ABSTRACT
Hemotherapy using whole blood and its components is being increasingly used in veterinary therapy. Since it is important to store animal blood while maintaining acceptable hematological, blood gas, and biochemical characteristics, increasing our knowledge of available technologies for strategic blood storage is imperative. Thus, we aimed to assess the hematological, blood gas, and biochemical changes in donkey whole blood using blood bags with two different types of storage agents. Eight adult healthy male donkeys were used; 900 mL of blood was collected from each, with 450 mL stored in citrate-phosphate-dextrose and adenine bags (CPDA-1) and 450 mL stored in bags containing citrate-phosphate-dextrose, adenine, mannitol, and sodium chloride (CPD/SAG-M). Both bags were kept refrigerated between 1 and 6 °C for 42 days. Blood samples were removed from the bags eight times (T): T0 (immediately after blood collection), T1, T3, T7, T14, T21, T35, and T42 (1, 3, 7, 14, 21, 35 and 42 days after storage). Hematological, blood gas, biochemical, and microbiological parameters were assessed. The CPDA-1 bags had a higher packed cell volume when compared to CPD/ SAG-M. The red blood cell count reduced by around 19% in both the bags due to hemolysis, which was confirmed by an increase in plasma hemoglobin. The white blood cell count; pH; concentrations of glucose, sodium, bicarbonate, and 2,3 diphosphoglycerate were reduced in both bags. Meanwhile, pO2, pCO2, lactate dehydrogenase, and levels of potassium increased in the CPDA-1 and CPD/SAG-M bags. Blood bags were efficient for the storage of donkey blood for up to 42 days.
ABSTRACT
Vertebral and spinal cord trauma are common conditions in small animal practice and often result in vertebral fractures/luxation (VFL) with concomitant spinal cord laceration, concussion, compression, or ischemia. These lesions have several clinical presentations that may vary from moderate to severe pain and partial to total loss of motor, sensory, and visceral functions, which may result in death or euthanasia. Our purpose is to describe five cases (four dogs and one cat) of complications secondary to the use of bone cement for vertebral stabilization. The patients, between five months and four years of age and weighing between 1.4 and 12.2 kg, were referred to the Small Animal Orthopedics and Traumatology Service of the Veterinary Hospital of the College of Veterinary Medicine and Animal Science of the University of São Paulo. They had a history of post-operatory polymethyl methacrylate (PMMA) reactions (such as drainage or cement exposure due to infection or implant failure) in periods from 9 to 18 months after undergoing spinal osteosynthesis. Surgical implant removal occurred in 80% of the patients (4/5). Complete remission was not observed in the patient with residual implants. The association of pins/screws and PMMA is a versatile osteosynthesis technique and is applicable in all spinal regions. However, delayed complications can occur, which could require additional surgical procedures. Despite the small number of cases included in this study, one can infer that complications related to the use of bone cement in spinal surgery can occur in the long term and should be highlighted during the implant choosing process for vertebral osteosynthesis in small animals.(AU)
O trauma vertebromedular é uma afecção comum na rotina clínica de pequenos animais e resulta, muitas vezes, em fraturas e luxações vertebrais (FLV) associadas à laceração, concussão, compressão ou isquemia da medula espinhal. Essas lesões apresentam sinais clínicos que variam de dor moderada a grave, acompanhada por perda parcial ou total das funções motoras, sensoriais e viscerais, podendo resultar no óbito ou na indicação de eutanásia. O objetivo deste trabalho é descrever cinco casos de complicações inerentes o uso de cimento ósseo para estabilização vertebral em quatro cães e um gato. Os pacientes possuíam idades variando entre cinco meses a quatro anos, peso entre 1,4 e 12,2kg e foram atendidos no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, com histórico de reações cutâneas ao polimetilmetacrilato (PMMA), como tratos drenantes ou exposição do cimento decorrente de infecção ou soltura precoce do implante, em períodos que variaram de nove à 18 meses após serem submetidos a osteossíntese da coluna vertebral. Foi realizada a remoção cirúrgica desses implantes em quatro pacientes e mantida a estabilização prévia em um caso. Houve resolução total do quadro de infecção nos pacientes em que se removeu o PMMA associada ao tratamento clínico, e remissão parcial no paciente em que o implante não pode ser removido. A utilização do cimento ósseo associado a parafusos ou pinos é uma técnica versátil e aplicável em todas as regiões da coluna vertebral, no entanto complicações tardias são possíveis, sendo necessário muitas vezes procedimentos cirúrgicos adicionais para a resolução do problema. Apesar da pequena quantidade de casos relatados, foi possível observar que complicações relacionadas ao uso do cimento ósseo na coluna vertebral podem ocorrer no médio ao longo prazo [...].(AU)
Subject(s)
Animals , Cats , Dogs , Neuromuscular Diseases/complications , Spinal Injuries/complications , Spinal Injuries/rehabilitation , Spinal Injuries/surgery , Spinal Injuries/veterinary , Fracture Fixation, Intramedullary/adverse effects , Fracture Fixation, Intramedullary/veterinaryABSTRACT
Vertebral and spinal cord trauma are common conditions in small animal practice and often result in vertebral fractures/luxation (VFL) with concomitant spinal cord laceration, concussion, compression, or ischemia. These lesions have several clinical presentations that may vary from moderate to severe pain and partial to total loss of motor, sensory, and visceral functions, which may result in death or euthanasia. Our purpose is to describe five cases (four dogs and one cat) of complications secondary to the use of bone cement for vertebral stabilization. The patients, between five months and four years of age and weighing between 1.4 and 12.2 kg, were referred to the Small Animal Orthopedics and Traumatology Service of the Veterinary Hospital of the College of Veterinary Medicine and Animal Science of the University of São Paulo. They had a history of post-operatory polymethyl methacrylate (PMMA) reactions (such as drainage or cement exposure due to infection or implant failure) in periods from 9 to 18 months after undergoing spinal osteosynthesis. Surgical implant removal occurred in 80% of the patients (4/5). Complete remission was not observed in the patient with residual implants. The association of pins/screws and PMMA is a versatile osteosynthesis technique and is applicable in all spinal regions. However, delayed complications can occur, which could require additional s
