ABSTRACT
Introdução: O cuidado paliativo é uma abordagem direcionada à melhora da qualidade de vida dos indivíduos e de seus familiares, acometidos física e psicologicamente por patologias incuráveis, tendo como necessidade a atuação multidisciplinar em todas as fases da vida e em todos os níveis de atenção, e a fisioterapia é capaz de atuar de maneira direcionada aos distúrbios cinéticos funcionais. Objetivos: Identificar as intervenções fisioterapêuticas utilizadas nos pacientes em cuidados paliativos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura nas bases de dados Scielo, Pubmed, Lilacs e PEDro. Resultados: Foram encontrados 367 artigos, sendo elegíveis 5 para o presente estudo, 4 relacionados a pacientes com câncer e um a pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana. A maioria demonstra resultados significativos direcionados a melhora da qualidade de vida com melhora da mobilidade e da qualidade de sono, redução da fadiga, maior independência, força e resistência muscular, aumento da densidade óssea e o alcance de metas. Conclusão: A intervenção fisioterapêutica mais utilizada é no treino físico, desenvolvido a partir das necessidades individuais ligadas aos sinais, sintomas e/ou da queixa funcional do paciente. Estudos de qualidade, abordando a temática em questão para auxílio de uma prática baseada em evidências, são necessários.
ABSTRACT
ABSTRACT This cross-sectional study aimed to evaluate the autonomic response of older women in the six-minute walk test. In total, 32 women aged 60 years or older without a diagnosed health problem were evaluated during the six-minute walk test. To monitor the autonomic response, the following variables were considered: heart rate, systolic and diastolic blood pressure, respiratory rate, and perceived exertion. These variables were compared during rest, effort, and recovery. This study also sought a correlation between autonomic function variables and performance in the test and perceived exertion. Results showed that the effort made by older women in the six-minute walk test induces an autonomic response resulting in increased heart rate and systolic and diastolic blood pressure; however, the respiratory rate remained unchanged during the test. Diastolic blood pressure remained high during recovery. No correlation was found neither between perceived exertion and cardiovascular physiological response nor between distance covered and variation of the autonomic response or level of physical conditioning. Therefore, the effort spent in the six-minute walk test promotes an autonomic response in older women, increasing cardiovascular stress without increasing ventilation. In this context, the Borg scale was not representative of cardiovascular stress during the test.
RESUMO O objetivo deste estudo foi investigar a resposta autonômica de idosas ao esforço do teste de caminhada de 6 minutos (TC6M). Realizou-se um estudo transversal a partir da avaliação de 32 idosas, sem problemas de saúde diagnosticados, com 60 anos ou mais, durante o TC6M. Para o monitoramento da resposta autonômica, foram consideradas as seguintes variáveis: frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica, frequência respiratória e percepção de esforço. Essas variáveis foram comparadas durante o período de repouso, esforço e recuperação. Buscou-se também correlação entre as variáveis da função autonômica e o desempenho no teste e a percepção de esforço. Os resultados demonstraram que o esforço gerado no TC6M induz uma resposta autonômica que leva ao aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial sistólica e diastólica em mulheres, porém a frequência respiratória permaneceu inalterada durante o teste. A pressão arterial diastólica permaneceu elevada durante a recuperação. Não houve correlação entre a percepção de esforço e a resposta fisiológica cardiovascular apresentada, nem entre a distância percorrida e a variação da resposta autonômica ou o nível de condicionamento físico. Concluiu-se que o esforço despendido no TC6M promove uma resposta autonômica em idosas, intensificando o estresse cardiovascular sem aumentar a ventilação. Nesse contexto, a escala de Borg não foi representativa do estresse cardiovascular durante o teste.
RESUMEN El objetivo de este estudio fue investigar la respuesta autonómica de ancianas al esfuerzo en la prueba de paso de 6 minutos (6MWT). Se realizó un estudio transversal con la participación de 32 ancianas, de 60 años o más, sin problemas de salud diagnosticados durante la 6MWT. Para monitorear la respuesta autonómica, se consideraron las siguientes variables: frecuencia cardíaca, presión arterial sistólica y diastólica, frecuencia respiratoria y esfuerzo percibido. Se compararon estas variables durante el período de reposo, esfuerzo y recuperación. También se buscó una correlación entre las variables de función autonómica y rendimiento en la prueba y el esfuerzo percibido. Los resultados mostraron que el esfuerzo producido en la 6MWT genera una respuesta autonómica que conduce a un aumento de la frecuencia cardíaca y de la presión arterial sistólica y diastólica en las mujeres, pero la frecuencia respiratoria se mantuvo sin cambios durante la prueba. La presión arterial diastólica se mantuvo alta durante el período de recuperación. No hubo correlación entre el esfuerzo percibido y la respuesta fisiológica cardiovascular presentada, tampoco entre la distancia recorrida y la variación de la respuesta autonómica o el nivel de condicionamiento físico. Se concluyó que el esfuerzo realizado en la 6MWT generó una respuesta autonómica en las ancianas al intensificar el estrés cardiovascular pero sin aumentar la ventilación. En este contexto, la escala de Borg no fue significativa para el estrés cardiovascular durante la prueba.