ABSTRACT
A Nutrição Enteral é considerada como um alimento utilizado para fins especiais, com a ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não. O objetivo desse estudo foi analisar os rótulos de alimentos de Nutrição Enteral comparando energia e micronutrientes entre dietas alimentares especiais fornecidas pelo Sistema Único de Saúde de Guarapuava, Paraná. A pesquisa foi realizada na Secretaria de Saúde do município, e foram analisados 15 rótulos de embalagens de fórmulas de NE. Foram analisadas fórmulas enterais indicadas para via oral e sonda e avaliados os valores de energia macronutrientes (carboidratos, proteína e lipídios) além de vitaminas (A, C e B12) e minerais (cálcio e ferro). A padronização dos nutrientes está de acordo com 100 gramas do produto e também no total diário, de acordo com o fabricante considerando, 6 refeições ao dia, com cerca de 35g do produto reconstituído em água. Seis produtos (40%) eram fórmulas completas, e somente uma (6,7%) era especializada, para distúrbios renais. Ainda, observa-se que a frequência maior de produtos era de módulos (46,7%). Quanto ao custo, observou-se que a diferença aproximadamente entre o mínimo e máximo é de R$50,00 para cada produto. Quando há comparação entre as fórmulas enterais em termos de vitaminas e minerais obtém-se diferença estatística entre todos os micronutrientes avaliados. Para a vitamina A média foi de 490,70mg, para a vitamina C 51,27mg, para a vitamina B12 a média foi 1,52mg, para o ferro foi 7,63mg, e por fim o cálcio com a média 418,25mg. Quando consideradas apenas as fórmulas completas, a média de calorias diárias foi diferente entre as fórmulas analisadas (867,2±270,5 Kcal) (p<0,05). O mesmo ocorreu com os carboidratos, proteínas e lipídios (p<0,05). Vale ressaltar que poucas fórmulas conseguem suprir as necessidades de pacientes que necessitam de dieta especializada e com valores especiais de calorias diárias com melhoria de nutrientes.
Enteral Nutrition is all food for special purposes, with controlled nutrients intake, alone or in combination, defined composition, specially formulated and designed for use by probes or oral, industrialized or not. The aim of this study was to analyze the Enteral Nutrition food labels comparing energy and micronutrients between special diets provided by the Brazilian Unit health care system (SUS) at Guarapuava, Paraná, Brazil. It Were analyzed 15 labels Enteral Nutrition formulas packaging and it was analyzed energy and micronutrient composition. Enteral formulas given orally and probe were analyzed. They evaluated the energy values macronutrients (carbohydrates, protein and lipids) as well as vitamins (A, B12 and C) and minerals (calcium and iron). Nutrients standardization is in accordance with 100 grams per product and also the total daily according to the manufacturer 6 meals a day, about 35g of the reconstituted product in water. Six (40%) were complete formulas and only one (6.7%) was specialized, for kidney disorders. Thus, it is observed that the higher frequency products were modules (46.7%). As for the cost it was observed that the difference approximately between the minimum and maximum is R$50.00 for each product. When no comparison between the enteral formulas in terms of vitamins and minerals obtained statistical difference between all micronutrient, vitamin A the average was 490.70mg, as the vitamin C 51.27mg, vitamin B12 average was 1.52 mg, since iron was 7.63 mg, and finally with calcium media was 418.25mg. When considering only the complete formulas, the average daily calorie was different among the formulas analyzed (867.2±270.5kcal) (p<0.05). The same happened with carbohydrates, proteins and lipids (p <0.05). It can be seen that formulas few can meet the needs of patients requiring specialized diet and daily calorie special values with improved nutrients.