O trauma vertebromedular é uma afecção comum na rotina clÃnica de pequenos animais e resulta, muitas vezes, em fraturas e luxações vertebrais (FLV) associadas à laceração, concussão, compressão ou isquemia da medula espinhal. Essas lesões apresentam sinais clÃnicos que variam de dor moderada a grave, acompanhada por perda parcial ou total das funções motoras, sensoriais e viscerais, podendo resultar no óbito ou na indicação de eutanásia. O objetivo deste trabalho é descrever cinco casos de complicações inerentes o uso de cimento ósseo para estabilização vertebral em quatro cães e um gato. Os pacientes possuÃam idades variando entre cinco meses a quatro anos, peso entre 1,4 e 12,2kg e foram atendidos no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, com histórico de reações cutâneas ao polimetilmetacrilato (PMMA), como tratos drenantes ou exposição do cimento decorrente de infecção ou soltura precoce do implante, em perÃodos que variaram de nove à 18 meses após serem submetidos a osteossÃntese da coluna vertebral. Foi realizada a remoção cirúrgica desses implantes em quatro pacientes e mantida a estabilização prévia em um caso. Houve resolução total do quadro de infecção nos pacientes em que se removeu o PMMA associada ao tratamento cl
ABSTRACT
Vertebral and spinal cord trauma are common conditions in small animal practice and often result in vertebral fractures/luxation (VFL) with concomitant spinal cord laceration, concussion, compression, or ischemia. These lesions have several clinical presentations that may vary from moderate to severe pain and partial to total loss of motor, sensory, and visceral functions, which may result in death or euthanasia. Our purpose is to describe five cases (four dogs and one cat) of complications secondary to the use of bone cement for vertebral stabilization. The patients, between five months and four years of age and weighing between 1.4 and 12.2 kg, were referred to the Small Animal Orthopedics and Traumatology Service of the Veterinary Hospital of the College of Veterinary Medicine and Animal Science of the University of São Paulo. They had a history of post-operatory polymethyl methacrylate (PMMA) reactions (such as drainage or cement exposure due to infection or implant failure) in periods from 9 to 18 months after undergoing spinal osteosynthesis. Surgical implant removal occurred in 80% of the patients (4/5). Complete remission was not observed in the patient with residual implants. The association of pins/screws and PMMA is a versatile osteosynthesis technique and is applicable in all spinal regions. However, delayed complications can occur, which could require additional s
O trauma vertebromedular é uma afecção comum na rotina clÃnica de pequenos animais e resulta, muitas vezes, em fraturas e luxações vertebrais (FLV) associadas à laceração, concussão, compressão ou isquemia da medula espinhal. Essas lesões apresentam sinais clÃnicos que variam de dor moderada a grave, acompanhada por perda parcial ou total das funções motoras, sensoriais e viscerais, podendo resultar no óbito ou na indicação de eutanásia. O objetivo deste trabalho é descrever cinco casos de complicações inerentes o uso de cimento ósseo para estabilização vertebral em quatro cães e um gato. Os pacientes possuÃam idades variando entre cinco meses a quatro anos, peso entre 1,4 e 12,2kg e foram atendidos no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, com histórico de reações cutâneas ao polimetilmetacrilato (PMMA), como tratos drenantes ou exposição do cimento decorrente de infecção ou soltura precoce do implante, em perÃodos que variaram de nove à 18 meses após serem submetidos a osteossÃntese da coluna vertebral. Foi realizada a remoção cirúrgica desses implantes em quatro pacientes e mantida a estabilização prévia em um caso. Houve resolução total do quadro de infecção nos pacientes em que se removeu o PMMA associada ao tratamento cl
ABSTRACT
Vertebral and spinal cord trauma are common conditions in small animal practice and often result in vertebral fractures/luxation (VFL) with concomitant spinal cord laceration, concussion, compression, or ischemia. These lesions have several clinical presentations that may vary from moderate to severe pain and partial to total loss of motor, sensory, and visceral functions, which may result in death or euthanasia. Our purpose is to describe five cases (four dogs and one cat) of complications secondary to the use of bone cement for vertebral stabilization. The patients, between five months and four years of age and weighing between 1.4 and 12.2 kg, were referred to the Small Animal Orthopedics and Traumatology Service of the Veterinary Hospital of the College of Veterinary Medicine and Animal Science of the University of São Paulo. They had a history of post-operatory polymethyl methacrylate (PMMA) reactions (such as drainage or cement exposure due to infection or implant failure) in periods from 9 to 18 months after undergoing spinal osteosynthesis. Surgical implant removal occurred in 80% of the patients (4/5). Complete remission was not observed in the patient with residual implants. The association of pins/screws and PMMA is a versatile osteosynthesis technique and is applicable in all spinal regions. However, delayed complications can occur, which could require additional surgical procedures. Despite the small number of cases included in this study, one can infer that complications related to the use of bone cement in spinal surgery can occur in the long term and should be highlighted during the implant choosing process for vertebral osteosynthesis in small animals.
