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1.
ABC., imagem cardiovasc ; 37(1): e20230072-e20230072, jan. 2024. ilus.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, LILACS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1527034

ABSTRACT

Relato de caso: Paciente masculino, 70 anos, hipertenso, diabético, dislipidêmico e ex-tabagista. Apresentou infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST de parede anterior, sendo submetido à angioplastia da artéria descendente anterior em julho de 2022. Em setembro de 2022, foi admitido em serviço de emergência de hospital geral com quadro de dor torácica ventilatório-dependente e dispneia. Ao exame físico, seu quadro era estável hemodinamicamente.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Heart Aneurysm/surgery , Myocardial Infarction , Ventricular Dysfunction, Left/diagnostic imaging
2.
Arq. bras. cardiol ; 120(6 supl. 1): 42-42, jun. 2023. ilus
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442299

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A leucemia mieloide crônica (LMC) é um distúrbio clonal de uma célula-tronco pluripotente da linhagem mieloide. É uma doença clonal da célula-tronco hematopoética provocada pela translocação entre os cromossomos 9 e 22, que gera o gene de fusão BCR-ABL. O tratamento é baseado em inibidor de tirosina quinase, que é uma droga alvo que bloqueia a ação enzimática do gene de fusão BCR-ABL. A droga mais utilizada é o imatinib. Entretanto, pacientes que evoluem com falha terapêutica podem desenvolver mutações que os tornam resistentes ao tratamento, sendo necessário o uso de outros inibidores de tirosina quinase como o dasatinib, nilotinib e ponatinib. Um evento adverso é a ocorrência frequente de serosite manisfetada como derrame pleural, mas sua associação com derrame pericárdico tem menor incidência. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente masculino, 75 anos, com diagnóstico de LMC desde 2018, em tratamento com dasatinib desde abril de 2020, admitido na emergência de hospital terciário com dispneia progressiva há 1 mês, com piora nos últimos 3 dias e aos mínimos esforços. Ao exame físico de admissão, apresentava-se normotenso, taquicárdico e taquipneico. Observou-se murmúrio vesicular diminuído bilateralmente e bulhas cardíacas hipofonética. Realizada radiografia que evidenciou derrame pleural bilateral. Realizada tomografia de tórax que comprovou achado de volumoso derrame pleural bilateral (figura1), de aspecto loculado e com atelectasia pulmonar adjacente. Ao ecocardiograma transtorácico (figura 2), observou-se presença de derrame pericárdico moderado, assimetricamente distribuído, com maior lâmina (24 mm) adjacente às câmaras direitas, com colabamento do átrio direito, sem sinal de comprometimento sistólico ventricular. Foi suspenso o dasatinibe e iniciada corticoterapia e diureticoterapia. Paciente evoluiu com melhora clínica e radiográfica, sendo instituída mudança do dasatinibe por nilotinibe. CONCLUSÂO: Este relato ressalta a relevância dos efeitos adversos relacionados ao uso do dasatinib no tratamento da LMC. O tratamento da serosite deve ser individualizado com base nos sintomas e gravidade do quadro. Em casos mais avançados, o tratamento com ciclos curtos de corticoide pode ser útil, relatado como tratamento eficaz, com tempo de resolução dos achados de imagem em 72 horas, como no caso relatado.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Inhibitors, Tyrosine Kinase , Leukemia, Myelogenous, Chronic, BCR-ABL Positive
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 109-109, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377651

