Postdischarge telephone follow-up among chronic disease patients discharged from a vascular surgery service: a best practice implementation project.

OBJECTIVES: To improve postdischarge telephone follow-up in the context of chronic disease management (peripheral artery disease), in a vascular surgery service. INTRODUCTION: Patients with chronic diseases, such as peripheral artery disease, present a higher risk of complications and greater constraints regarding their adherence to treatment, leading to an increasing mortality rate and decreased functional capacity. Comprehensive discharge planning plus postdischarge telephone follow-up may reduce 30-day re-hospitalization rates. METHODS: The project used the JBI audit and feedback methodological approach to implement the best available evidence into practice. Two audit criteria were used: existence of comprehensive discharge planning and timely telephone follow-up. A baseline audit was conducted, followed by analysis of barriers, which led to the implementation of several strategies, namely, a targeted training program, the development of educational resources and standardized procedures for the discharge process, and postdischarge telephone follow-up. RESULTS: Results from the baseline and first follow-up audits showed improvement for both criteria. Compliance for criterion 1 (comprehensive discharge planning, including postdischarge telephone follow-up) increased from 0% to 40.7%, and for criterion 2 (patient is followed up by telephone within 2 weeks of discharge) increased from 0% to 44.4%. These two criteria sustained improvements in the second follow-up audit: compliance increased to 45% (criterion 1) and 60% (criterion 2). CONCLUSIONS: This implementation project contributed to the optimization of the chronic disease management, including improved compliance with discharge planning and early postdischarge telephone follow-up.

Vivência da pessoa com patologia vascular submetida a amputação major: Revisão sistemática / Experience of the person with vascular pathology submitted to major amputation: Systematic review

Toda e qualquer vivência é única, individual, subjetiva e influenciada por um variado conjunto fatores. A amputação de um membro inferior é um evento com potencial risco de vida, é também um evento que transforma a identidade da pessoa, o seu conceito de si mesma e a sua autoimagem (Madsen et al., 2016). Tendo por objetivo sintetizar as melhores evidências disponíveis sobre as vivências da pessoa com patologia vascular submetida a amputação major do membro inferior, foram incluídos estudos qualitativos, descritivos, exploratórios, estudos de caso e inquéritos, publicados no idioma inglês, espanhol ou português, de 1983 a 2022, que relatem as vivências de pessoas adultas submetidas a amputação major do membro inferior de etiologia vascular. Por vivência entende-se o ?(?) processo de organização da relação da pessoa com o seu cotidiano, com determinadas situações da vida (?)?, estando relacionadas a ?(?) mudanças, acontecimentos significativos, que provocam desacordo entre a consciência e a existência e que põem a pessoa diante da necessidade de escolha? (Jerebtsov & Prestes, 2019, p.680). A avaliação da qualidade metodológica, a extração e síntese dos dados foram realizados através dos instrumentos e pressupostos da JBI, através dos quais se incluíram 10 estudos, se obtiveram 213 achados, se constituíram 15 categorias e 5 descobertas sintetizadas: Consciencialização da necessidade de Amputar; Mudança e diferença; Significado da Mobilidade; Condições facilitadoras; Nível de preparação e conhecimento dos profissionais Existem lacunas na ação profissional dos enfermeiros, mais especificamente nas terapêuticas de enfermagem a implementar, para além das competências instrumentais. Desde o momento da tomada de decisão da amputação que é referenciado a falta de informação, fato que é realçado pelas pessoas amputadas ao longo de todo o processo que envolve a amputação de um membro e a adaptação a uma nova condição de saúde. Meleis (2010) afirma que a preparação, educar, é a terapêutica de enfermagem de eleição para criar condições para enfrentar uma transição, sendo que para que esta seja adequada é necessário tempo para a assunção de novas responsabilidades e desenvolver novas habilidades.