O trauma vertebromedular é uma afecção comum na rotina clínica de pequenos animais e resulta, muitas vezes, em fraturas e luxações vertebrais (FLV) associadas à laceração, concussão, compressão ou isquemia da medula espinhal. Essas lesões apresentam sinais clínicos que variam de dor moderada a grave, acompanhada por perda parcial ou total das funções motoras, sensoriais e viscerais, podendo resultar no óbito ou na indicação de eutanásia. O objetivo deste trabalho é descrever cinco casos de complicações inerentes o uso de cimento ósseo para estabilização vertebral em quatro cães e um gato. Os pacientes possuíam idades variando entre cinco meses a quatro anos, peso entre 1,4 e 12,2kg e foram atendidos no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, com histórico de reações cutâneas ao polimetilmetacrilato (PMMA), como tratos drenantes ou exposição do cimento decorrente de infecção ou soltura precoce do implante, em períodos que variaram de nove à 18 meses após serem submetidos a osteossíntese da coluna vertebral. Foi realizada a remoção cirúrgica desses implantes em quatro pacientes e mantida a estabilização prévia em um caso. Houve resolução total do quadro de infecção nos pacientes em que se removeu o PMMA associada ao tratamento clínico, e remissão parcial no paciente em que o implante não pode ser removido. A utilização do cimento ósseo associado a parafusos ou pinos é uma técnica versátil e aplicável em todas as regiões da coluna vertebral, no entanto complicações tardias são possíveis, sendo necessário muitas vezes procedimentos cirúrgicos adicionais para a resolução do problema. Apesar da pequena quantidade de casos relatados, foi possível observar que complicações relacionadas ao uso do cimento ósseo na coluna vertebral podem ocorrer no médio ao longo prazo [...].
Subject(s)
Animals , Cats , Dogs , Neuromuscular Diseases/complications , Fracture Fixation, Intramedullary/adverse effects , Fracture Fixation, Intramedullary/veterinary , Spinal Injuries/surgery , Spinal Injuries/complications , Spinal Injuries/rehabilitation , Spinal Injuries/veterinaryABSTRACT
Vertebral and spinal cord trauma are common conditions in small animal practice and often result in vertebral fractures/luxation (VFL) with concomitant spinal cord laceration, concussion, compression, or ischemia. These lesions have several clinical presentations that may vary from moderate to severe pain and partial to total loss of motor, sensory, and visceral functions, which may result in death or euthanasia. Our purpose is to describe five cases (four dogs and one cat) of complications secondary to the use of bone cement for vertebral stabilization. The patients, between five months and four years of age and weighing between 1.4 and 12.2 kg, were referred to the Small Animal Orthopedics and Traumatology Service of the Veterinary Hospital of the College of Veterinary Medicine and Animal Science of the University of São Paulo. They had a history of post-operatory polymethyl methacrylate (PMMA) reactions (such as drainage or cement exposure due to infection or implant failure) in periods from 9 to 18 months after undergoing spinal osteosynthesis. Surgical implant removal occurred in 80% of the patients (4/5). Complete remission was not observed in the patient with residual implants. The association of pins/screws and PMMA is a versatile osteosynthesis technique and is applicable in all spinal regions. However, delayed complications can occur, which could require additional s
O trauma vertebromedular é uma afecção comum na rotina clÃnica de pequenos animais e resulta, muitas vezes, em fraturas e luxações vertebrais (FLV) associadas à laceração, concussão, compressão ou isquemia da medula espinhal. Essas lesões apresentam sinais clÃnicos que variam de dor moderada a grave, acompanhada por perda parcial ou total das funções motoras, sensoriais e viscerais, podendo resultar no óbito ou na indicação de eutanásia. O objetivo deste trabalho é descrever cinco casos de complicações inerentes o uso de cimento ósseo para estabilização vertebral em quatro cães e um gato. Os pacientes possuÃam idades variando entre cinco meses a quatro anos, peso entre 1,4 e 12,2kg e foram atendidos no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, com histórico de reações cutâneas ao polimetilmetacrilato (PMMA), como tratos drenantes ou exposição do cimento decorrente de infecção ou soltura precoce do implante, em perÃodos que variaram de nove à 18 meses após serem submetidos a osteossÃntese da coluna vertebral. Foi realizada a remoção cirúrgica desses implantes em quatro pacientes e mantida a estabilização prévia em um caso. Houve resolução total do quadro de infecção nos pacientes em que se removeu o PMMA associada ao tratamento cl
ABSTRACT
