariano oposto. As formas hemodinamicamente significantes, que oferecem maior risco, são aquelas com TR interarterial (TI) ou de origem da artéria pulmonar. A pesquisa de isquemia (IQ) é crucial nesses pacientes, sua fisiopatologia inclui a dilatação dos vasos adjacentes, formação de ângulo agudo no TR da artéria, espasmos dos vasos anômalos e TR intramural proximal ao vaso, sendo que episódios recorrentes de IQ podem gerar substrato arritmogênico. A maioria dos pacientes é assintomática ou apresenta sintomas inespecíficos, o que torna o diagnóstico um desafio. Eletrocardiograma, teste ergométrico e ecocardiograma possuem limitações, sendo o padrão ouro a angiotomografia coronariana contrastada. Tanto o aconselhamento médico para liberação de exercícios físicos quanto a decisão clinica ou cirúrgica ainda necessitam de evidências científicas mais robustas. O objetivo deste trabalho é apresentar casos de AAC em pacientes ativos para análise de métodos diagnósticos, conduta quanto a prescrição de exercício, intervenção e prognóstico. MÉTODOS: Foram revisados e comparados os prontuários de nove pacientes acompanhados em serviço de referência em cardiologia do estado de São Paulo no setor de cardiologia do esporte. RESULTADOS: a idade variou entre 16 e 60 anos, sendo todos do sexo masculino e praticantes de atividade física, apenas três a nível profissional. Apenas dois apresentavam algum sintoma previamente ao diagnóstico. Em seis casos a coronária percorria TI, a maioria destes apresentava alterações isquêmicas. Nos casos com IQ suspeita ou confirmada, a prática de exercício foi suspensa, dois pacientes foram submetidos à cirurgia sendo liberados após o procedimento. CONCLUSÃO: a melhor conduta frente à AAC ainda necessita de estudo, a suspensão da atividade física visa a prevenção da morte súbita, já que os sintomas quando presentes são mais frequentes ao esforço, contudo o mecanismo do evento ainda é incerto. A conduta cirúrgica, como revascularização ou endoprótese, apesar de feita nos casos de TI ou evidência de IQ, ainda tem benefício controverso na mortalidade.


Subject(s)
Exercise , Cardiovascular Abnormalities , Coronary Vessels
13.
Clin Transl Oncol ; 22(3): 330-336, 2020 Mar.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-31077086

ABSTRACT

INTRODUCTION: Depression in cancer patients is prevalent and negatively impacts their quality of life. Likewise, it correlates with lower overall survival. The aim of this work is to analyze whether different coping strategies, as well as sociodemographic and clinical factors are associated with the presence of depressive symptoms in individuals with a resected, non-metastatic neoplasm about to initiate adjuvant chemotherapy. METHODS: NEOcoping is a cross-sectional, prospective, observational, multicenter study. Clinical (tumor site and stage, time to diagnosis, risk of recurrence, and type of adjuvant treatment) and sociodemographic characteristics (age, gender, marital status, educational level, occupational sector, and employment status), coping strategies (Mini-MAC scale), and depressive symptoms (BSI scale) were collected. A two-block linear regression model was performed to determine the predictive variables of depressive symptoms. RESULTS: 524 adults with resected, non-metastatic cancer were recruited. Twenty-six percent of patients have clinically significant depressive symptoms. Being female, < 40 years of age, having breast and stomach cancer, and > 50% chance of recurrence were associated with increased risk of depression. Likewise, depression was associated with greater helplessness and anxious preoccupation, and less fighting spirit. Age, gender, and risk of recurrence accounted for only 7% of the variance in depressive symptoms. Including coping strategies in the regression analysis significantly increased the variance explained (48.5%). CONCLUSION: Early psychological intervention in patients with maladaptive coping strategies may modulate the onset of depressive symptoms, especially in those at higher risk for depression.


