ABSTRACT
Pequena reflexão sobre um percurso no trabalho dos serviços públicos de saúde, abordando a escuta e a ética psicanalítica.(AU)
Small reflection on a course of work in public health services, addressing the psychoanalytical hearing and ethics.(AU)
Subject(s)
Mental Health , Psychoanalysis , Ethics , Public HealthABSTRACT
Este trabalho foi apresentado na jornada da APC em dezembro de 2011 a partir de um percurso de cartel que tinha como tema o Seminário de Lacan. A Ética da Psicanálise. Aborda a questão do desejo como ponto central do percurso analítico, assim com a posição do analista neste trabalho.Também coloca a ética da psicanálise somente no campo analítico e para o psicanalista: não ceder de seu desejo.(AU)
This paper was presented at a conference in the Psychoanalytic Association of Curitiba in December 2011, as a result of a cartel whose theme was The Seminar of Lacan. The Ethics of Psychoanalysis. It encompasses the question of desire as the core of the analytical experience, as well as the analysts position in this work. It also places the ethics of psychoanalysis only in the analytic field and the analyst: not give upo n his desire.(AU)
Subject(s)
Ethics , PsychoanalysisABSTRACT
Desde Freud, que nos deixou como legado a possibilidade de levar a vida ''um pouco além das hipocresias e das inibições'', e da Lacan, com a premissa de ''não ceder de seu desejo'', a psicanálise se vê envolta com a questão da ética. Uma hipótese que tem permeado muitas discussões hoje, é se haveria algo específico de nosso tempo em relação ao sujeito, ás novas formas de gozo, a uma nova clínica, dentre outras. No que diz respeito a ética, uma interrogação possível se dá no sentido de questionar se também haveria algo de específico no contexto atual -onde a palavra cede lugar aos medicamentos e ás práticas ortopédicas- e particularmente na clínica do autismo. Nesse cenário, será que a aposta no sujeito da linguagem e do incosciente se legitimaria como prática possiel e viável, e, portanto, não obscena? O próprio projeto de Lcan, de retorno a Freud e o seu posicionamento teórico diante do desejo, nos aponta para um rigor ético frente á singularidade de cada sujeito e na aposta naquele que há se advir. Isto posto, que desejo é esse que faz com que a psicanalista não recue diante do autismo? E, portanto, que ética sustenta a prática desse que se autoriza psicanalista?(AU)
Since Freud, who left us the possibility of living life ''a little beyond the hipocrisies and inhibitions, ''and Lacan, with the premise of ''not to give in your desire'', the psychoanalisys is seen surrounded by the ethical question. One hypothesis that has permeated many discussions today is, if there is something specific in our time in relation to the subject, to new forms of enjoyment, a new clinic, among others. Regarding to ethics, a possible question in a way to question whether there would be also something specific in the current context - wherethe word gives way to medicine and orthopedic practices - and particularly in clinical autism. In this scenario, would the bet on the subject of language and the unconscious to legitimize as practically possible and feasible, ad therefore not obscene? Lacan's own project, of returning to Freud and his theoretical position on the desire, shows us a strictly ethical point facinh the uniqueness of each subject and the bet on the one who is about to come. That said, which desire is this that makes the analyst to do not back down on autism? And, therefore, which ethics supports the practice oh this person who allows his own as a psychoanalyst?(AU)
ABSTRACT
O presente trabalho aborda a questão do desejo apontando questão da presença-ausência aproximando de um momento histórico do Brasil: a ditadura militar. Também aborda a pergunta: "Que queres tu? onde Lacan aponta para o desejo do Outro dizendo que é como o outro que o sujeito deseja(AU)