We compared the analgesia and cardiopulmonary changes induced by epidural methadone or fentanyl in combination with lidocaine in female dogs undergoing elective ovariohysterectomy and anesthetized with propofol. Eighteen female dogs were randomly assigned to two groups and given either methadone (0.3 mg kg− ¹) + 2% lidocaine without vasoconstrictor (LM) or fentanyl (5 µg kg− ¹) + 2% lidocaine without vasoconstrictor (LF). The drugs were administered epidurally in a volume of 0.25 ml kg− ¹. Heart rate (HR), respiratory rate (RR), rectal temperature (RT), systolic blood pressure (SBP), and blood glucose levels were recorded before and 15 minutes after premedication (T0 and T1); 15 minutes after epidural administration (T2); five minutes after dermotomy (T3); five minutes after clamping of the ovarian pedicle (T4); five minutes and 1, 3, 6, 12, 18, and 24 hours (T5, T6, T7, T8, T9, T10, and T11, respectively) after surgery. The number of additional propofol injections and total propofol dose (mg kg− ¹) were recorded. Analgesia was assessed using a numerical descriptive scale. SBP and HR were similar in both groups, but hypotension was detected in animals from both groups at different times. Respiratory rate decreased significantly at T6 in the LF group and was lower than in the LM group. Hypothermia was observed in animals from both groups, but RT was significantly lower than baseline values only at T4 in the LM group. Blood glucose levels increased significantly only in the LF group at T4, T7, and T8. All animals in the LF group and eight animals in the LM group required additional propofol injections at T4, but no significant differences were detected in the number of propofol injections and total propofol dose between the LF (3 ± 1 injections, 7.5 ± 4.5 mg kg− ¹) and LM (2 ± 2 injections, 4.5 ± 3.4 mg kg− ¹) groups. The latency period, anesthetic period, and the duration of surgery were similar in both groups. No animals required rescue analgesia...(AU)
Comparou-se a analgesia e alterações cardiopulmonares promovidas pela metadona ou fentanil, associados à lidocaína, por via epidural, em cadelas submetidas à ovário-histerectomia eletiva e mantidas anestesiadas pelo propofol. Foram utilizadas 18 cadelas, distribuídas em dois grupos: LM metadona (0,3 mg kg-1) + lidocaína 2% sem vasoconstrictor; e LF fentanil 5 μg kg-1 + lidocaína 2% sem vasoconstrictor. Os fármacos foram administrados por via epidural, num volume de 0,25 mL kg-1. Registraram-se: frequências cardíaca (FC) e respiratória (f), temperatura retal (TR), pressão arterial sistólica (PAS) e glicemia, antes e 15 minutos após a medicação pré-anestésica (T0 e T1); 15 minutos após a epidural (T2); cinco minutos após a dermotomia (T3); cinco minutos após o pinçamento dos pedículos ovarianos (T4); cinco minutos, uma, 3, 6, 12, 18 e 24 horas (T5, T6, T7, T8, T9, T10 e T11, respectivamente) após o término da cirurgia. Mensuraram-se ainda o número de repiques de propofol e o consumo total, em mg kg-1. Avaliou-se a analgesia através de escala descritiva numérica. Não houve diferença significativa na PAS e na FC entre os grupos, porém ocorreu hipotensão em alguns momentos em ambos os grupos. Ocorreu redução significativa na frequência respiratória no momento T6 no grupo LF, sendo esta menor que no grupo LM. Ocorreu hipotermia em ambos os grupos, porém houve diferença estatística, em relação ao valor basal, apenas no momento T4 no grupo LF. A glicemia aumentou significativamente apenas no grupo LF, nos momentos T4, T7 e T8. Todos os animais do grupo LF e oito animais do grupo LM necessitaram de repique de propofol no T4, porém não houve diferença significativa quanto ao número de repiques e ao consumo total de propofol entre os grupos LF (3 ± 1 repiques; 7,5 ± 4,5 mg kg-1) e LM (2 ± 2 repiques; 4,5 ± 3,4 mg kg-1). Os períodos de latência e hábil anestésico e de duração do procedimento cirúrgico foram semelhantes em ambos os grupos...(AU)
Subject(s)
Animals , Female , Dogs , Dogs/abnormalities , Dogs/anatomy & histology , Ovary , LidocaineABSTRACT
The aim of this study was to assess systemic and neurotoxic changes following an epidural administration of meloxicamin to rabbits. Twelve adult rabbits four males and eight females; average mass, 1.9 ± 0.1kg were randomly divided into two groups: a control group (GC), which received a single dose of 0.9% NaCl epidurally in a volume of 0.3mL kg-1and a meloxicam group (GM), which received 0.2mg kg-1 meloxicam epidurally along with 0.9% NaCl in a total volume of 0.3mL kg-1. Heart rate, respiratory rate, body temperature, and neurological abnormalities were assessed prior to administration of anesthesia (H0), 1, 2, 3, 6, 12, and 24h following epidural puncture (H1, H2, H3, H6, H12, and H24, respectively), and every 24h afterward for 10 days after epidural puncture (D2, D3, D4, D5, D6, D7, D8, D9, and D10). The surface temperature of lumbosacral region was also measured at H0, H1, H6, H12, H24, D5 and D10. Three animals from each group were euthanized on days 15 and 30 after epidural puncture to assess possible spinal injuries. Variances observed in physiological parameters were not suggestive of adverse effects of meloxicam, as all were within the reference standards, and there were no physical or behavioral changes observed. Neurological function was similar between groups, with only difference between baseline values and values 1h after epidural administration in both groups. There were no histopathological changes in the GM group, and only one animal showed discrete lymphocytic infiltrate. Epidural lumbosacral administration of meloxicam at a dose of 0.2mg kg-1 caused no significant systemic or neurotoxic effects in rabbits.(AU)
