ABSTRACT
Com o interesse de descrever se os enfermeiros sabem avaliar a dor do recém-nascido (RN) e também identificar que atitudes tomam frente ao RN com dor, utilizamos um questionário com perguntas abertas e fechadas, aplicado em 12 enfermeiras de neonatologia no município de São Paulo, sendo analisados em frequência e percentual. Verificou-se que 83,33 por cento das entrevistadas afirmam que os RNs sentem dor, sendo ela avaliada por meio de alterações fisiológicas, comportamentais e emocionais. Quando a dor é observada, realizam condutas farmacológicas e não farmacológicas. Entendemos que o estudo permitiu conhecer melhor o fenômeno de dor no RN e, desse modo, contribuiu para melhorar a assistência de enfermagem ao RN.
Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Pain/diagnosis , Neonatal Nursing , Infant, Newborn , Surveys and QuestionnairesABSTRACT
Com o objetivo de desvelar se, para o paciente, a presença da família junto a ele na hospitalização interfere na vivência de conforto durante esse período, desenvolvi este estudo que utilizou a fenomenologia como trajetória metodológica...
Subject(s)
Humans , Family , Holistic Nursing , Hospitalization , ExistentialismABSTRACT
Durante minha vivência profissional, pude compreender que a enfermagem busca, com suas ações, permitir que o paciente experiencie um período de doença e hospitalização o menos estressante possível. Assim, ao cuidar do "ser-doente" oferece o cuidado visando recuperar ou promover o conforto. Também durante essa mesma vivência como enfermeira, foi-me possível observar como a família é importante, também, para o "ser-enquanto-está-doente". Com o objetivo de desvelar se, para o paciente, a presença da família junto a ele na hospitalização interfere na vivência de conforto durante esse período, desenvolvi este estudo que utilizou a fenomenologia como trajetória metodológica. Os dados obtidos com as entrevistas foram analisados â luz do referencial de Martin Heidegger e permitiram configurar como essência o fenômeno "Experienciando a hospitalização com a presença da família: um cuidado que possibilita conforto". "Sendo atingido pela facticidade da internação", que é um evento não escolhido, ao paciente duas possibilidades se apresentam para continuar em seu projeto de cura que são: "Percebendo que poder-estar-com a família durante a hospitalização é mais confortável", uma vez que a presença da família junto ao paciente possibilita transcender a facticidade da internação numa postura autêntica do "ser-aí", e "Percebendo que não-poder-estar-com, a família durante a hospitalização é mais desconfortável", visto que ao permanecer distante da família o paciente se sente sem apoio e sozinho nesse momento difícil o que favorece experienciar a inautenticidade e decadência descritas por Heidegger. A compreensão do fenômeno oferece subsídios para a reflexão da prática profissional, que deve sempre buscar a perspectiva do "ser-doente" a fim de oferecer um cuidado que contemple o ser humano holisticamente
Subject(s)
Family , Hospitalization , Nursing , Nursing CareABSTRACT
O presente estudo teve como objetivo desvelar a percepçäo do aluno de enfermagem sobre o cuidado realizado no contexto de família. Para tal utilizou-se entrevistas analisadas com a perspectiva fenomenológica, que permitiram identificar 4 temas nos discursos, os quais revelaram existir uma dimensäo relacional entre as situaçöes motivadora, o sentimento emergido, a açäo desencadeada e a reflexäo elaborada sobre o processo...
Subject(s)
Humans , Students, Nursing , Nursing Care , Family Health , ExistentialismABSTRACT
O presente estudo teve como objetivo desvelar a percepção do aluno de enfermagem sobre o cuidado realizado no contexto da família. Para tal utilizou-se entrevistas analisadas com a perspectiva fenomenológica, que permitiram identificar 4 temas nos discursos, os quais revelaram existir uma dimensão relacional entre a situação motivadora, o sentimento emergido, a ação desencadeada e a reflexão elaborada sobre o processo. FAZENDO ALGO A MAIS configurou-se como o fenômeno deste estudo e consolidou-se assim, porque o aluno frente a situação motivadora é tocado por ela, se permitindo ver para e além do "ser-doente", sendo motivado a acolher o paciente e sua família. O aluno entende que ao assistir nesse contexto está fazendo algo além do habitual, compreendendo o "ser-doente" como um ser saudável, membro de uma família que no momento encontra-se doente. O aluno termina por refletir a demanda do papel profissional, principalmente a dimensão emocional do "ser-enfermeiro" e repensa toda a interação existente no cuidar em enfermagem.