Subject(s)
Adaptation, Psychological , Depression/psychology , Neoplasms/psychology , Aged , Brief Psychiatric Rating Scale , Chemotherapy, Adjuvant , Cross-Sectional Studies , Depression/epidemiology , Female , Humans , Male , Middle Aged , Neoplasms/drug therapy , Neoplasms/pathology , Neoplasms/surgery , Prevalence , Prospective Studies , Risk Factors
14.
Clin Transl Oncol ; 21(12): 1781-1785, 2019 Dec.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-31209792

ABSTRACT

INTRODUCTION: Our aim was to assess efficacy and safety and prognostic factors associated with TAS-102 in clinical practice. METHOD: Retrospective, multicenter, and observational study including patients with advanced refractory colorectal cancer who started TAS-102 between March 2016 and August 2018. The primary end point was overall survival (OS). Secondary end points included progression-free survival, toxicity and analyze prognostic factors present at the beginning of TAS-102. RESULT: 84 patients were evaluable. The median OS was 8.30 (95% CI 6.23-9.87) months and PFS was 2.62 (95% CI 2.36-3.05) months. In multivariate analysis, ECOG 0 and reduced dose combined with more cycles were associated with better prognosis. Patients with an ECOG > 0 had worse prognosis (HR 3.34, 95% CI 1.09-10.27, p = 0.035). 95.2% experienced some type of adverse effect and 45.2% had grade ≥ 3 toxicities. CONCLUSION: Results suggest reconsidering TAS-102 in patients with ECOG > 0, something that should be investigated in prospective randomized clinical trials.


Subject(s)
Colonic Neoplasms/drug therapy , Pyrrolidines/therapeutic use , Rectal Neoplasms/drug therapy , Trifluridine/therapeutic use , Uracil/analogs & derivatives , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Colonic Neoplasms/mortality , Colonic Neoplasms/pathology , Drug Administration Schedule , Drug Combinations , Feasibility Studies , Female , Humans , Kaplan-Meier Estimate , Male , Middle Aged , Progression-Free Survival , Pyrrolidines/adverse effects , Rectal Neoplasms/mortality , Rectal Neoplasms/pathology , Retrospective Studies , Severity of Illness Index , Thymine , Treatment Outcome , Trifluridine/adverse effects , Uracil/adverse effects , Uracil/therapeutic use
15.
Clin Transl Oncol ; 20(12): 1604-1611, 2018 Dec.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-29869041

ABSTRACT

PURPOSE: Despite the burgeoning geriatric population with cancer and the importance of understanding how age may be related to mental adjustment and quality of life so far, differences in coping strategies and psychological harm between the elderly and adults are hardly being taken into account to modify the approach to this population. The aim of this prospective study is to describe the differences in psychological characteristics between older and adult cancer patients and examine dissimilarities in their psychological evolution during adjuvant chemotherapy. METHODS: Adults (18-69 years old) and older patients (≥ 70) with newly diagnosed non-metastatic resected cancer admitted to receive adjuvant chemotherapy were recruited. Patients completed the following questionnaires: mini-mental adjustment to cancer, brief symptom inventory, shared decision-making questionnaire-patient's version, multidimensional scale of perceived social support, EORTC quality-of-life instrument, life orientation test-revised, and satisfaction with life scale. RESULTS: 500 cancer patients (394 adults and 106 older) were evaluated. The impact of the diagnosis was less negative among older patients, with no differences in coping strategies, quality of life, or search for support. Regarding psychological changes from the beginning to the end of the adjuvant treatment, both age groups reported more somatic symptoms, increased psychological difficulty, reduced coping strategies, and a significant decrease in quality of life at the end of postoperative chemotherapy. CONCLUSION: Although there were clear psychological differences between adults and senior cancer patients, their evolution during adjuvant chemotherapy was similar, with deterioration in quality of life and coping. This negative psychological impact of adjuvant chemotherapy should be taken into account when considering interventions.