O objetivo desse estudo foi avaliar as alterações sistêmicas e neurotóxicas promovidas pelo meloxicam, administrado por via epidural, em coelhos. Foram utilizados 12 coelhos adultos, quatro machos e oito fêmeas, pensando em média 1,9 ± 0,1kg. Os animais foram divididos equitativa e aleatoriamente em dois grupos, os quais receberam dose única de solução de NaCl 0,9% no volume de 0,3mL kg-1, por via epidural (grupo controle - GC) ou meloxicam (0,2mg kg-1) associado à solução de NaCl 0,9%, compondo um volume total de 0,3mL kg-1 (grupo meloxicam - GM). Avaliaram-se frequências cardíaca e respiratória, temperatura corporal e alterações neurológicas, antes da administração da anestesia (H0), uma, duas, três, seis, 12 e 24 horas após a punção epidural (H1, H2, H3, H6, H12 e H24, respectivamente) e a cada 24 horas após o H24, até o 10º dia após a punção epidural (D2, D3, D4, D5, D6, D7, D8, D9 e D10). Mensurou-se ainda a temperatura superficial da região lombossacra em H0, H1, H6, H12, H24, D5 e D10. Realizou-se eutanásia em três animais de cada grupo no 15o e no 30o dia após o início do experimento, para avaliação das possíveis lesões medulares. As variâncias observadas nos parâmetros fisiológicos não foram sugestivas de efeito adverso do meloxicam, pois estiveram dentro do padrão de referência e não houve alterações físicas ou comportamentais. O exame neurológico se mostrou semelhante entre os grupos, havendo diferença apenas entre a avaliação inicial e uma hora após a epidural em ambos os grupos. Na histopatologia não houve alterações no GM e apenas um animal do GC apresentou discreto infiltrado linfoplasmocitário. A administração epidural lombossacra de meloxicam, na dose de 0,2mg kg-1, não causa efeitos sistêmicos e neurotóxicos significativos, em coelhos.(AU)
Subject(s)
Animals , Rabbits/physiology , Anti-Inflammatory Agents/administration & dosage , Analgesia, Epidural/veterinary , Spinal Cord/physiologyABSTRACT
The aim of this study was to assess systemic and neurotoxic changes following an epidural administration of meloxicamin to rabbits. Twelve adult rabbits four males and eight females; average mass, 1.9 ± 0.1kg were randomly divided into two groups: a control group (GC), which received a single dose of 0.9% NaCl epidurally in a volume of 0.3mL kg-1and a meloxicam group (GM), which received 0.2mg kg-1 meloxicam epidurally along with 0.9% NaCl in a total volume of 0.3mL kg-1. Heart rate, respiratory rate, body temperature, and neurological abnormalities were assessed prior to administration of anesthesia (H0), 1, 2, 3, 6, 12, and 24h following epidural puncture (H1, H2, H3, H6, H12, and H24, respectively), and every 24h afterward for 10 days after epidural puncture (D2, D3, D4, D5, D6, D7, D8, D9, and D10). The surface temperature of lumbosacral region was also measured at H0, H1, H6, H12, H24, D5 and D10. Three animals from each group were euthanized on days 15 and 30 after epidural puncture to assess possible spinal injuries. Variances observed in physiological parameters were not suggestive of adverse effects of meloxicam, as all were within the reference standards, and there were no physical or behavioral changes observed. Neurological function was similar between groups, with only difference between baseline values and values 1h after epidural administration in both groups. There were no histopathological changes in the GM group, and only one animal showed discrete lymphocytic infiltrate. Epidural lumbosacral administration of meloxicam at a dose of 0.2mg kg-1 caused no significant systemic or neurotoxic effects in rabbits.
O objetivo desse estudo foi avaliar as alterações sistêmicas e neurotóxicas promovidas pelo meloxicam, administrado por via epidural, em coelhos. Foram utilizados 12 coelhos adultos, quatro machos e oito fêmeas, pensando em média 1,9 ± 0,1kg. Os animais foram divididos equitativa e aleatoriamente em dois grupos, os quais receberam dose única de solução de NaCl 0,9% no volume de 0,3mL kg-1, por via epidural (grupo controle - GC) ou meloxicam (0,2mg kg-1) associado à solução de NaCl 0,9%, compondo um volume total de 0,3mL kg-1 (grupo meloxicam - GM). Avaliaram-se frequências cardíaca e respiratória, temperatura corporal e alterações neurológicas, antes da administração da anestesia (H0), uma, duas, três, seis, 12 e 24 horas após a punção epidural (H1, H2, H3, H6, H12 e H24, respectivamente) e a cada 24 horas após o H24, até o 10º dia após a punção epidural (D2, D3, D4, D5, D6, D7, D8, D9 e D10). Mensurou-se ainda a temperatura superficial da região lombossacra em H0, H1, H6, H12, H24, D5 e D10. Realizou-se eutanásia em três animais de cada grupo no 15o e no 30o dia após o início do experimento, para avaliação das possíveis lesões medulares. As variâncias observadas nos parâmetros fisiológicos não foram sugestivas de efeito adverso do meloxicam, pois estiveram dentro do padrão de referência e não houve alterações físicas ou comportamentais. O exame neurológico se mostrou semelhante entre os grupos, havendo diferença apenas entre a avaliação inicial e uma hora após a epidural em ambos os grupos. Na histopatologia não houve alterações no GM e apenas um animal do GC apresentou discreto infiltrado linfoplasmocitário. A administração epidural lombossacra de meloxicam, na dose de 0,2mg kg-1, não causa efeitos sistêmicos e neurotóxicos significativos, em coelhos.
