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Preprint in English | SciELO Preprints | ID: pps-3289

ABSTRACT

A fundamental fact about mutualisms is they are often explored by species that explore resources and services provided by individuals without providing any benefit. The role of these cheaters on the evolutionary dynamics of mutualisms has long been recognized, but cheaters may not only affect the species they explore. Because mutualisms form networks that often involve dozens to hundreds of species in a given site, indirect effects generated by cheaters may cascade through the network, reshaping trait evolution. Here, we study how harboring cheating interactions can influence coevolution in mutualistic networks. We combine a coevolutionary model, data on empirical networks of mutualisms, and numerical simulations to show that the higher frequency of cheating interactions can lead to the formation of groups of species phenotypically similar to each other but distinct from other groups of species, leading to higher trait disparity. The clustered trait patterns generated by cheaters, in turn, change the patterns of interaction in simulated networks, fostering the formation of modules of interacting species. Our results indicate that cheaters of mutualisms can contribute to generate phenotypic clusters in mutualisms, counteracting selection for convergence imposed by mutualistic patterns, and favoring the emergence of modules of interacting species.


Un hecho fundamental sobre los mutualismos es que muchas veces son explorados por especies que exploran recursos y servicios proporcionados por individuos sin proporcionar ningún beneficio. El papel de estos tramposos en la dinámica evolutiva de los mutualismos se ha reconocido desde hace mucho tiempo, pero es posible que los tramposos no solo afecten a las especies que exploran. Debido a que los mutualismos forman redes que muchas veces involucran decenas a cientos de especies en un sitio determinado, los efectos indirectos generados por los tramposos pueden caer en cascada a través de la red, remodelando la evolución de los rasgos. Aquí, estudiamos cómo albergar interacciones de engaño puede influir en la coevolución en redes mutualistas. Combinamos un modelo coevolutivo, datos sobre redes empíricas de mutualismos y simulaciones numéricas para mostrar que la mayor frecuencia de interacciones engañosas puede conducir a la formación de grupos de especies fenotípicamente similares entre sí pero distintos de otros grupos de especies, lo que conduce a mayores disparidad de rasgos. Los patrones de rasgos agrupados generados por los tramposos, a su vez, cambian los patrones de interacción en redes simuladas, fomentando la formación de módulos de especies que interactúan. Nuestros resultados indican que los tramposos de los mutualismos pueden contribuir a generar agrupaciones fenotípicas en mutualismos, contrarrestando la selección por convergencia impuesta por patrones mutualistas y favoreciendo la aparición de módulos de especies interactuantes.


Um fato fundamental sobre os mutualismos é que eles são frequentemente explorados por espécies que exploram recursos e serviços fornecidos por indivíduos sem fornecer qualquer benefício. O papel desses trapaceiros na dinâmica evolutiva dos mutualismos foi reconhecido há muito tempo, mas os trapaceiros podem não apenas afetar as espécies que exploram. Como os mutualismos formam redes que geralmente envolvem dezenas a centenas de espécies em um determinado local, os efeitos indiretos gerados por trapaceiros podem se espalhar pela rede, remodelando a evolução de características. Aqui, estudamos como considerar interações de trapaça pode influenciar a coevolução em redes mutualísticas. Combinamos um modelo coevolucionário, dados sobre redes empíricas de mutualismos e simulações numéricas para mostrar que a maior frequência de interações de trapaça pode levar à formação de grupos de espécies fenotipicamente semelhantes entre si, mas distintos de outros grupos de espécies, levando a disparidade de traço. Os padrões de características agrupados gerados por trapaceiros, por sua vez, alteram os padrões de interação em redes simuladas, promovendo a formação de módulos de espécies em interação. Nossos resultados indicam que trapaceiros de mutualismos podem contribuir para gerar grupos fenotípicos em mutualismos, contrariando a seleção para convergência imposta por padrões mutualísticos e favorecendo o surgimento de módulos de espécies interagentes.

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