Subject(s)
Adaptation, Psychological , Chemotherapy, Adjuvant/psychology , Neoplasms/drug therapy , Neoplasms/psychology , Adolescent , Adult , Age Factors , Aged , Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/therapeutic use , Cross-Sectional Studies , Female , Humans , Male , Middle Aged , Postoperative Period , Prospective Studies , Quality of Life/psychology , Young Adult
16.
Vet Parasitol ; 246: 5-10, 2017 Nov 15.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-28969780

ABSTRACT

The present study assessed the capacity of Blattella germanica and Periplaneta americana to disseminate and transmit infective phases of T. canis to rats, which were used as a model paratenic host. P. americana and B. germanica inoculated orally with T. canis larvated eggs shed eggs and larvae in their fecal matter during the first 6days post-inoculation. Larvae were recovered from the brain, lungs, kidneys and liver of rats that had been inoculated with either infected cockroaches or their feces. ELISAs of serum detected an increase of antibodies anti-T. canis excretion-secretion antigens, whereas Western Blot (WB) showed 4 bands (120, 50, 35 and 28kDa) that were similar to those found in positive control rats. Macroscopically, the liver and kidneys of infected rats had hemorrhagic areas with milk-spot-like lesions. The lungs showed diffuse grey protuberances. Histologically, hemorrhagic areas with leucocytic infiltrate were observed in the liver, lungs and kidneys. Some larvae were found within a granuloma that was surrounded by eosinophils and other leucocytic infiltrates. Larvae were found in the brain, but without inflammatory infiltrate. Both cockroach species that ingested larvated eggs of T. canis may shed viable larvae or eggs in their fecal matter. The induction of specific serum antibodies, presence of larvae in tissues and characteristic lesions associated with larval migration in the organs of rats that had ingested either whole adults or feces of B. germanica or P. americana demonstrate the capacity of these cockroaches to transmit toxocariosis to paratenic hosts.


Subject(s)
Blattellidae/parasitology , Periplaneta/parasitology , Toxocara canis/physiology , Toxocariasis/parasitology , Animals , Feces/parasitology , Larva , Male , Rats , Rats, Wistar , Toxocariasis/transmission
17.
Rev. otorrinolaringol. cir. cabeza cuello ; 77(2): 117-123, jun. 2017. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-902751

ABSTRACT

Introducción: La detección precoz de hipoacusia permanente en lactantes beneficia el desarrollo integral del paciente. Los programas cuyo objetivo es la identificación universal de hipoacusia debieran tener como meta determinados criterios de calidad en su ejecución. Objetivo: El objetivo del presente trabajo es comunicar los resultados del Programa de Detección Precoz de Hipoacusia en el Hospital Padre Hurtado. Material y método: Se incluyen los recién nacidos entre el 1 de enero de 2014 y el 31 de agosto de 2016. Los pacientes sin factores de riesgo para hipoacusia congénita se evalúan con examen de emisiones otoacústicas, y los pacientes con factores de riesgo con potenciales auditivos automatizados de tronco encefálico. Refieren aquellos pacientes con exámenes alterados en forma uní o bilateral. La etapa diagnóstica incluye potenciales auditivos evocados con tono, impedanciometría de alta frecuencia y audiometría de refuerzo visual. Los pacientes con diagnóstico de hipoacusia permanente son amplificados e inician proceso de habilitación. Resultados: En el período de estudio el universo a evaluar fue de 12.313 recién nacidos. Se completó la etapa de pesquisa en 98.4% con una tasa de referencia de 0.6%. 79 pacientes pasaron a etapa diagnóstica, completaron su evaluación antes de 3 meses en 95% de los casos. Se confirmó hipoacusia sensorioneural en 7 casos, con una tasa de 0.56 por 1.000 recién nacidos vivos. En 57% de los pacientes se amplificaron antes de los seis meses de vida. Conclusiones: El Programa de Hipoacusia Congénita del Hospital Padre Hurtado cumple con los indicadores de calidad recomendados en los ítemes de pesquisa y diagnóstico. En la etapa de habilitación con audffonos esto se realiza antes de los seis meses de vida sólo en 57% de los casos.


