ABSTRACT
Nos últimos anos, os inibidores da aromatase têm emergido como uma alternativa ao tamoxifen no tratamento hormonal de pacientes pós-menopáusicas com câncer de mama, expressando receptores hormonais. Apesar de os inibidores da aromatase possuírem, em geral, um perfil de efeitos colaterais favorável, existem preocupações sobre seu impacto em longo prazo sobre a massa óssea e o desenvolvimento de osteoporose. Essa revisão descreve a relação dos estrógenos com o metabolismo ósseo, o mecanismo de ação e dados clínicos sobre os principais inibidores da aromatase, o impacto dessas drogas no desenvolvimento de osteoporose e as estratégias que devem ser aplicadas em pacientes com câncer de mama recebendo inibidores da aromatase. A presente revisão baseou-se em artigos publicados nos últimos cinco anos, selecionados a partir de uma busca no Medline e de referências da bibliografia selecionada. O tratamento com inibidores da aromatase associa-se a aumento na incidência de osteoporose e fraturas. Concluiu-se que estratégias diagnósticas, preventivas e, eventualmente, terapêuticas de osteoporose devem ser empregadas precocemente em pacientes com câncer de mama tratadas com inibidores da aromatase.
Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aromatase , Breast Neoplasms , OsteoporosisABSTRACT
Hyperreactio luteinalis é uma condiçäo näo-neoplásica associada à gravidez e que se caracteriza por aumento ovariano usualmente bilateral. Seu curso natural é de regressäo completa após o parto e as recorrências säo muito raras, No entanto, por simular frequentemente uma neoplasia ovariana, pode levar à ooforectomia desnecessária. A associaçäo com gestaçäo normal é muito rara, visto que a Hyperreactio luteinalis costuma ocorrer na vigência de doença trofoblástica gestacional. Altos níveis de gonadotrofina coriônica humana podem explicar essa associaçäo. No presente trabalho, relata-se um caso de Hyperreactio luteinalis observado em uma menina Gesta 2 para 3, de 14 anos de idade, no curso de uma gestaçäo normal de feto único