ABSTRACT
Hamartomas were first described by Albrecht in 1904, who defined them as tumor-like malformations in which there was abnormal blending of the normal components of an organ. The myoid hamartoma is a rare benign lesion of the breast and has an uncertain origin, possibly in the walls of the blood vessels, muscularis mammillae of the areolae, and mainly in myoepithelium. We report 3 cases of myoid hamartomas of the breast, with the clinical, radiologic, and histopathological findings, and review the literature. The 3 lesions showed normal breast ducts and lobules, entrapped by a muscular stroma and some foci of mature adipose tissue. The muscular origin of part of the stroma was confirmed by strong reactiveness with smooth-muscle actin.
Subject(s)
Breast Diseases/pathology , Hamartoma/pathology , Muscle, Smooth/pathology , Actins/metabolism , Antigens, CD34/metabolism , Biomarkers, Tumor/metabolism , Biopsy , Breast Diseases/metabolism , Desmin/metabolism , Female , Hamartoma/metabolism , Humans , Immunoenzyme Techniques , Mammography , Middle Aged , Muscle, Smooth/metabolism , Vimentin/metabolismABSTRACT
Introdução: Apesar dos avanços na área da medicina diagnóstica, a discrepância entre os diagnósticos clínicos e os da autópsia tem permanecido em torno de 10-20 porcento. É importante reverter esta tendência por medidas que valorizam a realização e a otimização das autópsias. Objetivos: Comparar prospectivamente os achados macro e microscópicos de 200 autópsias, visando analisar o impacto e a relação custo/benefício do estudo histopatológico de todos os órgãos sobre os diagnósticos provisórios macroscópicos e sobre os laudos finais de encerramento. Metodologia: Analisamos 200 autópsias consecutivas realizadas no Departamento de Patologia da Escola Paulista de Medicina/Unifesp, e avaliamos a concordância e a discordância entre os diagnósticos macroscópicos provisórios e os microscópicos finais. Resultados: Houve concordância entre os diagnósticos macro e microscópicos em 143 casos (71,5 porcento) e discordâncias em 22 casos (11 porcento), classificadas como leves em 14 casos (7 porcento) e graves em oito casos (4 porcento). Em 35 casos (17,5 porcento), a histopatologia revelou alterações sem expressão macroscópica e cujo diagnóstico final foi histológico. Conclusão: O elevado índice de concordância detectado entre os diagnósticos macro e microscópicos, sendo a maioria das discordâncias classificada como leve, parece indicar que as autópsias podem ser encerradas com estudo histopatológico limitado às alterações macroscópicas mais evidentes, com significativa redução de custo (cerca de R$ 300,00 por autópsia) e grande melhoria no retorno, em curto período de tempo, da informação para o corpo clínico da instituição