Introduction: Quality indicators of the newborn hearing screening program in Hospital Padre Hurtado. Aim: Asses the accomplishment of quality indicators of the newborn hearing screening program in Hospital Padre Hurtado, Chile, as proposed by the Joint Committee on Infant Hearing Loss (JCIH). Material and method: Two stage screening protocol: otoacoustic emissions for babies in the well-infant nursery and automated auditory brainstem responses for those in the intensive care unit orwith risk factors. If they fail one or both ears they proceed to a comprehensive audiological assessment. Results: 12.313 live births between 01/01/2014 and 108/31/16, 12.103 were screened before discharge (98.4%). 79 cases proceeded to diagnostic assessment, referral rate 0.6%. 95% infants completed audiological evaluation before three months, seven cases were diagnose with permanent sensorineural hearing loss for a prevalence of 0.56 per 1000 live births. Amplification was provided before 6 months of age in 57% of deaf children. Conclusions: Quality indicators of the JCIH are met by our newborn hearing screening program with the exception of adequate timing for the provision of hearing aids: 57% before six months of age.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Program Evaluation , Neonatal Screening , Evoked Potentials, Auditory , Hearing Loss/diagnosis , Quality of Health Care , Follow-Up Studies , Early Diagnosis , Hearing Loss/congenital
18.
Clin Transl Oncol ; 19(11): 1312-1319, 2017 Nov.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-28497424

ABSTRACT

OBJECTIVE: The aim of this study was to analyze the psychometric properties of the Shared Decision-Making Questionnaire-Physician version (SDM-Q-Doc) in a sample of medical oncologists who provide adjuvant treatment to patients with non-metastatic resected cancer and the correlations between the total SDM-Q-Doc score and physician satisfaction with the information provided. METHODS: Prospective, observational and multicenter study in which 32 medical oncologists and 520 patients were recruited. The psychometric properties, dimensionality, and factor structure of the SDM-Q-Doc were assessed. RESULTS: Exploratory factor analyses suggested that the most likely solution was two-dimensional, with two correlated factors: one factor regarding information and another one about treatment. Confirmatory factor analysis based on cross-validation showed that the fitted two-dimensional solution provided the best fit to the data. Reliability analyses revealed good accuracy for the derived scores, both total and sub-scale, with estimates ranging from 0.81 to 0.89. The results revealed significant correlations between the total SDM-Q-Doc score and physician satisfaction with the information provided (p < 0.01); between information sub-scale scores (factor 1) and satisfaction (p < 0.01), and between treatment sub-scale scores (factor 2) and satisfaction (p < 0.01). Medical oncologists of older age and those with more years of experience showed more interest in the patient preferences (p = 0.026 and p = 0.020, respectively). Patient age negatively correlated with SDM information (p < 0.01) and physicians appear to provide more information to young patients. CONCLUSION: SDM-Q-Doc showed good psychometric properties and could be a helpful tool that examines physician's perspective of SDM and as an indicator of quality and satisfaction in patients with cancer.


Subject(s)
Attitude of Health Personnel , Decision Making , Medical Oncology , Neoplasms/surgery , Physicians/psychology , Surveys and Questionnaires , Adult , Cross-Sectional Studies , Female , Humans , Male , Middle Aged , Neoplasms/pathology , Prospective Studies
19.
Braz J Med Biol Res ; 50(3): e5556, 2017 Feb 20.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-28225888

