ABSTRACT
A escalada terapêutica, uma adaptação da "Escalada Esportiva", pode promover melhoria da coordenação motora, do equilíbrio e resistência muscular. Objetivo: Avaliar o efeito dessa intervenção na força de preensão manual, controle postural, mobilidade funcional e controle da espasticidade de crianças com paralisia cerebral. Método: Estudo do tipo série de casos, descritivo, com 7 pacientes com idade de 9,6 ± 3,7 anos, que passaram por sessões de escalada terapêutica, 1 hora/sessão, duas vezes/semana. Resultados: Após 19 sessões foi verificado aumento de força na mão direita (p = 0,022) e melhoria do equilíbrio estático e da marcha (p = 0,007). Observou-se também melhora da mobilidade funcional (p = 0,014). O escore na escala Ashworth modificada mostrou controle eficiente da espasticidade, ainda que a diferença não tenha atingido significância estatística. Conclusão: A escalada terapêutica melhorou a força de preensão manual, o controle postural e a mobilidade funcional dos pacientes
Therapeutic climbing, an adaptation of sport climbing, can promote improvements in motor coordination, balance, and muscle endurance. Objective: The aim of this study was to evaluate the effects of this intervention on handgrip strength, postural control, functional mobility, and the spasticity control of children with cerebral palsy. Method: Case series study with 7 patients with a mean age of 9.6 ± 3.7 years, who took part in 1-hour sessions of therapeutic climbing twice a week. Results: After 19 sessions, there was an increase in handgrip strength of the right hand (p = 0.022) and improvement in static balance and gait (p = 0.007). Functional mobility also improved significantly (p = 0.014). The score on the Ashworth modified scale showed an efficient control of spasticity, although the difference has not reached statistical significance. Conclusion: Therapeutic climbing improved the handgrip strength, postural control, and functional mobility of patients
Subject(s)
Humans , Child , Cerebral Palsy/physiopathology , Physical Therapy Modalities/instrumentation , Epidemiology, Descriptive , Postural Balance , Mobility LimitationABSTRACT
O objetivo deste estudo consiste em avaliar o esporte como método de reabilitaçäo e analisar os aspectos físicos, psicológicos e sociais dos portadores de limitaçäo física, especialmente com enfermidades crônicas e que já näo se encontram em programa de reabilitaçäo. Foram avaliados 30 deficientes físicos, de causas diversas, sendo 15 iniciados ao basquetebol e outros 15 à nataçäo, de acordo com a preferência específica de cada atleta. Foram utilizadas a escala social (Rivermead), a classificaçäo funcional do esporte, a aplicaçäo das escalas funcionais (Barthel e Rivermead) e o teste do perfil psicológico (POMS). Essas escalas e o perfil psicológico foram aplicados antes da prática do esporte e dois anos depois. O sexo masculino predominou nos dois grupos e a idade variou entre 17 e 59 anos. Näo notamos alteraçöes nas avaliaçöes fisioterápias, nas escalas de Barthel e Rivermead. No teste psicológico os dois grupos apresentaram um alto vigor e baixa depressäo. Nos aspectos sociais houve importante mudança principalmente nos seus relacionamentos com uma ou mais pessoas e nas atividades da vida diária (social, lazer e doméstica). Este estudo mostra que o esporte pode trazer para o portador de limitaçäo física uma melhor integraçäo social e adaptaçäo a sua condiçäo física