Subject(s)
Animals , Anti-Inflammatory Agents/administration & dosage , Rabbits/physiology , Analgesia, Epidural/veterinary , Spinal Cord/physiologyABSTRACT
We compared the analgesia and cardiopulmonary changes induced by epidural methadone or fentanyl in combination with lidocaine in female dogs undergoing elective ovariohysterectomy and anesthetized with propofol. Eighteen female dogs were randomly assigned to two groups and given either methadone (0.3 mg kg− ¹) + 2% lidocaine without vasoconstrictor (LM) or fentanyl (5 µg kg− ¹) + 2% lidocaine without vasoconstrictor (LF). The drugs were administered epidurally in a volume of 0.25 ml kg− ¹. Heart rate (HR), respiratory rate (RR), rectal temperature (RT), systolic blood pressure (SBP), and blood glucose levels were recorded before and 15 minutes after premedication (T0 and T1); 15 minutes after epidural administration (T2); five minutes after dermotomy (T3); five minutes after clamping of the ovarian pedicle (T4); five minutes and 1, 3, 6, 12, 18, and 24 hours (T5, T6, T7, T8, T9, T10, and T11, respectively) after surgery. The number of additional propofol injections and total propofol dose (mg kg− ¹) were recorded. Analgesia was assessed using a numerical descriptive scale. SBP and HR were similar in both groups, but hypotension was detected in animals from both groups at different times. Respiratory rate decreased significantly at T6 in the LF group and was lower than in the LM group. Hypothermia was observed in animals from both groups, but RT was significantly lower than baseline values only at T4 in the LM group. Blood glucose levels increased significantly only in the LF group at T4, T7, and T8. All animals in the LF group and eight animals in the LM group required additional propofol injections at T4, but no significant differences were detected in the number of propofol injections and total propofol dose between the LF (3 ± 1 injections, 7.5 ± 4.5 mg kg− ¹) and LM (2 ± 2 injections, 4.5 ± 3.4 mg kg− ¹) groups. The latency period, anesthetic period, and the duration of surgery were similar in both groups. No animals required rescue analgesia...
Comparou-se a analgesia e alterações cardiopulmonares promovidas pela metadona ou fentanil, associados à lidocaína, por via epidural, em cadelas submetidas à ovário-histerectomia eletiva e mantidas anestesiadas pelo propofol. Foram utilizadas 18 cadelas, distribuídas em dois grupos: LM metadona (0,3 mg kg-1) + lidocaína 2% sem vasoconstrictor; e LF fentanil 5 μg kg-1 + lidocaína 2% sem vasoconstrictor. Os fármacos foram administrados por via epidural, num volume de 0,25 mL kg-1. Registraram-se: frequências cardíaca (FC) e respiratória (f), temperatura retal (TR), pressão arterial sistólica (PAS) e glicemia, antes e 15 minutos após a medicação pré-anestésica (T0 e T1); 15 minutos após a epidural (T2); cinco minutos após a dermotomia (T3); cinco minutos após o pinçamento dos pedículos ovarianos (T4); cinco minutos, uma, 3, 6, 12, 18 e 24 horas (T5, T6, T7, T8, T9, T10 e T11, respectivamente) após o término da cirurgia. Mensuraram-se ainda o número de repiques de propofol e o consumo total, em mg kg-1. Avaliou-se a analgesia através de escala descritiva numérica. Não houve diferença significativa na PAS e na FC entre os grupos, porém ocorreu hipotensão em alguns momentos em ambos os grupos. Ocorreu redução significativa na frequência respiratória no momento T6 no grupo LF, sendo esta menor que no grupo LM. Ocorreu hipotermia em ambos os grupos, porém houve diferença estatística, em relação ao valor basal, apenas no momento T4 no grupo LF. A glicemia aumentou significativamente apenas no grupo LF, nos momentos T4, T7 e T8. Todos os animais do grupo LF e oito animais do grupo LM necessitaram de repique de propofol no T4, porém não houve diferença significativa quanto ao número de repiques e ao consumo total de propofol entre os grupos LF (3 ± 1 repiques; 7,5 ± 4,5 mg kg-1) e LM (2 ± 2 repiques; 4,5 ± 3,4 mg kg-1). Os períodos de latência e hábil anestésico e de duração do procedimento cirúrgico foram semelhantes em ambos os grupos...
Subject(s)
Female , Animals , Dogs , Dogs/anatomy & histology , Dogs/abnormalities , Ovary , LidocaineABSTRACT
ABSTRACT: The aim of this study was to assess systemic and neurotoxic changes following an epidural administration of meloxicamin to rabbits. Twelve adult rabbits four males and eight females; average mass, 1.9 ± 0.1kg were randomly divided into two groups: a control group (GC), which received a single dose of 0.9% NaCl epidurally in a volume of 0.3mL kg-1and a meloxicam group (GM), which received 0.2mg kg-1 meloxicam epidurally along with 0.9% NaCl in a total volume of 0.3mL kg-1. Heart rate, respiratory rate, body temperature, and neurological abnormalities were assessed prior to administration of anesthesia (H0), 1, 2, 3, 6, 12, and 24h following epidural puncture (H1, H2, H3, H6, H12, and H24, respectively), and every 24h afterward for 10 days after epidural puncture (D2, D3, D4, D5, D6, D7, D8, D9, and D10). The surface temperature of lumbosacral region was also measured at H0, H1, H6, H12, H24, D5 and D10. Three animals from each group were euthanized on days 15 and 30 after epidural puncture to assess possible spinal injuries. Variances observed in physiological parameters were not suggestive of adverse effects of meloxicam, as all were within the reference standards, and there were no physical or behavioral changes observed. Neurological function was similar between groups, with only difference between baseline values and values 1h after epidural administration in both groups. There were no histopathological changes in the GM group, and only one animal showed discrete lymphocytic infiltrate. Epidural lumbosacral administration of meloxicam at a dose of 0.2mg kg-1 caused no significant systemic or neurotoxic effects in rabbits.