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O implante transcateter de válvula aórtica (TAVI) é uma opção para o tratamento da estenose aórtica importante e sintomática em pacientes com todos os espectros de risco cirurgico, sendo indicada segundo as diretrizes atuais para paciente com idade superior a 65 anos. MÉTODOS: Homem, 52 anos, tabagista ativo. Iniciou em junho de 2019 quadro de dispneia Classe funcional NYHA II/ III, com piora gradativa e associada a dor torácica atípica. Em seguimento ambulatorial, realizou ecocardiograma transtorácico (Ecott) que evidenciou área valvar aórtica de 0,8 cm2 e gradiente médio de 42mmHg, disfunção grave de ventrículo esquerdo (FEVE 27%) e moderada de ventrículo direito (FAC 24%), além de insuficiência mitral funcional importante e hipertensão pulmonar (PSAP) de 71mmHg estimada pelo refluxo tricúspideo. O caso foi então discutido em Heart team que devido ao alto risco cirúrgico e parâmetros tomográficos favoráveis, foi indicado a TAVI, realizada em 09/12/2021 com prótese balão expansível Myval (Meril) 23 mm. Logo após o implante apresentou taquicardia ventricular monomórfica, com necessidade de cardioversão elétrica, com retorno ao ritmo de base após apenas um choque sincronizado. Permaneceu em UTI por dois dias, evoluindo bem e recebeu alta hospitalar assintomático. Em consulta de retorno 30 dias após o procedimento, mantendo estabilidade e atualmente em dispneia classe funcional I da NYHA. Ao Ecott de controle, realizado em 31/01/2022 evidenciou prótese biológica em posição aórtica normoposicionada com orifício efetivo de fluxo 1,6 cm2, gradiente médio 9mmHg e FEVE de 30%. RESULTADOS: Em geral, a maioria dos estudos envolvendo pacientes candidatos a TAVI, selecionaram apenas pacientes de maior faixa etária, a partir de 70 anos, tal como indicam as principais diretrizes (> 65 anos). Percebe-se que por um lado houve uma extrapolação da indicação, visto a idade de 52 anos, porém o o elevado risco cirúrgico contribuiu para a indicação da abordagem percutânea. É necessário lembrar a preocupação com a durabilidade de longo prazo das próteses transcateter, principalmente na população mais jovem que é tema ainda pouco estudado. CONCLUSÃO: Os atuais guidelines colocam a TAVI em posição de destaque (classe de recomendação I e nível de evidencia A) no arsenal terapêutico de estenose aórtica para paciente acima de 65 anos. Porem pacientes mais jovens com limitações a cirurgia podem se beneficiar da TAVI.


Subject(s)
Aortic Valve Stenosis , Transcatheter Aortic Valve Replacement
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 170-170, abr.-jun. 2022. ilus.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377830

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Os angiossarcomas epitelioides são tumores malignos com origem no endotélio vascular. Devido à sua raridade, o conhecimento desses tumores permanece incompleto, pois em sua maioria são conhecidos por relatos de casos isolados ou em série de autópsias, com uma incidência estimada de 0,001-0,03%. As manifestações clínicas são caracterizadas por três mecanismos: obstrução, embolização ou arritmias. Apesar do tratamento ser predominantemente cirúrgico, os angiossarcomas tem um prognóstico sombrio com sobrevida média de 6 a 25 meses após o diagnóstico. OBJETIVO E MÉTODOS: Relatar o caso raro de um paciente de 67 anos diagnosticado com angiossarcoma epiteliode em prótese mitral biológica. As informações foram obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, sendo aplicado o Termo de Consentimento Esclarecido, registro fotográfico do método diagnóstico ao qual o paciente foi submetido e revisão da literatura. RELATO DE CASO: Homem de 67 anos, com antecedente de troca valvar mitral biológica associado a revascularização miocárdica cirúrgica em 2008, evoluiu com sintoma de dispneia progressiva em 2020. Ao exame ecocardiográfico observou-se uma disfunção da prótese devido à rotura de um dos folhetos associado à presença de massa ecogênica heterogênea aderida à base do outro folheto, o que suscitou o diagnóstico diferencial entre trombo e vegetação. Diante desses achados, o paciente foi submetido à retroca de valva mitral por prótese biológica e a valva retirada foi encaminhada para estudo anatomopatológico, onde foi evidenciado um angiossarcoma epitelioide. (Figura 1) O paciente apresentou boa evolução clínica no pós-operatório e na alta hospitalar foi encaminhado para acompanhamento oncológico. Discussão: O angiossarcoma é um tumor raro, com apresentação mais comum o acometimento do lado direito do coração, sendo 74% das vezes ocorrendo no átrio direito. Um dos principais sintomas observados é a dispneia, normalmente causada pela obstrução mecânica da massa sob a valva. A dificuldade de um diagnóstico precoce ainda permanece sendo um dos principais desafios, além do prognóstico ruim apesar da terapêutica aplicada. CONCLUSÃO: O angiossarcoma é uma patologia rara e muitas vezes observada como achado transoperatório. O diagnóstico é difícil principalmente devido às alterações ecocardiográficas serem confundidas com massas, trombos ou vegetações, além da necessidade de realização de estudo imunohistoquímico. O tratamento combina ressecção do tumor, quimioterapia e radioterapia, com uma sobrevida bastante reduzida.


