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1.
GE Port J Gastroenterol ; 31(2): 139-141, 2024 Apr.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-38572439
3.
GE Port J Gastroenterol ; 30(3): 221-229, 2023 Jun.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-37387718

ABSTRACT

Introduction: Endoscopic submucosal dissection (ESD) of lesions with severe submucosal fibrosis has been associated with worse outcomes, such as lower curative resection rate and higher incidence of adverse events. This study aims to investigate its true impact on rectal ESD performed in the West and to assess predictive factors of severe fibrosis. Methods: We conducted a retrospective study including all rectal ESDs performed at our tertiary center from January 2013 to January 2021. Lesions were grouped as nonsevere fibrosis or severe fibrosis. ESD outcomes, predictors of severe fibrosis, and the learning curve were evaluated. Results: ESD was performed in 195 lesions, 45 with severe fibrosis. Three resections were interrupted (one due to severe fibrosis). The presence of severe fibrosis was related to a significantly lower resection speed (16.93 mm2/min vs. 24.66 mm2/min, p = 0.007), en bloc (86.4% vs. 96.6%, p = 0.019), R0 (61.4% vs. 79.7%, p = 0.013), and curative (54.5% vs. 78.4%, p = 0.003) resection rates and a higher rate of hybrid ESD required to complete resection (13.6% vs. 2.0%, p = 0.005). No significant difference was noted regarding adverse events rate (18.2% vs. 8.1%, p = 0.09). Male sex, ulcerative colitis, pelvic radiotherapy, a lesion on the anastomotic site, previous manipulation, and deep submucosal invasion were independent predictors for severe fibrosis. En bloc resection rate improved during time (60.0% vs. 94.1%, p = 0.018). Conclusions: Severe submucosal fibrosis is an important factor related to noncurative resections and challenging rectal ESD. Factors predicting its severity are extremely important and could allow more experienced endoscopists to be assigned to more difficult cases, allowing safer procedures.


Introdução: A disseção endoscópica da submucosa (DES) de lesões com fibrose severa tem sido associada a piores resultados, nomeadamente uma menor taxa de ressecção curativa e maior taxa de complicações. Este estudo tem como objetivo investigar o impacto da fibrose severa na DES de lesões do reto realizada no ocidente e avaliar fatores preditivos de fibrose severa. Métodos: Foi realizado um estudo retrospetivo incluindo todas as DES de lesões do reto realizadas no nosso centro entre janeiro de 2013 e janeiro de 2021. As lesões foram agrupadas em lesões sem fibrose severa ou com fibrose severa. Foram analisados os resultados da DES, preditores de fibrose severa e a curva de aprendizagem. Resultados: Foi realizada DES em 195 lesões: 45 com fibrose severa. Três resseções foram interrompidas (uma devido a fibrose severa). A presença de fibrose severa associou-se a uma significativa menor velocidade de resseção (16.93 mm2/min vs. 24.66 mm2/min, p = 0.007) e significativas menores taxas de excisão em bloco (86.4% vs. 96.6%, p = 0.019), R0 (61.4% vs. 79.7%, p = 0.013) e curativa (54.5% vs. 78.4%, p = 0.003), bem como uma maior taxa de resseção híbrida necessária para completar a excisão (13.6% vs. 2.0%, p = 0.005). Não se verificou uma diferença estatisticamente significativa em relação aos efeitos adversos nos dois grupos (18.2% vs. 8.1%, p = 0.09). O sexo masculino, a presença de colite ulcerosa, radioterapia pélvica prévia, localização em anastomose, manipulação prévia ou invasão profunda da submucosa foram identificados como fatores preditores de fibrose severa. A taxa de excisão em bloco aumentou ao longo do tempo (60.0% vs. 94.1%, p = 0.018). Conclusão: A fibrose severa é um importante fator relacionado com excisões não curativas e mais complexas. A identificação de fatores proditores da sua gravidade é de extrema importância e pode permitir a alocação de endoscopistas mais experientes para casos mais difíceis, permitindo procedimentos mais seguros.