RESUMO: O objetivo desse estudo foi avaliar as alterações sistêmicas e neurotóxicas promovidas pelo meloxicam, administrado por via epidural, em coelhos. Foram utilizados 12 coelhos adultos, quatro machos e oito fêmeas, pensando em média 1,9 ± 0,1kg. Os animais foram divididos equitativa e aleatoriamente em dois grupos, os quais receberam dose única de solução de NaCl 0,9% no volume de 0,3mL kg-1, por via epidural (grupo controle - GC) ou meloxicam (0,2mg kg-1) associado à solução de NaCl 0,9%, compondo um volume total de 0,3mL kg-1 (grupo meloxicam - GM). Avaliaram-se frequências cardíaca e respiratória, temperatura corporal e alterações neurológicas, antes da administração da anestesia (H0), uma, duas, três, seis, 12 e 24 horas após a punção epidural (H1, H2, H3, H6, H12 e H24, respectivamente) e a cada 24 horas após o H24, até o 10º dia após a punção epidural (D2, D3, D4, D5, D6, D7, D8, D9 e D10). Mensurou-se ainda a temperatura superficial da região lombossacra em H0, H1, H6, H12, H24, D5 e D10. Realizou-se eutanásia em três animais de cada grupo no 15o e no 30o dia após o início do experimento, para avaliação das possíveis lesões medulares. As variâncias observadas nos parâmetros fisiológicos não foram sugestivas de efeito adverso do meloxicam, pois estiveram dentro do padrão de referência e não houve alterações físicas ou comportamentais. O exame neurológico se mostrou semelhante entre os grupos, havendo diferença apenas entre a avaliação inicial e uma hora após a epidural em ambos os grupos. Na histopatologia não houve alterações no GM e apenas um animal do GC apresentou discreto infiltrado linfoplasmocitário. A administração epidural lombossacra de meloxicam, na dose de 0,2mg kg-1, não causa efeitos sistêmicos e neurotóxicos significativos, em coelhos.
ABSTRACT
Background: Cervical fractures in dogs occur most commonly in the cranial region, mostly requiring surgery. Various types of implants are being used while fixation using plate is poorly described in the literature. The plate and screw types are a limiting factor since they can lead to loss of stability due to loosening of the screws. The use of locking plates has been advocated, which does not allow movement between the screw-plate-bone, providing extreme stability and rigidity to the system. This study describes the use of locking bone plate to stabilize axis fracture in a dog and the results obtained with this technique. Case: A 9-month-old male Poodle presented due to a history of trauma to the cervical spine caused by a fall of an object. Upon physical examination, the patient was alert and physiological parameters within the normal reference limits. However, neurological examination showed tetraplegia, hyperreflexia, preserved nociception and much cervical pain. There were no changes in the cranial nerves test. Cranial cervical lesion was initially suspected and the patient was rigidly fixed on a flat surface. The radiographic examination showed a fracture of the second cervical vertebra (axis) with anatomical axis deviation, and the patient was referred for surgery. After anesthesia, the dog was positioned dorsal decubitus and rigidly fixed on the operating table with the thoracic limbs pulled caudally. The surgical approach of the cranial cervical spine started through the ventral access until complete visualization of the fracture line and the caudal portion of the axis body. After perfect apposition and alignment of the bone fragments, rigid stabilization was performed using locking plate and screws. The patient had a favorable neurological recovery, and five days after the surgery, no change was observed in locomotion and postural reactions, besides the absence of neck pain. Discussion: The implant used in this study was small and displayed a good fit along the body axis. The locked system allowed the bolt head to lock in the hole of the plate, forming a bone-screw-plate unit that prevents its failure. In our case, the tip of the caudal screws protruded approximately two millimeters within the spinal canal, without any apparent effect on the outcome. In a previous study, in which plates were used for ventral fixation and stabilization of the atlantoaxial joint, the screws also protruded into the vertebral canal without causing any problems, presumably because the cervical vertebral canal is wider than the diameter of the spinal cord at this location. Failure rate of up to 44% has been reported for all the processes of atlantoaxial ventral fixation if the surgery is deemed successful when resolution of neurological signs occurs, and there is no need for further surgery. According to this, the present case can be considered successful taking into account the clinical outcome after surgery, the rapid reduction of pain, return to ambulation and the absence of neurological deficits. We conclude that the locking plate was a viable alternative to other fixation techniques for fractures involving the second cervical vertebra in small animals since it allowed relative stability of the fracture and an excellent neurological recovery of the patient.