Subject(s)
Bioprosthesis , Endothelium, Vascular , Heart Neoplasms , Sarcoma
5.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 183-183, nov., 2021.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348734

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Nos últimos anos, o implante por cateter de prótese aórtica (TAVI) revelouse como um tratamento seguro e eficaz da estenose aórtica (EAo), sendo aplicado a pacientes sintomáticos e de amplo espectro de risco cirúrgico. Sua aplicabilidade no resgate de pacientes com insuficiência cardíaca valvar descompensada não é bem estabelecido. Relatamos um caso de choque cardiogênico tratado com TAVI com sucesso. DESCRIÇÃO DO CASO: Homem, 76 anos, hipertenso, ex-tabagista, previamente ativo, com quadro de dispneia progressiva a moderados esforços há 30 dias. Procurou o pronto socorro por progressão dos sintomas, sendo admitido em insuficiência cardíaca perfil B e eletrocardiograma revelando flutter atrial. Após tratamento com diuréticos e controle de frequência cardíaca, o ecocardiograma (eco) revelou: aumento atrial esquerdo importante (volume indexado de 52 mL/m²) e moderado de átrio direito; hipocontratilidade difusa do ventrículo esquerdo (VE), strain longitudinal global de 2%, fração de ejeção do VE (FEVE) de 21% - Simpson; a valva aórtica apresentava-se com válvulas intensamente fibrocalcificadas, abertura e mobilidade muito reduzidas, gradiente sistólico médio de 27 mmHg, área valvar de 0,44 cm² e indexada de 0,25 cm²/m². Internado em programação cirúrgica, evoluiu 3 dias após com hipotensão, má perfusão periférica, e oligoanúria com piora de função renal. Após discussão com Heart Team, e considerando STS de 32%, indicada a realização de TAVI de urgência. A angiotomografia revelou parâmetros anatômicos adequados para o tratamento percutâneo. Procedimento realizado com técnica simplificada e otimizada ("minimalista"), sob sedação ­ visando prevenir agravamento do quadro hemodinâmico. Devido à intensa calcificação e área valvar muito reduzida, realizada pré-dilatação inicial e implantada bioprótese Myval (Meril) 27,5 mm, com sucesso conforme parâmetros do eco transtorácico. Paciente evoluiu com melhora clínica significativa, sendo necessário implante de marcapasso definitivo. O eco evolutivo (5o dia pós TAVI) revelou completa recuperação da FEVE (65% - Simpson), com gradiente transvalvar médio de 3 mmHg e refluxo discreto. CONCLUSÃO: No caso descrito, a realização de TAVI em caráter de urgência constituiu tratamento seguro e efetivo a paciente portador de EAo grave e choque cardiogênico.


Subject(s)
Aortic Valve Insufficiency , Aortic Valve Stenosis , Transcatheter Aortic Valve Replacement
6.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 188-188, nov., 2021.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348785

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: As biopróteses possuem durabilidade média de 12 a 20 anos. Neste período, complicações relacionadas à degeneração protética podem exigir novas intervenções. Mas o elevado risco de uma reoperação, pode tornar a cirurgia convencional muito arriscada ou mesmo proibitiva. Neste cenário, o implante valvar dentro da bioprótese degenerada (valve in valve) se mostrou como opção alternativa. Relatamos um caso de correção de insuficiência aórtica grave por falência estrutural de bioprótese através de valve in valve (ViV) com sucesso em paciente descompensado. DESCRIÇÃO: Homem, 66 anos, hipertenso, implante de bioprótese aórtica e plastia mitral em 2011, devido dupla lesão aórtica e mitral. Buscou pronto socorro por dispnéia aos mínimos esforços e anasarca há 1 semana. Admitido em IC perfil B. Após tratamento, o ecocardiograma transtorácico (ecoTT) revelou: aumento atrial esquerdo importante (volume indexado de 96 mL/m²); fração de ejeção do VE (FEVE) de 45%; bioprótese aórtica apresentava folhetos com hipermobilidade e prolapso, sugestivos de fratura, com refluxo importante, gradiente sistólico (GS) máximo de 69 mmHg, GS médio de 36mmHg e área valvar (AV) de 1,3 cm2. Valva mitral com aspecto de plastia exibindo refluxo de grau importante. Internado para programação cirúrgica a princípio, mas após discussão com Heart Team, e considerando STS de 27 %, indicada a realização de "Valve-in-valve". Procedimento realizado com técnica simplificada e sob sedação. Gradientes pré implante de prótese: VE 120 x 15 mmHg e Aorta 100 x 30 mmHg. Implante de bioprótese Myval 20 e pós dilatação com cateter balão com sucesso conforme parâmetros do ecoTT. Após implante valvar, novos gradientes foram adquiridos: VE 130 x 15 mmHg e Aorta 128 x 70 mmHg. Paciente evoluiu com melhora clínica significativa de classe funcional. EcoTT do 1o dia pós procedimento revelou refluxo mitral de grau discreto a moderado e ausência de refluxo aórtico, gradiente GS máximo 21 mmHg, GS médio 11 mmHg, AV 1,4 cm2. DISCUSSÃO: A terapia tradicional para pacientes com disfunção bioprotética é a reabordagem cirúrgica. Isto infere em taxas de morbimortalidade mais elevada do que a primeira cirurgia. A utilização de Valve-in-valve para biopróteses aórticas foi uma alternativa atraente encontrada para diminuir os riscos. Apesar disso a literatura predomina de estudos observacionais. CONCLUSÃO: No caso descrito, a alternativa percutânea após complicação estrutural se mostrou seguro e efetivo.


Subject(s)
Bioprosthesis , Heart Valve Prosthesis Implantation
7.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 96-96, abr-jun., 2021. tab.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1283896

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Com o surgimento do novo coronavírus (COVID-19) em dezembro de 2019, diversas áreas da medicina sofreram com o impacto da pandemia. Na cardiologia, a redução da procura por atendimento gerou consequências imediatas no número de procedimentos e cirurgias, com consequente aumento da letalidade das doenças cardiovasculares, inclusive no Brasil. Ao longo do último ano, o impacto do COVID-19 na mortalidade dos pacientes submetidos a cirurgias cardíacas tornou- -se OBJETO DE ESTUDO. Em março de 2021, uma análise prospectiva e multicêntrica identificou aumento da mortalidade neste grupo de pacientes. O objetivo do atual estudo é avaliar eventos adversos em pacientes que foram submetidos à cirurgia de troca valvar em serviço terciário brasileiro, com diagnóstico de COVID-19 na internação, antes ou após o procedimento. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de pacientes internados pelo pronto-socorro submetidos à cirurgia de troca valvar de urgência, de maneira consecutiva, durante a pandemia (01 de abril de 2020 à 31 de março de 2021). Eventos intra-hospitalares foram comparados entre pacientes não contaminados pelo COVID-19 com os que testaram positivo (RT-PCR), pré ou pós procedimento cirúrgico. Variáveis categóricas foram apresentadas em frequências e porcentagens, enquanto as variáveis numéricas foram descritas em medidas de tendência central. Foi realizada análise estatística bivariada e considerou-se estatisticamente significativo o valor de p < 0,05 bicaudal. RESULTADOS: De Abril de 2020 à Março de 2021, foram realizadas 278 cirurgias de trocavalvar no instituto. Destes pacientes cerca de 60% deles foram contaminados antes do procedimento. Cerca de 53% na tabela 1 observa-se o perfil epidemiológico dos pacientes e as características de base, seguindo pelos desfechos na tabela 2. Foi observado maior tendência à mortalidade intra-hospitalar, aumento da necessidade de hemodiálise e período mais prolongado de internação hospitalar (31,1 vs 15,3 dias entre cirurgia e alta, p < 0,001), nos pacientes infectados pelo COVID-19. CONCLUSÃO: O atual estudo é o primeiro a avaliar exclusivamente o impacto da infecção pelo novo coronavírus nas cirurgias de troca valvar no Brasil. Os dados sugerem que a presença da doença pode estar associada a aumento da mortalidade, necessidade de hemodiálise e aumento considerável no tempo de internação. Mais estudos são necessários, com maior número amostral, para avaliar com mais precisão o verdadeiro impacto do COVID-19 nas cirurgias de troca valvar.


Subject(s)
Cardiovascular Diseases , Coronavirus Infections , Heart Valve Diseases/surgery
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 168-168, abr-jun., 2021.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284352

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Implante por cateter de bioprótese aórtica (TAVI) é seguro e eficaz para portadores de estenose aórtica (EAo) de diferentes espectros de risco cirúrgico. Relatamos o caso de paciente com EAo grave e sintomática submetido a este tratamento utilizando-se estratégia simplificada e otimizada ("minimalista") e que, devido à presença de características clínicas e sociais propícias e em razão do contexto atual de pandemia pelo COVID-19, pôde receber alta no mesmo dia do procedimento. DESCRIÇÃO DO CASO: Homem, 77 anos, hipertenso, ex-tabagista, portador de marcapasso definitivo por bloqueio átrio ventricular total e EAo estagio D1. O ecocardiograma (eco) revelava fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) de 58% - Simpson, Strain do VE de 13%, valva tricúspide calcificada, com abertura e mobilidade reduzida; GS médio de 40 mmHg e área valvar de 0,7 cm2. A angiotomografia revelou parâmetros anatômicos adequados para o tratamento percutâneo. Conforme protocolo institucional, internado eletivamente e submetido ao procedimento sob sedação mínima e anestesia local no início da manhã. Utilizados acessos em artéria radial direita (para angiografias) e femoral direita para o TAVI. Realizada pré-dilatação, seguido de implante de bioprótese auto-expansível Acurate Neo(Boston Sci) com sucesso; hemostasia vascular com dois dispositivos de reparo ProGlide (Abbott). O eco pós-implante revelou prótese bem posicionada e refluxo paravalvar mínimo. Conforme fluxograma do hospital, permaneceu em repouso por quatro horas, iniciando deambulação assistida por equipe de enfermagem e médica, sem intercorrências. Por apresentar sinais vitais estáveis, sem sangramentos/complicações vasculares, optado por alta hospitalar cerca de 6 horas após o TAVI. Paciente foi orientado sobre sinais de alerta e necessidade de retorno ao hospital, bem como foi constatado que possuía adequado suporte familiar no domicílio. No seguimento telefônico nos três dias subsequentes, demonstrou evolução clínica satisfatória. CONCLUSÃO: No caso descrito, frente à implementação de protocolo de TAVI minimalista e preenchimento de critérios clínicos e sociais apropriados, a alta precoce após o procedimento revelou-se factível e ocorreu de maneira segura. A adoção regular deste protocolo em instituições com grande volume de procedimentos pode associar-se à redução de custos, permitindo a alocação de recursos para o tratamento de outras condições de saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Transcatheter Aortic Valve Replacement , Patient Discharge , Case Reports
9.
Arq. bras. cardiol ; 111(3 supl.1): 178-178, set., 2018.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1046034

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Aneurisma do Seio de Valsalva é uma condição rara, geralmente congênita, primeiramente descrita em 1839 e tratada com sucesso pela primeira vez em 1950 por Morrow e col. Tem a incidência de 0,14% a 0,96% dos pacientes submetidos a cirurgia cardíaca de acordo com alguns estudos realizados em instituições de referência. De acordo com um estudo realizado por Takach et al., sua incidência em 50 anos de experiência foi de 0,14% dos casos submetidos a cirurgia cardíaca na instituição. Nesta casuística acometeu predominantemente homens, podendo ser assintomáticos ou oligossintomáticos, cursando com quadro de insuficiência cardíaca (IC), podendo cursar com piora súbita dos sintomas, decorrente geralmente de ruptura e formação de fístula com alguma cavidade cardíaca, sendo o ventrículo direito é a cavidade mais frequentemente acometida. O tratamento da condição é cirúrgico. DESCRIÇÃO DO CASO A.C.L., 37 anos, masculino, sem doenças crônicas, histórico de tromboembolismo pulmonar (TEP) em novembro/2017, o paciente foi admitido com quadro de insuficiência cardíaca e rápida piora da classe funcional. Realizou Angiotomografia de tórax não evidenciando novo evento tromboembólico, seguido de ecocardiograma transtorácico que revelou disfunção sistólica biventricular com achado de aneurisma roto de seio coronariano e refluxo aórtico importante, hipertensão pulmonar moderada e derrame pericárdico difuso. Procedida a realização de complementação transesofágica, que confirmou a rotura do anel com formação de fístula comunicando com ventrículo esquerdo medindo 22 por 11 mm, com refluxo de grau importante e forame oval patente (FOP) e trombo em apêndice atrial esquerdo. Ressonância cardíaca revelou aneurisma de seio coronariano esquerdo com fistulização para cavidade, achado também evidenciado em angiotomografia de aorta. Paciente submetido a cirurgia de troca de válvula aórtica por prótese biológica com reconstrução de raiz de aorta e fechamento do FOP, associado a remoção de trombo e exclusão de auriculeta esquerda, com boa evolução pós operatória e apresentando melhora importante da sintomatologia, recebendo alta para seguimento ambulatorial. CONCLUSÃO: Aneurisma de seio de Valsava é uma alteração congênita rara que pode cursar fistula aorto-cavitária levando a um quadro grave de IC que, se não identificado, pode evoluir de maneira desfavorável. (AU)


Subject(s)
Humans , Aortic Aneurysm , Heart Defects, Congenital
10.
Braz J Cardiovasc Surg ; 33(1): 32-39, 2018.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-29617499

ABSTRACT

INTRODUCTION: Active infective endocarditis is associated with high morbidity and mortality. Surgery is indicated in high-risk conditions, and the main determinants of mortality in surgical treatment should be evaluated. OBJECTIVE: To identify mortality predictors in the surgical treatment of active infective endocarditis in a long-term follow-up. METHODS: This prospective observational study involved 88 consecutive patients diagnosed with active infective endocarditis, who underwent surgery between January 2005 and December 2015. Fifty-eight (65.9%) patients were male, the mean age was 50.87±16.15 years. A total of 31 (35.2%) patients had a history of rheumatic fever; 48 (54.5%) had had heart surgery with prosthetic valve implantation; 45 (93.8%) had biological prosthetic valve endocarditis and 3 (6.3%) mechanical prosthetic valve; 40 (45.5%) patients had the disease in their native valve. The mean EuroSCORE II was 8.9±6.5%, and the main surgical indication was refractory heart failure in 38 (43.2%) patients. A total of 68 bioprosthesis (36 aortic, 32 mitral) and 29 mechanical prostheses (12 aortic, 17 mitral) were implanted and three mitral valve plasties performed. A total of 25 (28.4%) patients underwent double or triple valve procedures. Aortic annulus reconstruction by abscess was performed in 18 (20.5%) and six (6.81%) patients had combined procedure. The mean surgery time was 359±97.6 minutes. RESULTS: The overall survival in up to a 10-year follow-up period was 79.5%. In the univariate analysis, the main mortality predictors were positive blood cultures (P=0.003), presence of typical microorganisms (P=0.008), most frequently Streptococcus viridans (12 cases; 25%); C-reactive protein (hazard ratio [HR] 1.034, 95% confidence interval [CI] 1.000 to 1.070, P=0.04); creatinine clearance (HR 0.977, 95% CI 0.962 to 0.993, P=0.005); length of surgery: every five minutes multiplies the chance of death 1.005-fold (HR 1.005, 95% CI 1.001 to 1.009, P=0.0307); age (HR 1.060, 95% CI 1.026 to 1.096, P=0.001); and EuroSCORE II (HR 1.089, 95% CI 1.030 to 1.151, P=0.003). CONCLUSION: A positive blood culture with typical microorganism, C-reactive protein, age, EuroSCORE II, total surgical time and the presence of postoperative complications were the major predictors of mortality and significantly impacted survival in up to a 10-year follow-up period.


Subject(s)
Endocarditis/mortality , Endocarditis/surgery , Heart Valve Prosthesis , Female , Follow-Up Studies , Humans , Male , Middle Aged , Prospective Studies , Treatment Outcome
11.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 33(1): 32-39, Jan.-Feb. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-897981

ABSTRACT

Abstract Introduction: Active infective endocarditis is associated with high morbidity and mortality. Surgery is indicated in high-risk conditions, and the main determinants of mortality in surgical treatment should be evaluated. Objective: To identify mortality predictors in the surgical treatment of active infective endocarditis in a long-term follow-up. Methods: This prospective observational study involved 88 consecutive patients diagnosed with active infective endocarditis, who underwent surgery between January 2005 and December 2015. Fifty-eight (65.9%) patients were male, the mean age was 50.87±16.15 years. A total of 31 (35.2%) patients had a history of rheumatic fever; 48 (54.5%) had had heart surgery with prosthetic valve implantation; 45 (93.8%) had biological prosthetic valve endocarditis and 3 (6.3%) mechanical prosthetic valve; 40 (45.5%) patients had the disease in their native valve. The mean EuroSCORE II was 8.9±6.5%, and the main surgical indication was refractory heart failure in 38 (43.2%) patients. A total of 68 bioprosthesis (36 aortic, 32 mitral) and 29 mechanical prostheses (12 aortic, 17 mitral) were implanted and three mitral valve plasties performed. A total of 25 (28.4%) patients underwent double or triple valve procedures. Aortic annulus reconstruction by abscess was performed in 18 (20.5%) and six (6.81%) patients had combined procedure. The mean surgery time was 359±97.6 minutes. Results: The overall survival in up to a 10-year follow-up period was 79.5%. In the univariate analysis, the main mortality predictors were positive blood cultures (P=0.003), presence of typical microorganisms (P=0.008), most frequently Streptococcus viridans (12 cases; 25%); C-reactive protein (hazard ratio [HR] 1.034, 95% confidence interval [CI] 1.000 to 1.070, P=0.04); creatinine clearance (HR 0.977, 95% CI 0.962 to 0.993, P=0.005); length of surgery: every five minutes multiplies the chance of death 1.005-fold (HR 1.005, 95% CI 1.001 to 1.009, P=0.0307); age (HR 1.060, 95% CI 1.026 to 1.096, P=0.001); and EuroSCORE II (HR 1.089, 95% CI 1.030 to 1.151, P=0.003). Conclusion: A positive blood culture with typical microorganism, C-reactive protein, age, EuroSCORE II, total surgical time and the presence of postoperative complications were the major predictors of mortality and significantly impacted survival in up to a 10-year follow-up period.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Heart Valve Prosthesis , Endocarditis/surgery , Endocarditis/mortality , Prospective Studies , Follow-Up Studies , Treatment Outcome
12.
São Paulo; IDPC; 2010. 105 p.
Monography in Portuguese | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1076774

ABSTRACT

A intervenção coronária percutânea foi inicialmente empregada utilizando um cateter-balão, sendo um procedimento restrito aos casos sem maior complexidade. Suas indicações foram ampliadas com a introdução das aterectomias e, em especial, com o advento dos stents coronários, que possibilitaram o controle das complicações imediatas e a abordagem de lesões mais complexas. No entanto, cerca de 20% dos pacientes no primeiro ano de evolução clínica apresentam recidiva da isquemia miocárdica devido à reestenose intrastent, exigindo, em geral, nova revascularização e elevando os custos do tratamento percutâneo...


Subject(s)
Coronary Disease , Coronary Disease/surgery , Coronary Disease/therapy , Drug-Eluting Stents
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