ABSTRACT

Muscular atrophy is a progressive degeneration characterized by muscular proteolysis, loss of mass and decrease in fiber area. Tendon rupture induces muscular atrophy due to an intrinsic functional connection. Local inhibition of nitric oxide synthase (NOS) by Nω-nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME) accelerates tendon histological recovery and induces functional improvement. Here we evaluate the effects of such local nitrergic inhibition on the pattern of soleus muscle regeneration after tenotomy. Adult male Wistar rats (240 to 280 g) were divided into four experimental groups: control (n=4), tenotomized (n=6), vehicle (n=6), and L-NAME (n=6). Muscular atrophy was induced by calcaneal tendon rupture in rats. Changes in muscle wet weight and total protein levels were determined by the Bradford method, and muscle fiber area and central core lesion (CCL) occurrence were evaluated by histochemical assays. Compared to tenotomized (69.3±22%) and vehicle groups (68.1%±17%), L-NAME treatment induced an increase in total protein level (108.3±21%) after 21 days post-injury. A reduction in fiber areas was observed in tenotomized (56.3±1.3%) and vehicle groups (53.9±3.9%). However, L-NAME treatment caused an increase in this parameter (69.3±1.6%). Such events were preceded by a remarkable reduction in the number of fibers with CCL in L-NAME-treated animals (12±2%), but not in tenotomized (21±2.5%) and vehicle groups (19.6±2.8%). Altogether, our data reveal that inhibition of tendon NOS contributed to the attenuation of atrophy and acceleration of muscle regeneration.


Subject(s)
Enzyme Inhibitors/pharmacology , NG-Nitroarginine Methyl Ester/pharmacology , Nitric Oxide Synthase/antagonists & inhibitors , Recovery of Function/drug effects , Regeneration/drug effects , Animals , Male , Muscular Atrophy , Nitric Oxide Synthase/metabolism , Rats , Rats, Wistar , Recovery of Function/physiology , Regeneration/physiology , Tenotomy
20.
Clin Transl Oncol ; 19(4): 498-507, 2017 Apr.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-27718155

ABSTRACT

PURPOSE: In the VELOUR study, aflibercept + FOLFIRI regimen resulted in improved survival in metastatic colorectal cancer (mCRC) patients who progressed after oxaliplatin. The use of aflibercept outside the clinical trial framework needs to be further assessed in terms of effectiveness and tolerability. METHODS: Early access to aflibercept through a named patient programme (NPP) was provided to mCRC patients receiving FOLFIRI as second-line treatment in Spain. The effectiveness of aflibercept was assessed as progression-free survival (PFS) achieved within the NPP population. Post hoc analyses on PFS were done according to certain baseline characteristics (K-RAS mutation, prior targeted therapy) or prognostic factors. RESULTS: Registries from 71 mCRC patients included in the NPP were reviewed retrospectively. The median age for the NPP population was 64 years (19.7 % aged ≥70 years) and 63.4 % patients had ≥2 metastases. A median PFS of 5.3 months (95 % CI, 3.6-8.5 months) was achieved, which did not depend on K-RAS mutation status or prior targeted therapy received. The risk of progression or death increased in patients with a poor prognosis as per the GERCOR score (performance status [PS] 1-2 and increased baseline lactate dehydrogenase [LDH] level) compared with patients with a good prognosis (PS 0 and normal LDH level) (median PFS: 2.6 vs. 8.3 months, respectively; p = 0.0124). Aflibercept was well tolerated, with a manageable toxicity profile. CONCLUSIONS: Bearing in mind the differences in sample size, the PFS achieved with the aflibercept + FOLFIRI regimen in the real-life practice setting is comparable to that observed in the clinical trial setting.


Subject(s)
Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/therapeutic use , Colorectal Neoplasms/drug therapy , Liver Neoplasms/drug therapy , Lung Neoplasms/drug therapy , Peritoneal Neoplasms/drug therapy , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Camptothecin/administration & dosage , Camptothecin/analogs & derivatives , Colorectal Neoplasms/pathology , Disease Progression , Female , Fluorouracil/administration & dosage , Follow-Up Studies , Humans , Irinotecan , Liver Neoplasms/secondary , Lung Neoplasms/secondary , Lymphatic Metastasis , Male , Maximum Tolerated Dose , Middle Aged , Neoplasm Staging , Organoplatinum Compounds/administration & dosage , Oxaliplatin , Peritoneal Neoplasms/secondary , Prognosis , Receptors, Vascular Endothelial Growth Factor/administration & dosage , Recombinant Fusion Proteins/administration & dosage , Retrospective Studies , Spain , Survival Rate
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL