ABSTRACT
BACKGROUND: There is little research in the efficacy and safety of a pharmaco-invasive strategy (PIS) in patients ≥75 years versus <75 years of age. We aimed to evaluate and compare the influence of advanced age on the risk of death and major adverse cardiac events (MACE) in patients undergoing PIS. METHODS: Between January 2010 and November 2016, 14 municipal emergency rooms in São Paulo, Brazil, used full-dose tenecteplase to treat patients with STEMI as part of a pharmaco-invasive strategy for a local network implementation. RESULTS: A total of 1852 patients undergoing PIS were evaluated, of which 160 (9%) were ≥75 years of age. Compared to patients <75 years, those ≥75 years were more often female, had lower body mass index, higher rates of hypertension; higher incidence of hypothyroidism, chronic renal failure, prior stroke, and diabetes. Compared to patients <75 years of age, in-hospital MACE and mortality were higher in patients with ≥75 years (6.5% versus 19.4%; p<0.001; and 4.0% versus 18.2%; p<0.001, respectively). Patients ≥75 years had higher rates of in-hospital major bleeding (2.7% versus 5.6%; p=0.04) and higher incidence of cardiogenic shock (7.0% versus 19.6%; p<0.001). By multivariable analysis, age ≥75 years was independent predictor of MACE (OR 3.57, 95% CI 1.72 to 7.42, p=0.001) and death (OR 2.07, 95% CI 1.12-3.82, p=0.020). CONCLUSION: In patients with ST-segment elevation myocardial infarction undergoing PIS, age ≥75 years was an independent factor that entailed a 3.5-fold higher MACE and 2-fold higher mortality rate compared to patients <75 years of age.
Subject(s)
Cardiovascular Agents , Mortality , ST Elevation Myocardial Infarction , Aged , Cardiovascular Agents/administration & dosage , Cardiovascular Agents/adverse effects , Female , Hospital Mortality , Humans , Male , Patient Care Management/methods , Percutaneous Coronary Intervention/adverse effects , Risk Assessment , Risk Factors , ST Elevation Myocardial Infarction/drug therapy , ST Elevation Myocardial Infarction/mortality , ST Elevation Myocardial Infarction/surgerySubject(s)
Cardiovascular Diseases , Geriatrics , Health Services for the Aged , Societies, Medical , Aged , Aged, 80 and over , Brazil , Cardiovascular Diseases/diagnosis , Cardiovascular Diseases/etiology , Cardiovascular Diseases/therapy , Cause of Death , Female , Guidelines as Topic , Humans , Male , Middle Aged , Risk FactorsABSTRACT
Development: The Department of Geriatric Cardiology of the Brazilian Society of Cardiology (Departamento de Cardiogeriatria da Sociedade Brasileira da Cardiologia) and the Brazilian Geriatrics and Gerontology Society (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia). (AU)
Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Societies, Medical , Cardiovascular Diseases/diagnosis , Cardiovascular Diseases/etiology , Cardiovascular Diseases/therapy , Geriatrics , Health Services for the Aged , Brazil , Risk Factors , Cause of Death , Guidelines as Topic , Middle AgedABSTRACT
O tratamento não-farmacológico da hipertensão arterial no idoso é realizado por meio de mudanças no estilo de vida. Essas mudanças podem prevenir ou retardar a instalação de hipertensão em idosos pré-hipertensos e reduzir níveis pressóricos elevados em idosos hipertensos. Entretanto, mudanças do comportamento habitual adquirido ao longo da vida não são facilmente realizadas, pois exigem disciplina e paciência para obter resultados. Além disso, é necessário que o idoso receba orientação e conscientização da importância do controle desses fatores para que se motive a executar tais mudanças comportamentais.As principais modificações no estilo de vida que podem reduzir a pressão arterial são: a prática de atividade física e a mudança de hábitos nutricionais. A atividade física deve ser de fácil realização, com exercícios de curta duração e baixa intensidade, visando desenvolver a resistência, flexibilidade articular e força muscular sem provocar lesões, e pode ser fracionada ao longo do dia, com aumento gradativo do tempo e da intensidade do exercício. Os hábitos nutricionais devem visar à redução c de sódio e ao controle de peso. A pressão arterial aumenta progressivamente à medida que o índice de massa corporal aumenta. O idoso obeso ou com sobrepeso se beneficiará com a redução de peso tanto quanto o jovem. Recomenda-se um programa de redução de peso que E inclua atividade física e restrição de calorias para idosos com 10 acima de seu peso ideal, além de redução do sal da dieta para 2,4 g de sódio ou 6 g de cloreto de sódio (correspondente a uma colher de chá).
Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Diet , Exercise , Hypertension/therapy , Nutrition Therapy , Exercise TherapyABSTRACT
A abordagem do tratamento das dislipidemias nos pacientes com mais de 80 anos de idade deve ser cuidadosa e implica a análise de múltiplos dados, a saber: condições de saúde tanto funcional como cognitiva, fatores de risco associados, co-morbidades, presença de doença subclínica, e interação medicamentosa decorrente de polifarmácia. Enquanto o risco relativo de doença cardiovascular associada a dislipidemia diminui no idoso, o risco absoluto de morbidade e de mortalidade, ao contrário, aumenta com o envelhecimento. A razão colesterol total/HDL-colesterol representa a mais importante tração lipídica em octogenário, e a identificação de doença aterosclerótica subclínica na decisão de tratamento em prevenção primária. A avaliação clínica, associada à análise de segurança, tolerabilidade e preferência do paciente, devem ser consideradas em prevenção primária. Em prevenção secundária, recomenda se tratamento farmacológico, com introdução gradativa de fármaco, e monitorização cuidadosa de sintomas e intenções medicamentosas.