4.
GE Port J Gastroenterol ; 30(6): 403-413, 2023 Dec.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-38476159

ABSTRACT

Background: Dysphagia is a prevalent condition which may severely impact the patient's quality of life. However, there are still lacking standardized therapeutic options for esophageal motility disorders. Summary: Dysphagia is defined as a subjective sensation of difficulty swallowing which can result from oropharyngeal or esophageal etiologies. Regarding esophageal dysphagia, after excluding structural causes and esophageal mucosal lesions, high-resolution manometry (HRM) is the gold standard for the diagnosis of esophageal motility disorders. HRM has not only improved the sensitivity for detecting achalasia but has also expanded our understanding of spastic and hypomotility disorders of the esophageal body. The Chicago Classification v4.0 uses a hierarchical approach and provides a standardized diagnosis of esophageal motility disorders, allowing a tailored therapeutic approach. Dysphagia is often a long-term health problem that broadly impacts health and well-being and leads to physical and psychosocial disability, namely, malnutrition and aspiration pneumonia, as well as social isolation, depression, and anxiety. Apart from achalasia, most esophageal motility disorders tend to have a benign long-term course with symptoms of dysphagia and noncardiac chest pain that can improve significantly over time. Patient-reported outcomes (PROs) are self-assessment tools that capture the patients' illness experience and help providers better understand symptoms from the patients' perspective. Therefore, PROs have a critical role in providing patient-centered care. Key Messages: Motility disorders should be ruled out in the presence of nonobstructive esophageal dysphagia, and treatment options should be considered according to the severity of symptoms reported by the patient.


Contexto: A disfagia é uma condição prevalente que poderá ter impacto negativo na qualidade de vida dos doentes. No entanto, a abordagem terapêutica dos distúrbios da motilidade esofágica não está ainda padronizada. Sumário: A disfagia define-se como uma sensação subjetiva de dificuldade de deglutição que pode resultar de uma etiologia orofaríngea ou esofágica. Na disfagia esofágica, após exclusão de causas estruturais e lesões da mucosa esofágica, o estudo por manometria de alta resolução (MAR) está indicado como avaliação por excelência para o diagnóstico de distúrbios da motilidade esofágica. A implementação da MAR aumentou a sensibilidade para o diagnóstico de acalásia, como também melhorou a nossa compreensão dos distúrbios espásticos e de hipomotilidade do corpo esofágico. A Classificação de Chicago v4.0 utiliza uma abordagem hierárquica fornecendo um diagnóstico padronizado dos distúrbios da motilidade esofágica, o que permite uma abordagem terapêutica adaptada às diferentes condições. Frequentemente manifesta-se como uma condição clínica crónica com amplo impacto na saúde e bem-estar dos afetados, dada as suas consequências físicas e psicossociais. Pode estar associada a complicações graves, incluindo desnutrição e pneumonia por aspiração, bem como isolamento social, depressão e ansiedade, com redução acentuada da qualidade de vida. A maioria dos distúrbios da motilidade esofágica, à exceção da acalásia, tende a ter um curso benigno a longo prazo com sintomas de disfagia e de dor torácica não cardíaca que podem melhorar significativamente ao longo do tempo. Os outcomes reportados pelo doente (PRO) são ferramentas de autoavaliação que captam a experiência da doença dos afetados e ajudam os profissionais a entender melhor os sintomas na perspetiva dos doentes. Portanto, os PROs têm um papel crítico na prestação de cuidados centrados no doente. Mensagens-Chave: Doenças motoras deverão ser excluídas na presença de disfagia esofágica não obstrutiva. A terapêutica instituída deverá ser definida mediante a gravidade dos sintomas reportados pelo doente.

5.
IDCases ; 30: e01605, 2022.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-36061138

ABSTRACT

Herpes simplex virus type 1 (HSV-1) hepatitis is an unusual complication of HSV infection, which frequently results in acute liver failure. Even though the most affected individuals are immunosuppressed patients, around 25 % patients who present with HSV hepatitis are immunocompetent. We report a case of an anicteric febrile hepatitis in a 46-year-old immunocompetent women in which the early suspicion of HSV hepatitis allowed empirical treatment and later diagnosis confirmation by liver biopsy.

12.
Rev Esp Enferm Dig ; 113(11): 804-805, 2021 11.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-34423646

ABSTRACT

A 69-year-old male presented with a 5-day history of backache, asthenia, and fever. At admission, hemoglobin was 6.4 g/dL and there was no gastrointestinal bleeding. His medical history was remarkable for an endovascular aneurysm repair performed 10 years before, with implantation of a bilateral aorto-iliac graft.


