ABSTRACT
Os autores advertem inicialmente quanto a presenca de trabalhadores chagasicos nas empresas, caracterizando-os como doentes em sua maioria, com alteracoes minimas no coracao, nao detectadas em exames clinicos nao complementados por propedeuticas mais sofisticadas, mas que podem, no entanto, levar uma vida praticamente normal. Apresentam um estudo de 19 trabalhadores chagasicos, de uma industria siderurgica, por tempo de servico prestado antes e apos o diagnostico, licencas e acidentes do trabalho, circunstancias dos diagnosticos, condicoes na admissao, e tipos de lesao encontrados. Concluem que nao ha razao para temer-se o trabalhador chagasico em servico, desde que sob controle, pois a sua maioria podera levar uma vida praticamente normal. O afastamento do trabalho fica restrito aquela minoria que apresenta cardiopatia grave
Subject(s)
Humans , Chagas Disease , Work Capacity EvaluationABSTRACT
Os autores abordam o absentismo em seus varios aspectos, apresentando dados estatisticos de uma empresa siderurgica no ano de 1980, que sao comparados com anos anteriores. Os periodos de afastamento, os dados percentuais com que cada doenca interfere nas ausencias, alem de outras formas de absentismo sao mostrados. Os afastamentos pelo INPS, destacando uma maior incidencia em empregados jovens e de menor tempo de servico sao estudados - esse dados coincidem com os de acidentes do trabalho, de maior prevalencia nos empregados com ate tres anos de casa. Destacam a complexidade da luta contra o absentismo ressaltando o aumento gradativo das faltas por acidentes que nao do trabalho, e a diminuicao constante dos classificados como transtornos mentais. Analisam e comentam, ao final, os dados coletados, resaltando a sua importancia no processo de tomada de decisoes que tem por finalidade a diminuicao de falhas ao trabalho
Subject(s)
Humans , Absenteeism , Occupational MedicineABSTRACT
Apos considerarem a nocividade do ruido sobre o aparelho auditivo e a saude psicossomatica, os autores fazem um estudo de dois grupos de individuos: os que trabalham em areas de ruido acima de 85 dB e, abaixo de 70 dB, respectivamente. A investigacao e dirigida para alteracoes do aparelho auditivo por trauma sonoro e disturbios de ordem neuro-vegetativa, considerando-se idade e tempo de exposicao ao agente agressivo. Os resultados indicam que as queixas de ordem neuro-vegetativa aparecem predominantemente, na faixa de 2 a 5 anos de funcao, no grupo de individuos que trabalham em area de ruido, e que, no grupo controle, tais queixas surgiram em individuos mais idosos. Ressaltam, comparativamente aos acidentes do trabalho com perda, que ha equivalencia de queixas e acidentes na faixa de 2 a 5 anos de servico. Foram encontrados 16 casos de surdez por trauma sonoro no grupo estudado e 5 no grupo controle, podendo estes ultimos ser relacionados a funcoes anteriores em ambientes ruidosos. Concluem que, alem de influencia negativa do ruido sobre a audicao, fato inconteste, e ele fator desencadeante de diversos sintomas de ordem neuro-vegetativa, chamando a atencao para uma possivel faixa de alarme, apos a qual os sintomas diminuem