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1.
Lancet Reg Health Am ; 21: 100496, 2023 May.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-37214221

ABSTRACT

Background: Despite the importance of social determinants of health, studies on the effects of socioeconomic, sanitary, and housing conditions on Indigenous child health are scarce worldwide. This study aims to identify patterns in housing, water & sanitation, and wealth (HSW) in the first Indigenous birth cohort in Brazil-The Guarani Birth Cohort. Methods: Cross-sectional study using baseline data from The Guarani Birth Cohort. We used Multiple Correspondence Analysis and Cluster Analysis. The clusters identified were ordered in increasing degrees of access to public policies and wealth, defining the patterns of HSW. Finally, we explored the association between the patterns and one of the health outcomes, hospitalization, in the birth cohort. Findings: Three patterns were identified for housing and water & sanitation, and four for wealth status, resulting in 36 combinations of patterns (3 × 3 × 4). More than 62% of children in the cohort were found with the lowest wealth patterns. The distribution of children across patterns in one dimension was not fully determined by the other two dimensions. Statistically significant associations were found between precarious households and extreme poverty, and hospitalization. Interpretation: We observed substantial heterogeneity in the distribution of children across the 36 combinations. These findings highlight that, should the dimensions of HSW be associated with health outcomes, as seen for hospitalization, they should be considered separately in multivariable models, in order to improve the estimation of their independent effects. Funding: National Council for Scientific and Technological Development, Brazil (CNPq); Oswaldo Cruz Foundation, Brazil (Fiocruz); Research Foundation of the State of Rio de Janeiro, Brazil (FAPERJ).

2.
BMC Pregnancy Childbirth ; 20(1): 748, 2020 Dec 02.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-33267830

ABSTRACT

ABSTRATO: FUNDO: O baixo peso ao nascer (BPN) continua sendo um importante problema de saúde global, associado a uma série de resultados adversos de saúde ao longo da vida. As evidências sugerem que o BPN é um determinante relevante de morbidade e mortalidade em grupos indígenas, que geralmente têm acesso limitado às políticas públicas de saúde e nutrição. O conhecimento da prevalência de BPN e de suas causas subjacentes pode contribuir com etapas essenciais para a prevenção de seus efeitos sobre a saúde. O estudo teve como objetivo estimar as prevalências de BPN, prematuridade e restrição de crescimento intra-uterino (RCIU) e investigar seus determinantes na primeira coorte de nascimentos indígenas no Brasil. MéTODOS: Este estudo transversal utilizou dados de linha de base coletados da primeira coorte de nascimentos indígenas no Brasil, a Coorte de Nascimentos Guarani. O Brasil é um dos países com maior diversidade étnica do mundo, com 305 povos indígenas e 274 línguas nativas. Os Guarani são uma das cinco maiores etnias, com aldeias localizadas principalmente na região sul. Todos os nascimentos únicos de 1º de junho de 2014 a 31 de maio de 2016 foram selecionados em 63 aldeias indígenas Guarani nas regiões Sul e Sudeste. Foi realizada regressão logística múltipla hierárquica. RESULTADOS: As taxas de prevalência de BPN, prematuridade e RCIU foram 15,5, 15,6 e 5,7%, respectivamente. As chances de BPN foram menores em recém-nascidos de mães que vivem em casas de tijolo e argamassa (OR: 0,25; IC 95%: 0,07-0,84) e foram maiores em filhos de mães ≤20 anos de idade (OR: 2,4; IC 95%: 1,29-4,44) e com anemia crônica antes da gravidez (OR: 6,41; IC 95%: 1,70-24,16). A prematuridade foi estatisticamente associada ao tipo de fonte de energia para cozinhar (fogão a lenha - OR: 3,87; IC 95%: 1,71-8,78 e fogueiras - OR: 2,57; IC 95%: 1,31-5,01). RCIU foi associado à primiparidade (OR: 4,66; IC 95%: 1,68-12,95) e anemia materna crônica antes da gravidez (OR: 7,21; IC 95%: 1,29-40,38). CONCLUSõES: Idade materna, estado nutricional e paridade, condições de moradia e exposição à poluição interna foram associados com resultados perinatais na população indígena Guarani. Esses resultados indicam a necessidade de investir no acesso e melhoria da assistência pré-natal; também no fortalecimento do Subsistema de Saúde Indígena, e em ações intersetoriais para o desenvolvimento de políticas habitacionais e de saneamento e melhorias ambientais ajustadas às necessidades e conhecimentos dos povos indígenas.