Subject(s)
Aortic Aneurysm, Abdominal , Blood Vessel Prosthesis Implantation , Endovascular Procedures , Aged , Aortic Aneurysm, Abdominal/surgery , Gastrointestinal Hemorrhage/etiology , Humans , Male
13.
GE Port J Gastroenterol ; 28(3): 162-169, 2021 Apr.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-34056038

ABSTRACT

BACKGROUND: Peroral endoscopic myotomy (POEM) is an innovative achalasia treatment procedure that involves myotomy of the lower esophageal sphincter through a submucosal tunneling approach, combining the efficacy of surgical myotomy with the benefit of being a less invasive treatment. At this time, no data are available of POEM in Portugal. This study aimed to examine the safety and short-term outcomes of POEM in a Portuguese center. METHODS: Fifty POEM were performed on 49 consecutive patients at our institution between January 2017 and January 2020. A prospective study of a consecutive series of patients was conducted, including procedure time, myotomy location and length, adverse events and clinical success. An Eckardt score of ≤3 after POEM was deemed as a successful outcome. Gastroesophageal reflux disease (GERD) was evaluated based on symptoms and on upper endoscopy, which was performed at 3-6 months postoperatively to check for reflux esophagitis. RESULTS: POEM was successfully completed in all cases: 70% (n = 35) were naïve and 30% (n = 15) had previous treatments. The mean procedure time was 73.4 ± 22.6 min (range 45-125 min). There were no major adverse events. Minor adverse events were rare (8%), and there was no perioperative mortality. The Eckardt score significantly decreased from 6.9 ± 2.4 preoperatively to 0.5 ± 1.0 postoperatively (p < 0.05). Overall clinical success was documented in 98, 98 and 95.2% at 1, 3 and 6 months, respectively. These short-term outcomes after POEM were independent of previous treatments. Symptomatic GERD was seen in 22.4% of patients. CONCLUSIONS: Our results confirm the safety and excellent short-term efficacy of POEM in a Portuguese center. This supports POEM as one of the first-line achalasia therapies in Portugal when performed by experienced operators.


INTRODUÇÃO: A miotomia endoscópica peroral (POEM) é um procedimento terapêutico inovador da acalásia que envolve a miotomia do esfíncter esofágico inferior através de uma abordagem por tunelização da submucosa, combinando a eficácia da miotomia cirúrgica com o benefício de ser um tratamento menos invasivo. Atualmente não existem dados disponíveis relativamente à aplicação do POEM em Portugal. Este estudo teve como objetivos examinar a segurança e os resultados a curto-prazo do POEM num centro português. MÉTODOS: Cinquenta POEM foram realizados em 49 doentes consecutivos na nossa instituição entre Janeiro 2017 e Janeiro 2020. Foi realizado um estudo prospetivo numa série consecutiva de doentes, incluindo tempo do procedimento, localização e extensão da miotomia, eventos adversos e sucesso clínico. O sucesso clínico foi definido como um score de Eckardt ≤3 após o procedimento. A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) foi avaliada com base na sintomatologia e na realização de endoscopia alta entre os 3 e 6 meses pós-procedimento. RESULTADOS: O POEM foi realizado com sucesso em todos os casos: 70% (n = 35) eram naïves e 30% (n = 15) já tinham realizado algum tratamento previamente. O tempo médio do procedimento foi de 73.4 ± 22.6 min (intervalo 45­125 min). Não se verificou nenhum evento adverso major. Os eventos adversos minor foram raros (8%) e não se verificou mortalidade perioperatória. O score de Eckardt diminuiu significativamente de 6.9 ± 2.4 pré-procedimento para 0.5 ± 1.0 pós-procedimento (p < 0.05). Verificou-se sucesso clínico global em 98, 98 e 95.2% ao 1, 3 e 6 mês pós-procedimento, respetivamente. Estes resultados após o procedimento foram independentes de tratamentos prévios. Sintomatologia sugestiva de DRGE foi observada em 22.4% dos doentes pós-procedimento. CONCLUSÕES: Os resultados confirmam a segurança e a excelente eficácia no curtoprazo do POEM num centro português, suportando o POEM como uma das terapêuticas de primeira linha para a acalásia em Portugal quando realizada por operadores experientes.

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