Respiratory distress syndrome prediction at birth by optical skin maturity assessment and machine learning models for limited-resource settings: a development and validation study.

Background: A handheld optical device was developed to evaluate a newborn's skin maturity by assessing the photobiological properties of the tissue and processing it with other variables to predict early neonatal prognosis related to prematurity. This study assessed the device's ability to predict respiratory distress syndrome (RDS). Methods: To assess the device's utility we enrolled newborns at childbirth in six urban perinatal centers from two multicenter single-blinded clinical trials. All newborns had inpatient follow-up until 72 h of life. We trained supervised machine learning models with data from 780 newborns in a Brazilian trial and provided external validation with data from 305 low-birth-weight newborns from another trial that assessed Brazilian and Mozambican newborns. The index test measured skin optical reflection with an optical sensor and adjusted acquired values with clinical variables such as birth weight and prenatal corticoid exposition for lung maturity, maternal diabetes, and hypertensive disturbances. The performance of the models was evaluated using intrasample k-parts cross-validation and external validation in an independent sample. Results: Models adjusting three predictors (skin reflection, birth weight, and antenatal corticoid exposure) or five predictors had a similar performance, including or not maternal diabetes and hypertensive diseases. The best global accuracy was 89.7 (95% CI: 87.4 to 91.8, with a high sensitivity of 85.6% (80.2 to 90.0) and specificity of 91.3% (95% CI: 88.7 to 93.5). The test correctly discriminated RDS newborns in external validation, with 82.3% (95% CI: 77.5 to 86.4) accuracy. Our findings demonstrate a new way to assess a newborn's lung maturity, providing potential opportunities for earlier and more effective care. Trial registration: RBR-3f5bm5 (online access: http://www.ensaiosclinicos.gov.br/rg/RBR-3f5bm5/), and RBR-33mjf (online access: https://ensaiosclinicos.gov.br/rg/RBR-33rnjf/).

Hipercalemia em recém-nascido de muito baixo peso: incidência e fatores associados / Hyperkalemia in very low birthweight infants: incidence and associated factors

O presente estudo avaliou a incidência de hipercalemia (potássio ò 6mEq/l) em RNPs com peso ó 1250 gramas e idade gestacional ó 32 semanas nas primeiras 72 horas de vida, nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de 1 ano. A incidência de hipercalemia foi de 38,5 por cento (potássio ò 6mEq/l) e de 15,4 por cento com níveis de potássio passíveis de arritmias cardíacas (KP > 6,7 mEq/l). A populaçäo foi dividida em 2 grupos: grupo KN com potássio < 6mEq/l (16 casos) e grupo KE com potássio ò 6mEq/l (10 casos). A conduta no controle hidroeletrolítico e na manutençäo do ambiente térmico neutro foi a mesma nos 2 grupos. Nenhum dos grupos recebeu potássio nas primeiras 36 horas de vida. O grupo KE apresentou níveis de potássio mais elevados durante todo o estudo. As médias dos pesos de nascimento dos grupos näo diferiram significativamente (KN = 963 gr; KE = 987 gr). O grupo KN apresentou idade gestacional (29,3 semanas X 30,8 semanas) e índice de Apgar no primeiro minuto (3,18 X 5,7) significativamente menores (p=0,004 e p=0,015 respectivamente). Näo houve diferença significativa entre os dois grupos em relaçäo a hemorragia intraventricular, acidose, doença da membrana hialina, níveis de insulina, glicemia, índice glicemia/insulina, taxa de filtraçäo glomerular, diurese, potássio urinário, excreçäo fracionada de potássio e índice tubular de aldosterona. O nível de aldosterona foi significativamente maior no grupo KE com 24 horas de vida (212,8 ng/dl X 110,2 ng/dl, p=0,029). Sugere-se que menhum dos fatores estudados é responsável pela hipercalemia näo oligúrica do recém-nascido de muito baixo peso, salientando-se, entretanto, a importância de controlar os níveis de potássio sérico nesses recém-nascidos.

Doença da membrana hialina / Hyaline membrane disease

Os autores fazem uma abordagem sobre a doença da membrana hialina, cujo conhecimento da fisiopatologia aumentou nas recentes décadas, possibilitando, ao lado de novas técnicas ventilatórias e preparaçöes artificiais do surfactante, uma reduçäo da mortalidade e morbidade dos recém-nascidos