3.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 14(1): 53-63, Jan-Mar/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS, BVSAM | ID: lil-710229

ABSTRACT

Analisar a cobertura do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional Indígena (SISVANI) e estimar a prevalência de desvios nutricionais em crianças menores 60 meses, no Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Yanomami). Métodos: estudo transversal descritivo, efetuado entre maio/2008 e abril/2009. Para o cálculo da cobertura considerou-se a divisão das crianças avaliadas pelo total de crianças cadastradas e incluíram-se os Pólos-Base com pelo menos um registro de peso e estatura em cada trimestre. A avaliação nutricional baseou-se no primeiro registro identificado no período em estudo e utilizou como referência as curvas da Organização Mundial da Saúde (2006). Fatores associados ao baixo peso para a idade (P/I) foram analisados por meio de regressão logística. Resultados: a cobertura média nos 8 Pólos-Base selecionados foi 27,7 por cento. Ao todo, 80,5 por cento crianças apresentaram baixa E/I; 57,5 por cento baixo P/I; 8,4 por cento magreza e 5,5 por cento sobrepeso. Registraram-se as maiores chances de baixo P/I nas crianças 36 a 59 meses e no subgrupo Sanumá (OR=2,9; IC95 por cento: 2,1-3,9 e OR=9,8; IC95 por cento: 5,9-16,1, respectivamente). Não houve diferenças entre sexos. Conclusões: embora a cobertura do SISVAN-I tenha sido baixa, o sistema mostrou-se útil ao revelar a grave situação nutricional das crianças do DSEIY-anomami e sinalizar para a necessidade de medidas de intervenção...


To investigate the coverage of the System for Nutrition Surveillance of Indigenous People (SISVAN-I) and to estimate the prevalence of nutritional disorders in children aged under 60 months, in the Yanomami Special Sanitary District (DSEI-Yanomami). Methods: a descriptive cross-sectional study was carried out between May 2008 and April 2009. Coverage was calculated by dividing the number of children evaluated by the total number of children enrolled. The health basic units (PB) with at least one record of weight and height available at each trimester, were included. The nutritional evaluation was based on the first record identified during the study period and used the World Health Organization curves as a point of reference (2006). Factors associated with low weight for age (W/A) were analyzed using logistic regression. Results: the mean coverage at the eight PB selected was 27.7 percent. In all, 80.5 percent of children presented with low H/A; 57.5 percent with low W/A; 8.4 percent were thin and 5.5 percent overweight. The greatest likelihood of low W/A was found in children aged 36 to 59 months and in the Sanumá subgroup (OR=2.9 IC95 percent: 2.1-3.9 and OR=9.8 IC95 percent: 5.9-16.1, respectively). There was no difference between boys and girls. Conclusions: although the coverage of the SISVAN-I has been low, the system has proved useful in revealing the severe nutritional situation among children in the DSEI-Yanomami and has signaled a need for intervention...


Subject(s)
Humans , Child , Amazonian Ecosystem , Nutritional Status , Health of Indigenous Peoples , Food and Nutritional Surveillance , Nutrition Assessment
4.
Rio de Janeiro; s.n; 2012. 104 p. mapas, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-670115

ABSTRACT

O presente estudo teve por objetivo analisar o estado nutricional de crianças indígenas menores de cinco anos do DSEI Yanomami, residentes no Estado de Roraima, no período de maio de 2008 a abril de 2009. Foram utilizados dados dos mapa de acompanhamento de crianças do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) Indígena para montar a base de dados. Foram incluídas todas as crianças cadastradas no SIASI e para as quais havia ao menos um registro de peso e estatura a cada trimestre analisado. O cálculo do percentual de cobertura de acompanhamento das crianças por pólo-base baseou-se na norma técnica de vigilância alimentar e nutricional para os DSEI. Para a classificação do estado nutricional foram utilizados os indicadores P/I, E/I e P/E, de acordo com as curvas de referência da OMS/2006 e analisados segundo o escore-z de P/I, P/E e E/I para cada trimestre do período, divididos em cinco faixas etárias. Foram excluídas as crianças que apresentaram valores de escores-z fora do limite de plausibilidade biológica recomendado pela OMS. Também foram realizadas análises univariadas e multivariadas para identificar possíveis associações do estado nutricional com tronco linguístico/etnia, faixa etária e sexo. (...)


A desnutrição revelou-se como um grave problema entre as crianças do DSEI Yanomami em todos os pólos-base e em todas as faixas etárias analisadas. Os déficits encontrados são os maiores já descritos na literatura brasileira para populações indígenas e sinalizam para um quadro de desnutrição crônica de importante severidade e que precisam de maior atenção.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Child Nutrition Disorders , Indians, South American , Information Systems , Nutritional Status , Food and Nutritional Surveillance , Public Policy , Anthropometry , Health of Indigenous Peoples , Multivariate Analysis
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