Subject(s)
Animals , Male , Dogs , Cervical Vertebrae/surgery , Fracture Healing , Dog Diseases/surgery , Fracture Fixation, Internal/veterinaryABSTRACT
O isolamento da bactéria Pasteurella multocida é incomum na linfadenite neutrofílica de gatos. Além disso, tal microrganismo possui papel zoonótico. O trabalho objetivou descrever, em felino, ua linfadenite neutrofílica devido a P. multocida. Uma gata, com sete anos, raça siamês, apresentava aumento de volume na região axilar esquerda. O animal foi examinado. Solicitou-se citologia da alteração axilar. Optou-se por drenar o conteúdo presente na região acometida e o material obtido foi encaminhado para cultura. Prescreveu-se amoxilina associada à clavulonato de potássio, meloxicam e antiséptico de clorexidine. O animal apresentava hipertrofia do linfonodo axilar esquerdo. A citologia detectou neutrófilos (acima de 5%), linfócitos e cocobacilos, conduzindo ao diagnóstico de linfadenite neutrofílica associada à infecção bacteriana. A cultura do material do linfonodo isolou P. multocida. Foi mantida a terapia inicial e ocorreu remissão da patologia. Em felinos, o linfonodo com sinais de inflamação deve ser submetido a exame citológico e isolamento dos possíveis microrganismos envolvidos, como a P. multocida, destacando-se a importância dessa bactéria para a saúde pública(AU)
The isolation of Pasteurella multocida bacteria is uncommon on neutrophilic lymphadenitis in cats. Furthermore, such organism plays a zoonotic role. This study aimed to describe, in a cat, a neutrophilic lymphadenitis due to P. multocida. A seven-year-old Siamese female cat presented swelling in the left axillary region. The animal was examined. Axillary cytology was required. It was decided to drain the contents present in the affected region and the material obtained was sent for culture. Amoxicillin associated with clavulonate potassium, meloxicam and antiseptic chlorhexidine were prescribed. The animal presented hypertrophy of the left axillary lymph node. Cytology detected neutrophils (up 5%), lymphocytes and coccobacilli, leading to the diagnosis of neutrophilic lymphadenitis associated with bacterial infection. The culture of the lymph node material isolated P. multocida. The initial therapy was kept and remission of the disease occured. In cats, the lymph node with signs of inflammation must be submitted to cytological examination and isolation of possible microorganisms involved, such as P. multocida, highlighting the importance of this bacterium to public health(AU)
Subject(s)
Animals , Cats , Lymphadenitis/diagnosis , Lymphadenitis/veterinary , Pasteurella , Zoonoses , CatsABSTRACT
O isolamento da bactéria Pasteurella multocida é incomum na linfadenite neutrofílica de gatos. Além disso, tal microrganismo possui papel zoonótico. O trabalho objetivou descrever, em felino, ua linfadenite neutrofílica devido a P. multocida. Uma gata, com sete anos, raça siamês, apresentava aumento de volume na região axilar esquerda. O animal foi examinado. Solicitou-se citologia da alteração axilar. Optou-se por drenar o conteúdo presente na região acometida e o material obtido foi encaminhado para cultura. Prescreveu-se amoxilina associada à clavulonato de potássio, meloxicam e antiséptico de clorexidine. O animal apresentava hipertrofia do linfonodo axilar esquerdo. A citologia detectou neutrófilos (acima de 5%), linfócitos e cocobacilos, conduzindo ao diagnóstico de linfadenite neutrofílica associada à infecção bacteriana. A cultura do material do linfonodo isolou P. multocida. Foi mantida a terapia inicial e ocorreu remissão da patologia. Em felinos, o linfonodo com sinais de inflamação deve ser submetido a exame citológico e isolamento dos possíveis microrganismos envolvidos, como a P. multocida, destacando-se a importância dessa bactéria para a saúde pública
The isolation of Pasteurella multocida bacteria is uncommon on neutrophilic lymphadenitis in cats. Furthermore, such organism plays a zoonotic role. This study aimed to describe, in a cat, a neutrophilic lymphadenitis due to P. multocida. A seven-year-old Siamese female cat presented swelling in the left axillary region. The animal was examined. Axillary cytology was required. It was decided to drain the contents present in the affected region and the material obtained was sent for culture. Amoxicillin associated with clavulonate potassium, meloxicam and antiseptic chlorhexidine were prescribed. The animal presented hypertrophy of the left axillary lymph node. Cytology detected neutrophils (up 5%), lymphocytes and coccobacilli, leading to the diagnosis of neutrophilic lymphadenitis associated with bacterial infection. The culture of the lymph node material isolated P. multocida. The initial therapy was kept and remission of the disease occured. In cats, the lymph node with signs of inflammation must be submitted to cytological examination and isolation of possible microorganisms involved, such as P. multocida, highlighting the importance of this bacterium to public health
Subject(s)
Animals , Cats , Cats , Lymphadenitis/diagnosis , Lymphadenitis/veterinary , Pasteurella , ZoonosesABSTRACT
A síndrome do ovário remanescente é caracterizada pela remoção incompleta do ovário durante castração, onde o tecido residual torna-se funcional. Apesar de já ter sido descrita em gatas, a ocorrência é menor nesses animais quando comparada aos humanos. O presente trabalho objetivou relatar, em felino, um caso de síndrome do ovário remanescente. Uma gata, com um ano e sete meses, havia sido submetida à ovariectomia. Após cinco meses do procedimento cirúrgico, ocorreram sinais de cio. A paciente foi examinada. Em seguida realizou-se citologia vaginal. Optou-se por uma laparotomia exploratória. A gata foi anestesiada e iniciou-se a cirurgia, cujo material obtido foi encaminhado para histopatologia. A gata encontrava-se com os parâmetros fisiológicos normais. A citologia vaginal constatou padrão compatível com estro. Na laparotomia, havia resíduo de ovário no pedículo esquerdo. A histopatologia detectou a presença de cistos e folículos ovarianos em diferentes fases de desenvolvimento, confirmando o diagnóstico de síndrome do ovário remanescente. Embora pouco relatada na espécie felina, essa patologia reprodutiva possui diagnóstico e tratamento relativamente simples.
The remaining ovary syndrome is characterized by incomplete removal of the ovaries during castration, when the remaining tissue becomes functional. Although it has already been described in cats, its incidence is lower in these animals when compared to humans. This study aimed to report a case of remaining ovary syndrome in a feline. A one-year-and-seven-month-old cat had undergone ovariectomy. After five months of surgery, the animal presented signs of rut. The patient was examined and, then, vaginal cytology was held. Na exploratory laparotomy was chosen. The cat was anesthetized and the surgery began. The material obtained was sent to histopathology. The cat had normal physiological parameters. The vaginal cytology showed a pattern consistent with estrus. Laparotomy presented ovarian residue in the left pedicle. Histopathology detected the presence of cysts and follicles in different stages of development, confirming the diagnosis of remaining ovary syndrome. Though rarely reported in the feline species, this reproductive pathology diagnosis and treatment is relatively simple.